Vicepresidente brasileño sobre las acciones de Juan Guaidó: «No fue su mejor decisión»

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Vicepresidente de Brasil afirma que Guaidó no tomó la mejor decisión con intento de golpe

«Mirándolo ahora juzgamos que no fue la mejor (decisión) de él», aseguró el número dos del Gobierno brasileño en declaraciones a la prensa, según recoge el diario Estado de São Paulo.

Mourão expresó sus dudas sobre la información que Guaidó tenía respecto al apoyo a Maduro dentro de las Fuerzas Armadas venezolanas.

«No estoy en su piel, no sé qué datos tenía para tomar esa decisión; especulamos sobre si tenía miedo de ser detenido, de si algunos elementos de las Fuerzas Amadas habían prometido determinados apoyos… así que no sabemos qué datos tenía para tomar la decisión», comentó.

Las palabras del vicepresidente son similares a las del ministro jefe del Gabinete de Seguridad Institucional, el general Augusto Heleno Ribeiro, que el 1 de mayo dijo que había habido precipitación y falta de organización.

El presidente Jair Bolsonaro, en cambio, se desmarcó de las críticas y negó cualquier «derrota» del movimiento capitaneado por Guaidó, al que elogió por su espíritu «patriótico».

El vicepresidente brasileño también dijo este jueves que en relación a la cuestión venezolana los únicos planes de Brasil a día de hoy pasan por aportar combustible al estado de Roraima (norte) para garantizar el suministro eléctrico y superar la dependencia que tiene de la cercana Venezuela.

La crisis política en Venezuela se agravó en enero cuando Guaidó se autoproclamó «presidente encargado», desafiando al Gobierno actual, que dijo que su declaración fue un intento de golpe de Estado orquestado por EEUU.

Sputnik


Movimento para derrubar Maduro não foi a «melhor decisão» de Guaidó, diz Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quinta-feira (2) que, observando o cenário político na Venezuela, é possível avaliar que o oposicionista Juan Guaidó não tomou a «melhor decisão» ao ter iniciado o movimento para tentar derrubar o presidente Nicolás Maduro.

O general da reserva ponderou, no entanto, que não é possível saber quais informações o líder opositor dispunha para optar pela decisão que acabou adotando. Desde terça (30), forças do governo têm reprimido manifestações contra Maduro, que registraram até o momento quatro mortos.

— Não estou no sapato dele, não sei quais dados ele tinha para essa decisão que ele tomou. A gente especula que não sei se estava com medo de ser preso ou se alguns elementos das Forças Armadas tinham prometido determinados apoios. Olhando agora, a gente julga que não foi a melhor (decisão) dele. Mas é o processo que está acontecendo lá na Venezuela — acrescentou.

Na quarta-feira (1º), na saída de reunião para discutir a situação no país vizinho, Jair Bolsonaro afirmou que Guaidó não sofreu derrota no conflito interno e o elogiou pelo «espírito patriótico e democrático» de lutar pela democracia e liberdade na Venezuela. O presidente disse ainda que há chances de o regime chavista ruir.

Até o momento, as forças de oposição não conseguiram o apoio das Forças Armadas, que continuam leais a Maduro. Segundo dados da ONG Foro Penal, cerca de 200 pessoas ficaram feridas nos dois dias de protestos.

O vice-presidente ressaltou que a ordem no governo brasileiro continua sendo a de acompanhar os acontecimentos e não intervir no país vizinho. Ele ressaltou que o único plano tem sido o de abastecer Roraima com combustível para que as usinas termoelétricas garantam o fornecimento de energia elétrica no Estado.

Nesta tarde, Mourão também concedeu entrevista à Rádio Gaúcha. Ele afirmou que o Brasil observa a situação na Venezuela com «cuidado» e «cautela» para que se chegue a uma «solução de forma pacífica». Segundo ele, é difícil colocar um prazo de conclusão para o processo ocorrido no país vizinho.

O vice-presidente disse ainda que acha que pode existir uma fissura nos escalões subalternos, mas que «não há uma luz no fim do túnel». Ele disse acreditar que Guaidó deva estar se deslocando de residência em residência na Venezuela, «porque Maduro vai tentar prendê-lo».

—A partir do momento que o governo brasileiro reconheceu Guaidó, cessaram maiores contatos com o grupo de Maduro. Seguem alguns canais informações do Ministério de Relações Exteriores e do Ministério da Defesa—afirmou.

Gaucha ZH


Bolsonaro desafia Mourão e núcleo militar do governo sobre possível intervenção na Venezuela

O presidente Jair Bolsonaro mirou no cravo, mas acertou na ferradura, ao afirmar, nesta quarta-feira (1º), em suas redes sociais que, sobre a Venezuela, qualquer hipótese seria decidida “exclusivamente” por ele.

A frase, que incomodou a cúpula do Congresso, sobretudo Rodrigo Maia, era endereçada, segundo aliados de Bolsonaro, inicialmente aos militares e ao vice, Hamilton Mourão, contrários a qualquer intervenção no país vizinho.

O fato de o presidente não descartar definitivamente uma ofensiva armada contra o governo de Nicolás Maduro faz com que governadores recorram à resistência dos militares a qualquer ato desse tipo para apostar no distanciamento do Brasil de um eventual conflito.

Políticos de estados importantes acionaram generais para medir a temperatura em Brasília.

Bolsonaro falou para lembrar que a decisão sobre a posição oficial do governo, em última instância, é dele.

Vale ainda a lembrança do Painel da Folha, desta quinta-feira, de que a tutela sobre o discurso público do presidente é alvo de disputa desde o início do governo, mais notadamente entre pessoas ligadas a Olavo de Carvalho e integrantes das Forças.

Revista Forum


Mourão sobre condecoração de Bolsonaro a Olavo de Carvalho: ‘Não vou exprimir opiniões pessoais’

O vice-presidente Hamilton Mourão evitou comentar, nesta quinta-feira, o fato de o ideólogo de direita Olavo de Carvalho, assim como ele, ter sido agraciado com a distinção Grão-Cruz, o mais alto grau da Ordem de Rio Branco. A condecoração, que «distingue serviços meritórios e virtudes cívicas» e estimula «a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção», foi concedida a ambos em um mesmo decreto do presidente Jair Bolsonaro , publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na terça-feira.

— Parabéns a todos os que receberam a condecoração — disse Mourão. Ao ser questionado se Carvalho merecia a condecoração, respondeu: — Não vou exprimir opiniões pessoais — disse.

Mourão e Olavo de Carvalho são desafetos declarados, com trocas de farpas públicas, e representam a disputa no governo entre a ala ideológica e a militar. A entrega das comendas ocorrerá nesta sexta-feira em evento no Itamaraty. Morador dos Estados Unidos, o ideólogo não está confirmado na cerimônia.

O vice-presidente também minimizou o fato de os filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), também serem condecorados. Eles, no entanto, receberão a distinção de Grande Oficial, um grau menor que a concedida a Mourão e Olavo de Carvalho. O vereador Carlos Bolsonaro, considerado o filho mais próximo do presidente, não foi contemplado.

— Na realidade, é uma coisa pró-forma. O presidente, apesar de ser o chanceler da Ordem, chancela aquilo que o Itamaraty manda para ele — disse.

Segundo o regulamento divulgado no site de Relações Exteriores, podem receber a comenda de Grã-Cruz, concedidas a Mourão e a Carvalho, autoridades como presidente da República e vice, e presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. A lista de indicados também pode incluir governadores, oficiais das Forças Armadas de alta patente, e «embaixadores estrangeiros e outras personalidades de hierarquia equivalente.»

Na grau Grão-Cruz, além de Mourão e Carvalho, outras 33 autoridades receberam a distinção. Foram contemplados 12 ministros, incluindo Sergio Moro, da Justiça e Segurança; Paulo Guedes, da Economia, Arthur Weintraub, da Educação. Nove governadores de estado — entre eles Wilson Witzel (PSC), do Rio, e João Doria (PSDB), de São Paulo — e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também foram agraciados.

Além dos filhos dos presidentes, outros 12 parlamentares receberam a distinção de Grande Oficial. Entre os agraciados estão os senadores Major Olímpio (SP) e Soraia Thronicke (MS), e os deputados Joice Hasselman, líder do governo no Congresso, Major Vitor Hugo, líder na Câmara, e Hélio Lopes (RJ), amigo de longa data de Bolsonaro. Todos esses são filiados ao PSL, partido do presidente.

O Globo


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