Actos y marchas en Brasil y el mundo en homenaje a Marielle Franco a un año de su asesinato

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Protestan en Brasil por justicia para Marielle Franco

Unas 800 mujeres manifestaron desde tempranas horas de este jueves en las vías del tren que transporta minerales de la empresa Vale, en el municipio Sarzedo, en el sureste de Brasil, a propósito de cumplirse un año del asesinato de la activista social, Marielle Franco.

Las manifestantes pertenecen al Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) y del Movimiento por la Soberanía Popular en la minería (MAM), se desarrolló para exigir justicia para las víctimas del rompimiento de la represa en Brumadinho.

Las mujeres en la vía del ferrocarril fueron expulsadas por los agentes con bombas para que el tren de la minera Vale no sufriera alteraciones en el horario laboral. Este empresa es la responsable de 200 fallecidos y 108 desaparecidos tras la ruptura del dique en Brumadinho.

La coordinadora del MAM, María Júlia Andrade, dijo que la represión policial fue para permitir el paso del tren y lograr arrojar la producción. “Desde el primer momento en que ocupamos el ferrocarril, que atraviesa la ciudad, la policía actuó con mucha violencia, sacó nuestras cruces simbólicas pequeñas de madera que sería para la ceremonia de memoria de los muertos y dijeron que si la gente no salía ellos harían fuerza”.

teleSUR


Marielle Franco é homenageada em atos pelo mundo

A vereadora e militante de direitos humanos Marielle Franco é lembrada em atos ao redor do mundo, nesta quarta-feira (14), um ano após seu assassinato. Em diversos países, brasileiros residentes no exterior e estrangeiros prestaram homenagens à vereadora e a seu motorista, Anderson Gomes, que foram executados após a saída de uma atividade de encontro entre mulheres negras no Rio de Janeiro (RJ).

Em Buenos Aires, na Argentina, três ações marcam o dia, organizadas pelo Coletivo Passarinho, de brasileiros residentes no país. A primeira, foi a colagem de adesivos com placas que mudam o nome de ruas da cidade pelo de Marielle. Outra foi o acréscimo simbólico do nome da vereadora à estação de metrô Rio de Janeiro. Um protesto no Obelisco da capital argentina acontece no fim da tarde.

Após a prisão de dois suspeitos de terem assassinado Marielle e Anderson, mas ainda sem resultados quanto aos mandantes do crime, em nota, o coletivo cobra por justiça. «A luta por verdade e justiça para Marielle se transforma em uma tarefa ainda mais importante. Por seus familiares, por todo o povo o povo brasileiro e por todos os e as líderes sociais e defensores de direitos humanos que são perseguidos e mortos sistematicamente na América Latina».

Outras atividades de protesto por justiça no assassinato de Marielle e Anderson ocorreram sob a forma de pichações. Na fachada do edifício da missão brasileira na União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica, foram escritas mensagens responsabilizando o Estado brasileiro pela morte da vereadora.

Em Milão, na Itália, a militante de direitos humanos foi lembrada nos muros, com perguntas em português e italiano sobre «Quem mandou matar Marielle?», e seu nome foi o destaque no 1° Festival Antifascista de Mulheres.

O Comitê em Defesa da Democracia no Brasil convocou um debate e homenagem à ativista na Universidade de Nova York, com a presença das brasileiras Marcia Tiburi, filósofa, e Adjoa Jones, diretora de educação do museu do Brooklyn.

Outras cidades também receberam ações em lembrança de Marielle e Anderson, como Waisenhausplatz, Zurich, Bern e Genebra (Suíça), Coimbra, Lisboa e Porto (Portugal), Montreal (Canadá), Madrid e Barcelona(Espanha), uma vigília em Londres (Inglaterra), Sydney e Melbourne(Austrália), Berlim (Alemanha), Bogotá (Colômbia), Aarhus (Dinamarca), Paris (França), Bologna (Itália), Estocolmo (Suécia), Montevidéu(Uruguai), Londres (Inglaterra) Washington DC, New Jersey, Boston, Cambridge, Oakland, Los Angeles e Santa Cruz (Estados Unidos). As atividades nesses países ocorrem entre os dias 9 e 24 de março.

Brasil de Fato

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