Michel Temer invitó a Jair Bolsonaro para que lo acompañe al G-20

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El electo presidente de Brasil Jair Bolsonaro podría visitar Argentina a finales de este mes si es que acepta la invitación que el actual mandatario de ese país, Michel Temer le hizo para acompañarlo al G-20.

«Invité al presidente Bolsonaro, si él pudiera, a hacer viajes conmigo al exterior. Hay algunos viajes programados, mencioné hasta la hipótesis del G-20, que será ahora al final del mes. No sé si él podrá. Le dije que cuando él quiera, podríamos ir juntos al exterior», señaló Temer.

Bolsonaro deberá decidir si cambia sus planes, ya que había postergado la habitual primera visita de los electos presidentes de Brasil a Argentina.

Es que tiene previsto un primer encuentro con el mandatario chileno Sebastián Piñera, luego viajará a Estados Unidos, para reunirse con Donald Trump y, por último, piensa recalar en Israel.

Ese plan fue confirmado días atrás por el futuro jefe del Gabinete ministerial, Onyx Lorenzoni. Todo, además, sujeto a que Bolsonaro deberá someterse a una cirugía para que le sea retirada la colostomía. Y esa intervención debería realizarse los primeros días de diciembre.

Luego, el mandatario deberá permanecer como mínimo 15 días en reposo absoluto. Esto significaría que el alta será dado no antes del 20 de diciembre próximo, casi en vísperas de asumir el cargo el 1º de enero de 2019.

Clarín


Temer convida Bolsonaro para viajar com ele à reunião de potências mundiais

O presidente Michel Temer (MDB) recebeu o sucessor, Jair Bolsonaro (PSL), no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira (7) e convidou o presidente eleito para viajar com ele para a reunião das 20 maiores economias do mundo, que ocorre no dia 30 de novembro em Buenos Aires.

«Convidei o presidente Bolsonaro, se ele puder, para fazer viagens comigo para o exterior. Mencionei até a hipótese do G20, que será agora no fim do mês. Não sei se o presidente poderá, mas disse a ele que, quando ele queira, nós poderemos ir juntos para o exterior», afirmou Temer em pronunciamento.

Para a reunião do G20 na Argentina estão previstas as presenças de líderes mundiais como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; a chanceler alemã, Angela Merkel; a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May; e o presidente da França, Emmanuel Macron.

Bolsonaro falou antes de Temer e agradeceu a «cortesia» com que foi recebido e disse a Temer que voltará mais vezes até o final do ano. «O procurarei mais vezes até o final do ano, para que juntos possamos fazer uma transição – projetos do interesse do nosso Brasil.»

Viagens internacionais, no entanto, podem ser dificultadas pelo fato de Bolsonaro estar com uma bolsa de colostomia devido à facada que levou no abdômen há dois meses.

Por conta do ataque, ele passou por duas cirurgias e fará a terceira no dia 12 de dezembro. O próprio Temer destacou que não sabe se seu sucessor poderá viajar, mas não mencionou o problema de saúde.

Nesta quinta, Bolsonaro explicou que quer finalizar a montagem do ministério antes da cirurgia justamente porque vai ficar «uma semana baixado no hospital». «E daí já começa Natal e Ano Novo. Nós não podemos esperar para decidir aos 45 [minutos] do segundo tempo. E o indicado tem que fazer também uma adaptação […] e tem que chegar em condições de a partir de 2 de janeiro», declarou.

Sem citar pautas específicas, como a reforma da Previdência, por exemplo, Temer disse que o governo está disposto a «colaborar intensamente» com a equipe de Bolsonaro. «Até pedi a sua Excelência, o presidente eleito, que nos mandasse eventuais projetos sobre os quais haja interesse de que ainda agora sejam aprovados», declarou o emedebista.

Ao fim dos pronunciamentos, os jornalistas que estavam no local perguntaram a Temer e Bolsonaro se eles discutiram a reforma da Previdência, mas não houve resposta.

No ano passado, o presidente Michel Temer teve uma rápida passagem pela cúpula do G20 em Hamburgo, na Alemanha, sem ter participado de nenhum encontro bilateral com outros chefes de Estado.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) durante audiência com o presidente do STF Ministro Dias Toffoli no Salão Nobre do STF, em Brasília, na primeira visita oficial de Bolsonaro ao Supremo após o resultado das eleições.

Bolsonaro recebe balanço da gestão Temer

Na visita, Temer entregou um livro de 247 páginas contendo um balanço de sua gestão ao deputado federal. De acordo com a Secretaria de Comunicação, Temer também entregou ao presidente eleito um plano plurianual para os próximos 12 anos e um arquivo com todos os dados de governo, o chamado «Sistema Governa».

O emedebista assumiu a Presidência em maio de 2016, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de quem ele foi vice.

Bolsonaro também recebeu uma chave simbólica do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), onde foi montada a base da equipe de transição. O grupo começou a trabalhar no local na segunda-feira (5) e é coordenado pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), já anunciado como futuro ministro da Casa Civil.

A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto montou a estrutura para uma entrevista coletiva com Temer e Bolsonaro antes mesmo que houvesse qualquer confirmação de que ela ocorreria. Dois púlpitos foram colocados no Salão Leste do Palácio do Planalto.

Esta foi a quarta agenda oficial do presidente eleito nesta quarta-feira. Pouco antes das 8h, ele chegou na sede do comando da Aeronáutica para um café da manhã com comandantes da Força Armada. Em seguida, fez visitas aos presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, e do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha.

Bolsonaro prestou continência, diz Marum

Após a reunião, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), divulgou vídeo no qual contou que viu Bolsonaro –que é capitão reformado do Exército– prestar continência para Temer, já que o presidente é o comandante supremo das Forças Armadas.

O emedebista exaltou o «nível de respeito demonstrando nesse encontro» e disse ter se emocionado diante da «comprovação da beleza da democracia e da institucionalidade».

UOL


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