Bolsonaro definió primeras acciones de su gobierno en reunión con sus ministros

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Novo governo priorizará reformas da Previdência e tributária

A 12 dias de tomar posse, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, reuniu nesta quarta-feira, 19, os futuros ministros, na Granja do Torto, e traçou um cronograma das ações que serão executadas a partir de janeiro de 2019. Na lista das prioridades estão as reformas da Previdência e tributária, além de um pacote de medidas para a segurança pública.

As definições mais concretas sobre cada área, porém, somente serão fechadas em novos encontros, nos próximos dias 26, 27 e 28, desta vez sob a coordenação de Onyx Lorenzoni, que comandará a Casa Civil.

Na reunião desta quarta, a primeira com a equipe completa, cada um dos 22 ministros de Bolsonaro expôs durante dez minutos os principais projetos de suas pastas. O futuro titular da Economia, Paulo Guedes, insistiu na necessidade do ajuste fiscal e da «tesourada» nas despesas.

A decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendendo a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, foi recebida com «perplexidade» no encontro da Granja do Torto. De acordo com um dos generais ouvidos pelo Broadcast Político, a brecha jurídica que abriria caminho para a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da Lava Jato, teria potencial para criar instabilidade no País antes mesmo da posse de Bolsonaro. À noite, porém, a decisão foi derrubada pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli.

Lei do Silêncio

Enquanto a liminar de Marco Aurélio vigorava, Bolsonaro baixou uma espécie de lei do silêncio e pediu aos futuros ministros que não se pronunciassem sobre o caso, deixando o desgaste com o Judiciário. Na avaliação do presidente eleito, a reunião ministerial deveria somente passar à população a mensagem de que o governo trabalha para sair da crise. Quando Toffoli derrubou a decisão de Marco Aurélio, porém, Bolsonaro o cumprimentou pelo Twitter.

«Parabéns ao presidente do Supremo Tribunal Federal por derrubar a liminar que poderia beneficiar dezenas de milhares de presos em segunda instância no Brasil e colocar em risco o bem estar de nossa sociedade, que já sofre diariamente com o caos da violência generalizada!», escreveu ele.

Antes de Toffoli dar o seu veredicto, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, chegou a convocar os generais do alto comando para uma reunião de emergência, por videoconferência. Villas Bôas pediu aos generais que não se manifestassem sobre o caso, sob o argumento de que o momento era de «serenidade» e de «confiar nas instituições».

Ex-juiz da Lava Jato e responsável pela condenação de Lula na primeira instância, Sérgio Moro – que chefiará o Ministério da Justiça e da Segurança Pública – também deixou a reunião desta quarta sem se pronunciar. «Sem comentários», disse ele.

À tarde, o futuro titular da Cidadania, Osmar Terra, criticou a decisão de Marco Aurélio no Twitter, mas logo depois apagou a postagem. «Respeito a decisão do Ministro Marco Aurélio. Mas as consequências dela serão trágicas para a credibilidade da Justiça brasileira e para a luta contra a corrupção!!», escreveu Terra. A publicação saiu das redes sociais pouco tempo depois.

Fora da Granja do Torto, no entanto, aliados de Bolsonaro usaram termos duros para se referir à possibilidade de soltura de Lula e muitos chegaram a pregar a intervenção no Supremo.

«Brasil elege um presidente limpo; ele nomeia MJ (Ministro da Justiça) o juiz símbolo do combate à corrupção; no exterior começa a se formar uma perspectiva de que o Brasil pode voltar a ser sério; aí vem uma decisão judicial e põe em xeque toda essa construção! É difícil deixar de ser um anão diplomático!», comentou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito, em sua conta no Twitter. Em palestra antes do primeiro turno eleitoral, Eduardo chegou a dizer que, para fechar o Supremo, bastaria um soldado e um cabo.

Terra


Gobierno cubano dice que Bolsonaro «miente» sobre agentes infiltrados en el programa Mais Médicos

Según afirmó el canciller cubano Bruno Rodríguez Parrilla, el presidente electo de Brasil, Jair Bolsonaro, «miente» al afirmar que Cuba tenía «agentes e integrantes del Ejército» infiltrados entre los médicos del programa «Mais Médicos».

La declaración de hoy de Rodríguez Parrilla llega luego de que Bolsonaro dijera en redes sociales que unos 200 profesionales cubanos de los 8.332 que abandonaron recientemente Brasil «no tenían que ver con la medicina».

De acuerdo con el presidente electo, «los 200 primeros que se fueron eran todos agentes cubanos o integrantes del Ejército cubano. Estaban aquí vigilando el trabajo esclavo practicado por ellos aquí dentro, con la connivencia del Partido de los Trabajadores» (PT).

Por su parte, en su recién estrenada cuenta de Twitter, Rodríguez Parrilla escribió: «#MaisMedicos Bolsonaro miente. Todos son médicos reconocidos. Casi todos retornaron».

En su tuit, el canciller cubano también preguntó dónde están los «nuevos médicos» contratados por el Gobierno brasileño para cubrir las plazas vacantes de los cubanos que retornaron luego de que se puso fin a la misión médica a raíz de los comentarios de Bolsonaro, quien expresó: “Queremos el Más Médicos. Ellos pueden continuar. Con reválida, salario íntegro y trayendo a la familia para acá. ¿Lo aceptarán?”.

Desde 2013, bajo el mandato de la entonces presidenta brasileña Dilma Rousseff, del PT, los médicos cubanos comenzaron a trabajar en Brasil.

No obstante, el Gobierno el pasado 14 de noviembre anunció la retirada de los galenos del país sudamericano luego de considerar como «inaceptables» las condiciones de Bolsonaro.

Según el mandatario brasileño, la rápida salida de los primeros 200 “médicos” -una vez anunciada la retirada de Cuba del programa-, se debió a que estos “podían ser fiscalizados» por el gobierno de Brasil, una vez iniciado su mandato el próximo primero de enero.

Ciber Cuba

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