Estudiantes volverán a las calles el 30 de mayo contra la política educativa de Bolsonaro

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Quais as próximas mobilizações dos estudantes para combater os cortes na educação?

Após o pronunciamento de Abraham Weintraub para cortar 30% da verba destinada às universidades federais, os estudantes, professores e profissionais da educação tomaram as ruas em protestos, que levaram mais de 1 milhão de pessoas em 250 cidades do Brasil.

No dia 15 de maio (dia da paralisação dos estudantes), o presidente estava na cidade de Dallas, nos EUA. Questionado sobre as manifestações, disse que os manifestantes eram “idiotas úteis e imbecis usados como massa de manobra”.

O Brasil de Fato foi às ruas e ouviu a pergunta de Kelven Matos. Ele quer saber quais serão as próximas mobilizações do movimento estudantil para combater o corte de verbas na educação.

Quem responde é Jessy Dayane, vice-presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE). “Nós orientamos novamente que estudantes realizem assembleias nas universidades para aprovar a ida às ruas no dia 30 de maio e também para organizar como será a ida da sua universidade para a manifestação ao local combinado.

A ideia é que a gente marque oficinas de cartazes. Este será um momento para debater o que são esses cortes, como eles impactam na nossa universidade e para que a gente organize as nossas faixas, nossas músicas, nossas batucadas para participar da atividade de forma ativa, com todos os estudantes construindo, com suas próprias mãos, a universidade e a educação que a gente quer.

Se o dia 15 foi enorme, a gente tem tempo e condições de construir um dia 30 ainda maior, para que a gente possa, assim, barrar os cortes na educação. O dia 15 foi lindo, mas os cortes ainda estão aí. Por esse motivo, enquanto Bolsonaro não recuar, nós precisamos estar nas ruas, lutando em defesa da educação. Então, vamos lá, estudantada, tentar construir juntos um grande dia 30 de maio”.

Brasil de Fato


 

Bolsonaro tenta retaliar manifestações estudantis, afirmam entidades

Em nota oficial, a União nacional dos estudantes (UNE),a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG) falam sobre tentativa do Ministério da Educação (MEC) de atacar a autonomia e financiamento do movimento estudantil.

Leia a íntergra da nota:

A União Nacional dos Estudantes, a União Brasileira de Estudantes Secundaristas e a Associação Nacional de Pós-Graduandos receberam com indignação a notícia de que a demissão do Presidente do INEP tem relação com a insistência do Ministério da Educação em tentar acessar os dados pessoais dos estudantes brasileiros. Essa medida visa a emissão de carteira de identificação estudantil pelo Governo Federal com objetivo de atacar a autonomia e financiamento dos centros acadêmicos, DCEs e entidades nacionais. Acreditamos que essa é uma tentativa de retaliação do governo às grandes manifestações do último dia 15, para perseguir as lideranças estudantis e os organizadores dos atos que tomaram conta do Brasil.

Ao contrário do importante papel que o INEP deveria cumprir pra educação brasileira, o que vemos nos últimos dias é um total descaso e desrespeito. Em menos de cinco meses já foram três presidentes demitido, além de várias trocas nos dirigentes do órgão. Essa situação também coloca em risco a própria realização do ENEM, que deveria ser prioridade para o MEC ao invés da busca ilegal por informações de estudantes e perseguição ao movimento estudantil.

Reforçamos ainda que tais medidas são ilegais, ferem o direito de privacidade de informações e dados pessoais, e infringem a lei da Meia Entrada (15.933) que estabelece que as entidades do movimento estudantil são emissoras da Carteira de Identificação Estudantil (CIE).

União Nacional dos Estudantes 

União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

Associação Nacional de Pós-Graduandos 

Vermelho


Em assembleia, profissionais da educação aprovam greve a partir do dia 27 em MT

Em assembleia geral, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) aprovou greve geral da educação a partir do dia 27 de maio.

Milhares de professores e profissionais ligados à educação estiveram presentes na assembleia geral, realizada na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá. Eles reivindicaram o pagamento dos salários em dia e reclamaram das más condições de trabalho.

Após a decisão pela greve, os profissionais desceram a Avenida Getúlio Vargas e seguiram até a Praça Alencastro.

Trabalhadores e estudantes de instituições públicas protestam contra o corte de recursos da educação e contra a reforma da previdência.

O ato faz parte de uma mobilização em defesa da educação no país, após o anúncio de cortes feito pelo Ministério da Educação.

De acordo com os representantes das instituições, com o corte de 30% na educação, universidades e institutos não terão como funcionar.

O Globo


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