Brasil: a un año de la tragedia de Brumadinho sigue el reclamo de justicia
El 25 de enero de 2019 se rompió el dique de una de las minas de la empresa Vale, en el municipio brasileño de Brumadinho, provocando una ola de lodo tóxico dejando al menos 270 muertos.
Al cumplirse un año de la tragedia ambiental los familiares de las víctimas siguen exigiendo justicia ya que ninguno de los responsables de la empresa Vale no han sido procedados o encarcelados.
De los más de 200 muertos aún 11 siguen en paradero desconocido, y los familiares presionan para que los bomberos no cesen las búsquedas.
#Diluvio ⛈ A casi un año del colapso de una represa de la minera Vale que mató a 272 en Brumadinho, estado de Minas Gerais, pobladores de la comunidad Córrego do Feijão son orientados a abandonar sus hogares. El ahora contaminado río Paraopeba está transbordando por las lluvias. pic.twitter.com/2do4CQO7LR
— André Vieira (@AndreteleSUR) January 25, 2020
Pocos días después de ruptura del dique, Vale distribuyó ayudas de emergencia a los familiares de las víctimas para costear los entierros; después se pagó una indemnización y más adelante se acordó con la Justicia otorgar un salario mínimo al mes durante un año a todos los habitantes de la región situados a menos de un kilómetros del rio Paraopeba, unas 150.000 personas.
A un año de la tragedia la empresa Vale ya recuperó el valor que tenía antes del siniestro y sigue con beneficios millonarios: el tercer trimestre de 2019 ganó 1.553 millones de dólares, 14 por ciento más que en el mismo periodo del año anterior.
El impacto ambiental quedó en un segundo plano ante la tragedia humana, pero al día de hoy, el río Paraopeba, que se vio afectado en más de 300 kilómetros, sigue contaminado.
Ante esta situación esta semana, el Ministerio Público de Minas Gerais denunció a Vale, a la consultora alemana Tüv Süd y a sus principales ejecutivos, por homicidio doloso, alertando además de que los dirigentes tenían una lista interna secreta con represas que estaban en muy malas condiciones; la de Brumadinho estaba entre ellas.
Para denunciar la falta de justicia el Movimiento de Afectados por las Represas (MAB, según su sigla en portugués) está realizando una marcha desde Belo Horizonte (la capital del estado) hasta Brumadinho, en protesta por la impunidad de la gigante minera.
#ChuvaBH Durante toda a semana fortes chuvas atingiram a região metropolitana de Belo Horizonte, nesse momento o Rio Paraopeba transborda em vários pontos, nossa marcha nesse momento apoia a Defesa Civil na retirada de famílias em áreas de risco em Betim (MG)
?Juliana Pacheco pic.twitter.com/wfx7XFqXKd— MAB (@MAB_Brasil) January 25, 2020
Una de sus portavoces, Soniamara Maranho, explicó que en el estado de Minas Gerais hay al menos 15 represas que podrían romperse en cualquier momento.
Um ano após tragédia, Brumadinho é castigada pelas chuvas desta sexta-feira
Um ano após tragédia que matou 270 pessoas, Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sofre com as fortes chuvas desta sexta-feira (24). O Rio Paraopeba, que foi atingido pela lama da Vale e que atravessa a cidade, transbordou.
No dia 25 de janeiro de 2019, a barragem do Córrego do Feijão se rompeu causando destruição. Neste sábado, as homenagens tiveram que ser transferidas de local por causa da chuva.
De acordo com a Defesa Civil, as pessoas que moram perto do rio foram orientadas a sair de suas casas. A previsão é que o nível suba mais na madrugada deste sábado (25).
A chuva atinge a Grande BH desde às 4h desta sexta-feira. É a maior já registrada na região nos últimos 110 anos, quando a medição começou.
Lula chama tragédia de Brumadinho de «genocídio» e elogia trabalho de bombeiros
O ex-presidente Lula usou as redes sociais na manhã desta sexta-feira (24) para falar sobre a tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, que completa um ano no sábado (25).
Quando as pessoas só pensam em lucro, as pessoas permitem genocídios como o que ocorreu em Brumadinho, disse Lula. Ele culpou a falta de fiscalização pelo rompimento da barragem da Vale, que deixou 259 mortos e 11 pessoas desaparecidas.
Lula continuou a publicação parabenizando pelo trabalho dos bombeiros e dos voluntários que participaram dos resgates após a tragédia. Fizeram isso com a alma, não pra aparecer em foto, disse. Veja publicações do ex-presidente:
Quando as pessoas só pensam em lucro, as pessoas permitem genocídios como o que ocorreu em Brumadinho. Resultado da falta de fiscalização.
— Lula (@LulaOficial) January 24, 2020