Bolsonaro dice que “cambiará el destino de Brasil”
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Jair Bolsonaro celebra su victoria y promete «cambiar el destino de Brasil»
Río de Janeiro. El presidente electo de Brasil, el ultraderechista Jair Bolsonaro, celebró el domingo su victoria en la segunda vuelta de los comicios y prometió que cambiará «el destino» del país suramericano.
«Vamos juntos a cambiar el destino de Brasil, sabíamos para donde estábamos yendo, ahora sabemos para donde queremos ir, mi querido pueblo brasileño, muchas gracias por la confianza», dijo Bolsonaro en su primera manifestación pública como mandatario electo.
El capitán de la reserva del Ejército ganó el domingo las elecciones presidenciales en Brasil con un 55,42 % de los votos válidos, frente al 44,58 % que obtuvo el progresista Fernando Haddad, del Partido de los Trabajadores (PT), con el 97,53 % de las mesas escrutadas.
Bolsonaro, un nostálgico de la dictadura militar (1964-1985), dijo que Brasil no podía «seguir flirteando con el comunismo, socialismo, populismo y con el extremismo de la izquierda» y que hará un Gobierno para colocar a la mayor economía de Sudamérica «en un lugar de destaque».
También se comprometió a seguir la Constitución brasileña, aseguró tener condiciones de gobernabilidad y garantizó que «todos los compromisos asumidos serán cumplidos».
«Estoy muy feliz (…) La misión no se escoge, ni se discute, juntos asumimos la misión de rescatar a Brasil», completó.
Após ser eleito, Bolsonaro promete governo que mudará destino do Brasil
O presidente eleito Jair Bolsonaro disse neste domingo, logo depois de vencer o segundo turno da eleição presidencial, que fará um governo que mudará os destinos do Brasil e pediu a Deus coragem para decidir o futuro do país.
Em transmissão ao vivo pelas redes sociais depois de vencer o petista Fernando Haddad, Bolsonaro também disse que o país não pode continuar a flertar com o comunismo e garantiu que todos os compromissos que assumiu durante a campanha serão cumpridos.
Veja a biografia de Jair Bolsonaro, presidente eleito do Brasil
Jair Messias Bolsonaro, 63, é o novo presidente do Brasil —o 42º da história e o 8º desde o fim do regime militar (1964-85) que ele admira e cujo caráter ditatorial relativiza.
O deputado do PSL-RJ derrotou neste domingo (28) o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad, do PT.
Cronologia
21.mar.1955
Nasce, em Glicério (SP), Jair Messias Bolsonaro, filho de Perci Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi Bolsonaro. É registrado em Campinas
1977
Conclui curso de formação de oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), e o curso de paraquedismo militar na Brigada Paraquedista do Rio de Janeiro
7. jul.1979
Casa-se com Rogéria Nantes Nunes Braga, em Resende, com quem tem os filhos Flávio, Carlos e Eduardo
1983
Forma-se em educação física na Escola de Educação Física do Exército e torna-se mestre em saltos pela Brigada Paraquedista do Rio de Janeiro
3.set.1986
O então capitão do 8º Grupo de Artilharia de Campanha escreve artigo na revista Veja culpando os baixos salários, e não a indisciplina, como Exército fez crer, pelos desligamentos de cadetes da Aman. Bolsonaro é punido e preso por “transgressão grave”
25.out.1987
A revista Veja divulga reportagem segundo a qual o capitão Bolsonaro e outro militar, Fábio Passos, elaboraram um plano que previa a explosão de bombas em unidades militares do Rio para pressionar superiores
4.abr.1988
Bolsonaro protocola defesa no STM (Superior Tribunal Militar) em que afirma que teve seu direito à defesa cerceado pelo Conselho de Justificação, ao qual foi submetido em dezembro, e nega o plano das bombas
16. jun.1988
Os ministros do STM consideram Bolsonaro “não culpado” das acusações
15.nov.1988
É eleito vereador no Rio de Janeiro pelo PDC (Partido Democrata Cristão) com 11.062 votos
22.dez.1988
Segundo extrato da ficha cadastro de Bolsonaro, o militar “foi excluído do serviço ativo do Exército, a contar de 22 de dezembro de 1988, passando a integrar a Reserva Remunerada”
8.fev.1989
Em entrevista, defende Fernando Collor para a Presidência
3.out.1990
É eleito deputado federal também pelo PDC com 17.674 votos
29.set.1992
É um dos 441 deputados que votam a favor da abertura de processo de impeachment do presidente da República, Fernando Collor de Melo
Abr.1993
É um dos fundadores do Partido Progressista Reformador (PPR), nascido da fusão do PDC com o Partido Democrático Social (PDS)
3.out.1994
Reelege-se deputado federal 135 mil votos e com plataforma de campanha que inclui luta pela melhoria salarial para os militares, fim da estabilidade dos servidores, defesa do controle de natalidade e a revisão da área dos índios ianomâmis
Ago.1995
Com a criação do Partido Progressista Brasileiro (PPB), fusão do PPR com o PP, transfere-se para a nova agremiação
1998
Nasce Jair Renan, seu quarto filho. A mãe é Ana Cristina Siqueira Valle, com quem terá uma união estável
Mar.1998
Protagoniza polêmica candidatura para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, acusado por setores da sociedade de envolvimento com responsáveis por violação dos direitos humanos
4.out.1998
É eleito mais uma vez deputado federal, com 102.893 votos
6.out.2002
Reelege-se deputado federal pelo Rio, pelo PPB, com 88.945 votos
2003
Deixa o PPB para se filiar ao PTB (Partido Trabalhista Brasileiro)
12.nov.2003
Em discussão sobre a maioridade penal, ao ser chamado de estuprador pela deputada Maria do Rosário (PT-RS), responde que jamais a estupraria “porque não merece”
2005
No início do ano, deixa o PTB e se filia ao PFL (Partido da Frente Liberal)
Abr.2005
É contemplado com a medalha do mérito militar, em Brasília; deixa o PFL e vai para o PP (Partido Progressista), nova denominação do PPB
1º.out.2006
É reeleito para o quinto mandato, com 99.700 votos
Nov.2007
Casa-se com Michelle de Paula Firmo Reinaldo, com quem tem sua filha mais nova, Laura
Mai.2009
Cartaz com os dizeres “quem procura osso é cachorro” pendurado na porta de seu gabinete causa polêmica na Câmara; a peça ironiza a busca de desaparecidos na guerrilha do Araguaia
3.out.2010
Volta a se reeleger para a Câmara, com 120.646 votos
21.mar.2013
Em cerimônia religiosa feita pelo pastor Silas Malafaia, celebra em festa casamento com Michelle
5.out.2014
Pelo PP, é o deputado federal mais votado pelo Rio de Janeiro, com 464 mil votos
9.dez.2014
Em discurso no plenário, volta a dizer que não «estupraria» a colega Maria do Rosário (PT-RS) porque ela «não merecia»
Mar.2016
Deixa o PP e é acolhido pelo PSC
7.mar.2017
Filia-se ao PSL, sigla pela qual concorreu à Presidência
28.out.2018
É eleito presidente do Brasil
Veja as propostas de governo do presidente eleito Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro foi eleito neste domingo (28) presidente do Brasil. Com 99,8% das urnas apuradas, o candidato do PSl conquistou 55,15% dos votos, contra 44,85% de Fernando Haddad (PT).
Bolsonaro será o chefe do Poder Executivo pelos próximo quatros anos e receberá a faixa presidencial no dia 1º de janeiro de 2019.
Veja algumas das propostas do presidente eleito com base no programa apresentado ao TSE e entrevistas concedidas durante a campanha:
Segurança e direitos humanos
Bolsonaro defende a liberdade de escolhas “desde que não interfiram em aspectos essenciais da vida do próximo”. Segundo ele, essa liberdade deve alcançar escolhas afetivas, políticas, econômicas ou espirituais e acrescenta que uma nação mais fraterna e com menos excluídos é mais forte. Em seu programa de governo, diz que a política de direitos humanos será redirecionada com prioridade para a defesa das vítimas da violência, como a reforma do Estatuto do Desarmamento e o direito de as pessoas terem armas para usar em “legítima defesa”. Ele também defende a redução da maioridade penal para 16 anos, é contrário à progressão de penas e as saídas temporárias de presos em datas especiais, os chamados saidões.
Economia
Uma das principais propostas é a privatização ou extinção de estatais. Segundo Bolsonaro, a ideia é reduzir o pagamento de juros, que custaram R$ 400,8 bilhões em 2017, com a venda de ativos públicos. Em relação à reforma da Previdência, defende a implantação, no país, de um modelo privado de capitalização do setor. Como proposta para o sistema tributário do país, o programa fala em unificar impostos e simplificar o sistema de arrecadação de tributos. Uma das promessas é reduzir de forma gradativa os impostos, por meio da eliminação e unificação de tributos, «paralelamente ao espaço criado por controle de gastos e programas de desburocratização e privatização». O assessor econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, que deve assumir como ministro da Economia, disse, em conversa com investidores, que a intenção é criar uma alíquota única de 20% no Imposto de Renda, que passaria a incidir sobre quem ganha acima de cinco salários mínimos.
Bolsonaro pretende criar um novo tipo de carteira de trabalho, batizada de «carteira verde e amarela», que seria voltada ao jovem quando ingressasse no mercado de trabalho. Por essa carteira, o contrato individual de trabalho teria prevalência sobre a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), mas sem violar dispositivos trabalhistas previstos na Constituição.
Pretende instituir uma renda mínima para todas as famílias brasileiras, em valor acima do benefício pago pelo programa Bolsa Família.
Saúde
Bolsonaro diz que as ações planejadas terão como foco “eficiência, gestão e respeito com a vida das pessoas” e que é possível fazer mais com os recursos atualmente disponíveis. Outra proposta é adotar o chamado Prontuário Eletrônico Nacional Interligado em postos, ambulatórios e hospitais para reduzir os custos ao facilitar o atendimento futuro por outros médicos em diferentes unidades de saúde, além de permitir cobrar maior desempenho dos gestores locais. Defende também o credenciamento universal de médicos e instituição de carreira de Estado para médico.
Em relação ao Mais Médicos, o plano de governo prevê que “nossos irmãos cubanos serão libertados” e que suas famílias poderiam imigrar para o Brasil desde que os profissionais sejam aprovados no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida). Os médicos cubanos passariam a receber integralmente o valor pago pelo governo brasileiro e que, atualmente, é redirecionado, via convênio com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), para o governo de Cuba.
Meio ambiente e Agricultura
No programa de governo apresentado à Justiça Eleitoral, Bolsonaro não fez menção direta ao tema meio ambiente, mas apontava caminhos para agricultura. O novo presidente pretende criar uma «nova estrutura federal agropecuária», que vai englobar diversas pastas. Durante a campanha, defendeu a junção dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, mas nos últimos dias admitiu que poderá manter o Ministério do Meio Ambiente. O candidato do PSL também disse que pode flexibilizar a legislação que regula a exploração econômica de áreas verdes preservadas, inclusive na Amazônia, e não concederá novos territórios para indígenas e quilombolas. Na área de agricultura, a proposta é atender as demandas de “segurança no campo; solução para a questão agrária; logística de transporte e armazenamento; uma só porta para atender as demandas do agro e do setor rural; políticas especificas para consolidar e abrir novos mercados externos e diversificação”.
Educação
O plano de governo diz que educação básica, do ensino infantil ao médio, será prioridade. Defende a educação a distância para o ensino fundamental como alternativa «para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais”. Para o ensino superior, Bolsonaro diz que as universidades precisam gerar avanços técnicos para o Brasil, por meio de parcerias e pesquisas com a iniciativa privada. Em entrevistas, defendeu a diminuição das cotas raciais em universidades e concursos públicos. Bolsonaro quer que conteúdo e método de ensino “precisam ser mudados. Mais matemática, ciências e português, sem doutrinação e sexualização precoce”. Ele pretende resgatar a disciplina de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira nas escolas.
Ciência e tecnologia
Para Bolsonaro, o modelo de pesquisa e inovação no Brasil está “esgotado”. Em vez de os recursos do setor serem organizados por Brasília, defende o fomento de “hubs” tecnológicos nos quais universidades se aliam à iniciativa privada “para transformar ideias em produtos”. Os programas de mestrado e doutorado deverão ser feitos “sempre perto das empresas”. Propõe investimento na exploração de energia renovável solar e eólica no Nordeste e pesquisa e desenvolvimento em grafeno e nióbio.
Política externa
Defende que o Ministério das Relações Exteriores precisa estar a serviço de valores que sempre foram associados ao povo brasileiro. A outra frente, diz o programa, será fomentar o comércio exterior com países que possam agregar valor econômico e tecnológico ao Brasil, como os Estados Unidos. No âmbito regional, o plano de Bolsonaro prevê aprofundamento da integração “com todos os irmãos latino-americanos que estejam livres de ditadura” e países «sem viés ideológico». Sobre o Mercosul, afirmou que não se pode “jogar para o alto” o acordo. “O que não pode é continuarmos usando acordos como esse em função de interesses ideológicos como o PT fez”, criticou.
Haddad cita trechos do Hino e fala em coragem; leia íntegra do discurso
Fernando Haddad (PT) fez um discurso de cerca de nove minutos para se posicionar após a vitória do adversário Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno à Presidência da República. O ex-prefeito de São Paulo prometeu defender a democracia de «ameaças e provocações» e ainda mandou um recado para seu eleitorado, de mais de 45 milhões de pessoas, pedindo para que eles «não tenham medo».
Haddad falou após Bolsonaro e não telefonou para o rival para parabenizá-lo. A palavra «coragem» foi citada em diversos momentos do discurso de Haddad. Ele disse que aprendeu com seus antepassados «o valor da coragem para defender a Justiça a qualquer preço». «A coragem é um valor muito grande quando se vive em sociedade». Ele foi ovacionado ao parafrasear o Hino Nacional. «A nação verá que um professor não foge à luta.»
Leia a íntegra do discurso:
Boa noite a todos vocês. Estela, Manuela, Lucca, meus filhos, minha mãe, minhas irmãs, todos os companheiros de todos os partidos presentes. Queria saudar em especial Guilherme Boulos, que foi candidato a presidente, companheiros do PSB, Psol, presidenta Dilma, senador Suplicy, nossos deputados e senadores.
Em primeiro lugar, gostaria, por minha formação, de agradecer aos meus antepassados. Aprendi com meus antepassados o valor da coragem para defender a justiça a qualquer preço. Aprendi com minha mãe, meu pai, aprendi com a memória dos meus avós que a coragem é um valor muito grande quando se vive em sociedade, porque todos os valores dependem dela.
Queria agradecer a todos os partidos que estiveram conosco, a sua militância aguerrida. Primeiro porque nos levou ao segundo turno, depois, porque nos levou a ter 45 milhões de votos hoje. É uma parte expressiva do povo brasileiro, que precisa ser respeitada neste momento. Que diverge da maioria, tem um outro projeto de Brasil e que merece respeito no dia de hoje. Sei que entre os 45 milhões de eleitores que nos acompanharam até aqui, muita gente não é de partido político, não é de associação. Sobretudo na última semana o que vimos foi a festa da democracia nas ruas do Brasil. Gente que saiu na rua com colegas, esposa, marido, filhos, que passou a panfletar no país inteiro, que colocou um banco numa praça, colocou cartaz no pescoço e passou a dialogar e reverter o quadro que se anunciava na primeira semana do segundo turno. E houve uma reversão importante, em função da conscientização sobre o que estava em jogo. E era muita coisa que estava em jogo.
Vivemos um período já longo em que as instituições são colocadas a prova a todo instante. A começar de 2016 com o afastamento de Dilma, depois com a prisão injusta do presidente Lula, a cassação do registro de sua candidatura, desrespeitando uma determinação da Nações Unidas, mas seguimos de cabeça erguida, com determinação, com coragem, para levar nossa mensagem aos rincões do país: ao campo e à cidade, às periferias e aos centros, aos estudantes e aos idosos, aos LGBTs, aos homens, mulheres, brancos e negros, evangélicos, àqueles que pertencem a religiões de matriz afro, aos ateus, a todos os brasileiros. Nós, de forma determinada, fomos a todos os rincões levar a mensagem que vale a pena levar. De que a soberania nacional e a democracia como nós a entendemos está acima de todos nós. Nós temos uma nação e temos de defendê-la daqueles que de forma desrespeitosa pretendem usurpar o nosso patrimônio, o patrimônio do povo brasileiro. E entendemos a democracia não só no seu ponto de vista formal, embora isso seja muito importante lembrar no dia de hoje. São os direitos civis, são os direitos políticos, são os direitos trabalhistas e são os direitos sociais que estão em jogo.
Portanto nós temos uma tarefa enorme no nosso país, que é em nome da democracia defender o pensamento e as liberdades destes 45 milhões de brasileiros que nos acompanharam até aqui. Nós temos a responsabilidade de fazer uma oposição colocando os interesses nacionais, o interesse de todo o povo brasileiro, acima de tudo. Por que nós, aqui temos um compromisso com a prosperidade. Nós aqui ajudamos a construir uma das maiores democracias do mundo e temos de ter um compromisso e mantê-la. E não aceitar provocações, e não aceitar ameaças. Vocês verão que a nação, lembrando nosso hino nacional, verás que um professor não foge à luta. Nem teme quem adora a liberdade à própria morte. O nosso compromisso é um compromisso de vida com este país.
Nós temos uma longa trajetória de militância, de vida pública, nós reconhecemos a cidadania em cada brasileiro, em cada brasileira e nós não vamos deixar esse país pra trás. Nós vamos colocá-lo acima de tudo e nós vamos defender os nossos pontos de vista, respeitando a democracia, respeitando as instituições, mas sem deixar de colocar o nosso ponto de vista, sobretudo o que está em jogo no Brasil a partir de agora. E tem muita coisa em jogo e nós precisamos compreender o que está em jogo. Nós temos que fazer uma profissão de fé e que nós vamos continuar nossa caminhada conversando com as pessoas, nos reconectando com as bases, nos reconectando com os pobres desse país, para retecer um plano, um programa de nação que há de sensibilizar mentes e corações desse país.
Daqui a quatro anos nós teremos uma nova eleição, nós temos que garantir as instituições, nós não vamos sair das nossas profissões, dos nossos ofícios, mas não vamos deixar de exercer a nossa cidadania. Vamos estar o tempo inteiro exercendo essa cidadania e talvez o Brasil nunca tenha precisado mais do exercício da cidadania do que agora.
Eu coloco a minha vida à disposição desse país, tenho certeza que falo por milhões de pessoas que colocam o país acima da própria vida, acima do próprio bem-estar e quero dizer pra aqueles que eu olhando nas ruas desse país em todas as regiões, eu senti uma angústia e um medo na expressão de muitas pessoas. Que às vezes chegavam a soluçar de tanto chorar. Não tenham medo. Nós estaremos aqui. Nós estamos juntos. Nós estaremos de mãos dadas com vocês. Nós abraçaremos a causa de vocês! Contem conosco! Coragem! A vida é feita de coragem! Viva o Brasil! Viva o Brasil!
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