El gobierno brasileño privatizó la mayor red de autopistas de San Pablo

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El gobierno brasileño de San Pablo adjudicó por 30 años la ampliación, operación y mantenimiento de la mayor red de autopistas a un grupo privado.

El consorcio ofreció por los derechos 1.100 millones de reales (unos u$s275 millones), un 7.200 % más que el mínimo de 15 millones de reales (u$s3,7 millones) exigidos por el gobierno regional de Sao Paulo, el estado más poblado de Brasil, con 44 millones de habitantes.

En una subasta desarrollada en la Bolsa de Valores de e Sao Paulo (Bovespa), el fondo de inversiones Patria dobló la propuesta presentada por Ecorodovias, única rival en la disputa y que ofreció 527 millones de reales (u$s131,7 millones), un 3.400 % más que el mínimo fijado. Patria se presentó el concurso a través de su consorcio Infraestrutura Brasil.

La brasileña Arteris, filial de la española Abertis, por su parte, no entró en la pugna, pese que era considerada por los especialistas como una de las favoritas para ganar la subasta, la primera de 2020 en Brasil.

El consorcio vencedor administrará ahora el lote de autopistas durante los próximos 30 años y deberá realizar inversiones por valor de 14.000 millones de reales (u$s3.500 millones) para la mejora de las carreteras.

El lote posee una longitud total de 1.273 kilómetros que se distribuyen a lo largo de 62 municipios en el estado de Sao Paulo, desde la ciudad de Piracicaba hasta el extremo oeste del estado, en el límite con el estado de Mato Grosso do Sul.

“Esta es la mayor concesión vial en términos de extensión e inversiones en la historia de Brasil”, dijeron desde la agencia estatal de transporte paulista Artesp.

De acuerdo con los datos de la Agencia, el kilometraje medio de las concesiones en Brasil es de 486,2 kilómetros, frente a los 1.273 kilómetros del lote Piracicaba-Panorama.

Infraestrutura Brasil, que podría iniciar las operaciones en el primer semestre de este año, se hará cargo de las obras de ampliación y duplicación en cerca de 600 kilómetros de carreteras.

Ámbito


Pátria e Fundo Soberano de Singapura arrematam maior concessão rodoviária do País por R$ 1,1 bilhão

O Consórcio Infraestrutura Brasil, formado pelo Pátria e pelo GIC (Fundo Soberano de Singapura), venceu o leilão pelo lote rodoviário Piracicaba-Panorama (chamado de PiPa), realizado nesta quarta-feira (8) na B3. O consórcio fez um lance de R$ 1,1 bilhão pelo lote.

Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o valor de R$ 15 milhões havia sido estabelecido como o mínimo.

Nomes de peso ficaram de fora do certame. A CCR (CCRO3) e a própria Arteris, que atualmente opera parte do trecho a ser leiloado, não entregaram envelopes com proposta. A Ecorodovias (ECOR3) apresentou lance de R$ 527,05 milhões. Os ativos CCRO3 e ECOR3 fecharam em leve queda nesta quarta-feira, com baixas respectivas de 0,69% (a R$ 18,59) e 0,30% (a R$ 16,39).

No total, a concessão tem previsão de investimentos da ordem de R$ 14 bilhões em 30 anos para o trecho entre a cidade de Piracicaba, na região de Campinas, e o município de Panorama, no extremo Oeste do Estado, divisa com o Mato Grosso do Sul.

Lançada em meados de 2019, a concorrência englobou 218 quilômetros atualmente operados pela concessionária Centrovias, do Grupo Arteris, cujo contrato vence no primeiro trimestre deste ano, além de 1.055 quilômetros operados pelo DER-SP.

O projeto é a maior concessão rodoviária do País. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a quilometragem média das concessões no Brasil é de 482,6 km, contra 1.273 km do lote PiPa.

Pedágio

Também foi proposto um novo modelo tarifário, que estipula desconto de 5% para os usuários do serviço de pagamento automático e uma tarifa menor para os usuários frequentes das rodovias. Esse modelo deverá, segundo o governo, beneficiar principalmente os moradores de pequenas cidades que usam as vias para acessar comércio e serviços em municípios vizinhos.

Os pedágios estipulados pelo contrato têm como referência os valores R$ 14,91 por 100 quilômetros de vias duplicadas e R$ 10,65 por 100 quilômetros de pista simples.

Infomoney

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