Reunión del Mercosur sin convergencias – Jornal do Comércio, Brasil

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Los conceptos vertidos en esta sección no reflejan necesariamente la línea editorial de Nodal. Consideramos importante que se conozcan porque contribuyen a tener una visión integral de la región.

Reunião do Mercosul sem convergências

Uma reunião do Mercado Comum do Sul, Mercosul, que deveria ser motivo de acordos, planejamento e metas comuns, especialmente conseguir o almejado sucesso com a União Europeia, além de ser realizada em Bento Gonçalves, está fadada, mais uma vez, a ficar apenas nos discursos empolados, sem maiores resultados práticos. Mesmo que os presidentes dos países do bloco vão se encontrar na cidade de Bento Gonçalves, na reunião semestral do bloco e que terá Bolsonaro como anfitrião, pouco espera-se deste encontro.

Os chefes de Estado do Brasil, da Argentina e do Paraguai, além da vice-presidente do Uruguai, a senadora Lucía Topolansky, encontram-se no dia 5 de dezembro para a chamada Cúpula do Vale dos Vinhedos, de acordo com a agenda oficial. Segundo a imprensa uruguaia, por questões de saúde, o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, que conclui o mandato em março do ano que vem, não viajará para a reunião e será representado por Topolansky, senadora, esposa do ex-presidente José Pepe Mujica.
A reunião marcará a última participação do presidente da Argentina, Mauricio Macri, antes que ele passe a faixa para o sucessor e opositor Alberto Fernández, no dia 10 de dezembro. Mas, diplomatas brasileiros e argentinos afirmam que seria esperado que o presidente eleito da Argentina também fosse convidado para o encontro no Rio Grande do Sul.

Entretanto, os que chegam ao poder no país vizinho dia 10 próximo, não têm clima com o presidente Jair Bolsonaro, pois as farpas entre Alberto Fernández e Jair Bolsonaro começaram antes mesmo do pleito na Argentina. Houve muitas críticas mútuas, com Fernández falando tão mal do presidente brasileiro que não houve o menor interesse de ambos os lados num possível encontro ou convite entre os dois mandatários na cúpula do Mercosul. Farpas entre Alberto Fernández e Jair Bolsonaro começaram antes mesmo do pleito na Argentina.

Quem perde é o Mercosul, que não tem obtido resultados satisfatórios desde que foi fundado. Agora mesmo, o Brasil retirou-se da área da Educação, mantendo apenas programas de bolsas de estudo. Enfim, como Alberto Fernández declarou seu apoio incondicional ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tudo indica que tão cedo as relações entre Brasil e Argentina, não voltarão à normalidade.

A boa notícia é que o embaixador da União Europeia (UE) no Brasil, Ignacio Ybañez Rubio, confirmou que, pelo seu potencial econômico e pela localização estratégica em relação ao Mercosul, o RS foi escolhido para sediar a missão anual dos embaixadores dos estados-membros da União Europeia no Brasil. O evento começa amanhã e vai até domingo, em Porto Alegre, com troca de informações sobre temas econômicos entre os dois blocos. Muito bom.

Jornal do Comercio

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