Organizaciones de Brasil y del mundo piden a la ONU sancionar a Bolsonaro

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Entidades do Brasil e do exterior pedem que ONU repreenda Bolsonaro

Com a aproximação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) – cuja abertura será no próximo dia 24 de setembro – a pressão internacional em cima do presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL) volta a ganhar força. Um grupo de 14 entidades brasileiras e estrangeiras iniciou um abaixo-assinado online e enviou uma carta ao secretário-geral da entidade, António Guterres, pedindo que ele “condene” e “repreenda” o capitão reformado e suas ações em relação à proteção do meio ambiente.

A mobilização internacional foi coordenada pela Articulação dos Povos Indígenas (APIB) e conta com o apoio de outras entidades brasileiras como a Uneafro, que reúne grupos que defendem a população negra. A maioria dos signatários, porém, é estrangeira, principalmente dos Estados Unidos: Comitê Defend Democracy in Brazil – Nova York; Amazon Watch; ANSWER Coalition NYC (Act Now to Stop the War and End Racism); Rise And Resist NY; Extinction Rebellion International; Extinction Rebellion NYC; Extinction Rebellion Amazonia; Earthstrike NYC; Rede dos Estados Unidos pela Democracia no Brasil; Reverend Billy & the stop shopping choir; Revolting Lesbians e Women’s Earth and Climate Action Network (WECAN).

No texto da carta, os signatários se dizem “indignados” devido “ao fato da 74ª Assembléia Geral das Nações Unidas de 2019, com dedicação especial à Cúpula de Ação Climática, ser inaugurada por Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil, um negador da mudança climática que, durante o curto período de sua presidência, supervisionou a destruição sem precedentes da Amazônia e a rápida reversão de décadas de tentativa de progresso ambiental e de direitos humanos na região”.

Os grupos focam as críticas na situação da Amazônia, “um patrimônio brasileiro, lar de mais de um milhão de indígenas e também um patrimônio mundial”. O fato de o presidente brasileiro estar escalado para abrir, além da assembleia, uma Cúpula de Ação Climática é o que mais incomoda os signatários. “Permitir que ele [Bolsonaro] fale sem ser contestado como orador de abertura de uma sessão dedicada à Ação Climática ridiculariza a ONU e seus órgãos”, conclui o texto.

A Assembleia

O presidente Jair Bolsonaro ainda se recupera de cirurgia realizada no último domingo (08/09/2019) para a retirada de uma hérnia que surgiu no abdômen, na cicatriz de outra operação que ele realizou no tratamento que se seguiu à tentativa de assassinato que sofreu na campanha de 2018. O governo prevê, porém, que Bolsonaro esteja apto a viajar no próximo dia 22 de setembro, para discursar dois dias depois na abertura da Assembleia Geral da ONU, na sede da entidade em Nova York (EUA).

Ao discursar, Bolsonaro deve continuar uma tradição de décadas: o Brasil sempre abre os trabalhos por ter sido o primeiro país a assinar a ata de criação da ONU. O segundo discurso, também tradicionalmente, é do presidente dos Estados Unidos, país anfitrião do encontro.

Metrópoles


Por Amazônia, deputado dos EUA propõe lei para barrar importações brasileiras

O deputado democrata Peter DeFazio apresentou projeto de lei na Câmara dos Estados Unidos, nesta terça-feira (10/9), para proibir a importação de produtos brasileiros como carne e soja, em resposta ao aumento das queimadas na Amazônia. O texto também prevê a proibição de uma negociação de livre-comércio entre EUA e Brasil.O projeto de lei do congressista fala em proibir ainda importações de produtos como couro, açúcar, milho e tabaco do Brasil. Em nota publicada no site do deputado, o democrata critica presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos EUA, Donald Trump.

«O presidente Jair Bolsonaro acredita que pode agir impunemente e acelerar a destruição da floresta amazônica, e ele precisa saber que há consequências reais por suas ações imprudentes», disse. O parlamentar alega ainda que o desmatamento na Amazônia pode ter efeitos significativos nas chuvas nos EUA e afetar a produção americana.No mesmo dia, outros deputados americanos discutiram em uma audiência pública a política ambiental do governo Bolsonaro, no Comitê de Relações Exteriores da Câmara.

Os parlamentares sinalizaram, no entanto, que negociações de um acordo comercial entre os dois países não devem ser barradas pela crise ambiental.O governo de Donald Trump tem sido o mais importante aliado de Bolsonaro no debate internacional sobre a situação da Amazônia. Senadores democratas chegaram a enviar uma carta ao representante de comércio americano pedindo a suspensão de tratativas comerciais com o Brasil até que a situação das queimadas na Amazônia fosse solucionada.

A ideia é que um futuro acordo facilite trâmites, aumente a relação comercial e investimentos.O chanceler brasileiro Ernesto Araújo tem reunião no Departamento de Estado, em Washington, nesta semana, quando deve tratar do tema. A ideia de um acordo de comércio tem sido desenhada pelos dois lados, mas ainda não ganhou caráter oficial. Os EUA costumam comunicar o Congresso quando dão início formal às tratativas para um acordo.

No debate desta terça-feira, no entanto, mesmo entre democratas – oposição ao governo Trump -, não houve sinalização de que a questão ambiental possa ser um impeditivo para um futuro acordo com o Brasil.O deputado democrata Albio Sires disse não ver a imposição de condições ao acordo como a saída para os americanos exercerem pressão sobre o Brasil. «Vamos trabalhar juntos, vamos encontrar uma solução, o que podemos fazer juntos para isso. Nesse momento, essa não é uma boa abordagem», afirmou.

Outro democrata, Dean Phillips disse a jornalistas que ainda não tem posição formada sobre a necessidade de incluir condições a respeito de política ambiental para aprovação de um possível acordo. «Há desafios no uso desses instrumentos, mas temos que olhar todas as opções», afirmou.

Apesar disso, a colunista do jornal O Estado de S. Paulo e economista Monica de Bolle, uma das especialistas ouvidas pelos deputados, pondera que acordos recentes firmados na gestão do republicano Donald Trump incluíram previsões sobre proteção ao meio ambiente. É o caso do USMCA – o novo Nafta, renegociado entre Estados Unidos, Canadá e México.»Tanto do lado republicano quanto do lado democrata existe uma preocupação grande com essas questões de meio ambiente e, sendo assim, qualquer acordo que venha a ser firmado com o Brasil, seja um acordo de facilitação de comércio ou algo mais ambicioso, vai conter essas normativas, essas exigências. Isso é comércio no século 21″, disse Monica.

Revista Globo Rural


Bolivia | El fuego arrecia y se articula un plan conjunto por la Chiquitanía, mientras campesinos piden anular la pausa

El fuego no da un segundo de tregua en la Chiquitanía y su voracidad acaba con todo a su paso y, en algunas zonas, hace retroceder a los bomberos que desde el mes pasado luchan contra él. Ante la gravedad de la situación, el ministro de Defensa, Javier Zavaleta, se reunió nuevamente este jueves con el gobernador Rubén Costas y con autoridades municipales de la región, donde acordaron consolidar un plan conjunto para afrontar el siniestro, que ya ha consumido más de dos millones de hectáreas de pasturas y bosque.

Y mientras los focos de calor se reactivan favorecidos por los vientos y las altas temperaturas, poniendo en riesgo a poblados de de regiones como Roboré, afiliados a la Federación Sindical Única de Trabajadores Campesinos, Indígenas y Originarios (FSUTC) de la Gran Chiquitanía de movilizan en la capital cruceña pidiendo la anulación de la pausa ambiental decretada por la Gobernación bajo amenaza de un cerco.

No obstante, las autoridades departamentales han descartado esta posibilidad porque la consideran totalmente contrapuesta a la situación de desastre que vive la Chiquitanía.

“Por más cerco que hagan o anuncien, el Gobierno departamental va actuar de manera responsable, defendiendo el patrimonio natural, nuestras áreas protegidas”, remarcó el secretario de Gobierno de la Gobernación de Santa Cruz, Vladimir Peña.

La postura había sido fijada por Costas ya dos días antes, enterado del anuncio de las movilizaciones.

Bajo esa premisa, la autoridad departamental buscó al titular de Defensa para precisamente articular los operativos con el fin de lograr mejores resultados. La primera cita se instaló la noche del miércoles y se reanudó este jueves en San Ignacio.

“Ahora, con el gobernador Costas estamos articulando mejor los esfuerzos que se están desplegando en la Chiquitanía, entre la Gobernación y el Gobierno central, para ser más efectivos, y han estado varios alcaldes en San Ignacio y hemos aprovechado con muchos de ellos de precisar las operaciones en su efectividad y hacer una evaluación conjunta en la situación; entonces vamos a tratar que esta articulación sea mucho más cotidiana y ganar en eficiencia”, anunció Zavaleta en una entrevista con Bolivia Tv.

El objetivo, a decir del ministro, “es aprovechar la capacidades de cada uno de la mejor forma”. Por ejemplo, explicó, hay alcaldías que tienen instaladas “capacidades” técnicas y logísticas que “favorecen a nuestras operaciones”.

Autoridades de los municipios de Roboré, San Matías, San Ignacio y Charagua confirmaron a La Razón, por separado, que pese a los esfuerzos por aire, con descargas de agua, y tierra, con bomberos y voluntarios, el fuego se salió de control, lo que se agrava con la temperatura alta, la falta de humedad y los vientos en una época por demás seca.

Operativos

Zavaleta detalló que cuatro helicópteros contratados por el Gobierno operan en el norte de San Ignacio. Mientras que los aviones cisterna Supertanker e Ilyusin están en San José de Chiquitos, Roboré y San Matías. En tanto, los helicópteros del Ejército y la Fuerza Aérea Boliviana (FAB) trabajan en Concepción y Puerto Suárez.

La Razón


Paraguay | Focos de incendios disminuyen, pero pronostican situaciones desfavorables

Bomberos Voluntarios anunciaron que el viento sur y las lluvias ayudaron a disminuir ayer los focos de incendio, aunque prevén que en dos días más nuevamente habría situaciones desfavorables que propiciarán más quemazones.

El Comandante del Cuerpo de Bomberos Voluntarios del Paraguay (CBVP), Rafael Valdez, informó ayer que hubo aristas favorables, como el frente frío que ingresó al país y trajo lluvias, ayer. “Aunque estas precipitaciones sean aisladas, el viento sur que viene con las lluvias confinó los focos de incendio a las zonas ya quemadas. Pero estas condiciones climáticas van a variar nuevamente dentro de 72 horas. Se tendrá una temperatura alta otra vez y la vuelta del viento norte; entonces, lo que vamos a hacer ahora es tomarnos un respiro, descansar un poco y preparar los equipos. Las siguientes lluvias están estimadas recién en 12 días”, expresó.

Agregó que el punto crítico en cuanto a extensión del incendio es la zona del Chaco. En cuanto a la Región Oriental, las extensiones quemadas son menores, pero los daños son mayores porque afectan a establecimientos ganaderos.

“Se queman bretes, corrales, piquetes y afectan al ganado directamente. En la zona del Chaco, parte de Bahía Negra, Hito 5 y Chovoreca, las extensiones son más grandes, pero no afectan directamente establecimientos, aunque sí destruyen mucho la naturaleza y la fauna”, dijo Valdez.

El titular del CBVP refirió que el total de área quemada alcanza 110.000 hectáreas, de las cuales el 70% son en el Chaco y el 30% en la Región Oriental. Destacó que desde el inicio de los incendios forestales fueron movilizados 540 bomberos. Indicó que estos incendios seguirán todo octubre venidero e inicios de noviembre, según las estimaciones.

Como antecedente, mencionó que las quemazones forestales más grandes sucedieron en 2008, cuando fueron afectadas un millón de hectáreas, siendo el departamento de San Pedro el más perjudicado. El incendio de este año se ubica como el segundo más importante.

ABC Color

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