Gremios y movimientos protestaron contra la agenda económica y educativa de Bolsonaro

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Protestan en Brasil contra agenda económica y educativa de Bolsonaro

Centrales sindicales y movimientos sociales brasileños ocuparon ayer la Avenida Paulista, en Sao Paulo, para protestar contra la agenda económica y educativa del Gobierno del presidente ultraderechista Jair Bolsonaro.

El acto tuvo lugar en el mismo momento en que Bolsonaro fue recibido por Paulo Skaf, presidente de la Federación de Industrias del estado de Sao Paulo.

Una de las reivindicaciones del movimiento es contra la política gubernamental de generación de empleo, con una alta tasa de desempleo y un aumento del número de trabajadores informales.

‘De hecho, nos estamos defendiendo de un ataque que ha estado ocurriendo desde que el Gobierno de Bolsonaro asumió el cargo, atacando el movimiento sindical, atacando los derechos laborales y vamos a resistir. No dejaremos que esto suceda. Vamos a empezar a resistir a este gobierno antes de que acabe con Brasil’, afirmó Wagner Gomes, secretario general de la Central de Trabajadores de Brasil.

Consideró que la próxima gran batalla de los trabajadores está en el Congreso respecto a la Propuesta de Enmienda Constitucional (PEC 905), que establece la cartera laboral verde y amarilla, ‘que generalmente libera a los empresarios para acabar con los derechos de los trabajadores’, señaló Gomes.

‘La lucha es dura. Con este desmantelamiento que el presidente Bolsonaro ha mantenido en las políticas públicas, el desguace de la cuestión de las industrias, hemos estado luchando de frente para ganar nuestra soberanía’, dijo el metalúrgico Américo José Galvani Júnior, de 29 años, empleado de la automotriz Volkswagen en Sao Bernardo do Campo (Sao Paulo), citado por el portal Brasil de Fato.

Insistió en que ‘venimos a esta lucha para recuperar todo lo que se está perdiendo’.

Para Luiz Cláudio Marcolino, vicepresidente de la Central Única de los Trabajadores de Sao Paulo, la unidad entre las centrales sindicales afloró desde finales del año pasado y la manifestación de este lunes forma parte de un conjunto de acciones para el desarrollo social con la defensa de los empleos y contra el proceso de desmantelamiento de la industria nacional.

Simone Nascimento, exdirectora de asistencia a los educandos de la Unión Nacional de Estudiantes (UNE), habló sobre la importancia de la presencia de los jóvenes en la manifestación.

‘Estar aquí con los trabajadores es fundamental en el sentido de que la lucha es una sola. Estamos en contra de este proyecto del gobierno de becas que tiene precarias las vidas de los más pobres’, apuntó.

Denunció que ‘los más pobres son los jóvenes, los trabajadores, los negros, las mujeres, la comunidad LGBT. Muchos de los trabajadores tienen hijos, muchos de los estudiantes son trabajadores. Muchos de los trabajadores son estudiantes’, remarcó.

Prensa Latina


Bolsonaro diz que «melhor reforma é a aprovada»

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (3) que o mais importante é aprovar as reformas econômicas, ainda que as mudanças não correspondam ao projetos iniciais do governo. “A melhor reforma é a que vai ser aprovada”, enfatizou ao participar de almoço na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O presidente falou sobre as conversas de “alinhamento” que diz manter com o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Temos discutido com ele a questão das reformas econômicas. E, obviamente, falo para ele, depois de 28 anos dentro da Câmara sem termos aprovado nada no tocante a esse assunto, eu falo para ele que a melhor reforma é aquela que vai ser aprovada. Não adianta termos um sonho”, acrescentou.

Bolsonaro disse que concede autonomia para os seus ministros trabalharem, mas eventualmente apresenta discordâncias com as propostas da equipe de governo. “Quando ele falou, há pouco, que queria aumentar o imposto da cerveja, apesar de não ser um amante desse esporte, me coloquei contra”, disse sobre a proposta do ministro da Economia de sobretaxar bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos açucarados.

O presidente compareceu ao encontro acompanhado do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e da atriz Regina Duarte, indicada para comandar a Secretaria Especial de Cultura. Bolsonaro foi recebido pelo presidente da Federação, Paulo Skaf.

Apoio do Parlamento

Bolsonaro disse ainda que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é um entusiasta da revisão da legislação sobre impostos e tributos e das normas que regem o funcionalismo público. “Ontem, estive por uns longos minutos com o Rodrigo Maia, presidente da Câmara. Conversamos mais um pouco sobre a reforma tributária e administrativa, que está para chegar. Ele, obviamente, tem se mostrado mais do que simpático, quer ser protagonista dessa questão”, ressaltou.

Para o presidente, o apoio às propostas do governo mostram que o país tem ganhado credibilidade. “Essas medidas, com apoio do Parlamento brasileiro, é que dão mostras mais do que suficientes, para dentro e fora do Brasil, que estamos no caminho certo”, disse.

Protesto

Antes da chegada de Bolsonaro à sede da Fiesp, na Avenida Paulista, região central da capital, centrais sindicais fizeram um protesto contra o governo federal. Sob chuva forte, os militantes se concentraram no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) com bandeiras e batendo panelas.

Eles protestavam pedindo solução para o desemprego e contra a privatização de empresas estatais. Impedidos pela Polícia Militar de caminhar até o prédio da Fiesp, a menos de um quarteirão do museu, os manifestantes se dispersaram antes da chegada do presidente.

Agencia Brasil


Manifestação contra Bolsonaro ocupa via da Avenida Paulista nesta segunda (3)

O recado dado a Jair Bolsonaro pela CUT, centrais sindicais e movimentos sociais nesta segunda-feira (3), em São Paulo, foi claro: a política econômica do governo, que destrói a indústria brasileira, a educação, gera desemprego e entrega o patrimônio nacional ao capital estrangeiro, não será tolerada.

Bolsonaro foi convidado para um almoço com Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), local onde foi realizada uma manifestação que levou milhares de trabalhadores e trabalhadoras à Avenida Paulista.

O início do protesto ocorreu às 9h do Vão Livre do Masp. Mesmo com a forte chuva, diversas categorias de trabalhadores, além de estudantes e movimentos sociais, permaneceram concentrados para sair em caminhada até à frente da Fiesp.

As centrais denunciaram o sucateamento e apresentaram um documento com propostas para a retomada da atividade industrial no Brasil, prejudicada pelas políticas econômicas da dupla Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, que têm resultado no fechamento de empresas, entre elas a Ford, que recentemente encerrou as atividades em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Apresentado à imprensa durante o ato, o documento “Ações para uma indústria capaz de alicerçar o desenvolvimento brasileiro”, denuncia o enfraquecimento do setor e a falta de investimentos em tecnologia e formação profissional para alavancar a produção, gerar mais empregos e contribuir com a retomada do crescimento econômico.

Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT, alertou para o cenário econômico atual em que a indústria não é prioridade para Bolsonaro. “Esse ato é um repúdio à presença de Bolsonaro em São Paulo, um estado que sofre muito com a desindustrialização. Todo santo dia tem empresa fechando. Não tem governo mais entreguista e anti-indústria que esse”.

Sérgio citou o ‘desprezo’ de Bolsonaro com o fechamento da Ford no ABC. “Nós até fomos falar com o governo. Bolsonaro ia para os Estados Unidos e nós dissemos a ele que conversasse com a matriz da Ford, mas ele disse que não tinha agenda. Mas pra visitar a CIA ele teve tempo”.

O presidente da CUT também mandou um recado à Fiesp. “Tenho respeito a muitos diretores dessa entidade porque já negociei direitos dos trabalhadores com vários deles, mas faz tempo que a Fiesp se tornou um aparelho político de Skaf que não defende o emprego em SP”, disse Sérgio.

Representantes de outras centrais também criticaram a atual política econômica e o encontro de Bolsonaro com Skaf.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, lembrou que, recentemente, Skaf afirmou que o Brasil estava no ‘caminho certo do desenvolvimento’. O dirigente rebateu ao afirmar: “queremos dizer que milhões de desempregados, subempregados e desalentados, de perda de direitos, desindustrialização, entrega das nossas riquezas não é o caminho certo e sim um erro que leva o país para o buraco”.

O presidente da CTB, Adilson Araújo, ressaltou a urgência em desconstruir as posições de parte do empresariado sobre um suposto crescimento econômico. “A posição do Skaf é medíocre. É falso o otimismo dele. A indústria não vai a lugar nenhum se não tiver investimento público e privado. O governo está pouco se lixando. A ordem de Paulo Guedes é vender, liquidar tudo e a gente não vai conseguir resolver nosso problema se não cuidarmos da nossa vida”.

“A Fiesp foi o laboratório do golpe, então eles têm todo interesse de babar no colo de Bolsonaro. A gente, compete denunciar porque a sociedade precisa enxergar”, afirmou o dirigente durante o ato.

Secretário-Geral da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), Alvaro Egea criticou o apoio de parte do empresariado ao governo Bolsonaro. “Infelizmente boa parte dos empresários brasileiros estão partindo para o suicídio econômico apoiando essas políticas de liquidação da indústria nacional”.

Para exemplificar a importância da presença do Estado na vida da sociedade, ele citou a China. “Nós vimos como é importante a atuação do Estado na implementação de políticas. A China, em oito dias, construiu dois hospitais para combater o novo Coronavírus. Isso mostra que é um Estado que tem comprometimento com o desenvolvimento nacional, ao contrário do governo Bolsonaro. Sem indústria não existe futuro para o país”, ele disse.

Diversas categorias de trabalhadores engrossaram o ato, dentre elas os bancários. Juvândia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, afirmou que a categoria também é contrária a política econômica destrutiva de Bolsonaro, que afeta a indústria.

Defesa do Estado e dos empregos

Edson Carneiro Índio, Secretário-Geral da Intersindical, reforçou a importância das mobilizações e protestos como forma de luta contra os ataques do governo aos direitos dos trabalhadores.

“Nesse momento em que eles se reúnem para articular como tirar nossos direitos, temos que lembrar que milhões de pessoas estão sem trabalho digno, enquanto direitos sociais já são destruídos de forma acelerada. Estamos vendo também a destruição do serviço público, servidores sendo atacados e nossas estatais sendo sucateadas e vendidas. Por isso, temos que nos mobilizar e interromper esse processo de desmonte do Estado, promovido por Bolsonaro”, disse o sindicalista.

Luiz Gonçalves, presidente da Nova Central Sindical (NCST/SP) chamou a atenção para as eleições deste ano, como forma de combater o ‘bolsonarismo’. “Teremos a grande oportunidade no segundo semestre de 2020, elegendo prefeitos e vereadores do campo democrático, de reverter a partir dos municípios essa situação de miséria que o governo provocou no Brasil”.

ROBERTO PARIZOTTIRoberto Parizotti

Juventude e estudantes

Entidades que representam jovens e estudantes participaram do protesto levando a pauta da educação. Iago Montalvão, presidente da União Nacional dos Estudantes (Une), criticou o ministro da Educação Abraham Weintraub, pelo “trabalho de destruição da educação brasileira”. Iago afirmou que muitos problemas têm surgido no campo da educação, setor que, ele diz, está “um caos”.

“Esse ano vamos para as ruas com mais força”, avisa Iago, que complementa: “acreditamos que a luta precisa ser unificada. Quando se fala em educação, se fala em desenvolvimento nacional, formação, qualificação e emprego, portanto essa luta é de todos nós”.

Kio Kobayashi, representante do Levante Popular da Juventude também citou a educação. “Os retrocessos na educação colocam o futuro dos jovens em cheque. O jovem cada vez menos tem condição de acessar e permanecer na universidade. Por isso, não vai conseguir emprego decente e vai ser forçado a trabalhar nas profissões precárias criadas pela reforma Trabalhista, como motoristas e entregadores de aplicativos”.

Agenda de Lutas

No protesto contra Bolsonaro, nesta segunda-feira, Sérgio Nobre, presidente da CUT, reforçou que Bolsonaro e Guedes “querem entregar as estatais como Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Federal e outras que são instrumentos de desenvolvimento para o país, além de entregar as riquezas, como a Amazônia e sucatear o serviço público”.

Por isso a próxima agenda de lutas, é o dia 14 de fevereiro, data em que serão feitas panfletagens e diálogo com a população em postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o Brasil, para alertar e denunciar o caos vivido pelo INSS, provocado por Bolsonaro.

Outras datas anunciadas por Sérgio são: 1° de Maio unificado, com atos conjuntos das centrais em todo o país;  8 de Março – Dia Internacional da Mulher; e 18 de março, data em que as centrais voltam às ruas em defesa do emprego, da educação, por democracia e direitos. Estudantes também anunciaram que vão reforçar as manifestações deste dia.

CUT


Em greve, petroleiros iniciam vigília em frente à sede da Petrobras

Um grupo de petroleiros paranaenses decidiu acampar em frente à sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro, em protesto contra as demissões previstas com o fechamento da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados. Dentro do edifício, sindicalistas mantém uma ocupação, em tentativa de forçar negociações.

Parte da categoria está em greve desde o início da madrugada de sábado (1). Eles pedem que a Petrobras recue no projeto de fechar a Araucária Nitrogenados e questionam medidas adotadas pela empresa na gestão dos trabalhadores.

De acordo com a FUP (Federação Única dos Petroleiros), há mobilizações em 24 unidades do Sistema Petrobras em 13 estados, incluindo refinarias, terminais e plataformas de petróleo. Eles calculam que 14,7 mil pessoas aderiram ao movimento.

A estatal diz, porém, que a paralisação não afeta suas operações. «O movimento grevista iniciado no último sábado não gera impactos na produção nem no abastecimento do mercado», afirmou a empresa, em comunicado.

Durante o fim de semana, a Petrobras tentou na Justiça ordem para retirar os sindicalistas que ocuparam uma sala de reunião na sexta, mas o pedido foi negado pela juíza Rosane Ribeiro Catrib, da Justiça do Trabalho. Para ela, a ocupação «é um sinal de resistência, próprio do jogo democrático».

«O que se vê é a legítima atuação do sindicato no sentido de persuadir a empresa à negociação. Negociação frustrada após uma reunião para a qual foram convidados e não saíram porque, como já dito, permanecem em mesa para negociar», escreveu a juíza.

Os sindicalistas acusam a empresa de ter cortado o fornecimento de energia do andar onde estão mobilizando, o que afetou também o suprimento de água. Dizem ainda que a empresa impediu a entrada de comida para a ocupação.

A energia teria sido restabelecida após a decisão da juíza Catrib. Nesta segunda, o gerente executivo de Recursos Humanos da estatal, Cláudio Costa, se reuniu com os grevistas e garantiu acesso a energia, água e alimentação, segundo o diretor da FUP Deyvid Bacelar.

Não houve, porém, discussões sobre os pontos questionados pelos grevistas. Bacelar diz que a FUP propôs por fim ao movimento caso a empresa suspenda as demissões e abra negociações sobre os empregados de Araucária. Segundo ele, porém, a empresa preferiu ir ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) questionar a greve. »

Na manhã desta segunda, um grupo de trabalhadores da Araucária Nitrogenados chegou ao Rio para protestar em frente à sede da companhia. Eles decidiram manter uma vigília na calçada da Avenida Chile, onde está o edifício. Há doze dias, há uma vigília também na frente da fábrica, no município de mesmo nome, no Paraná.

Os sindicatos reclamam que o fechamento da fábrica pode resultar em cerca de mil demissões. Há 12 dias, um grupo de trabalhadores ocupa a unidade.

A Petrobras decidiu sair do setor de fertilizantes e chegou também a suspender as atividades em outras fábricas, na Bahia e em Sergipe, que depois foram arrendadas. A unidade de Araucária chegou a ser negociada com a russa Acron, mas o negócio não foi concretizado.

A empresa alega que a unidade é deficitária e, por isso, decidiu pela hibernação – interrupção das atividades com manutenção de equipamentos – enquanto espera de interessados pelo negócio.

Os petroleiros vêm ameaçando fazer greve desde meados do ano passado, quando o acordo coletivo de trabalho era mediado pelo TST. Na época, o impasse era visto pelo governo como justificativa para uma greve política, contra a venda de ativos da estatal.

Após acordo no tribunal, a FUP lançou a campanha «Privatização da Petrobras: isso é da sua conta», contra a venda de ativos da companhia. A entidade defende que o processo trará prejuízos à empresa e ao país. A entidade representa 13 sindicatos de petroleiros – outros 5 estão ligados à FNP (Federação Nacional dos Petroleiros).

A Petrobras diz entender que o movimento é «descabido» e afirma ter tomado providências para garantir a produção de petróleo, gás e combustíveis.

Folha


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