Brasil: aumentan a 121 las personas muertas por la ruptura de dique minero
Aumentan a 121 los muertos por ruptura de dique minero en Brasil
La ruptura el pasado viernes de una represa de la empresa minera Vale en la ciudad de Brumadinho, en el sureste de Brasil, ya dejó al menos 121 personas fallecidas y 212 desaparecidas, informaron autoridades de Defensa Civil del estado de Minas Gerais.
Los funcionarios indicaron que entre las víctimas fatales, al menos 107 han sido identificadas mientras continúan las labores de rescate y búsqueda de sobrevivientes, trabajadores y habitantes de Brumadinho, que puede prolongarse durante varias semanas.
Asimismo, se han llevado a cabo evacuaciones de dos comunidades ubicadas en área de riesgo ante la posibilidad de la ruptura de otros diques mineros en la zona.
Dados atualizados. #DefesaCivil #Brumadinho pic.twitter.com/HbYbpbiNTe
— Defesa Civil MG (@defesacivil_mg) 3 de febrero de 2019
En tanto, el Gobierno brasileño creó un gabinete de crisis que contará con la asistencia tecnológica y humanitaria del régimen de Israel. El presidente Jair Bolsonaro sobrevoló el pasado sábado la zona afectada en helicóptero.
La fiscal general de Brasil, Raquel Dodge, también visitó la región y aseguró que el Ministerio Público «actuará firmemente». «Las medidas que se aplicarán a Vale están siendo examinadas de forma conjunta», señaló la funcionaria.
La Justicia brasileña bloqueó cuentas bancarias de la empresa minera por el valor de 6.000 millones de reales (unos 1.621 millones de dólares) para resarcir a las familias de las víctimas. Por su parte, el Instituto Brasileño de Medio Ambiente (Ibama), aplicó a la minera una multa de 250 millones de reales (alrededor de 66.5 millones de dólares) por el desastre, confirmó el ministro de Medio Ambiente, Ricardo Salles.
La tragedia desató críticas y denuncias de distintas organizaciones ambientalistas, líderes políticos y expertos en gestión de riesgos, que señalan lo ocurrido como un crimen por negligencia de la empresa Vale, la mayor productora mundial de hierro.
Número de mortos chega a 121 em desastre de Brumadinho
O Corpo de Bombeiros retomou as buscas por vítimas do rompimento da barragem da empresa Vale na manhã deste domingo, 3. Militares, voluntários e cães farejadores também auxiliam nos trabalhos.
A Defesa Civil informou na tarde de sábado, 2, uma semana após a tragédia da Vale em Brumadinho (MG), que o número oficial de mortos subiu para 121, dos quais 93 corpos foram identificados. Continuam desaparecidas 226 pessoas.
395 localizados
226 desaparecidos
121 óbitos
93 identificados
Novos números serão divulgados nesta segunda-feira, 4.
Uma equipe de agentes, que trabalhava na sexta-feira, 1, na remoção de lama para tentar liberar uma das principais estradas da cidade, teve de paralisar seu trabalho porque encontrou um corpo enquanto retirava o rejeito. A equipe não era especializada em busca e salvamento.
A Prefeitura acredita que, até a próxima terça-feira, 5, a estrada em que o corpo foi encontrado na sexta-feira deverá ser desobstruída e liberada para o tráfego. As outras duas estradas engolidas pela lama, porém, não têm prazo para liberação, devido ao grande volume de rejeito que acumulam e à possibilidade maior de haver vítimas fatais nas regiões.
Imagens de câmeras de segurança que estavam próximas à barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, que se rompeu em Brumadinho na sexta-feira, 25, mostram o momento em que a lama começa a se espalhar. As imagens foram obtidas e divulgadas pelas TVs Globo e Bandeirantes. O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e a Defesa Civil informaram nesta sexta-feira, 1º, que a Vale já havia fornecido as imagens às autoridades no dia seguinte à tragédia.
No início do segundo vídeo, é possível ver a formação de um paredão de poeira e, em seguida, uma onda de lama avançando. Veículos que estavam na área tentam fugir do local, que é totalmente tomado pelo rejeito de minério de ferro. O desastre ocorreu às 12h29, segundo o horário exibido nas imagens.
O número de mortos confirmados na tragédia chega a 121 e 226 pessoas seguem desaparecidas, segundo informaram as autoridades de Minas Gerais. Já foram identificadas 93 vítimas fatais, segundo a Polícia Civil.
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