Científicos brasileños descubren nuevo método de terapias contra el cáncer
Cientistas brasileiros descobrem novo alvo para terapias contra o câncer
Estudo mostra que proteína mutante se aglomera de forma anormal no núcleo das células; mais da metade dos casos de câncer em todo o mundo está associada a mutações genéticas nessas proteínas.
Alguns pacientes de câncer reagem muito bem à quimioterapia, enquanto outros simplesmente não reagem a esse tratamento – um dos mais usados contra a doença. As razões por trás dessas diferenças não são ainda totalmente compreendidas, mas um grupo de cientistas do Brasil e do exterior apresentou nesta quarta-feira, 8, um estudo inédito sobre o assunto que explica parte do que acontece. O trabalho também aponta para o desenvolvimento de novas terapias.
Já se sabia que a proteína P53 protege o DNA de alterações que podem levar à formação de tumores cancerígenos. Por isso, ela é conhecida como ‘anjo protetor’ ou ‘guardiã’ do genoma. Mais da metade dos casos de câncer em todo o mundo estão associados a mutações genéticas nessas proteínas.
Essas mutações levam à formação de agregados anômalos de proteína no núcleo das células. Com isso, a proteína não só deixa de proteger o organismo contra o câncer, como também induz à criação de uma resistência ao tratamento por quimioterapia e facilita o surgimento de metástases.