Paraguay, Brasil y Bolivia aún sin control sobre el fuego en la Amazonía
Humo llega a Asunción y urgen que se declare emergencia nacional
En Asunción se observa a simple vista la presencia de una masa de aire cargada de humo, que por los fuertes vientos ingresó tras los incendios forestales en el Chaco paraguayo. La concentración de estas partículas persistirá mientras continúe el fuego. En tanto que organizaciones ambientalistas imploran al gobierno que declare emergencia nacional para que pueda llegar ayuda internacional.
La Dirección General de Vigilancia de la Salud activó la alerta epidemiológica por riesgos y daños a la salud que puedan generar los incendios registrados en territorio nacional. Solicitan mantenerse alertas ante las enfermedades y organizar los servicios de salud con el objetivo de brindar las respuestas necesarias.
“Los lugares colindantes al epicentro de estos focos de incendio están teniendo un clima bastante desfavorable con altas tasas de monóxido de carbono, dióxido de carbono y partículas en suspensión que en pacientes con anemia, asmásticos, bronquitis crónicas, lógicamente se ven reactivados”, afirmó Felipe González, director del Instituto Nacional de Enfermedades Respiratorias y del Ambiente “Juan Max Boetner”, en contacto con 1000 AM.
Fuertes vientos reavivan fuego
Aida Luz Aquino, directora de la organización ambientalista WWF Paraguay, solicita al presidente de la República, Mario Abdo Benítez, que declare emergencia nacional. Señaló que es necesario que se pida ayuda internacional y cuestiona que solamente se haya declarado emergencia ambiental en los departamentos de Alto Paraguay y Boquerón. Teme que el fuego se extienda hasta Toro Pampa en caso de no tomar los recaudos a tiempo.
“El país está sufriendo”
«Tiene que declararse para el país, porque el país está sufriendo y el país va a seguir sufriendo este cambio drástico que tenemos en el Chaco, entonces necesitamos, imploramos al gobierno, al Poder Legislativo y al Poder Ejecutivo que declaren esta emergencia y más ayuda puede llegar”, expresó Aquino, en contacto con 1000 AM.
Los vientos además de la alta temperatura provocaron que los diversos focos de incendio se reaviven en Alto Paraguay, Chaco. Imágenes satelitales de la organización detectaron 625 focos, de los cuales 163 corresponden al departamento de Alto Paraguay, en Chovoreca.
Por su parte, José Luis Cartes, director de Guyra Paraguay, señaló que la totalidad de las organizaciones ambientalistas concuerdan la necesidad de declararse emergencia nacional ya que el gobierno no logra sofocar los focos de fuego.
Sin embargo, el ministro de la Secretaría de Emergencia Nacional (SEN), Joaquín Roa, comentó que no existen razones para declarar situación de emergencia nacional. Argumentó que se trata de 3 focos importantes y que el gobierno cuenta con las condiciones financieras para combatir el fuego.
“Yo te compararía con lo que pasó en las Bahamas con el paso del huracán. Podemos remontarnos con lo que ocurrió en Haití con el último terremoto donde el país se vio severamente. Hoy no se da en absoluto en nuestro país. El gobierno nacional tiene la condiciones técnicas, financieras y humanas para dar respuestas a estos tres focos de incendios que en estos momentos están asolando a nuestro país”, afirmó.
A empresários alemães, Mourão reafirma compromisso com Amazônia
O presidente em exercício, Hamilton Mourão, reafirmou hoje (16) o compromisso do governo brasileiro com a preservação da Amazônia. Durante participação na abertura do 37º Encontro Empresarial Brasil-Alemanha (EEBA), em Natal (RN), Mourão disse que o resgate da economia é prioritário e que é responsabilidade de todos os brasileiros proteger e preservar as florestas.
“Estamos na era da economia do conhecimento, a economia 4.0. E aqui destaco, mais uma vez, que a nossa agricultura é 4.0, extremamente desenvolvida. E cada um dos nossos produtores rurais tem consciência perfeita que a preservação do solo é fundamental para o progresso e também para a preservação da vida na terra”, disse a empresários brasileiros e alemães.
A Alemanha é um dos países doadores do Fundo Amazônia, projeto de cooperação internacional para preservação da floresta, ao lado da Noruega, mas interrompeu o repasse de recursos em agosto após a divulgação das taxas de desmatamento na região.
Governadores dos estados da Amazônia Legal e o setor produtivo temem sanções a produtos brasileiros por causa da imagem do país na questão ambiental.
O EEBA será realizado até amanhã (17) e é organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias Alemãs (BDI), com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern). O evento anual tem o objetivo de fortalecer as relações bilaterais e aprofundar a parceria estratégica entre os dois países.
Ambiente global
Para o presidente em exercício, governo, empresas e sociedade precisam estar em constante interação e coordenação para sobreviver no ambiente global complexo, instável e competitivo.
“O Brasil está emergindo de uma crise econômica, política e psicossocial. A economia brasileira não está em sintonia com seu tempo, as instituições públicas ainda estão distantes dos anseios e necessidades da população”, disse.
“A América do Sul, nosso contexto regional, apresenta ainda vulnerabilidades, a dependência da exportação de produtos primários e a defasagem tecnológica convivem com a instabilidade dos nossos governos” afirmou.
Mourão destacou o compromisso do governo de restabelecer a confiança no país e nas instituições, por meio de reformas estruturantes, como da Previdência, tributária e o pacote anticrime, da abertura comercial, privatizações, desvinculação do orçamento e modernização do Estado. E, para ele, a reinserção internacional do Brasil é “fundamental para a próxima etapa do processo de desenvolvimento”.
A Alemanha é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, atrás da China, dos Estados Unidos e da Argentina. A participação da potência europeia na corrente de comércio do Brasil em 2018 foi de 3,75%.
Mais de 54% dos produtos brasileiros exportados para a Alemanha são industrializados, incluindo máquinas mecânicas, automóveis, máquinas elétricas e produtos farmacêuticos. Em relação às importações, 99% das mercadorias que o Brasil compra do país europeu são bens industriais.
Agenda
Antes do evento, Mourão foi recebido pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, para conhecer os projetos do estado na área da segurança pública.
Ainda em Natal, o presidente em exercício também deve visitar o Monumento aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde e o Instituto Santos Dumont.
Estudo do MPF mostra queimadas em áreas de desmatamento ilegal na Amazônia
Um estudo realizado pelo Ministério Público Federal aponta que cerca de um terço das áreas de desmatamento ilegal na Amazônia foram alvo de queimadas em 2019, o que representa cerca de 170 mil hectares desmatados entre 2015 e 2017.
O laudo, que foi produzido pela equipe de peritos do órgão após pedido da Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (4CCR/MPF, na sigla), aponta que o fogo foi utilizado para «consolidar ou expandir desmatamentos mais antigos».
«O resultado demonstra, mais uma vez, a necessidade de dar uma resposta rápida e efetiva ao problema, para evitar que o dano à floresta se consolide ou seja ampliado», explica o subprocurador-geral da República Nívio de Freitas, coordenador da 4CCR.
De acordo com nota divulgada pelo Ministério Público Federal, os peritos responsáveis pelo estudo cruzaram as coordenadas das áreas de desmatamento ilegal já mapeadas pelo projeto «Amazônia Protege» com imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrando focos de calor. Os resultados revelaram que 354 áreas desmatadas ilegalmente em 2016 e 462 áreas desmatadas em 2017 pegaram fogo entre o início de janeiro e o dia 10 de setembro de 2019.
Ao todo, são 816 locais com desmatamento ilegal e posterior queimada, o que representa um terço de todos os casos de desmatamento ilegal já mapeados pelo projeto voltado para a proteção da floresta amazônica. A iniciativa visa identificar e punir os desmatadores em ações civis que pedem indenização pelo dano ambiental.
Segundo o MPF, o projeto já resultou no ajuizamento de 2.498 ações judiciais, que pedem R$ 4,9 bilhões em indenizações e a recuperação de 315 mil hectares de floresta degradados, o que corresponde a 315 mil campos de futebol.
«A presença de focos em áreas alvo do Amazônia Protege é um forte indicativo que estas estão em processo de ‘limpeza’ para utilização e expansão», conclui o laudo.
Instalan mesas de trabajo para elaborar plan pos incendio en la Chiquitania
El Presidente Evo Morales, tras reunirse con sectores afectados por los incendios forestales que registran en la Chiquitania, instaló el lunes dos mesas de trabajo encabezadas por los ministros de Gobierno y de Defensa; Carlos Romero y Javier Zavaleta, respectivamente, para elaborar el plan de recuperación de las áreas afectadas en esa región.
«El Presidente (…) ha escuchado las diferentes preocupaciones y propuestas, ha instruido que se instalen mesas de trabajo la cabeza del ministro (de Gobierno, Carlos) Romero y el ministro de Defensa (Javier Zavaleta)», informó el ejecutivo de la Central Obrera Departamental (COD), Rolando Borda.
El dirigente dijo que el Jefe de Estado tuvo que retornar a La Paz, una vez instaladas las mesas, para cumplir su agenda de trabajo y prevé retornar a Santa Cruz a las 17h30 para escuchar las conclusiones de ese plan, que se elabora en el Hangar Presidencial del aeropuerto internacional de Viru Viru.
Esas mesas están conformadas por representantes indígenas y comunarios de las provincias y municipios afectados de la Mancomunidad de la Chiquitania, la Federación de Campesinos de Santa Cruz, Interculturales, Federación de Mujeres Campesinas Bartolina Sisa y de la Confederación de Pueblos Indígenas de Bolivia (CIDOB).
Presentan querella contra ministro por omisión en incendio de la Chiquitania
La diputada por Chuquisaca, Yesenia Yarhui Albino, presentó una denuncia penal en contra del ministro de Medio Ambiente y Agua, Carlos Ortuño, por incumplimiento de deberes al haber omitido acciones de prevención frente al incendio de la Chiquitania.
El incendio en la Chiquitania lleva más de 40 días y arrasó al menos dos millones de hectáreas de bosque y pastizales con gran variedad en flora y fauna.
«Ha omitido su misión, ha omitido su visión, y los objetivos primordiales y principales como es el de prevención, como es el de protección del medio ambiente y los derechos de la Madre Tierra», señaló la diputada a radio Loyola de Sucre.
Pese a los reiterados pedidos de distintos sectores para que se declare Desastre Nacional, por la situación de los incendios que hasta el momento no se pueden controlar en la Chiquitania, el gobierno ratificó que el Estado «no está desbordado económicamente» como para hacerlo.
No se puede «mover la ley a su antojo» porque se deben cumplir ciertos supuestos, sostuvo en relación a la ley de Gestión de Riesgos el ministro de Comunicación, Manuel Canelas.
Aseveró que se trata de la consecuencia de un mal desempeño del trabajo del ministro «al no tomar las decisiones prudentes e inmediatas ante las necesidades que requería nuestro pueblo».
La violencia y la impunidad favorecen la deforestación en la Amazonía brasileña
El gobierno de Brasil «fracasa» en la protección de los defensores del medio ambiente, favoreciendo el avance de redes criminales que destruyen la Amazonía, afirmó Human Rights Watch (HRW) en su informe «Mafias del lapacho» divulgado este martes. Según cifras oficiales, la deforestación de la Amazonía brasileña prácticamente se duplicó entre enero y agosto, pasando de 3.336,7 km2 en ese periodo de 2018 a 6.404,4 km2 este año, el equivalente a 640.000 canchas de fútbol.
La destrucción de la Amazonía «es impulsada en gran parte por redes criminales que emplean la violencia e intimidación contra quienes se colocan en su camino», denunció HRW, que instó al presidente brasileño, Jair Bolsonaro, a parar «sus ataques verbales y acusaciones sin fundamento» a las oenegés y «restablecer la cooperación» entre el gobierno y la sociedad civil para proteger a indígenas, defensores del medio ambiente y a la selva.
«Las redes criminales tienen capacidad logística de coordinar la extracción, el procesamiento y la venta de la madera a gran escala, mientras emplean hombres armados para intimidar y, en algunos casos, ejecutar a quienes buscan defender la selva», afirmó la organización. Brasil es el cuarto país con más homicidios de defensores del medio ambiente, según el informe publicado en julio por Global Witness, que contabilizó 20 muertes en el país por esta causa en 2018.
Las amenazas en la región amazónica no son una novedad para Brasil, que ocupó titulares internacionales en diciembre de 1988 con el asesinato de Chico Mendes, una de las voces de la defensa ambiental más conocidas en el mundo. Sin embargo, HRW observa «retrocesos» en la gestión ambiental de Bolsonaro, un excapitán de ultraderecha que defiende la reducción de tierras indígenas y la explotación comercial de la selva tropical.
El informe critica que el presidente de Brasil nombrara un canciller que tilda el cambio climático como «una táctica globalista», amenazó con retirar al país del Pacto de París y redujo el presupuesto del Ministerio del Medio Ambiente, además de debilitar su estructura operativa y dejarlo en manos de un ministro acusado de crimen ambiental. Madereros y hacendados son apuntados como los principales responsables de deforestar ilegalmente la Amazonía para la cría de ganado y para la venta de madera noble, como la del lapacho, avistado con facilidad por sus flores de colores que resaltan en la alfombra verde amazónica.
Según la AFP, HRW enumeró 28 asesinatos en los últimos años cuyos responsables podrían estar involucrados en la extracción ilegal de madera, «según pruebas confiables». «Los responsables de la violencia raramente son llevados ante la justicia», dice HRW. En muchos de los casos, agrega, las denuncias de amenazas ni siquiera son investigadas por la policía.
«Mientras Brasil no adopte medidas urgentes contra la violencia que facilita la extracción ilegal de madera, la destrucción de la mayor selva tropical del mundo continuará desenfrenada», afrimó Daniel Wilkinson, director de derechos humanos y medio ambiente de HRW.
Acceso a informe de Human Right Watch
VOLVER