Ofensiva contra Venezuela: Bolsonaro recibe a líderes opositores y promete hacer lo posible «para restablecer la democracia»

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Jair Bolsonaro dice que hará lo posible para restaurar la democracia en Venezuela

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, se comprometió hoy jueves a hacer «todo lo posible para que la democracia sea restablecida» en Venezuela, ante líderes de la oposición de ese país que pidieron que el diputado Juan Guaidó sea reconocido como «presidente legítimo temporal».

La delegación venezolana, encabezada por el ex alcalde de Caracas Antonio Ledezma y el ex presidente de la Asamblea Nacional Julio Borges, participó en una reunión convocada por la Cancillería brasileña con diplomáticos de los países del Grupo de Lima, EE.UU. y un representante de la Secretaría General de la OEA. Ledezma dijo a periodistas que el principal planteamiento que la oposición llevó a la reunión fue el reconocimiento de Guaidó, actual jefe de la Asamblea Nacional, como «presidente legítimo y temporal» del país, en sustitución del gobernante Nicolás Maduro.

«El diputado Guaidó es, por fuerza de la Constitución venezolana, por los artículos 233, 333 y 350, el legítimo presidente temporal» y «pedimos que sea reconocido como tal por Brasil y toda la comunidad internacional», declaró Ledezma junto Borges.

Según ambos líderes opositores, que están en el exilio, una vez que el Parlamento de Venezuela declaró esta semana a Maduro como «usurpador» y desconoció el nuevo mandato que asumió el pasado 10 de enero, la Constitución dice que el presidente de la Asamblea Nacional debe asumir el poder.

Eso, según Ledezma, ocurre «en forma automática», sin necesidad de que la Asamblea Nacional lo proclame como nuevo gobernante, y de esa manera se debe dar inicio a un Gobierno «de transición» que, en un plazo a determinar, tendrá que convocar a unas nuevas elecciones «libres y verdaderamente democráticas».

La delegación venezolana, también integrada por el presidente del Tribunal Supremo de Justicia en el exilio, Miguel Ángel Martin, y el dirigente del partido Voluntad Popular (VP) Carlos Vecchio, pidió además que los países del Grupo de Lima definan y apliquen una serie de sanciones económicas a los «jerarcas del régimen de Maduro».

Martin y el asesor de la Secretaría General de la Organización de Estados Americanos (OEA), Gustavo Cinosi, asistieron en representación de los opositores venezolanos a una reunión con Bolsonaro, quien en un video difundido tras el encuentro reiteró su compromiso con «la restitución de la democracia» en ese país.

«Nos sentimos avergonzados», porque si Venezuela «no tiene hoy libertad, nos sentimos de la misma manera», pues «sabemos cómo ese desgobierno (en alusión a Nicolás Maduro) llegó al poder», incluso «con la ayuda de presidentes que Brasil ya tuvo», como Luiz Inácio Lula da Silva y Dilma Rousseff, sostuvo Bolsonaro.

«Se lo pedimos a Dios, en primer lugar, y después haremos todo lo posible para restablecer el orden democrático en Venezuela», declaró Bolsonaro.

«Al pueblo venezolano le pedimos resistencia, mucha fe, porque creemos que la solución llegará en breve», agregó el mandatario.

La Cancillería divulgó una nota a modo de resumen de la cita, en la cual dijo que «el sistema ‘jefeado’ por Nicolás Maduro constituye un mecanismo de crimen organizado» que se apoya en una «corrupción generalizada, el narcotráfico, el tráfico de personas, el lavado de dinero y el terrorismo».

También señala que, según la oposición, ese país sufre «un genocidio silencioso, perpetrado por la dictadura de Maduro contra su propio pueblo».

En ese marco, la nota ratifica que «Brasil todo hará para ayudar al pueblo venezolano a volver a vivir en libertad y a superar esa catástrofe humanitaria que hoy atraviesa».

El Comercio


Bolsonaro diz que fará todo o possível para restabelecer democracia na Venezuela

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (17), que seu governo fará “todo o possível para restabelecer a ordem, a democracia e a liberdade na Venezuela”, enquanto o Itamaraty classificou em nota o regime de Nicolás Maduro como baseado no narcotráfico.

A declaração de Bolsonaro foi dada ao lado do presidente do Tribunal Supremo da Venezuela no exílio, Miguel Ángel Martín, a quem o mandatário brasileiro se referiu como “autoridade que representa a Venezuela que nós queremos.”

“Sabemos como esse desgoverno chegou ao poder, inclusive com a ajuda de presidentes que o Brasil já teve, como Lula e Dilma. E isso nos torna responsáveis pela situação em que vocês [venezuelanos] se encontram, em parte”, disse Bolsonaro.

A fala do presidente ocorreu no dia em que o governo brasileiro fez o gesto mais forte até o momento para intensificar as pressões internacionais que visam o fim do regime de Maduro, chamado pelo Itamaraty em nota de “mecanismo de crime organizado baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico e no terrorismo.”

A manifestação da diplomacia brasileira reforçou a sinalização de que o país está disposto a reconhecer o opositor Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela caso ele assim seja declarado pela Assembleia Nacional, Legislativo venezuelano de maioria opositora.

Interlocutores que estiveram no encontro afirmam que o Brasil manifestou intenção de reconhecer a legitimidade de Guaidó quando esse passo for dado.

No entanto, a avaliação entre os representantes da oposição venezuelana é que a situação interna e externa no país ainda não está madura para que isso aconteça no curto prazo.

Durante toda a quinta-feira o chanceler Ernesto Araújo organizou uma reunião no Itamaraty com as principais lideranças opositoras da Venezuela que vivem no exílio.

Fizeram parte do grupo o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, o deputado Julio Borges e o dirigente do partido Vontade Popular Carlos Vecchio, entre outros.

Além dos venezuelanos, compareceram diplomatas do Grupo de Lima, formado por países que no início do ano assinaram uma declaração na qual afirmaram que o novo mandato de Maduro, inaugurado em 10 de janeiro, é ilegítimo.

Também estiveram presentes representantes da diplomacia dos Estados Unidos e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do mandatário brasileiro e atuante em temas internacionais.

Com a reunião realizada nesta quinta-feira no Itamaraty, o Brasil se coloca como um dos principais articuladores do movimento internacional para isolar Maduro e forçar sua saída.

Em nota divulgada após o encontro, o Itamaraty reiterou que o governo venezuelano é “ilegítimo” e disse que o encontro com os opositores também analisou a disposição de Guaidó assumir a Presidência da República venezuelana em caráter transitório.

Interessa aos opositores venezuelanos que o reconhecimento de Guaidó ocorra pelo maior número de países possíveis, o que ainda depende de costuras no plano exterior.

«Desejemos que se reconheça não apenas a Assembleia Nacional e o Tribunal Supremo de Justiça no exílio como instituições legítimas, mas que se aceite também que Juan Guaidó é o presidente constitucional da Venezuela», disse Ledezma.

Os venezuelanos também pediram às autoridades brasileiras que adotem sanções econômicas contra autoridades do chavismo para intensificar a ação internacional contra o ditador chavista. A nota do Itamaraty, no entanto, não menciona a disposição do Brasil de adotar esse tipo de medida.

Folha


Bolsonaro cita PT e diz que Brasil tem parte da culpa em crise na Venezuela

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira (17), ao lado de representantes da oposição venezuelana, que o Brasil é parcialmente responsável pela crise política na Venezuela.

Ele citou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), que apoiaram o chavismo. A declaração está em um vídeo divulgado pelo Palácio do Planalto no Twitter.

Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota dizendo que o Brasil fará «de tudo» para ajudar a Venezuela a «viver em liberdade».

«Sabemos como esse desgoverno [de Nicolás Maduro] chegou ao poder, inclusive com a ajuda de presidentes que o Brasil já teve, como Lula e como Dilma, e isso nos torna responsáveis pela situação em que vocês se encontram, em parte», disse Bolsonaro ao lado do presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) no exílio, Miguel Ángel Martin, do argentino Gustavo Cinosi, representante da OEA, e do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo.

O presidente @JairBolsonaro recebeu nesta tarde o venezuelano Miguel Ángel Martín, presidente do Tribunal Supremo de Justiça no exílio. Confira os destaques do dia: pic.twitter.com/fcJbqPlLlO
? Planalto (@planalto) 17 de janeiro de 2019

Nas imagens, Bolsonaro afirma que os dois representam a Venezuela que o Brasil quer. Ele afirma que «tudo nós faremos para que a democracia seja restabelecida, que vocês possam viver em liberdade».

«Nós nos sentimos de uma maneira bastante constrangida, porque se vocês não tiverem essa liberdade, nós aqui também nos sentimos da mesma maneira», afirmou o presidente. «Acredito que uma solução virá brevemente.»

Ángel Martin disse que uma vez que a Venezuela seja recuperada, o país se colocará ao lado do Brasil e de outros países do continente «para seguir a luta e resgatar todos e cada um dos países que têm problemas em sua democracia». «Acredito que o Brasil renasce», afirmou o presidente do TSJ venezuelano exilado.

Mais cedo, um grupo de opositores venezuelanos se reuniu com o chanceler Araújo no Itamaraty, entre eles o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, o ex-presidente da Assembleia Nacional Julio Borges e Carlos Vecchio, um dos líderes do Partido Vontade Popular (VP). Representantes do grupo Rumbo Libertad também estavam presentes. Segundo o Itamaraty, representantes do Grupo de Lima, criado para lidar com a crise venezuelana, e dos EUA também participaram da reunião.
Ação

A nota distribuída pela imprensa pelo Itamaraty nesta noite diz que o Brasil «tudo fará para ajudar o povo venezuelano a voltar a viver em liberdade e a superar a catástrofe humanitária que hoje atravessa».

«O papel-chave do Brasil, sob a liderança do Presidente Bolsonaro, na mudança do cenário venezuelano, onde pela primeira vez em muitos anos ressurge a esperança da democracia, foi reconhecido por todos os líderes venezuelanos», diz o Itamaraty na nota.

O Itamaraty reiterou que não considera o mandato presidencial de Nicolás Maduro legítimo e enxerga com bons olhos a disposição do deputado oposicionista e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, de assumir o mandato interinamente.

UOL


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