Brasil: Fernando Haddad viajará a EEUU para lanzar un frente internacional de DDHH y analiza demandar a Whatsapp

Foto: Ricardo Stuckert
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Haddad demandará a Whatsapp por las noticias falsas durante la campaña

El candidato derrotado a las elecciones presidenciales brasileñas, Fernando Haddad, anunció que evalúa demandar en Estados Unidos a la empresa norteamericana Whatsapp, propiedad de Facebook, para que se investigue la diseminación de «fake news» (noticias falsas) que habrían definido parte de la elección de segunda vuelta en Brasil a favor del ultraderechista Jair Bolsonaro. «Estamos con la intención de iniciar un proceso contra Whatsapp en Estados Unidos para alertar al mundo sobre lo que puede hacerse en una campaña, utilizando las nuevas tecnologías para diseminar noticias falsas en procesos electorales», dijo Haddad en conferencia de prensa.

El dirigente del Partido de los Trabajadores (PT) afirmó que la demanda contra Whatsapp busca «los macrodatos y no lo microdatos de privacidad de las personas», es decir, buscar a las empresas que pagaron por impulsar masivamente disparos de whatsapp con noticias falsas en su contra. «Queremos hacerlo para que no se repita el uso de noticias falsas con las nuevas tecnologías. Hay mucha preocupación en Europa con las elecciones de 2019 y esta práctica de noticias falsas afectando el proceso electoral», dijo Haddad.

En ese marco, el candidato derrotado anunció que la semana que viene viajará Nueva York para sumarse a la Internacional Progresista al lado del senador estadounidense Bernie Sanders, del ala izquierda del Partido Demócrata, y el ex ministro de Finanzas griego Yanis Varoufakis.

El ex alcalde de San Pablo hizo su primer pronunciamiento luego de la derrota electoral del 28 de octubre ante Bolsonaro, en la misma

semana en que fue procesado por corrupción y lavado de dinero, a partir de una delación premiada que lo acusa de haber cubierto ilegalmente un gasto de campaña del PT durante su gestión en el municipio paulista. «Reconocemos que la extrema derecha ganó las elecciones. Salimos de estas elecciones con el aval para defender los derechos civiles y sociales sobre los cuales el gobierno electo busca avanzar, como la educación laica, criminalizando a los docentes», dijo Haddad.

Insistió en la diseminación de fake news al decir que el PT «no estuvo preparado para este tsunami cibernético de noticias falsas» pero al mismo tiempo reconoció que la población evangélica pobre definió la elección a favor de Bolsonaro.

La Capital


Haddad quer frentes em defesa dos direitos civis e sociais no Congresso

Após reunião com as bancadas do PT da Câmara e do Senado, além dos parlamentares eleitos em 2018, o ex-candidato à presidência da República pelo partido, Fernando Haddad, afirmou em entrevista coletiva a intenção de construir uma “ampla frente (de oposição ao governo de Jair Bolsonaro) contra qualquer tipo de retrocesso no campo dos direitos”. Ele falou a jornalistas ao lado dos deputados federais Paulo Pimenta (líder do PT na Câmara) e Maria do Rosário (RS), e dos senadores Humberto Costa (PE) e Gleisi Hofmann (PR), presidenta da legenda.

Segundo Haddad, há a necessidade de serem criadas duas agendas para congregar forças diferentes: a defesa dos direitos sociais deve ser enfrentada por uma frente mais restrita à centro-esquerda, enquanto a defesa dos direitos civis pode ser formada por representantes de um espectro que congregue forças “até a centro-direita”.

“Há duas considerações. A primeira é sobre direitos sociais. A pauta dos direitos sociais vai definir um determinado recorte de alianças partidárias. Não vai congregar talvez um amplo espectro que possa somar forças com a centro-direita, que muitas vezes se alinha à agenda neoliberal”, disse. De acordo com ele, essa aliança fará a defesa, por exemplo, do Sistema Único de Saúde (SUS), e contra o contingenciamento de verbas voltadas a direitos da população relativos a serviços públicos.

“Entendemos que há uma outra agenda de direitos civis, que pode ser mais ampla e congregar setores do Congresso Nacional, inclusive da centro-direita, comprometidos com o não retrocesso”, disse. Segundo o ex-prefeito paulistano, essa segunda agenda conterá, por exemplo, a defesa da escola pública laica e do magistério brasileiro. A expectativa dos petistas é de que a frente de defesa dos direitos civis deve contar com apoio de setores que não concordam que “os professores sejam inimigos públicos número um”, por exemplo.

Haddad confirmou também que viajará aos Estados Unidos na semana que vem para participar de reunião da chamada “Internacional Progressista”, a convite do ex-ministro das Finanças da Grécia Yanis Varoufakis. O movimento conta com a presença do senador norte-americano Bernie Sanders, do Partido Democrata dos Estados Unidos.

Em julho, Sanders, que foi pré-candidato ao governo dos EUA em 2016, assinou um documento junto a 28 parlamentares do partido Democrata em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O lançamento do movimento está marcado para o dia 1º de dezembro em Nova York. Segundo a Folha de S. Paulo, o grego Varoufakis enviou uma carta a Haddad em 16 de novembro.

O ex-prefeito paulistano anunciou ainda que, na viagem aos EUA, poderá entrar com uma ação judicial contra o WhatsApp, “para que (a empresa) preste contas do que fez aqui (nas eleições de 2018), desconhecendo a jurisdição das autoridades brasileiras”.

Ele afirmou que a iniciativa de ir à Justiça norte-americana está sendo avaliada, e que a intenção da possível ação não é ter acesso aos “micro dados” ou à privacidade das pessoas, mas que a empresa forneça “macros dados, para que eles digam o que aconteceu nas eleições brasileiras, quem financiou, quantas mensagens, para beneficiar quem? As redes sociais devem ser utilizadas em benefício das pessoas, não para destruir a democracia”.

Haddad disse que a mobilização contra o crescimento da direita deve se estender à Europa, onde a “centro esquerda europeia que se sente também ameaçada”, em países como Portugal, Itália, França e Alemanha, além dos sul-americanos Uruguai e Chile. “É preciso mobilizações internacionais, uma vez que o conservadorismo é mundial”, disse.

O vice-líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), disse hoje em Brasília que a decisão do juiz Leonardo Barreiros, da 5ª Vara Criminal da Barra Funda, de São Paulo, de instaurar ação penal contra Haddad, com base em delação premiada sem prova, é ilegítima. Para Teixeira, o promotor responsável pela denúncia, Marcelo Mendroni, “tem mais de uma dezena de denúncias rejeitadas pela Justiça, que não as acatou exatamente pela forma leviana com que faz suas denúncias”, disse.

Lula

O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), sediado em Porto Alegre, negou pedido dos advogados de Lula para que ele seja interrogado novamente na ação penal sobre o terreno do Instituto Lula e a compra de um apartamento em São Bernardo do Campo.

Segundo a defesa do ex-presidente, como o juiz Sérgio Moro deixou a 13ª Vara Federal de Curitiba, Lula teria o direito de ser ouvido outra vez. A juíza Gabriela Hardt, que substituiu Moro, já havia negado pedido dos advogados por novos interrogatórios. Os advogados do ex-presidente vão recorrer.

Rede Brasil Atual


Haddad deve entrar com ação contra Whatsapp nos Estados Unidos

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, ex-candidato do PT a presidente nas últimas eleições, anunciou nesta quinta-feira, 21, que poderá ingressar com uma ação judicial contra o Whatsapp nos Estados Unidos, para que a empresa esclareça informações sobre a disseminação em massa de notícias falsas durante a campanha eleitoral.

Haddad participou de entrevista coletiva após reunião com parlamentares do PT, em Brasília. «Nesta minha viagem aos EUA, estamos avaliando entrar ação judicial contra o Whatsapp, para que ela lá preste contas do que fez aqui, desconhecendo a jurisdição das autoridades brasileiras, em termos de transparências para as autoridades do País», afirmou.

«Eles estão se negando a revelar os macros dados, para que eles possam dizer o que aconteceu nas eleições brasileiras. quem financiou, quantas mensagens, para beneficiar quem? As redes sociais devem ser utilizadas em benefício das pessoas, não para destruir a democracia. No campo do mau uso da tecnologia da informação, temos que aprofundar o debate interno para que isso não se repita», afirmou Haddad.

O líder petista confirmou que deverá defender a agenda de defesa dos direitos sociais e dos direitos civis em relação ao governo eleito de Jair Bolsonaro. Haddad disse também que iniciará uma campanha internacional de contatos com setores de centro-esquerda nos Estados Unidos e na Europa. «Vamos manter contatos com a centro-esquerda europeia, setores progressistas na Itália, na França, e na Alemanha preocupados com o crescimento do conservadorismo e de corte dos direitos sociais. Esta onda conservadora se vale das modernas tecnologias para solapar as bases da democracia», diz ele.

Brasil 247


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