Un país arrodillado no es un país soberano – Diario Brasil de Fato

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Los conceptos vertidos en esta sección no reflejan necesariamente la línea editorial de Nodal. Consideramos importante que se conozcan porque contribuyen a tener una visión integral de la región.

Um país de joelhos não é um país soberano

O presidente Bolsonaro certamente vai entrar para a história, não somente pela quantidade de ataques e ofensas que diariamente faz a mulheres, negros, LGBT’s e, mais recentemente, aos nordestinos. São tão absurdos e sem cabimento que não vale a pena nesse momento comentar, mesmo sabendo que não se pode ficar calado. O fato é que eles buscam tirar o foco do movimento silencioso de destruição do patrimônio público, construído há décadas pela nação brasileira, e que custará às gerações futuras um alto preço.

Fernando Collor, suposto caçador de marajás, que na verdade confiscou a poupança dos brasileiros, privatizou 18 empresas públicas brasileiras em sua trajetória meteórica de dois anos. Fernando Henrique Cardoso deu continuidade a ideia de que o Brasil devia abrir suas fronteiras para os mercados externos e, para isso, aprofundou a entrega para os estrangeiros de empresas estratégicas como a Vale do Rio Doce, o setor de telefonia, parte do setor de energia e o monopólio que a Petrobrás tinha na exploração do nosso petróleo. O caso de Jair Bolsonaro realmente é algo nunca visto. Cientes das consequências desastrosas para a nação decorrentes do neoliberalismo de Collor e FHC (lembrar do crime de Brumadinho decorrente da ação da Vale após sua privatização), as forças vivas da sociedade nunca permitiram que bancos públicos, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, fossem vendidos para o setor privado. Afinal há um entendimento de que são os únicos capazes de garantir financiamentos mais em conta para população mais pobre (a Caixa é símbolo de casa própria não por acaso). Bolsonaro, todavia, avança descaradamente para privatizá-los.

Entram também na mira de Bolsonaro as universidades públicas, o setor elétrico de geração e transmissão de energia (Eletrosul, Eletropaulo, Eletronorte, Chesf, Cemig) e a Petrobrás, que começa ser fatiada e já teve BR distribuidora vendida a preço de banana. Além dos recursos naturais como a água, o pré-sal e a própria Amazônia, tudo entregue de bandeja para os gringos na base de muita mentira para o povo brasileiro.

Estamos diante de um crime de lesa pátria, pelo qual a nação se ajoelha perante os Estados Unidos. O que está em jogo é a capacidade de nosso povo construir com as próprias mãos o destino do país como uma nação forte e soberana. Por isso é urgente que todos os brasileiros se levantem contra esse absurdo. Está claro que o governo Bolsonaro não é só inimigo dos trabalhadores e mais pobres, mas um inimigo da nação. Isto exige que as vozes democratas, republicanas e, sobretudo, nacionalistas, se juntem às forças populares, denunciem e tomem as ruas num só grito, o verdadeiro grito de independência: “Na soberania nacional ninguém mete a mão!”.

Brasil de Fato

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