El vicepresidente de Brasil se reúne con Pence y rechaza una intervención militar en Venezuela

810

El vicepresidente de Brasil se reúne con Pence y rechaza una intervención militar en Venezuela

El vicepresidente de Brasil, Hamilton Mourao, aseguró este lunes desde Washington que no está a favor de una intervención militar en Venezuela.

“Ninguno de nuestros países irá a intervenir en Venezuela de manera militar, la intervención ya está siendo hecha y es política y económica”, expresó Mourao en una rueda de prensa tras reunirse con su homologo estadounidense, Mike Pence, según información de AFP.

Mourao además indicó que “es una tarea de las fuerzas armadas de Venezuela hacer un trabajo de neutralización” de los colectivos del Gobierno de Maduro para que así “se pueda llegar a un solución concertada para la salida” del Jefe de Estado.

“Los componentes de esos colectivos son criminales que salieron de las prisiones y recibieron armas”, se refirió Mourao quien insistió que “si el orden está saboteado es responsabilidad de ellos (La FAN) controlar estos colectivos”.

Noticiero Digital


Nos EUA, Mourão refuta intervenção e diz que ‘estrangulamento econômico’ derrubará Maduro

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, se reuniu com o vice americano, Mike Pence, nesta segunda-feira, 8, e refutou a possibilidade de qualquer intervenção militar na Venezuela. Para Mourão, a pressão econômica feita pelos Estados Unidos sobre o regime de Nicolás Maduro está chegando a um ponto em que deve surtir algum efeito e propiciar o fim do governo do chavista.

“Isso é um processo, não há solução imediata para esse processo que se vive na Venezuela. A questão econômica está chegando num ponto de estrangular o país e esse será o momento que as Forças Armadas (venezuelanas) então terão condição de assumir o poder e abrir o caminho para a saída do governo Maduro”, afirmou Mourão a jornalistas após a reunião.

Os EUA têm adotado sanções econômicas contra aliados de Maduro. Mourão mencionou as últimas sanções impostas pelos americanos, na sexta-feira, 5, que atingem o petróleo exportado da Venezuela para Cuba. Caracas envia a Cuba 59 mil barris de petróleo por dia, que equivalem a 70% do consumo do país. “Isso vai estrangular mais ainda. Vamos lembrar qual é a única renda que a Venezuela tem? É a venda de petróleo. Os apagões que ocorreram ultimamente danificaram mais ainda a indústria petrolífera”, avaliou Mourão.

“A situação está difícil, não tem bolinha de cristal para chegar e dizer ‘é amanhã, ou semana que vem’, mas eu vejo que o desenlace está próximo”, afirmou Mourão. Segundo ele, caberá aos militares venezuelanos propiciar uma saída para Maduro.

Segundo Mourão, Pence quis saber a opinião do brasileiro sobre a crise no país vizinho. O brasileiro disse ter expressado o que vem repetindo nos últimos dias: a solução para a crise na Venezuela precisa ser resolvida pelos próprios venezuelanos. A ala militar do governo brasileiro tem rechaçado a possibilidade de apoio a qualquer ação militar para forçar o fim do regime Maduro.

“Nenhum de nossos países irá intervir na Venezuela de maneira militar. A intervenção que está sendo feita é política e econômica. A questão militar é dos venezuelanos”, afirmou Mourão aos jornalistas. Ele disse se referir a todos os países que compõe o Grupo de Lima, e aos Estados Unidos quando mencionou a não intervenção.

Fonte da Casa Branca afirmou que Pence incentivou Mourão a usar sua experiência como adido militar em Caracas para influenciar militares venezuelanos a romper com o chavismo. O governo americano espera que o Brasil ajude na interlocução com os militares do país vizinho, que até agora dão suporte a Maduro.

“Ele tem a credibilidade de ser um líder importante na região com formação militar”, disse a fonte da Casa Branca, que pediu para não ser identificada. “É uma voz muito importante e está usando essa voz para avançarmos.” Mourão, contudo, disse que não houve pedido de Pence para fazer a interlocução com militares da Venezuela. O vice-presidente brasileiro avaliou que Maduro já perdeu a capacidade de liderar as Forças Armadas venezuelanas.

Os dois abordaram ainda a presença militar da Rússia na Venezuela. Mourão disse que há preocupação com isso, uma vez que a Rússia é uma força externa ao continente, mas ressaltou que o Brasil tem boas relações com os russos. “A Rússia está tentando manter os seus interesses, uma vez que investiu bastante dinheiro”, disse Mourão.

China

A reunião dos dois vice-presidentes durou cerca de 30 minutos. Os dois também falaram sobre as relações do Brasil com a China. Durante o governo Trump, os EUA entraram em uma queda de braço com a China e os americanos se preocupam com a influência dos chineses na América Latina. Por isso, falas do presidente Jair Bolsonaro críticas ao comércio do Brasil com a China são bem vistas no governo americano. O ministro da Economia, Paulo Guedes, no entanto, já afirmou que o País continuará a fazer comércio com os chineses.

Pence apresentou a Mourão “preocupações” com relação a questões de propriedade intelectual e disputa tecnológica ligadas à China, mas disse entender que o país é um grande parceiro comercial do Brasil. “Ele foi muito claro”, disse Mourão. O vice-brasileiro disse ter deixado claro que o Brasil “busca com a China um relacionamento estratégico na busca de benefício mútuo para ambos os países”.

Mourão negou que os dois tenham falado sobre a eventual transferência da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém. Segundo ele, isso é um assunto “que não diz respeito aos Estados Unidos”.

‘Mike e Tony’

Na entrevista aos jornalistas, Mourão respondeu perguntas em português, inglês e espanhol. No início da conversa com a imprensa, um assessor de Mourão avisou que o vice-presidente estaria apto a responder perguntas nas três línguas. “E em francês”, emendou Mourão. O vice-presidente disse que a intenção da visita a Pence, em Washington, era abrir caminho de diálogo entre os dois. “Nós criamos aquele sentimento de que posso pegar um telefone e ligar para ele. Eu chamo ele de Mike, ele me chama de Tony e está tudo bem”, disse Mourão.

A visita do vice-presidente, menos de 20 dias depois da passagem do presidente Jair Bolsonaro pelos Estados Unidos para encontro com Trump, gerou estranheza em parte das autoridades americanas. Segundo Mourão, a ideia era fazer um “aproveitamento de êxito” e tirar vantagem do que ele considerou como o momento de empatia entre Trump e Bolsonaro.

Estadao


 

Jair Bolsonaro afirmó que consultará al Congreso sobre el proceder de Brasil si hay una invasión a Venezuela

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, dijo el lunes que si hay una intervención militar en Venezuela liderada por Estados Unidos consultará al Consejo de Defensa Nacional y el Congreso para decidir cómo debe proceder Brasil.

En una entrevista a la radio local Jovem Pan, Bolsonaro hizo la salvedad de que una acción militar en Venezuela puede llevar a acciones de guerrilla y tomar demasiado tiempo.

Bolsonaro dijo que por el momento Brasil y Estados Unidos pretenden crear fisuras en el Ejército venezolano para socavar el apoyo de los militares al dictador Nicolás Maduro.

«En la debilidad de Maduro está la fuerza de la dictadura», dijo el mandatario en alusión a las Fuerzas Armadas, al ser preguntado sobre qué pretende hacer para resolver la profunda crisis que sufre Venezuela.

Bolsonaro, quien reconoce, al igual que otro medio centenar de países, al jefe del Parlamento venezolano, Juan Guaidó, como presidente legítimo de ese país, evaluó que ahondar en el «embargo económico» puede presionar al Gobierno de Maduro «a caer».

«No podemos dejar que Venezuela se transforme en una nueva Cuba o hasta en una Corea del Norte», aseveró el jefe de Estado, en el poder desde el pasado 1 de enero.

También reiteró que Estados Unidos están a la «vanguardia» en relación a las medidas que deben ser adoptadas en Venezuela y comentó que el presidente de ese país, Donald Trump, le dijo durante su encuentro en la Casa Blanca que «todas las posibilidades están encima de la mesa», incluyendo la de una intervención militar.

«¿Qué puede hacer Brasil? Vamos a suponer que haya una invasión militar allí, la decisión (de apoyar o no) será mía, pero escucharé al Consejo de Defensa Nacional y después al Parlamento brasileño para tomar una decisión en esa cuestión», manifestó.

No obstante, el gobernante brasileño cuestionó esa opción porque no se sabría la duración de dicha operación, entre otros factores, y por eso, optó por profundizar el «embargo económico» y esperar una «fisura en el Ejército».

«La intención que existe de EE.UU. y nuestra también es que haya una fisura, una división, en el Ejército venezolano. No hay otro camino porque quien decide, como ya dije tiempo atrás y fui criticado, si un país está en democracia o dictadura son las Fuerzas Armadas», declaró.

Por otro lado, afirmó que el plan para intentar introducir ayuda humanitaria a través de las fronteras de Brasil y Colombia, «consiguió gran parte del objetivo» porque ello provocó que en febrero pasado los indígenas se volvieran contra el Gobierno de Maduro, así como «parte de la población».

«Venezuela no puede continuar como está, con el pueblo sufriendo y con gran parte de ellos huyendo para Colombia o para Brasil. Hay que poner punto y final a aquello», aseveró.

Infobae


Vecchio fue reconocido formalmente como embajador de Venezuela ante EEUU

El Presidente Donald Trump, aceptó este lunes las Cartas Credenciales del enviado en Washington del Presidente Interino de Venezuela, Juan Guaidó, con lo cual Carlos Vecchio es reconocido formalmente como Embajador Extraordinario y Plenipotenciario de la República Bolivariana de Venezuela ante Estados Unidos y se ratifica el apoyo irrestricto de ese país a la lucha por el restablecimiento de la democracia y la libertad que adelanta el pueblo venezolano.

El acto de recepción y aceptación de credenciales tuvo lugar cerca del mediodía en la Casa Blanca.

El embajador Vecchio precisó que “nuestra misión como gobierno interino es desterrar definitivamente a la dictadura usurpadora de Nicolás Maduro de Venezuela para salvar millones de vidas que hoy están en peligro, producto de un régimen criminal que mantiene secuestrado el poder para seguir saqueando el país a costa del sufrimiento de todo un pueblo que hoy no tiene acceso a comida ni medicinas”.

En este sentido, afirmó que «como embajador ante Estados Unidos continuaré promoviendo, no solo aquí sino en todos los países donde podamos alzar nuestra voz, toda acción constitucional que permita lograr la salida de Maduro, cumpliendo con la ruta planteada por el Presidente Guaidó, que es el cese de la usurpación, activación de un gobierno de transición y la convocatoria de elecciones libres y transparentes tan pronto como sea posible».

Vecchio destacó que la protección de los venezolanos es eje transversal y permanente de su accionar como Embajador en los Estados Unidos.

«Con más fuerza seguiremos impulsando todos los mecanismos que garanticen la protección y seguridad de los venezolanos dentro y fuera de Estados Unidos y así lo hemos expresado y discutido en todas las instancias de la administración, buscando siempre el apoyo bipartidista a nuestra lucha legítima. Seguiremos avanzando en la recuperación y protección de activos para que no sigan siendo saqueados por el usurpador y sus aliados del mal», precisó el diplomático en una nota de prensa.

Asimismo, afirmó que seguirían «impulsando las investigaciones de corrupción, terrorismo y narcotráfico con sanciones y procesos judiciales contra quienes han destruido a Venezuela y oprimido durante años a nuestro pueblo; seguiremos haciendo todo para que la necesaria ayuda humanitaria llegue masivamente a quienes más lo necesitan, seguiremos consolidando mecanismos para la protección y permanencia legal de nuestros hermanos en los Estados Unidos, así como el próximo restablecimiento de la red consular, todo esto teniendo permanentemente presente que el objetivo principal que nos mueve es el cese de la usurpación y la reconstrucción de Venezuela en libertad, que finalmente pongamos fin a tanto dolor y Venezuela recupere la felicidad que los usurpadores le han robado», concluyó.

El Universal


La UE advierte con «sanciones» si se actúa contra Guaidó en Venezuela

La Unión Europea (UE) advirtió este lunes que podría imponer nuevas sanciones si las autoridades venezolanas actúan contra el opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino del país y reconocido por más de 50 países.

«Si hubiera actuaciones contra el señor Guaidó, eso justificaría sin duda una toma rápida de sanciones contra los responsables», dijo en rueda de prensa el canciller español, Josep Borrell, tras reunirse con sus pares en Luxemburgo.

Guaidó está bajo amenaza de arresto, luego de que el pasado martes la oficialista Asamblea Constituyente lo despojara de su inmunidad y autorizara enjuiciarlo por «usurpar» las funciones del mandatario socialista, Nicolás Maduro.

La UE, que no reconoce la legitimidad de la Asamblea Constituyente ni del segundo mandato de Maduro, considera que la decisión supone una violación de la Constitución venezolana y del Estado de derecho en el país.

Para los europeos, la única institución con legitimidad en el país es el Parlamento venezolano que preside Guaidó, que sería además, a su juicio, el único órgano autorizado para levantarle la inmunidad.

La jefa de la diplomacia europea, Federica Mogherini, indicó que los países de la UE podrían considerar la adopción de sanciones adicionales, «si se perjudican las instituciones democráticas legítimas».

«No estamos hablando de sanciones en términos económicos generales contra el país», precisó Mogherini. El canciller español explicó, en este sentido, que «se está estudiando la lista de posibles personas afectadas» por nuevas sanciones.

La UE, que desde 2017 sancionó a 18 funcionarios venezolanos evitando imponer medidas contra sectores económicos, lanzó una iniciativa en febrero junto a países latinoamericanos para hallar una solución a la crisis en el país.

Aunque el mandato inicial de ese Grupo de Contacto Internacional expira en mayo, la jefa de la diplomacia aseguró que la iniciativa «no tiene una fecha de vencimiento» y que, a mediados de mayo, decidirán el «camino a seguir».

A un mes del plazo inicial de 90 días, España y Portugal llamaron a acelerar los trabajos del grupo y, en este sentido, Borrell indicó que los próximos contactos con las partes en Venezuela deberían realizarse a nivel político y no técnico.

Maduro se niega por el momento a convocar una elección presidencial anticipada y «libre» en el país, como reclama el GCI, que en cambio sí avanzó en su segundo objetivo de hacer entrar ayuda humanitaria en el país con apoyo de la ONU.

El GCI, que reúne a la UE, ocho países europeos, entre ellos España, y los latinoamericanos Uruguay, Ecuador, Bolivia y Costa Rica, tiene previsto reunirse de nuevo a principios de mayo en el país centroamericano.

Panorama


VOLVER

Más notas sobre el tema