Brasil: Bolsonaro nombra a un colombiano como ministro de Educación
El nuevo ministro de Educación de Brasil es colombiano
Jair Bolsonaro, presidente electo de Brasil, nombró a Ricardo Vélez Rodríguez, filósofo colombiano, para ser el nuevo ministro de educación de su gobierno. El cargo es fundamental si se tiene en cuenta que en campaña Bolsonaro criticó por ejemplo la forma como se imparte la educación sexual y ha apoyado una especie de ley mordaza que impediría a los profesores promover “ideologías” en el aula de clase.
Vélez Rodríguez está radicado en el vecino país desde 1979 y ahora, a partir del 1 de enero de 2019, ocupará un lugar en la Plaza de la Meseta, la residencia presidencial del país latinoamericano.
El colombiano es profesor emérito de la Escuela de Comando y Estado Mayor del Ejército. Su trayectoria está inmersa en el ámbito académico y es autor de alrededor de 30 obras, según expresó Bolsonaro en su cuenta de Twitter.
Velez é Professor de Filosofia, Mestre em Pensamento Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica RJ, Doutor em Pensamento Luso-Brasileiro pela Universidade Gama Filho, Pós-Doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, Paris, com ampla experiência docente e gestora.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 22 de noviembre de 2018
Vélez Rodríguez terminó su formación de pregrado en filosofía en la Pontificia Universidad Javeriana. Además, cuenta con una maestría en Pensamiento Brasileño en la Universidad Pontificia Católica y un doctorado en Pensamiento Luso-Brasileño de la Universidad Gama Filho, ambas ubicadas en Río de Janeiro.
Ad portas de posesionarse como ministro, el bogotano expresó que su tarea será “poner el sistema de enseñanza básica y fundamental al servicio de las personas y no como opción burocrática sobre los intereses de los ciudadanos, para perpetuar una casta que se encuadró en el poder».
El nombramiento de Vélez Rodríguez se da tras una polémica confusión sobre el cargo. En un principio los medios brasileños comunicaron que el doctor en química Mozart Ramos haría parte del llavero ministerial. Sin embargo, su nombre generó polémica dentro de la comunidad religiosa, un bastión importante en la vida política de Bolsonaro.
Ante el descontento del bloque evangélico, Bolsonaro viró su elección hacia Vélez Rodríguez.
Por el momento y contando al colombiano, el presidente de Brasil ha nombrado a 12 ministros. Entre los que conforman su gabinete están Fernando Azevedo e Silva, ministro de Defensa; Augusto Heleno Ribeiro, ministro de Seguridad Institucional; Marcos Pontes, en el Ministerio de Ciencia y Tecnología, tres militares brasileños. Además, quedó Tereza Cristina Correa como ministra de Agricultura y Sergio Moro de Justicia, dos funcionarios con carrera política en Brasil.
Pese a que Bolsonaro expresó que Vélez Rodríguez ocupará el cargo, las cuentas oficiales del Ministerio de Educación de Brasil aún no lo han anunciado por medio de sus redes sociales ni a través de la página oficial.
Após polêmica, Bolsonaro anuncia Ricardo Vélez Rodríguez para Educação
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou na noite desta quinta-feira (22) que o futuro ministro da Educação será o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, filósofo e professor emérito da Escola de Comando e estado-maior do Exército.
A oficialização de Rodríguez acontece após uma reação negativa da bancada evangélica ao nome de Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna e ex-reitor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), que foi ventilado por uma fonte ligada à equipe de transição nesta quarta-feira (21).
Segundo o UOL apurou, integrantes da cúpula do PSL, partido de Bolsonaro, davam como certa a indicação de Mozart para o MEC (Ministério da Educação).
A divulgação do nome pela imprensa, no entanto, desagradou a bancada evangélica. Uma das principais reivindicações contra a indicação de Mozart para o cargo seria a falta de alinhamento dele com o projeto Escola Sem Partido, uma das bandeiras de aliados de Bolsonaro.
Rodríguez é professor associado aposentado da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora). Formado em filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana e em teologia pelo Seminario Conciliar de Bogotá, é mestre em filosofia pela PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e doutor, também em filosofia, pela Universidade Gama Filho.
Realizou uma pesquisa de pós-doutorado no Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, em Paris.
Em sua conta no Twitter, Bolsonaro afirmou que o futuro ministro da Educação tem «ampla experiência docente e gestora».
Rodríguez criou uma página profissional no Facebook no dia 5 de novembro. Sua única postagem até o momento leva para um blog onde ele dá um «roteiro» para o MEC e fala sobre sua indicação ao ministério.
Segundo ele, uma das pessoas que levou seu nome a Bolsonaro foi o «professor e amigo» Olavo de Carvalho. «Aceitei a indicação movido unicamente por um motivo: tornar realidade, no terreno do MEC, a proposta de governo externada pelo candidato Jair Bolsonaro, de ‘Mais Brasil, menos Brasília'», escreveu, em texto publicado no dia 7 de novembro.
Foto postada por Filipe Martins, analista de assuntos internacionais do PSL, junto a Ricardo Vélez-Rodrigues, no CCBB, onde está sediado o governo de transição
Rodríguez diz ainda que apostou «desde o início no candidato Bolsonaro» e afirma enxergar para o MEC uma tarefa «essencial»: recolocar o sistema de ensino básico e fundamental a serviço das pessoas, e não como «opção burocrática sobranceira» aos interesses dos cidadãos.
No texto, Rodríguez também critica o que chama de «ideologia marxista», que segundo ele tem entre suas «invenções deletérias» a «educação de gênero».
Além de Mozart, Bolsonaro chegou a cogitar o nome do procurador Guilherme Schelb para o cargo.
Vélez Rodríguez foi chamado nesta quarta-feira (21) ao CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede do governo de transição, em Brasília, após reações negativas à divulgação de notícias de que Bolsonaro havia escolhido o educador Mozart Neves Ramos para comandar a pasta.
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