Brasil: enterrarán en fosas comunes a víctimas de coronavirus en Manaos

1.122

Realizan entierros en fosas comunes en cementerio de Brasil

La Secretaría Municipal de Limpieza Urbana (Semulsp) de Manaos, informó este martes mediante comunicado que se implementará el sistema de “trincheras o fosas comunes” en el cementerio público de Nossa Senhora Aparecida, ubicado en el barrio de Taruma, al oeste de la ciudad, para dar sepulcro a las víctimas de la pandemia del coronavirus (Covid-19).

Según el comunicado de la Semulsp, ante el aumento de personas fallecidas producto del contagio con coronavirus, se ha adoptado el método de sepulcros en las denominadas “trincheras” para diferenciar los cuerpos de las victimas del virus.

En ese sentido, la misiva expresa que «la metodología, ya utilizada en otros países, preserva la identidad de los cuerpos y los lazos familiares, con la distancia entre ataúdes y con la identificación de sepulturas».

Asimismo, la Secretaría Municipal de Limpieza Urbana recordó que ya se había que expedido el decreto número 4.801 del 11 de abril de 2020, el cual restringe a las familias acompañantes de los fallecidos, y estipula hasta de un máximo de cinco personas durante las exequias fúnebres.

“La medida tiene como objetivo preservar la privacidad de las familias desconsoladas y también considera el riesgo de propagar el nuevo coronavirus” indica el decreto.

Según datos oficiales del Ministerio de Salud de Brasil, el país registra a la fecha un total de 43.079 personas infectadas con la Covid-19 y 2.471 decesos.

teleSUR


Média diária de enterros triplica em Manaus, e prefeitura abre valas comuns em cemitérios públicos

No mundo inteiro, mais de 2,5 milhões de pessoas já contraíram o novo coronavírus. As mortes passam de 176 mil. É mais gente do que a população de Itu, em São Paulo. Ou de Palhoça, em Santa Catarina. É como se todos os moradores de Valparaíso de Goiás morressem.

E, apesar disso, ainda há quem não tenha se convencido do perigo que essa pandemia representa. Por isso, a edição do Jornal Nacional desta terça-feira (21) começa com o que está acontecendo na capital do estado do Amazonas, onde a média diária de enterros triplicou.

Cemitério do Tarumã, Zona Oeste de Manaus. Sete caixões foram colocados lado a lado em uma vala comum. Neles, estão pessoas mortas pela Covid-19. Um trator joga terra e cobre os caixões. Termina o sepultamento.

Agora, os enterros nos cemitérios públicos em Manaus são assim, coletivos, mesmo para as pessoas que não morreram por causa da doença. Segundo a prefeitura, a medida é para evitar a propagação do novo coronavirus e também por causa do aumento de registros de óbitos.

A estudante Any Souza não pôde acompanhar o enterro do tio, que teve morte natural. Mas parentes registraram a cerimônia.

“As informações que nós recebemos foi de que os que morreram por vírus entravam somente três pessoas. Se fosse por morte natural, apenas cinco pessoas. Uma situação caótica o cemitério… Eles estão fazendo valas e botando caixões. Eles esperam acumular cinco caixões até enterrar e jogar o barro em cima”, conta Any.

No início da pandemia, o cemitério chegou a separar uma área exclusiva para enterrar mortos pela Covid-19, com covas rasas e próximas umas das outras. Mas agora, filas de carros funerários aguardam todos os dias a vez para sepultar os corpos, que são aguardados em câmaras frigoríficas por causa da superlotação.

«O meu pai não teve como ver a própria esposa que viveu anos e anos com ele. Isso é dor para qualquer família», diz a autônoma Kelzia da Mata.

De acordo com a prefeitura, a média de enterros em Manaus é de 30 por dia. Mas na última semana subiu para cerca de 80, chegando a mais de cem no domingo (19). A prefeitura disse que o crescimento foi registrado com o início da pandemia.

O prefeito Arthur Virgílio, do PSDB, abriu um gabinete de crise para cuidar com esse aumento, e disse que o sistema funerário também está entrando em colapso.

«Nós abrimos o gabinete de crise porque vimos uma crise que tinha o tamanho mundial e o caos funerário está aí. É a falência também do sistema de atendimento, graças ao enfraquecimento que se verificou e que parece um processo de difícil irreversibilidade», diz o prefeito.

A situação nos hospitais de Manaus também continua no limite. Em todo o estado, já são 2.270 casos de Covid-19 e 193 mortes. Mas o próprio governo estadual já admitiu que existe subnotificação. O governo disse nesta terça (21) que 96% dos leitos de UTI dos hospitais públicos da capital estão ocupados por pacientes com coronavirus ou com suspeita da doença.

O Globo


Brasil tem 43 mil casos de coronavírus e 2,7 mil mortes registradas

O Ministério da Saúde divulgou hoje (21) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 43.079 casos confirmados da doença e 2.741 mortes foram registradas. A taxa de letalidade está em 6,4%. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 2.498 novos casos e 166 mortes.

O número de pacientes que se recuperaram da doença é 24.325, o que representa um percentual de 56,5% do número de infectados.

A Região Sudeste registra 23.133 (53,7%) casos confirmados da doença. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste, com 10.868 (25,2%); Norte, com 4.431 (10,3%); Sul, com 2.991 (6,9%), e Centro-Oeste, com 1.656 (3,8%).

Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de pandemia de coronavírus em todos os países. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

A Agência Brasil reuniu as principais dúvidas e perguntas sobre covid-19. Veja o que se sabe sobre a pandemia e sobre o vírus até agora.

Divulgação/ Ministério da Saúde

EBC


Moraes, do STF, atende pedido de Aras e autoriza inquérito para investigar atos pró-golpe

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar as manifestações realizadas no último domingo (19). O pedido de investigação foi feito na segunda-feira (20) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

O objetivo de Aras é apurar possível violação da Lei de Segurança Nacional por «atos contra o regime da democracia brasileira por vários cidadãos, inclusive deputados federais, o que justifica a competência do STF».

«O Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa. Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional», afirmou o procurador-geral, sem citar o presidente Jair Bolsonaro, que também participou de ato em Brasília.

Em sua decisão, Moraes cita a Constituição e salienta que, como descrito pelo PGR, «revela-se gravíssimo, pois atentatório ao Estado Democrático de Direito brasileiro e suas Instituições republicanas».

«São inconstitucionais, e não se confundem com a liberdade de expressão, as condutas e manifestações que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do pensamento crítico, indispensável ao regime democrático», afirma o ministro do Supremo.

«Também ofendem os princípios constitucionais aquelas que pretendam destruí-lo, juntamente com instituições republicanas, pregando a violência, o arbítrio, o desrespeito aos direitos fundamentais. Em suma, pleiteando a tirania», completa Moraes.

Ainda de acordo com a decisão de Moraes, a investigação irá apurar a «existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano, bem como as suas formas de gerenciamento, liderança, organização e propagação que visam lesar ou expor a perigo de lesão os direitos fundamentais, a independência dos Poderes instituídos e ao estado democrático de direito, trazendo como consequência o nefasto manto do arbítrio e da ditadura».

No pedido ao STF, a PGR cita que os organizadores das manifestações podem ser enquadrados no artigo 23 da Lei de Segurança Nacional. O trecho da legislação fixa pena de 1 a 4 anos de prisão a quem incitar «a subversão da ordem política ou social» e a «luta com violência entre as classes sociais» ou a quem estimular a animosidade entre as Forças Armadas e a sociedade.

A PGR afirma que a reedição do AI-5, «ato institucional que endureceu o regime militar no país», foi uma das pautas dos protestos. Também ressalta que a Procuradoria pretende apurar «fatos em tese delituosos» e que a «investigação refere-se a atos realizados em todo país». As informações foram divulgada por meio de nota.

Além disso, a PGR acredita que os manifestantes podem responder pelo artigo 22 da lei, que prevê a reclusão de 1 a 4 anos para quem fizer propaganda em público de processos violentos ou ilegais para alterar ordem política social.

Na visão de pessoas ligadas a Aras, a investigação também pode revelar a prática descrita no 16 da Lei de Segurança Nacional. Trata-se do trecho da legislação que prevê pena de 1 a 5 anos de prisão a quem integrar «partido, comitê, entidade ou grupamento que tenha por objetivo a mudança do regime vigente ou do Estado de Direito, por meios violentos ou com o emprego de grave ameaça».

Gauchazh


VOLVER

Más notas sobre el tema