Ya son 142 las muertes por la ruptura del dique minero y liberan a los cinco detenidos

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Aumentan a 142 los muertos por ruptura de dique minero en Brasil

La ruptura el pasado viernes de una represa de la empresa minera Vale en la ciudad de Brumadinho, en el sureste de Brasil, ya dejó al menos 142 personas fallecidas y 194 desaparecidas, informaron autoridades de Defensa Civil del estado de Minas Gerais.

Los funcionarios indicaron que entre las víctimas fatales, al menos 122 han sido identificadas. Según la Fundación Oswaldo Cruz, existe el riesgo de brotes de fiebre amarilla y dengue, entre otras enfermedades, por este hecho.

En tanto, el Gobierno brasileño creó un gabinete de crisis que contará con la asistencia tecnológica y humanitaria del Gobierno de Israel. El presidente Jair Bolsonaro sobrevoló el pasado sábado la zona afectada en helicóptero.

La fiscal general de Brasil, Raquel Dodge, también visitó la región y aseguró que el Ministerio Público «actuará firmemente». «Las medidas que se aplicarán a Vale están siendo examinadas de forma conjunta».

La Justicia brasileña bloqueó cuentas bancarias de la empresa minera por el valor de 6.000 millones de reales (unos 1.621 millones de dólares) para resarcir a las familias de las víctimas. Por su parte, el Instituto Brasileño de Medio Ambiente (Ibama), aplicó a la minera una multa de 250 millones de reales (alrededor de 66.5 millones de dólares) por el desastre, confirmó el ministro de Medio Ambiente, Ricardo Salles.

La tragedia desató críticas y denuncias de distintas organizaciones ambientalistas, líderes políticos y expertos en gestión de riesgos, que señalan lo ocurrido como un crimen por negligencia de la empresa Vale, la mayor productora mundial de hierro.

Telesur


Mortos pela barragem de Brumadinho chegam a 142; 194 estão desaparecidos

O Corpo de Bombeiros informou, no começo da noite desta terça-feira (5), que o número de mortos em decorrência da queda da barragem I da Mina do Feijão chegou a 142. Segundo as autoridades, 194 pessoas continuam desaparecidas, sendo 61 funcionários da Vale e 133 terceirizados ou moradores das comunidades ao redor.

Outras 392 pessoas já foram localizadas pelos bombeiros. Três pessoas continuam hospitalizadas e 103 estão desabrigadas.

A corporação informou ainda que 399 bombeiros continuam trabalhando nas buscas em Brumadinho. Destes, são 200 militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais; 64 da Força Nacional; 110 bombeiros de outros estados e 25 voluntários.

Os bombeiros vêm trabalhando nesta terça com 30 equipes espalhadas por toda a região atingida que fora devastada pela lama, com maior atenação e concentração em locais onde a possibilidade de encontrar vítimas é maior. As autoridades também estão realizando escavações com máquinas pesadas em locais onde a lama já está enrijecida.

Militares acompanhados de 14 cães fazem uma varredura nas matas do entorno na área atingida, enquanto homens da Força Nacional estão empenhados na região onde ficava a pousada Nova Estância e em demais locais estratégicos.
Bombeiros encontraram carro no rio

Durante o 12º dia de buscas por vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), o Corpo de Bombeiros encontrou, com a ajuda de barcos, um carro vermelho com as rodas viradas para cima no rio Paraopeba. Ainda não se sabe se há vítimas dentro do veículo.

Na tarde desta terça-feira (5), militares trabalhavam com auxílio de ferramentas hidráulicas de corte de ferragens para tentar acessar o interior do carro. A suspeita dos bombeiros é de que ele tenha sido arrastado pelo mar de lama e capotado.

uol


STJ concede liberdade a cinco presos pela tragédia de Brumadinho

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu, nesta terça-feira, liberdade aos cinco presos pelo rompimento da Barragem I da Mina Córrego Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A liminar para liberação foi deferida uma semana depois das prisões. Consultado, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) afirmou que não vai se posicionar sobre um possível recurso.

O habeas corpus foi concedido em favor de três funcionários da Vale: o geólogo Cesar Augusto Paulino Grandchamp; o gerente de meio ambiente, saúde e segurança do complexo minerário, Ricardo de Oliveira; e o gerente-executivo operacional Rodrigo Artur Gomes Melo. Além de dois engenheiros da Tüv Süd Brasil, empresa contratada pela mineradora: Makoto Namba e André Jum Yassuda.

O relator do pedido de habeas corpus foi o ministro Nefi Cordeiro, da Sexta Turma. Segundo a assessoria de imprensa do STJ, na decisão, o ministro observou que os engenheiros e funcionários da Vale já prestaram declarações sobre o rompimento da barragem.

Além disso, buscas e apreensões foram feitas nos endereços deles e «não foi apontado qualquer risco que eles pudessem oferecer à sociedade». Todos os ministros ressaltaram a gravidade do fato ocorrido e a comoção social causada pela tragédia. No entanto, a turma entendeu que não há fundamentos idôneos para as prisões, informou o STJ. «Trata-se de imputação criminal pelo resultado, sem sequer especificação de negligência ou imperícia na modalidade culposa, ou mesmo de fraude dolosa na inserção da falsa conclusão técnica – em indevida reprovação judicial de opinião técnica», destaca o relator.

A decisão do STJ tem efeito até o julgamento de mérito do pedido de habeas corpus impetrado em favor dos cinco no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Eles foram presos no último dia 29 e o TJMG negou a liminar no dia 2. A decisão de conceder a liminar foi unânime entre os cinco ministros da Sexta Turma. A ministra Laurita Vaz destacou que a catástrofe não vai cair no esquecimento, mas que a decretação da prisão temporária, diferentemente da preventiva, precisa demonstrar com clareza a urgência da medida e a gravidade do crime, o que não ocorreu.

A prisão temporária dos cinco foi decretada no último dia 27, pela juíza Perla Saliba Brito, da comarca de Brumadinho. Dois dias depois, eles foram detidos em operação conjunta da Polícia Federal (PF), Ministérios Públicos de Minas Gerais e São Paulo, e das Polícias Civis dos dois estados. Essas foram as primeiras prisões desde o desastre de Mariana, há pouco mais de três anos.

Dois funcionários da Vale foram detidos em Belo Horizonte, um em Nova Lima (Grande BH) e os engenheiros da empresa terceirizada, em São Paulo. Segundo as investigações, eles assinaram declarações de estabilidade das barragens.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram pedidos por uma força-tarefa criada pelo Ministério Público de Minas Gerais para apurar a tragédia. Fazem parte do grupo a Promotoria de Justiça da Comarca de Brumadinho, a Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa das Bacias dos Rios da Velha e Paraopeba, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (GEPP). Eles receberem apoio das polícias Civil e Militar, e do Gaeco de SP.

Os policiais foram até a sede da Vale em Nova Lima e na Tüv Süd Brasil Consultoria e Projetos, de São Paulo. Segundo os procuradores, ela atuou em algumas auditorias para a Vale em relação a essas barragens na área de barragens para a mineradora. as diligências houve a participação de peritos das áreas de informática, mineração e geologia. Entre o material recolhido, estão computadores, smartphones e documentos.

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