Lula, a 500 días de su detención: “La operación Lava Jato es un gran asalto a la soberanía nacional»

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En Contexto
Lula fue condenado a 12 años y un mes por corrupción pasiva y lavado de dinero en el marco de la causa Lava Jato y desde el 7 de abril de 2018 está preso por orden del juez Sergio Moro. Se lo acusa de haber recibido un departamento en el balneario paulista de Guarujá en carácter de soborno por parte de la constructora OAS. Lula denuncia falta de pruebas y persecución política.

Lula afirma que operación Lava Jato agrede soberanía brasileña

Tras 500 días de prisión, las convicciones del expresidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, se han reafirmado al reiterar este martes que la operación del caso Lava Jato es una agresión contra la soberanía del país suramericano.

A través de una carta publicada en el portal web “Lula Livre”, el exmandatario consideró que el exjuez y actual ministro de Justicia, Sérgio Moro, convirtió la operación Lava Jato «en una cuasi institución para manipular, defraudar, mentir y corromper» a entes del Estado.

«La operación Lava Jato no solo violó las reglas más importantes de un proceso penal de la Constitución, sino que fue una gran operación de asalto a la soberanía nacional. La soberanía de nuestro país no solo es defender las fronteras y el espacio territorial, es defender el derecho del pueblo a vivir con dignidad», aseveró Lula.

La filtración de mensajes entre Moro y fiscales del caso Lava Jato, publicados por el medio The Intercept Brasil, indican la colaboración entre los funcionarios para crear las condiciones y detener a Lula, así como otras irregularidades en el proceso.

Sin embargo, Moro dijo que no veía nada «anormal» en que un juez se comunique con fiscales en una investigación criminal.

«Está demostrado que la operación Lava Jato usó abusivamente de la Policía Federal, del Ministerio Público y también, si era necesario, al Congreso Nacional o el Tribunal Supremo Federal, quienes hicieron abuso de autoridad en vez de garantizar la confidencialidad de los ciudadanos», sostuvo Lula.

El exjefe de Estado se encuentra en la sede de la Policía Federal de Curitiba, estado de Paraná (sur), cumpliendo una condena por supuestos delitos de corrupción.

Telesur


Lula: A Lava Jato faz um grande assalto à soberania nacional

Em Carta ao lançamento da campanha Moro Mente realizada pela Associação dos Juristas pela Democracia (ABJD), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aponta os abusos da operação Lava Jato e alerta para a importância da aprovação da Lei de Abuso de Autoridade.

De acordo com o ex-presidente, a Lava Jato, além de violar a Constituição, faz um «grande assalto à soberania nacional».

«Está à mostra que a operação Lava Jato usou abusivamente a Polícia Federal, o Ministério Público, a Receita Federal, e também que é necessário que o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal afirmem definitivamente a lei de abuso de autoridade, assegurem que o sigilo que protege os dados do cidadão só seja afastado mediante autorização judicial, garantam a presunção da inocência, o vigor do contraditório da ampla defesa e que a apuração das fake news vá até o fim para desvendar todas as fraudes, tal como exige o Estado Democrático de Direito», diz o texto.

Brasil 247


Em ato simbólico por Lula em Brasília, petistas cobram resposta do STF

Lula completou 500 dias preso injustamente nesta terça (20) e a data, marco negativo da história nacional, segue motivando a realização de inúmeras manifestações de apoio ao ex-presidente e contra a farsa judicial que o impediu de disputar as eleições da qual era amplamente favorito.

Em Brasília, lideranças do PT e aliados saíram em caminhada até o Ministério da Justiça e Segurança numa demonstração de repúdio ao ex-juiz Sérgio Moro, o nome por trás da crise institucional instalada no país.

Presentes no ato simbólico, a presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, reforçaram a necessidade de ampliar a cobrança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que retome o controle do poder judiciário e liberte imediatamente o ex-presidente Lula.

“Nós queremos uma resposta do STF, uma resposta contundente. Nós precisamos que o Supremo restabeleça a ordem e que a Câmara dos Deputados também se manifeste sobre este processo. É preciso investigar o que Moro e Deltan fizeram. Isso tem que ser de fato trazido a público”, reivindicou a presidenta do PT e deputada federal.

Paulo Pimenta reiterou a posição que tem sido insistentemente repetida pelo próprio Lula: “O que nós queremos é que Lula tenha um julgamento justo. Hoje é um dia que marca 500 dias de dignidade de quem sabe que está em Curitiba por tudo aquilo que representa enquanto expectativa de esperança e de futuro ao povo brasileiro. Lula é um sequestrado político e vítima de uma trama de projeto de poder”.

Para o presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, garantiu que a Lula não é apenas para libertar o ex-presidente. “Nós queremos que seja garantida a inocência de Lula. Ele é preso político e está preso porque ganharia a eleição e não existiria Bolsonaro.

Na Vigília Lula Livre

Certamente o maior símbolo de luta durante estes 500 dias de prisão política, a Vigília Lula Livre também mudou a sua programação durante a data. Desde as primeiras horas da manhã, o local de resistência tem realizado uma série de homenagens ao ex-presidente e, claro, reforçando a mobilização por sua libertação imediata.

Rodas de conversa, panfletagens e as tradicionais saudações a Lula durante manhã, tarde e noite movimentaram bastante a Vigília, que recebeu a visita de caravanas vindas de várias partes do país. Militantes também percorreram as ruas de Curitiba para pendurar faixas em defesa do ex-presidente.

PT


Por um grande ato unitário pela liberdade de Lula dia 14 em Curitiba

Dia 14 de setembro será realizado um grande Ato em Curitiba para exigir a anulação de todas as condenações da operação lava jato e liberdade do ex-presidente Lula e de todos os presos políticos do regime golpista.

Preso político da direita golpista, Lula é mantido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril do ano passado. O problema da sua prisão arbitrária, na Bastilha da Lava Jato é uma questão central na política brasileira atualmente, e os desdobramentos da mobilização em torno dessa questão devem ser determinantes para o futuro da luta política contra a direita golpista e o regime político novo que essa direita tenta erguer, com tendências a um autoritarismo ferrenho para conter os trabalhadores e suas organizações.

A razão para a liberdade de Lula ser um fator determinante na luta política em curso é que ela colocaria o regime político em xeque. As instituições controladas pelos golpistas estão organizadas para manter Lula preso a qualquer custo, apesar de todas as evidências que surgem a cada dia de que sua prisão é uma completa arbitrariedade, baseada em uma condenação sem provas proferida por um juiz que tramou contra o réu durante o processo e violou a própria Constituição para prendê-lo e afastá-lo da vida pública.

Uma vitória da mobilização contra todo esse aparato golpista desmantelaria um importante mecanismo da direita golpista e a colocaria na defensiva diante dos trabalhadores. O próprio esforço da direita dentro das instituições para manter essa prisão é uma demonstração de que essa pauta é central.

Outro problema para a direita, além do fato de que seu aparato persecutório seria desmanchado, é a polarização que Lula intensificaria, independentemente da política que adotasse, estando solto. A direita tem consciência desse problema e por isso se organiza para impedir que esse elemento seja acrescentado à crise do seu governo ilegítimo, encabeçado por Jair Bolsonaro. O ex-presidente tenderia a concentrar em sua figura, aos olhos dos trabalhadores, uma oposição a todas as políticas de Bolsonaro, tornando-se um fator de grandes mobilizações contra o governo e pela sua derrubada.

Conscientes desses aspectos da luta política em curso contra a direita golpista, os trabalhadores devem agir no sentido contrário da direita. Enquanto Moro, Bolsonaro, todas as camadas do Judiciário e a imprensa burguesa fazem de tudo para que Lula continue preso, as massas devem exigir sua imediata libertação. Enquanto a direita golpista procura impedir que se desenvolva a polarização política no País de modo que possa estabilizar o regime político, as organizações de luta devem incentivar a polarização, inclusive em torno da exigência de liberdade para Lula.

Por isso, dia 14, é preciso lotar a cidade de Curitiba em uma grande mobilização contra a prisão de Lula. Em um grande ato unitário da esquerda em torno dessa reivindicação central.

Todos a Curitiba! Liberdade para Lula!

Causa Operaria


Alberto Fernández y Cristina reclamaron la libertad de Lula

A 500 días de la detención del líder del PT Lula Da Silva en la cárcel federal de Curitiba se lanzó una campaña internacional denominada «500 días de injusticia» que multiplicó el respaldo de figuras de la política y la cultura a nivel regional e internacional para que el ex presidente sea puesto en libertad.

En la Argentina se publicó una extensa solicitada —publicada en la edición papel de PáginaI12— encabezada por las firmas del candidato a presidente del Frente de Todos Alberto Fernández, la candidata a vicepresidenta Cristina Fernández y el premio Nobel de la Paz Adolfo Pérez Esquivel, entre otros, que reúne un centenar de firmas de gobernadores, senadores y diputados nacionales; dirigentes sindicales; intendentes; rectores universitarios; dirigentes sociales; personalidades de la cultura y académicos, investigadores y periodistas.

Entre otros firmantes del petitorio, figuran: Estela de Carlotto, Taty Almeida, Axel Kicillof, Sergio Massa, Héctor Daer, Víctor Santa María, Adriana Varela, Ana María Picchio, Pedro Saborido, Rolly Serrano, Adrián Paenza, Arnaldo Bocco, Agustín Rossi y Felipe Solá.

«Es el único presidente que sacó de la extrema pobreza a más de 36 millones de brasileros y brasileñas; eso tiene que se reconocido como una aporte a la paz», abre el premio Nobel de la Paz argentino el video realizado por el Comité Lula, donde se reúnen las declaraciones de figuras internacionales en la puerta de la cárcel federal de Curitiba.

«Después de meses de obstáculos legales, el poder judicial permitió la entrada de dos amigos, durante una hora, siempre los jueves», señala el texto de la campaña internacional en referencia a quienes viajaron hasta la cárcel para respaldar al ex presidente, entre ellos, el candidato Alberto Fernández.

Un día después de las PASO, el presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, consideró que de confirmarse el respaldo electoral al Frente de Todos, la Argentina se convertiría en Venezuela y dijo «no queremos eso, hermanos argentinos huyendo para acá». Un día después, calificó a los candidatos del peronismo como «bandidos de izquierda». Alberto Fernández celebró que «un misógino y violento hable mal de mí» y le dedicó: «A Bolsonaro le digo: Lula libre».

Página 12

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