Brasil: «Año Nuevo con Lula», la iniciativa de mujeres del PT para las fiestas

548

Petistas organizam ‘vaquinha’ para ‘Réveillon com Lula’ em Curitiba

Um grupo de mulheres se organiza para passar o Réveillon em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso. A festa está sendo organizada por Bete Silvério, secretária municipal de mulheres do PT de São Paulo. O objetivo seria minimizar a solidão do político. “Lula não pode ficar sozinho naquela masmorra e numa data tão importante”, disse Bete ao site do Partidos dos Trabalhadores.

O método para atrair público será por meio de uma “vaquinha” virtual, pela qual se arrecadaria fundos para a viagem de ônibus de São Paulo até a capital do Paraná. Outros custos serão com os ingredientes para montar uma ceia no local, além de bebidas. A ação “solidária” a Lula tem como objetivo arrecadar 5 000 reais. Até o momento, recebeu 2 700 reais em doação.

 

Ver esta publicación en Instagram

 

Durante a campanha, muitas mulheres se mobilizaram contra o Bolsonaro e vários grupos foram criados. Um dos grupos de mulheres na resistência está organizando uma viagem de Ano Novo para Curitiba, para passar a virada com o presidente Lula. O ônibus e a alimentação serão pagos através de doações. Além do custo com o transporte, o grupo também quer fazer uma doação de alimentos para que seja montada uma ceia no local do alojamento. Por isso, foi criada uma vaquinha. Clique aqui para contribuir: http://vaka.me/c4eno1 O objetivo inicial é fazer um ônibus somente de mulheres. Mas, como é uma data familiar, caso haja interessadas e interessados em participar da viagem, a partir de 30/11 as vagas serão abertas para famílias, amigos, casais, filhos e filhas, qualquer pessoa que queira comemorar a virada do ano com Lula.

Una publicación compartida de Sec Nacional de Mulheres do PT (@mulherespt) el

Veja


Palocci diz que Lula pressionou fundos de pensão para arrecadar propina para campanhas do PT

Em depoimentos prestados ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal (PF), o ex-ministro Antônio Palocci disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pressionou dirigentes de fundos de pensão para investirem em uma empresa criada para construir navios-sonda da Petrobras.

O objetivo, segundo ele, era arrecadar dinheiro para campanhas do Partido dos Trabalhadores (PT).

Um dos assuntos que Palocci tratou nos depoimentos foi uma suposta atuação criminosa do ex-presidente no projeto de nacionalização da indústria naval e na arrecadação de fundos para campanhas eleitorais, principalmente na eleição de Dilma Rousseff, em 2010.

O teor dos depoimentos foi publicado neste domingo (25) pelo jornal O Estado de S. Paulo. A TV Globo confirmou o conteúdo.

O ex-ministro afirmou que Lula e Dilma teriam determinado indevidamente a dirigentes dos fundos de pensão do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobras, indicados aos cargos pelo PT, que injetassem dinheiro no «projeto sondas».

Esse projeto resultou na criação da empresa Sete Brasil, que construiria navios-sonda para explorar o pré-sal.

Palocci disse que as ordens de Lula eram cumpridas e que os presidentes dos fundos de pensão eram cobrados a investir sem analisar.

Segundo a reportagem, a PF levantou dados que corroborariam as informações de Palocci, indicando que prazos, estudos técnicos e de apontamentos de riscos e prejuízos foram ignorados.

O ex-ministro afirmou também que, ao cumprir as exigências de Lula, todos os envolvidos sabiam que estavam ignorando critérios internos dos fundos de pensão que comandavam e que aquelas operações também geravam propinas ao PT.

Palocci teria fornecido informações para que a PF confirme as reuniões de Lula com os então dirigentes dos fundos.

O ex-ministro disse que os dirigentes dos fundos de pensão pediram que ele interferisse para diminuir a pressão de Lula e Dilma.

Ainda de acordo com o ex-ministro, Lula reagia muito mal e falava: «Quem foi eleito fui eu. Ou eles cumprem o que eu quero que façam ou eu troco os presidentes».

Palocci está preso deste outubro de 2016. O ex-presidente foi preso em abril deste ano depois de ser condenado em segunda instância no caso do triplex de Guarujá (SP).

O que dizem os citados

A defesa de Lula declarou que o ex-presidente não praticou nenhum ato ilícito antes, durante ou após o exercício da presidência. Segundo os advogados, as afirmações de Palocci sobre Lula são mentirosas e sem provas.

A ex-presidente Dilma Rousseff declarou que o ex-ministro Antonio Palocci mentiu, e que não apresentou provas sobre as insinuações feitas.

Em nota, o PT informou que os governo do partido «levaram a Petrobras a comprar no Brasil tudo o que poderia ser produzido no país».

«Assim, a indústria naval brasileira saiu de 3 mil para mais de 80 mil trabalhadores, e a cadeia de óleo e gás chegou a empregar mais de 1 milhão de trabalhadores. Tudo isso foi feito dentro da lei, em benefício do país e do nosso povo.»

Globo


VOLVER

Más notas sobre el tema