Protestas en América Latina contra el cambio climático
Marcha contra el cambio climático se realizó en el centro de Santiago
Este viernes se realizó en el centro de Santiago, así como en otras ciudades del mundo, una marcha contra el cambio climático convocada por la activista sueca Greta Thunberg.
«Fridays for Future» se llama el movimiento que lidera la iniciativa y que está presente en más de 140 países. En Chile el movimiento ya contempla más de 36 grupos de trabajo, y exigen cambios estructurales para combatir el cambio climático.
«Nuestra principal demanda es declarar emergencia climática y ecológica y que esto signifique el cierre de las termoeléctricas a carbón de aquí al 2030 y las que están obsoletas de acá a final de años, la firma del acuerdo de Escazú, para asegurar la participación ciudadana en temas medioambientales», señalo la vocera de Friday for Future Santiago, Ángela Valenzuela.
En la misma línea, la vocera de la Confech, Catalina Magaña señaló que «hacemos un llamado a todas las organizaciones jóvenes, que se sumen a estas acciones por el cambio climático. Hacemos un emplazamiento al Gobierno a que se abra el diálogo, entendiendo que nosotros somos los anfitriones de la COP25»
Tras la finalización de la manifestación, los asistentes solicitaron al Presidente Sebastián Piñera decretar emergencia ambiental en la próxima conferencia climática de la ONU.
«Nos vemos en las calles»
La huelga climática mundial (Global Climate Strike) es la tercera de una serie de manifestaciones globales organizadas por estudiantes escolares y dirigida por la reconocida activista sueca Greta Thunberg.
«Lo que les sigo ahora es que hay que actuar, porque nadie es muy pequeño para hacer una diferencia. Los invito a todos ustedes para que formen parte de todas las protestas climáticas por todo el mundo el 20 y 27 de septiembre. Nos vemos en las calles», señaló la activista.
La manifestación en Santiago se desarrolló desde Plaza Italia y culminó con un acto artístico final en calle Echaurren, por lo que hay diversos desvíos y cortes de tránsito en el centro de la capital.
Activistas ambientales de Ecuador se unieron a Fridays For Future para luchar contra el cambio climático
Este viernes 20 de septiembre del 2019, desde las 14;30, la Plaza de Independencia se llenó de cientos de activistas ambientales. Ellos se congregaron en el lugar para realizar un plantón por el planeta, una iniciativa que llegó al Ecuador hace cinco meses por medio de la ambientalista y activista Belén Gómez, que ahora es la coordinadora de ‘Fridays For Future Ecuador’.
Esta iniciativa ha crecido en Ecuador gracias al apoyo de instituciones ambientales. En Quito, por mencionar un caso, se inició con la campaña ‘Yo me comprometo’.
Desde hoy, 20 de septiembre del 2019, hasta el 26 de septiembre se darán charlas sobre la crisis climática a los jóvenes de colegios. El 27 de septiembre se realizará una marcha nacional. El punto de encuentro será en el Parque El Ejido, a las 11:00, y finalizará en la Plaza de la Independencia.
Gómez solicita a las autoridades que tomen conciencia sobre esta crisis que está afectado al planeta. El Ecuador es uno de los países con mayor diversidad ambiental.
‘Fridays For Future’ nació en agosto del 2018 en Suecia por medio de la ambientalista Greta Thunberg. La adolescente de 16 años se ausentó de su escuela para protestar por la crisis climática frente al parlamento de su país. A partir del 8 septiembre de ese año, Greta decidió protestar todos los viernes e inició la huelga ‘Fridays For Future’. Cada viernes 1 000 personas aproximadamente se reúnen para exigir a las autoridades acciones para frenar la crisis ambiental.
Greta está ahora en EE.UU., país al que viajó para reunirse con delegados de la Organización Mundial de las Naciones Unidas para hablar sobre la crisis que afronta el planeta.
Jóvenes de la CDMX se unen a protesta mundial por cambio climático
La marcha por la Acción Global por la Emergencia Climática llegó al zócalo capitalino en donde los participantes insistieron que no hay tiempo, y por lo tanto se requieren acciones urgentes para mitigar el cambio climático.
Miles de manifestantes, en su mayoría jóvenes y niños, remarcaron que algunos de los proyectos estructurales a cargo del actual gobierno del presidente Andrés Manuel López Obrador, tales como el tren maya y la refinería de Dos Bocas, generarán graves afectaciones ambientales, por lo cual instaron al mandatario a buscar otras opciones.
Sostuvieron que es urgente una política ambiental que garantice “justicia climática”.
En algunas de las pancartas fabricadas de cartón se leía “no es un cambio ni crisis, es emergencia climática”, “no hay planeta B”, “eleva tu voz, no tus emisiones co2”.
Frente a Palacio Nacional los manifestantes instalaron un enorme inflable que asemeja la tierra inmersa en el calentamiento calentamiento global.
Greve global pelo clima no Brasil; veja como foram os protestos em várias cidades do país
Estudantes, professores, famílias e representantes de entidades do Brasil uniram-se aos protestos que ocorrem em todo o mundo nesta sexta-feira (20) contra o aquecimento global. As manifestações exigem medidas concretas para frear as emissões de gás carbônico e combater o aquecimento global.
Estão previstos atos públicos em 150 países nesta sexta, totalizando mais de 5 mil protestos, segundo os organizadores. E pelo menos 20 estados brasileiros têm protestos marcados. Já ocorreram os seguintes protestos no país:
- Bahia: Em Salvador, a concentração foi de manhã, no Largo do Campo Grande. Houve uma aula pública sobre a preservação do meio ambiente.
- Rio de Janeiro: No Rio, manifestantes ocuparam as escadarias da Assembleia Legislativa para pedir medidas para o combate das queimadas na Amazônia. O Museu do Amanhã manifestou apoio e preparou atividades educativas sobre as mudanças climáticas.
- Pernambuco: Alunos da rede municipal do Recife fizeram exposição de fotos e um ‘mosaico humano’ pedindo que o planeja seja salvo.
- Minas Gerais: Um grupo se manifestou em Belo Horizonte no fim da manhã em frente à Assembleia Legislativa, lembrando as queimadas na Amazônia.
- Ceará: Um grupo de estudantes de Fortaleza aderiu ao movimento e a principal reivindicação foi a implantação de indústria menos poluente que as termelétricas.
- Distrito Federal: Uma das manifestação foi em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Outro grupo caminha pela Esplanada dos Ministério em direção ao Congresso Nacional.
- São Paulo: O ato ocorre na Avenida Paulista e reúne ativistas com cartazes em defesa da Amazônia.
- Maranhão: O principal protesto acontece em São Luís, onde estudantes e ativistas levantaram cartazes na Praça Deodoro.
- Alagoas: Em Maceió, estudantes protestaram contra as queimadas na Amazônia.
Veja como foram os atos em cada estado.Sao Paulo
Em São Paulo, ativistas começaram o ato no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), e ocuparam a pista da Avenida Paulista. O trajeto do ato tem início na Praça do Ciclista, passa pela Rua da Consolação e dispersa na Praça Roosevelt.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro os protestos aconteceram em duas localidades: um grupo de estudantes se reuniu em frente à Assembleia Legislativa enquanto outro protesto aconteceu na região portuária, em frente ao Museu do Amanhã.
Salvador
Professores, estudantes e sindicalistas protestaram no centro de Salvador, nesta sexta, no Largo do Campo Grande. Eles fizeram discursos, e usaram cartazes e faixas para mostrar dados das queimadas na Amazônia. Os manifestantes também exibiram uma grande bandeira da greve pelo clima. Após os atos, os participantes se reuniram para uma aula pública sobre a preservação do meio ambiente. Na capital baiana, alguns manifestantes aproveitaram para protestar contra a reforma da previdência e pela educação no Brasil.
Recife
Estudantes da rede de ensino do Recife fizeram um mosaico humano com a frase ‘salvem o planeta’, na Praça da República, área central da capital pernambucana. Também foi exposto o resultado de uma oficina fotográfica sobre temas ambientais.
O professor Alamir Veríssimo, da Escola Municipal Professor Aderbal Galvão e da Escola Otávio de Meira Lins, defendeu que é assunto para todas as idades e que a conscientização começa cedo. «Nós trabalhamos conscientização e cidadania. Essa geração ainda não está sentindo o que é o aquecimento global e a preocupação do mundo. A gente trabalha de forma lúdica para que eles brinquem aprendendo a preservar», explica.
Belo Horizonte
Um grupo se manifestou em Belo Horizonte no fim da manhã em frente à Assembleia Legislativa, cuja escadaria deu lugar a uma escultura do globo terrestre. O ato foi realizado pela Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) e lembrou o aumento das queimadas na Amazônia.
Os manifestantes carregavam faixas e cartazes que faziam referência aos incêndios e outros temas. Muitos criticavam a atual política ambiental do país.
«A poucos quilômetros daqui, os incêndios destroem florestas e mais florestas, jogando mais monóxido de carbono no ar e aumentando ainda mais as alterações climáticas, que é o grande tema da mobilização hoje», disse a superintendente da AMDA, Maria Dalce Ricas.
Fortaleza
Um grupo de estudantes de Fortaleza aderiu ao movimento e realizou uma manifestação na Praça Luíza Távora. Em Fortaleza, a principal reivindicação dos manifestantes é a implantação de indústria menos poluente que as termelétricas.
«Nossa campanha é ‘Fora, termelétrica’. O nosso estado já tem três termelétricas, recentemente trouxeram a quarta pra cá, e a gente não precisa desse tipo de energia», disse a estudante de Biologia da Universidade Estadual do Ceará (Uece) Sarah Lima, de 22 anos. «É uma indústria altamente poluente, indústrias do século passado. A gente tem um alto potencial eólico e solar e deve ser investido nesse potencial, que não traz conflito por água e por terra», defende.
Capital Federal
O número de manifestantes na capital federal foi pequeno em uma das manifestações na Praça dos Três Poderes, com cerca de 10 pessoas. Os participantes pedem a redução de gases que provocam o efeito estufa. Alguns, já usam a bicicleta como principal meio de transporte e estão reduzindo o consumo de carne vermelha.
José Porfírio, de 40 anos, levou os filhos para a Praça dos Três Poderes, em Brasília. Segundo ele, a decisão foi tomada em acordo a mulher, Simone e as crianças: Lucas, de 10 anos e Luana, de 7 anos. “Vi o apelo da Greta e expliquei para eles que teria o evento. Perguntei para eles se queriam vir e se entendiam, e eles vieram.”