Actos en Brasil y en el mundo en apoyo a Lula al cumplir un año preso

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Gran Jornada Mundial «Lula Libre» a un año de la prisión del líder de Brasil

Este domingo, el pueblo de Brasil y de otras latitudes del mundo se moviliza en un masivo acto político-cultural a un año del cuestionado encarcelamiento del expresidente de ese país, Luiz Inácio Lula da Silva, quien permanece prisionero en la sede de la Policía Federal de Curitiba.

Precisamente es esa ciudad el epicentro de las movilizaciones populares. Durante la mañana de este domingo, más de 10 mil personas llegadas en diversas caravanas desde varios puntos del país, se concentraron en Curitiba para unirse a la Vigilia y despuntar las actividades de la Jornada Lula Libre con un masivo saludo de buenos días al líder brasileño.

En el lugar también se congregaron líderes de la izquierda de Brasil, entre ellos el excandidato presidencial Fernando Haddad, la presidenta del Partido de losTrabajadores (PT), Gleisi Hoffmann, y el senador Lindbergh Farias., entrre otros; así como algunos representantes del mundo cultural, y cientos de organizaciones políticas y sociales.

Además de declamar la inmediata libertad de Lula, acusando un juicio manchado por la persecución política contra el presidente, la ciudadanía se manifiesta también contra los retrocesos sociales y económicos del Gobierno del ultraderechista Jair Bolsonaro, que este miércoles cumple sus primeros 100 días a la cabeza de la administración brasileña.

Desde el viernes 5 de abril arrancaron las actividades en vísperas de la fecha, como asimismo las caminatas rumbo a Curitiba, donde Lula se encuentra detenido desde el 7 de abril de 2018, día en que se entregó a la justicia tras ser condenado a 12 años y un mes de cárcel, acusado sin pruebas de corrupción y lavado de dinero.

En el resto de Brasil se llevarán a cabo otras actividades paralelas a las de Curitiba. Desde las 14H00 (hora local) la playa de Copacabana, en Río de Janeiro será escenario de un acto que se pretende masivo. Igual panorama se espera en Sao Paulo (a las 14H00 horas, en la Plaza Ciclista) y Brasilia (a las 09H00, en la feria de San Sebastián y de Paranoá).

Otras ciudades como Caetés, Campinas Grande, Delmiro Gouveia, Cariri, Caruru,  Delmiro Gouveia, Floriano, Florianopolis, Fortaleza, Goiânia, El Salvador, Itabuna, Joinville, Juez de Fora, Jundiaí, Macaé, Maceió, Maranguape,  Marica, Marilia, Mezquita, Niterói, Palmar, Patos, Pelotas, Planaltina, Recife, Puerto Rico, Río de Cuentas, Paraty, Salvador, Santa Cruz, Santa Victoria del Palmar, Santo André, Santos, Taguatinga y Teresina, también conmemorarán la fecha con actos locales por la libertad de Lula.

Apoyo mundial

Paralelamente en países como Francia, Argentina, Dinamarca, Suiza, Estados Unidos, Holanda, España, Italia, Alemania, México, Portugal, Australia, Reino Unido, Uruguay y Austria, entre otros, se llevarán a cabo actos en apoyo al dirigente obrero.

Puedes revisar todas las actividades de la Jornada Lula Libre en Brasil y ciudades del mundo en este link.

En su celda de 15 metros cuadrados, Lula, de 73 años, ha recibido a importantes visitas como al expresidente de Uruguay, José Pepe Mujica, y al Nobel de la Paz, Adolfo Pérez Esquivel. Asimismo, su libertad ha sido defendida por personajes como Noam Chomsky, Chico Buarque, Caetano Veloso y el líder de Pink Floyd, Roger Waters.

Líderes y expresidentes del mundo también han abogado su causa, como Michelle Bachelet, Evo Morales, Cristina Kirschner, Nicolás Maduro, Rafael Correa y Fernando Lugo, entre otros.

En 12 meses de prisión, el exmandatario ha salido solo una vez: para acompañar a su familia en el funeral de su pequeño nieto de 7 años, Arthur, en marzo de este año.

TeleSUR

 


Dezenas de atos marcam um ano da prisão de Lula

Com a realização de atos políticos no Brasil e exterior, aliados do ex- -presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irão protestar contra a prisão do petista, que completa um ano neste domingo. Segundo os organizadores, as manifestações em defesa da liberdade de Lula têm também o objetivo de denunciar o caráter político da prisão do ex-presidente. Os seguidores de Lula acreditam que ele foi preso para evitar a sua candidatura à Presidência da República e, consequentemente, uma provável vitória nas urnas.
O petista foi levado para cumprir a pena de 12 anos e um mês em uma cela da Polícia Federal, em Curitiba, no dia 7 de abril do ano passado. A condenação foi em razão do processo referente ao triplex do Guarujá (SP), no qual o ex-presidente é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. “Lula foi preso para não ser candidato e o juiz da Lava-Jato (Sérgio Moro) agora é ministro. Então, a prisão foi para construir um projeto político e em benefício do governo (de Jair Bolsonaro) que está aí”, reage o presidente estadual do PT, Glaucus Lima.
«Se Lula fosse candidato, seria muito difícil ele não ser eleito. Certamente não estaria fazendo o que o atual governo está fazendo, a exemplo da reforma da Previdência, que é desumana. Por isso é necessário restabelecer a liberdade dele, que não pode ser calado e esquecido», acrescenta Glaucus.
No site do Instituto Lula, em um material preparado para divulgar os eventos deste domingo, o texto diz que «o processo difamatório e injusto, do qual Lula é vítima, provoca indignação no Brasil e no exterior». O caso está sendo analisado pelo Comitê de Direitos. Em frente à sede da Polícia Federal de Curitiba, defensores do petista fizeram várias vigílias nesse período Humanos da ONU. Além disso, enquanto a grande mídia brasileira e parte do Judiciário tentam destruir a imagem do ex-presidente, ele é indicado ao prêmio Nobel da Paz em função da transformação social que provocou no Brasil e pelo combate a fome aqui e em outros países, um dos seus maiores legados”, destaca.
Os atos em defesa da liberdade de Lula serão realizados em 15 países, com 33 atividades que incluem exibição de filmes, eventos culturais, passeatas, shows e exposições. Já no Brasil as manifestações irão ocorrer em 17 estados, com a realização de bandeiraço, bicicletada, panfletagem, lançamento do Comitê Lula Livre Rio, entre outros eventos. Em Pernambuco, o PT junto com partidos que sempre estiveram na aliança política do ex-presidente Lula, a exemplo do PCdoB, promete colocar um grande número de pessoas na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, onde irá acontecer o maior ato do dia. O PSB, partido que fechou acordo com os petistas na campanha para reeleição do governador Paulo Câmara (PSB) em 2018, não confirmou presença no ato político deste domingo.
O senador Humberto Costa (PT), ao falar sobre as manifestações, afirmou que “mais uma vez” os aliados de Lula estão denunciando uma prisão que ocorreu sem provas e sim por perseguição política clara. «O dia (domingo), portanto, é muito importante. As programações do Lula Livre estão ocorrendo no Brasil e no mundo, mas acredito que, em Curitiba, o evento terá uma dimensão muito maior», frisou o senador. De acordo com informações do Instituto Lula, a Campanha Lula Livre vai transmitir flashes das manifestações através do Youtube em um programa com 12 horas de duração.

Programação Lula Livre/domingo

 

 

 


Em ato em Florianópolis, Haddad proclama: ‘Justiça não pode ter torcida’

“Moro veste a camisa do Bolsonaro, e Justiça não pode ter torcida”, afirmou hoje (6) o ex-ministro da Educação e ex-candidato à Presidência Fernando Haddad, ao participar de ato pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Florianópolis. Na manhã deste sábado, a Caravana Lula Livre pelo Sul, que saiu ontem de Porto Alegre, levou milhares de pessoas para um grande ato realizado no centro da capital catarinense.

Haddad comparou o então juiz Sergio Moro, hoje ministro, a um árbitro de futebol, que tomou partido na sua função de magistrado. E denunciou que Moro condenou Lula injustamente, e que, inclusive, não era de sua competência julgar o processo contra o ex-presidente, uma vez que o objeto não tinha nada a ver com a Petrobras.

“Moro transformou o julgamento de Lula em uma questão pessoal, e não de direito. Um juiz não pode tomar partido, não pode ter filiação partidária. Vocês aceitariam ir para um campo de futebol e ver o juiz torcer por um dos times?”, indagou. E foi além: “Moro veste a camisa do Bolsonaro, e Justiça não pode ter torcida”, argumentou o ex-ministro da Educação.

Para Haddad, é preciso ainda resgatar a credibilidade das instituições, dos tribunais superiores, e do poder Executivo. “O prejuízo causado é inestimável, mas temos futuro pela frente, filhos, netos. Nossa tarefa é voltar a nos encontrar nas praças, com as pessoas, pois ficamos muito tempo no Twitter e no Facebook. Precisamos manter diálogo com a população, face a face, tocar o coração das pessoas”, recomendou.

Haddad disse que existe “uma consciência maior de que se cometeu uma injustiça grave ao presidente Lula, que deve ser reparada pelos tribunais superiores do Brasil”, ao se referir especialmente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Haddad, Bolsonaro também reconhece sua própria incompetência para liderar o país. “Passou vergonha em três viagens internacionais. Temos vergonha do que ele faz lá fora. É melhor ele ficar por aqui, porque Bolsonaro não nos representa nem aqui, nem no exterior”, frisou o petista.

Também no ato em Florianópolis, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) lembrou que há um ano ele estava no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, junto com o ex-presidente Lula, às vésperas de ele ser “sequestrado de maneira criminosa pelo juiz Sergio Moro e pelos golden boys(procuradores da Lava Jato)”.

Pimenta ainda recordou que cada vez que falava com Lula, o ex-presidente repetia: “Se alguma coisa acontecer comigo eu preciso percorrer o Brasil pelas pernas de vocês, e é preciso que nossa militância continue conversando com povo brasileiro”. O líder petista enfatizou que neste domingo (7), em Curitiba, todos devem transmitir para o ex-presidente “aquilo que cada um tem de melhor» Pimenta pediu que todos se mantenham mobilizados até “Lula estar conosco novamente”.

A Caravana Lula Livre com Haddad segue agora para Curitiba, onde se realiza seu ato de encerramento neste domingo, dia em que a prisão política do ex-presidente completa um ano.

O ato está marcado para as 10h e terá a presença de caravanas vindas de todo o País – muitas delas já presentes na capital paranaense. A programação se estenderá até o final da tarde, com uma série de atividades artísticas e religiosas.

Jornada
Entre os dias 7 e 10, todas as atenções estarão voltadas para a Jornada Lula Livre, iniciativa que pretende reforçar o posicionamento contrário diante da atual conjuntura política brasileira e ampliar a unidade em torno das lutas em defesa do maior líder popular da história do Brasil.

Com eventos programados em praticamente todos os estados brasileiros e também em diversos outros países, a Jornada Lula Livre terá ato nacional neste domingo (7), dia em que a prisão política completa um ano.

A iniciativa é parte da reorganização das estratégias de mobilização dos comitês popularesespalhados por todas as regiões da nação e reativa e campanha Lula Livre lançada ano passado. A jornada também se readequará aos lamentáveis desdobramentos políticos que aconteceram no país a partir da eleição de Jair Bolsonaro, como a Reforma de Previdência.

Rede Brasil Atual


Artistas e torcedores organizam futebol para pedir a liberdade do ex-presidente Lula

Artistas e torcedores se reuniram para um jogo amistoso na tarde deste sábado (06), no Rio de Janeiro, em atividade que integra a programação da Jornada Internacional Lula Livre, organizada por movimentos populares para marcar um ano da prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O time Politheama, que contou com a presença do cantor e compositor Chico Buarque, venceu Torcedores e Torcedoras pela Democracia por 8 a 3.

«Estamos todos juntos pela liberdade de Lula. É o mínimo que podemos exigir em uma democracia diante do descalabro que foi seu processo de condenação por magistrados que não tem isenção para julgar e por falta absoluta de provas. É uma vergonha para o Brasil. Vamos disputar o futebol, mas depois sairemos abraçados pela mesma causa», disse o cantor antes da partida.

O evento contou com a presença do ídolo do Botafogo Afonso Celso Garcia Reis, conhecido como Afonsinho, da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), dos atores José de Abreu e Antonio Pitanga, além de torcedores e movimentos populares.

Brasil de Fato

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