Brasil: Moro comparece ante Diputados por el escándalo de los mensajes contra Lula
Exjuez Moro debe explicar a diputados brasileños sobre escándalo
El exjuez y ministro de Justicia y Seguridad Pública de Brasil, Sérgio Moro, debe comparecer hoy ante la Cámara de Diputados para explicar el escándalo que enfrenta por inéditos y comprometedores mensajes.
El presidente de la Comisión de Constitución y Justicia de la Cámara, Felipe Francischini, confirmó la presencia de Moro, quien la pasada semana debió asistir a esa asamblea, pero justificó su ausencia con un viaje a Estados Unidos dentro del marco de una visita en materia de Inteligencia y Seguridad.
Desde el 9 de junio el sitio digital The Intercept publica una serie de conversaciones de Moro con fiscales e investigadores de la operación anticorrupción Lavo Jato a través de diferentes plataformas de mensajería.
Tales contactos demuestran una violación del Código de la Magistratura, por lo que Moro compareció y trató de justificar cínicamente en el Senado sobre el contenido de los mensajes.
La comunicación con agentes públicos hacen emerger la duda sobre su imparcialidad, así como su falta de ética cuando era un juez anticorrupción y encarceló al expresidente Luiz Inácio Lula da Silva por supuestos hechos de corrupción.
Por las filtraciones de las pláticas queda confirmado que los fiscales de la Lava Jato conversaban abiertamente y de manera insolente sobre su voluntad de impedir el triunfo del Partido de los Trabajadores (PT) en la última elección presidencial en octubre.
Y para alcanzar tal objetivo asumieron acciones y adoptaron medidas. Moro colaboró de manera clandestina y antiética, con los fiscales de la operación, para estructurar una acusación e incriminar al exdirigente obrero.
Moro será ouvido por quatro comissões nesta terça
O Ministro da Justiça, Sérgio Moro, será ouvido nesta terça-feira (2) por quatro comissões da Câmara. São elas a de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ); de Trabalho, Administração e Serviço Púbico; de Direitos Humanos e Minorias; e de Fiscalização Financeira e Controle. Na ocasião, é esperado que o ministro preste depoimento sobre as supostas conversas vazadas entre ele e o procurador Deltan Dellagnol durante a operação Lava Jato. Moro deveria ter comparecido à Câmara dia 26 para maiores esclarecimentos mas precisou cancelar a audiência.
Moro vai à CCJ da Câmara fortalecido por manifestações pró-Lava Jato
Dois dias depois de receber o apoio de manifestantes pró-Lava Jato em vários atos pelo país, o ministro da Justiça, Sergio Moro, vai à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (2), para falar sobre o vazamento de supostas conversas dele com o coordenador da Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol.
Moro será ouvido por quatro comissões da Câmara em uma sessão conjunta: CCJ; Trabalho, Administração e Serviço Público; Direitos Humanos e Minorias; e Fiscalização Financeira e Controle. A audiência está prevista para começar às 14 horas. O trâmite da audiência deve ser parecido com o adotado quando o ministro foi à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para defender o pacote anticrime, em maio.
O ex-juiz da Lava Jato terá entre 20 e 30 minutos para fazer suas considerações iniciais. Em seguida, os deputados inscritos podem fazer perguntas ao ministro. A CCJ ainda não definiu o tempo para as perguntas, mas deve girar em torno de três minutos para cada parlamentar – líderes têm um tempo maior, também não definido ainda.
Bolsonaro não cogita demitir ministro do Turismo ‘neste momento’, diz porta-voz
O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira (1º) que o presidente Jair Bolsonaro não pretende, pelo menos neste momento, afastar Marcelo Álvaro Antônio do comando do Ministério do Turismo.
Segundo ele, o presidente aguardará a conclusão de inquérito da Polícia Federal que investiga esquema de candidaturas de laranjas do PSL, caso revelado pela Folha, para tomar uma decisão sobre a permanência ou exoneração do ministro.
Na semana passada, três assessores do ministro foram presos e, nesta segunda-feira, eles foram liberados e indiciados pela Polícia Federal por suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.
«Ele [presidente] demonstrou o reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo ministro. Ele aguarda as investigações da Polícia Federal para, após analisá-las, tomar as decisões que sejam necessárias, de manutenção ou não manutenção. Mas esse não é um tema que perpassa pelo presidente neste momento», disse.
Em conversa com a imprensa, o porta-voz disse ainda que Bolsonaro «não teve em nenhum momento uma suposição» de tirar o ministro do cargo. Na semana passada, o presidente havia dito, no entanto, que analisaria o caso nesta segunda e que tomaria uma providência se fosse descoberta «alguma coisa mais robusta».
O presidente se encontrará com o ministro nesta terça-feira (2), durante reunião ministerial, e deve ter uma audiência privada com ele, no Palácio do Planalto, até quinta-feira (4). Nesta segunda-feira, ele discutiu a investigação sobre as candidaturas laranja com o ministro da Justiça, Sergio Moro.
Apesar da decisão de Bolsonaro, a maior parte do núcleo militar defende que o presidente demita imediatamente o ministro, evitando que a sua permanência desgaste ainda mais a imagem do governo.
Desde que o caso das candidaturas laranjas do PSL veio à tona, Bolsonaro tem dito que aguarda a investigação para tomar alguma medida. A repercussão do episódio resultou na saída de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência.
O então ministro, que comandou o PSL em 2018, disse na ocasião que as revelações não haviam resultado em uma crise dele com Bolsonaro, mas acabou sendo desmentido publicamente pelo vereador Carlos Bolsonaro. O presidente ficou ao lado do filho e demitiu o ministro.
A polícia também investiga esquema de laranjas no PSL de Pernambuco, estado do presidente nacional da sigla, o deputado federal Luciano Bivar.
O jornal Folha de S.Paulo mostrou em fevereiro que candidatos com votações pífias receberam ao menos R$ 15 milhões em dinheiro público dos fundos partidário e eleitoral.
O porta-voz disse ainda que Bolsonaro não avalia a demissão de Onyx Lorenzoni do comando da Casa Civil, o que vinha sendo defendido por parlamentares simpáticos ao governo.
Em uma demonstração pública de apoio a ele, o presidente convidou Onyx para acompanhar com ele a partida entre Brasil e Argentina, nesta terça-feira (2), pela Copa América.
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