Brasil: aumenta a 22 la cifra de muertos por el derrumbe en Rio de Janeiro

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El número de muertos dejados por el desplome de dos edificios construidos ilegalmente en Río de Janeiro ascendió este sábado a 22, mientras los equipos de rescate trabajan para localizar a la última persona que aún está desaparecida.

De acuerdo con el Cuerpo de Bomberos de la capital fluminense, los cadáveres de dos niños fueron retirados de entre los escombros de las dos edificaciones que colapsaron hace una semana en el barrio de Muzema, en la zona oeste de Río de Janeiro.

La entidad todavía no ha divulgado las identidades de los fallecidos, pero en su lista de desaparecidos figuraban los nombres de dos hermanos, de 6 y 4 años, cuyos padres también han muerto en la tragedia.

Con el rescate de los dos cadáveres este sábado, se eleva a 22 el número de víctimas mortales dejadas por el colapso de los dos edificios, construidos de manera ilegal en un área de reserva ambiental y controlada por grupos parapoliciales conocidos como milicias.

Los equipos de rescate prosiguen este sábado por octavo día con las labores de búsqueda y rescate de la última persona considerada desaparecida y han empezado a utilizar máquinas de gran porte para la retirada de bloques de concreto que dificultan los trabajos.

Además de los bomberos, actúan en el local de la tragedia varios agentes de la Defensa Civil y de la Guardia Municipal, así como una decena de profesionales de salud, según informaciones de la Alcaldía de Río de Janeiro.

Balance e irregularidades

Tres de las ocho víctimas que fueron rescatadas con vida de los escombros permanecen hospitalizadas, aunque todas presentan cuadro médico estable.

En total, 61 familias fueron desalojadas de sus viviendas debido al riesgo de que otros edificios aledaños colapsaran y han recibido atención de la Alcaldía.

De acuerdo con las investigaciones policiales, los edificios que cayeron fueron erguidos por una constructora que es investigada hace varios años por irregularidades.

Asimismo, las milicias serían las responsables de la construcción ilegal de varios edificios que forman parte del condominio Figuieras do Itanhangá y presuntamente habrían vendido los apartamentos a precios muy inferiores a los del mercado, pero sin entregar la respectiva documentación.

La Justicia brasileña decretó este viernes la prisión de tres hombres por su supuesta participación en la construcción y posterior venta de las edificaciones que se desplomaron el pasado día 12 de abril.

Sin embargo, la Policía no ha logrado localizar a los tres sospechosos, por lo que ahora son considerados prófugos de las autoridades.

Kandire


Sobe para 22 número de mortos em desabamento no Rio de Janeiro

Mais dois corpos foram encontrados em meio aos escombros do desabamento dos dois prédios em Muzema, no bairro Itanhangá, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de dois meninos. Com isso, o número de óbitos sobe para 22 desde o último dia 12. Uma pessoa permanece desaparecida. Os resgates foram possíveis após o Corpo de Bombeiros reutilizar máquinas para a retirada de blocos de concreto próximo à àrea.

Três suspeitos pelo desabamento dos prédios tiveram o pedido de prisão temporária decretado pela Justiça na tarde de ontem (19/4).

O pedido de prisão à Justiça foi feito pela delegada Adriana Belém da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), que segue à procura dos foragidos. Segundo ela, a identificação dos suspeitos foi possível graças aos depoimentos e reconhecimento de testemunhas nesta quinta-feira (18/4). José Bezerra Lira, o ‘Zé do Rolo’ é acusado de ser o construtor dos edifícios enquanto que Rafael Costa e Renato Ribeiro são apontados como vendedores. Os três foram indiciados por homicídio doloso, quando assumido o risco de matar.

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas na tragédia que ocorreu na manhã da última sexta-feira (12), dias depois de fortes chuvas que deixaram 10 pessoas mortas no Rio. A comunidade da Muzema foi uma das mais afetadas pela tempestade.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação afirmou que trabalhará para demolir ao menos 16 prédios por apresentarem riscos de estrutura. Três deles ficam próximos aos dois prédios que desabaram.

Em depoimento na última terça-feira (16), o presidente da Associação de Moradores da Muzema, Marcelo Diniz afirmou não saber quem construiu os prédios e que não há ação de milicianos na região. A Delegacia de Polícia Civil da Barra da Tijuca (16ª DP) investiga o caso. A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), responsável pela investigação da atuação das milícias no Rio também participa da apuração das causas do desabamento.

Segundo a prefeitura, os edifícios não tinham autorização, tendo as obras interditadas e embargadas em novembro de 2018. Os apartamentos nos prédios irregulares construídos e comercializados por milicianos são vendidos a preços abaixo do mercado.

Uma liminar da última segunda-feira (15/4), da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), determinou a «pronta suspensão de qualquer movimento de terras no local demarcado da ação (Condomínio Figueiras do Itanhangá), assim como impedir a realização de obra e de construções novas, ainda que a título de acréscimos a construções ali já existentes».

A Justiça ainda estabeleceu multa pessoal para o prefeito Marcelo Crivella no valor de R$ 10 mil caso a decisão seja descumprida. A prefeitura não se manifestou sobre a decisão.

Correio Braziliense

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