Brasil: comandante del ejercito Villas Boas se expresó a favor de la encarcelación de Lula para que «la cosa» no se salga de control

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General Villas Bôas confessa que exército esteve no limite de intervenção caso Lula fosse solto

O general Eduardo Villas Bôas declarou, em entrevista à Folha, publicada neste domingo (11), que, apesar de negar a intenção das Forças Armadas em interferir na vida política nacional, confessa que o único episódio em que estiveram no limite “foi aquele tuíte da véspera da votação no Supremo da questão do Lula”, disse.

“Ali, nós conscientemente trabalhamos sabendo que estávamos no limite. Mas sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse. Porque outras pessoas, militares da reserva e civis identificados conosco, estavam se pronunciando de maneira mais enfática. Me lembro, a gente soltou [o post no Twitter] 20h20, no fim do Jornal Nacional, o William Bonner leu a nossa nota’, contou.

Sobre o caos, o general disse ainda que, apesar das críticas que recebeu, o saldo foi positivo: “Do pessoal de sempre, mas a relação custo-benefício foi positiva. Alguns me acusaram… de os militares estarem interferindo numa área que não lhes dizia respeito. Mas aí temos a preocupação com a estabilidade, porque o agravamento da situação depois cai no nosso colo. É melhor prevenir do que remediar”, encerrou.

“Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”

“Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais.”

Leia a entrevista completa na Folha

Revista Forum


PT reage a Villas Bôas: general comprova trama política contra Lula

Dirigentes do PT reagiram as declarações do general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, que avaliou em entrevista à Folha de S. Paulo neste domingo, 11, que a situação «poderia fugir ao controle» caso o Supremo Tribunal Federal reconhecesse ao ex-presidente Lula sua presunção de inocência e lhe condesse um habeas corpus em abril deste ano (leia mais).

A presidente PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse que a entrevista do general Villas Boas comprova a articulação para deixar o ex-presidente Lula fora da disputa eleitoral. «A fala do gal Villas-Boas evidência a trama politica contra Lula! Deixa claro q houve ingerência em decisão do STF! O q fugiria do controle? Teve de agir pq? Q limite tinha? Era uma decisão judicial, a CF devia ser observada! Bagunçaram o país pra impedir Lula de ser candidato», disse Gleisi pelo Twitter.

Já o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta, disse que o comandante do Exército fez uma ameaça implícita à democracia. «Villas Bôas dizer que Exército esteve ‘no limite’ e que Lula solto poderia ‘tirar militares do controle’, é uma ameaça implícita a democracia. Não é papel das força armadas tutelar os poderes, em particular o STF, afrontado claramente neste episódio», disse Pimenta também pelo Twitter.

Brasil 247


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