Operación UNITAS: militares de la región entrenan en Brasil bajo el comandado de EEUU

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Peligroso: estos 10 países iniciaron ejercicios militares en Brasil con la ausencia de Venezuela (+EEUU)

Representando a diez países de América, unos 3 mil 880 militares de la Marina y fusileros navales, iniciaron este lunes, el sexagésimo entrenamiento que durará 12 días en Río de Janeiro, Brasil; el ejercicio servirá para que los uniformados pongan a prueba su capacidad de participar en operaciones conjuntas de defensa.

El entrenamiento es liderado por el departamento de defensa y el gobierno de Brasil y Estados Unidos y aunque involucra a la mayoría de las naciones del Continente, Venezuela no fue convocada a esta nueva edición.

Como “UNITAS” es definida la operación marítima multinacional más antigua del mundo y que en esta ocasión contará con la participación de Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Ecuador, Estados Unidos, México, Panamá, Paraguay y Perú.

En las operaciones también participarán, como observadores, oficiales de las Marinas de Japón, Portugal y Reino Unido.

Los militares estarán dos días practicando ejercicios militares en tierra y nueve días de operaciones en alta mar, donde se probará el poder naval conjunto, incluyendo acciones de combate a submarinos, en superficie y guerra electrónica, también simularán un desembarque anfibio para la entrega de ayuda humanitaria en una isla del litoral de Río de Janeiro.

“Tenemos que estar preparados para cualquier tipo de operación en la que tengamos que defender la libertad y la democracia en el continente”, afirmó el almirante Craig Faller, comandante del Comando Sur de las Fuerzas Armadas de EE.UU. (SouthCom).

LaIguana.TV


Brasil, EUA e 8 países iniciam manobras militares como recado à Venezuela

Em visita ao Rio de Janeiro, onde acompanhará o início das manobras militares Unitas — com participação de nove países latino-americanos, além de Estados Unidos e aliados —, o chefe do Comando Sul norte-americano afirmou que suas forças estão “prontas para fazer o que for preciso” na Venezuela. “A Marinha dos EUA é a mais poderosa do mundo. Se for adotada a decisão política para a mobilização, estou convencido de que estamos prontos”, garantiu o almirante Craig Faller.

Depois de ter reforçado duramente as sanções econômicas ao regime chavista de Caracas, equiparadas ao regime mantido contra Cuba e o Irã, o presidente Donald Trump acenou com a ideia de impor à Venezuela “um bloqueio (naval) ou uma quarentena”, como parte da ofensiva destinada a tirar do poder o presidente Nicolás Maduro. “O foco do nosso governo continua sendo a pressão sobre um regime ilegítimo, para garantir que se faça a transição para um governo democrático e legítimo”, reforçou o chefe do Comando Sul, que tem jurisdição sobre a América Latina.

O governo Trump foi o primeiro a reconhecer como presidente interino da Venezuela, em janeiro, o líder oposicionista Juan Guaidó, proclamado pela Assembleia Nacional. O Legislativo eleito em 2015, com maioria antichavista, foi desautorizado por Maduro e substituído por uma Constituinte 100% governista. A proclamação de Guaidó como governante provisório foi prontamente reconhecida por Brasil e Colômbia e hoje é aceita por mais de 50 países. O governo brasileiro está entre os vizinhos que impulsionam o Grupo de Lima, articulação diplomática interamericana que busca exercer pressão do exterior para favorecer a saída do presidente chavista.

Nas próximas duas semanas, mais de 3.300 militares participarão das manobras Unitas, destinadas, nas palavras do almirante americano, a “enviar uma mensagem a Maduro e seus aliados”. “Os exercícios marítimos mostram ao mundo como as democracias podem trabalhar juntas para enfrentar ameaças complexas”, acrescentou o chefe do Comando Sul. Craig não quis comentar, porém, a possível resposta da parte do governo venezuelano: “Não sei como Maduro reage a nada”.

Desmentido

O presidente da Assembleia Constituinte venezuelana, Diosdado Cabello, considerado o “número 2” do regime chavista, desmentiu nesta segunda-feira (19/8) versões da agência de notícias Associated Press (AP) sobre supostos contatos sigilosos que teria mantido com emissários dos EUA sobre uma articulação para afastar Maduro do poder. “Isso não passa de mentira e manipulação”, disse Cabello a jornalistas venezuelanos e estrangeiros, em Caracas. “O que a AP poderia ter de mais importante a dizer, sobre essas ditas conversações, é que teremos eleições parlamentares até julho de 2020”, emendou.

O presidente da Constituinte chavista confirmou ter recebido funcionários do governo americano em Caracas, em julho, mas negou que tenha se tratado de um encontro sigiloso. “Se era segredo, por que veio a público?”, questionou. Cabello aproveitou para atacar a oposição, classificada como “lacaia” de Washington. “Eu me reúno com os donos do circo, não com os palhaços que trabalham para eles.”

Correio Braziliense


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