Se eleva a 115 la cifra de muertos por ruptura de dique minero en Brasil
La ruptura el pasado viernes de una represa de la empresa minera Vale en la ciudad de Brumadinho, en el sureste de Brasil, ya dejó al menos 115 personas fallecidas y 248 desaparecidas, informaron autoridades de Defensa Civil del estado de Minas Gerais.
Los funcionarios indicaron que entre las víctimas fatales, al menos 71 han sido identificadas mientras continúan las labores de rescate y búsqueda de sobrevivientes, trabajadores y habitantes de Brumadinho, que puede prolongarse durante varias semanas.
Asimismo, se han llevado a cabo evacuaciones de dos comunidades ubicadas en área de riesgo ante la posibilidad de la ruptura de otros diques mineros en la zona.
En tanto, el Gobierno brasileño creó un gabinete de crisis que contará con la asistencia tecnológica y humanitaria del régimen de Israel. El presidente Jair Bolsonaro sobrevoló el pasado sábado la zona afectada en helicóptero.
La fiscal general de Brasil, Raquel Dodge, también visitó la región y aseguró que el Ministerio Público «actuará firmemente». «Las medidas que se aplicarán a Vale están siendo examinadas de forma conjunta», señaló la funcionaria.
La Justicia brasileña bloqueó cuentas bancarias de la empresa minera por el valor de 6.000 millones de reales (unos 1.621 millones de dólares) para resarcir a las familias de las víctimas. Por su parte, el Instituto Brasileño de Medio Ambiente (Ibama), aplicó a la minera una multa de 250 millones de reales (alrededor de 66.5 millones de dólares) por el desastre, confirmó el ministro de Medio Ambiente, Ricardo Salles.
La tragedia desató críticas y denuncias de distintas organizaciones ambientalistas, líderes políticos y expertos en gestión de riesgos, que señalan lo ocurrido como un crimen por negligencia de la empresa Vale, la mayor productora mundial de hierro.
Sobe para 115 número de mortos por rompimento de barragem em Brumadinho
Subiu para 115 o número de mortos pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração operada pela Vale em Brumadinho (MG), informou a Defesa Civil de Minas Gerais nesta sexta-feira.
Em entrevista coletiva na cidade mineira, o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Flávio Godinho, informou que 248 pessoas ainda estão desaparecidas e, dos mortos, 71 corpos já foram identificados.
Vídeos do momento do rompimento da barragem há uma semana foram divulgados por veículos de comunicação nesta sexta. De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, a divulgação não partiu das equipes técnicas que atuam nos trabalhos de resgate.
Ele disse que as imagens foram entregues pela Vale no dia seguinte ao desastre e elas ajudaram nos trabalhos das equipes técnicas que unem Bombeiros, Defesa Civil e polícia. Segundo Aihara, a decisão de não divulgar as imagens teve o propósito de não gerar pânico na população.
O porta-voz dos bombeiros disse ainda que, a partir de agora, a velocidade em que novos corpos será mais lenta, já que o acesso aos corpos, muitos deles soterrados pela onda de lama que devastou a região, fica mais difícil.
O porta-voz disse que, do ponto de vista técnico, não se descarta a possibilidade de encontrar sobreviventes, embora mais de uma semana após o desastre, isso se torne uma possibilidade cada vez mais remota.
Autoridades que atuam na identificação dos corpos também afirmaram que, mais de uma semana após o rompimento da barragem da Vale, esse trabalho fica mais difícil por conta do grau de decomposição dos cadáveres.