Bolsonaro y Macri firman tratado de extradición luego de centralizar la agenda en el Mercosur y Venezuela

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En su primera reunión, Macri y Bolsonaro hablaron de integración y de Venezuela

Mauricio Macri se reunió en Brasilia con el presidente de Brasil, Jair Bolsonaro. Es una visita oficial en la que se discutieron objetivos de interés común y la relación bilateral entre ambos países.

Durante la conferencia que ofrecieron, Bolsonaro declaró que las reformas que realizan ambos gobiernos «son fundamentales para el crecimiento sostenido» de los dos países.

Por su parte, Macri pidió seguir con la integración de ambas economías: “Necesitamos que a los dos nos vaya bien”. También acusó a su par venezolano, Nicolás Maduro, de ser “un dictador que busca perpetuarse en el poder con elecciones ficticias y encarcelando opositores». También dijo que la Argentina y Brasil «reconocen a la Asamblea Nacional como única autoridad legítima» en ese país.

Macri fue acompañado por una comitiva que integran ministros y secretarios de estado. Arribó 9.30 hora argentina (10.30 de Brasil) al Palacio de Planalto, donde se realizó el saludo protocolar y hubo una foto oficial.

Desde las 9.45 (10.45) los mandatarios tuvieron una reunión bilateral, de la que participan, por la Argentina, el canciller Jorge Faurie; el secretario de Asuntos Estratégicos, Fulvio Pompeo, y el embajador en Brasil, Carlos Magariños.

De las tratativas participaron de Faurie y Pompeo, los ministros de Hacienda, Nicolás Dujovne; de Producción y Trabajo, Dante Sica; de Seguridad, Patricia Bullrich; de Defensa, Oscar Aguad, y de Justicia, Germán Garavano.

También asistieron el secretario de Relaciones Económicas Internacionales de la Cancillería, Horacio Reyser; la secretaria de Comercio Exterior, Marisa Bircher; el subsecretario de Asuntos de América, Leopoldo Sahores; la titular de la Unidad Estrategia de Seguridad Nacional, Paola Di Chiaro, y el asesor de la Secretaría de Asuntos Estratégicos, Norberto Pontiroli.

Info News


El primer acuerdo es en seguridad

En el marco de la visita oficial del presidente Mauricio Macri al Palacio del Planalto, Brasil y Argentina firmaron un nuevo tratado de extradición, bajo la excusa de una supuesta necesidad de “modernización”. El ministro de Justicia y Seguridad Pública de Brasil, Sérgio Moro, propuso aceitar la cooperación en materia de seguridad entre ambos países durante un encuentro del que participó su par argentina, Patricia Bullrich y el titular de la cartera de Justicia y Derechos Humanos, Germán Garavano.

El ministro, famoso por haber condenado a prisión por corrupción al ex presidente Luiz Inácio Lula da SIlva en su función de juez de la Operación Lava Jato, intercambió opiniones sobre las políticas de combate del delito con los funcionarios locales y les propuso firmar un nuevo tratado de extradición, que luego fue rubricado por ambos presidentes.

Según Moro, este nuevo tratado permitiría “agilizar” los procesos de extradición sin tener en cuenta los canales diplomáticos. El ex juez fundamentó su decisión bajo el supuesto de que el actual pacto “es antiguo” y “hecho en otra época”. «Las formas de comunicación son otras y está la percepción de una necesidad de agilizar estos mecanismos de cooperación», aseguró Moro a periodistas, luego de la entrada de Macri en el Palacio del Planalto.

La ministra de Seguridad Patricia Bullrich compartió una fotografía del encuentro que mantuvieron los funcionarios argentinos, del que también participó el ex general de reserva Augusto Heleno, jefe de Gabinete de Seguridad de la Presidencia de Brasil. «Fijamos una agenda de trabajo conjunto para la seguridad de los argentinos y brasileños. Reforzaremos la cooperación en materia de lucha contra el narcotráfico y el crimen organizado en la región», celebró la ministra emblema de la política de seguridad punitivista del gobierno de Macri.

Durante la conferencia conjunta que brindaron hoy a la prensa desde el Palacio del Planalto, Macri y Bolsonaro coincidieron en que se reforzarían los lazos de cooperación en materia de seguridad. Bolsonaro, quien ayer flexibilizó la tenencia de armas en Brasil para la «defensa personal», prometió ser un «aliado firme» de Argetina en las políticas que busquen combatir el crimen.

Página 12


Ao lado de Macri, Bolsonaro diz que quer aperfeiçoar Mercosul e fortalecer relação com a Argentina

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (16), após encontro com o presidente da Argentina, Maurício Macri, que pretende aperfeiçoar o Mercosul e fortalecer a relação com o país vizinho.

Bolsonaro recebeu visita do presidente da Argentina, no Palácio do Planalto, em Brasília. Este é o primeiro encontro entre os dois chefes de Estado desde que Bolsonaro assumiu a Presidência da República, há três semanas.

Logo depois das eleições de outubro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a relação com o Mercosul não seria prioridade para o governo Bolsonaro e prometeu fazer comércio com todo o mundo. Segundo ele, o Brasil ficou «prisioneiro de alianças ideológicas».

Bolsonaro falou que quer aperfeiçoar o bloco. «Concordamos quanto à importância de, com Paraguai e Uruguai, aperfeiçoar o bloco e propor nova agenda de trabalho, sempre com sentido de urgência», disse.

«No plano interno, o Mercosul precisa valorizar sua tradição original: abertura comercial, redução de barreiras e eliminação de burocracias», disse Bolsonaro em discurso após conversa com Macri.

Sobre a relação com a Argentina, Bolsonaro disse que o Brasil «preza muito pela relação de amizade e cooperação» que mantém com o governo e com o povo argentino. «Essa é uma relação que queremos e trabalharemos para fortalecer sempre mais», disse.

Tarifa comum

Após a fala dos presidentes, o Palácio do Planalto divulgou uma declaração conjunta. No caso do Mercosul, o texto reforçou que os presidentes trabalharão para que o bloco reveja a «tarifa externa comum», melhore o acesso a mercados e avance na facilitação do comércio e da convergência regulatória.

Na agenda bilateral, Bolsonaro e Macri acordaram a necessidade do trabalho «objetivo» para «cumprir metas concretas, no curto prazo» em diferentes áreas.

O chancelar argentino Jorge Faurie informou que uma das áreas na qual os países poderão trabalhar juntos é a da energia nuclear. Ele disse que os países tem «capacidade de cooperação» e «formação» para desenvolveram energia nuclear com «fins pacíficos”.

Durante a visita de Macri, Brasil e Argentina assinaram a revisão de um tratado de extradição entre os países.

Ainda segundo a nota, Bolsonaro aceitou o convite de Macri para visitar a Argentina. Não há data definida para a viagem.

Venezuela

Bolsonaro também falou sobre a crise na Venezuela. Na semana passada, o presidente Nicolás Maduro tomou posse para um novo período de seis anos à frente do país.

No entanto, o mandato não é reconhecido por vários países da comunidade internacional, entre eles, os do Grupo de Lima, do qual o Brasil faz parte. O entendimento é de que a eleição de maio do ano passado, que elegeu Maduro, foram fraudulentas.

“Nossa cooperação na questão da Venezuela é o exemplo mais claro do momento. As conversas de hoje com o presidente Macri só fazem reforçar minha convicção de que o relacionamento entre Brasil e Argentina seguirá avançando no rumo certo: o rumo da democracia, da liberdade e segurança e do desenvolvimento”, disse Bolsonaro.

Maurício Macri, que também discursou após encontro com Bolsonaro, disse que os governos brasileiro e argentino não aceitam a votação que reelegeu Nicolás Maduro na Venezuela, o que ele classificou de «escárnio com a democracia».

Ele disse que a comunidade internacional já percebeu que o líder venezuelano é um «ditador que quer se perpetuar no poder com eleições fictícias».

Itamaraty

Após a manhã de reuniões no Palácio do Planalto, Bolsonaro ofereceu um almoço ao argentino no Palácio Itamaraty, sede do Ministérios das Relações Exteriores.

No tradicional brinde proposto pelo presidente anfitrião, Bolsonaro disse que sob a liderança de Macri a Argentina caminha para modernizar o Estado.

Bolsonaro não citou a reforma da Previdência, mas afirmou que o Brasil levará adiante reformas econômicas.

«Também no Brasil estamos decididos a levar adiante reformas econômicas de envergadura que solte as amarras do nosso crescimento e gere emprego e renda para os brasileiros», disse Bolsonaro.

O presidente disse ainda estar confiante na modernização do Mercosul «tanto no seu aperfeiçoamento interno, quanto na sua expansão das relações com o mundo».

G1


Declaração conjunta emitida por ocasião da visita de trabalho ao Brasil do presidente da Nação Argentina, Mauricio Macri – Brasília, 16 de janeiro de 2019

O Presidente Jair Bolsonaro recebeu, no dia 16 de janeiro de 2019, o Presidente da Argentina, Mauricio Macri, em visita de trabalho a Brasília.

Após reuniões ministeriais setoriais, o Presidente Bolsonaro reuniu-se privadamente com o Presidente Macri e, em seguida co-presidiu, com seu convidado, reunião ministerial.

Os presidentes ressaltaram a importância desta primeira visita de um mandatário estrangeiro ao Brasil após a posse do presidente Jair Bolsonaro, prova da prioridade que se atribuem reciprocamente os dois países.

Os presidentes fizeram uma primeira abordagem de temas de interesse comum nas esferas bilateral, regional e internacional.

Com relação aos temas da agenda bilateral, os presidentes acordaram que os dois governos devem trabalhar com o objetivo de cumprir metas concretas, no curto prazo, nas diferentes áreas com maior potencial. Destacaram, de forma não-exaustiva mas com sentido de prioridade, a segurança interna e segurança regional, o aperfeiçoamento dos instrumentos bilaterais de cooperação jurídica e de combate ao crime transnacional e à corrupção, o tratamento expedito e sistemático das questões comerciais e de investimentos, a convergência regulatória, a facilitação de comércio, a facilitação do trânsito de turistas, a cooperação consular, a cooperação tecnológica e industrial nas áreas de defesa, nuclear, espacial e de satélites, a infraestrutura física, a conectividade, inclusive aérea, entre os dois países, a ciência, tecnologia e inovação, as energias renováveis e não-renováveis, a integração energética, a cooperação entre as Forças Armadas, inclusive no treinamento para missões de paz das Nações Unidas, a saúde, a educação, o ensino do português e do espanhol, entre outros.

Celebramos a assinatura do novo tratado de Extradição bilateral, o qual aperfeiçoará o quadro de cooperação jurídica entre nossos dois países.

Com relação ao Mercosul, os presidentes decidiram trabalhar durante suas consecutivas presidências pro-tempore, em 2019, para rever a tarifa externa comum, melhorar o acesso a mercados e avançar em facilitação de comércio e convergência regulatória. No plano externo, acordaram impulsionar as negociações mais promissoras já em curso e avaliar o início de novas negociações com outros parceiros.

O Presidente Bolsonaro aceitou convite do Presidente Macri para realizar uma visita de Estado à Argentina em data a ser acordada mutuamente pelos canais diplomáticos.

Itamaraty


Argentina – Brasil: Declaración conjunta sobre la reunión bilateral de los Presidentes

El Presidente Jair Bolsonaro recibió, el día 16 de enero de 2019, al Presidente de la República Argentina, Mauricio Macri, en visita de trabajo en la ciudad de Brasilia.

Luego de reuniones ministeriales sectoriales, el Presidente Bolsonaro se reunió en privado con el Presidente Macri y, en seguida copresidió, con su invitado, reunión ministerial.

Los Presidentes destacaron la importancia de esta primera visita de un mandatario extranjero a Brasil luego de la asunción del Presidente Jair Bolsonaro, prueba de la prioridad que se atribuyen, recíprocamente, los dos países.

Los Presidentes realizaron un primer abordaje sobre temas de interés en común en las esferas bilateral, regional e internacional.

Con relación a los temas de agenda bilateral, los Presidentes acordaron que ambos gobiernos deben trabajar con el objetivo de cumplir metas concretas, a corto plazo, en las diferentes áreas con mayor potencial. Destacaron, de manera no exhaustiva pero con intención de prioridad, la seguridad interna y regional, el perfeccionamiento de los instrumentos bilaterales de cooperación jurídica y de combate al crimen transnacional y a la corrupción, el tratamiento eficiente y sistemático de las cuestiones comerciales y de inversiones, la convergencia regulatoria, la facilitación de comercio, la facilitación del tránsito de turistas, la cooperación consular, la cooperación tecnológica e industrial en las áreas de defensa, nuclear, espacial y de satélites, la infraestructura física, la conectividad, inclusive aérea, entre ambos países, la ciencia, tecnología e innovación, las energías renovables y no renovables, la integración energética, la cooperación entre las Fuerzas Armadas, inclusive en la preparación para misiones de paz de las Naciones Unidas, la salud, la educación, la enseñanza del idioma portugués y del español, entre otros.

Celebramos la firma del nuevo tratado de Extradición bilateral, el cual perfeccionará el cuadro de cooperación jurídica entre nuestros países.

Con relación al Mercosur, los Presidentes decidieron trabajar durante sus consecutivas presidencias pro tempore, en 2019, para rever la tarifa externa común, mejorar el acceso a mercados y avanzar en facilitación de comercio y convergencia regulatoria. En el plano externo, acordaron impulsar las negociaciones más promisoras ya en curso y evaluar el inicio de nuevas negociaciones con otros socios.

El Presidente Bolsonaro aceptó la invitación del Presidente Macri para realizar una visita de Estado a la República Argentina en fecha a ser acordada mutuamente a través de los canales diplomáticos.

Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto de Argentina


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