Haddad: si gana Bolsonaro «puede haber una escalada armamentista en la región»

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Haddad teme carrera armamentista en Latinoamérica si Bolsonaro vence en Brasil

El candidato del socialista Partido de los Trabajadores (PT) a la Presidencia de Brasil, Fernando Haddad, aseguró que teme que se desate una carrera armamentista en América Latina en caso de una victoria del ultraderechista Jair Bolsonaro en las elecciones del domingo.

«Puede haber una escalada armamentista en la región», afirmó Haddad en una rueda de prensa que concedió este martes en Río de Janeiro y al ser interrogado sobre el declarado rechazo del ultraderechista al Gobierno de Nicolás Maduro en Venezuela.

El sucesor del encarcelado ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato del PT agregó que la declarada hostilidad de su rival para con el actual Gobierno de Venezuela le hace temer la posibilidad de un conflicto en la región.

«Por la hostilidad que manifiesta con ese vecino, creo que puede tener algún fundamento», agregó al ser interrogado sobre la posibilidad de que, en caso de que sea elegido presidente, Bolsonaro le declare la guerra a Venezuela.

Haddad dijo que recibió un video, cuya autenticidad admitió que aún no constató, en que uno de los hijos parlamentarios de Bolsonaro asegura en un discurso que una de las primeras medidas del ultraderechista en caso de que venza las elecciones «es derribar el Gobierno de Maduro».

«Es algo muy grave porque tenemos que recordar que Brasil no tiene conflictos con sus vecinos hace más de 140 años», dijo.

El candidato progresista aseguró igualmente que también le parece muy preocupante para la región la posibilidad de que Bolsonaro permita la instalación de una base militar de EE.UU. en Brasil.

«Es preocupante porque no tenemos la tradición de permitir bases militares de Estados Unidos en territorio brasileño y Bolsonaro dijo que la base de Alcántara (una base de lanzamientos espaciales de Brasil) sería cedida a Estados Unidos», afirmó.

La llegada de Bolsonaro al poder «debilitaría nuestra relación con los vecinos. Brasil nunca tuvo una visión imperialista para con sus vecinos y siempre tuvo una posición de ofrecer cooperación, incluso a los vecinos en crisis», afirmó.

«Tendríamos que estar pensando en cómo ayudar a Venezuela a salir de la crisis y no estar pensando en tomar un lado y en derribar gobiernos», agregó.

Haddad dijo que espera que una posible regresión de la actual ola conservadora que se extiende por Sudamérica comience a partir del domingo con una victoria suya en las elecciones presidenciales.

«Contamos con la fuerza de los demócratas para impedir que el fascismo se instale en el país», dijo.

Bolsonaro, el candidato más votado en la primera vuelta de las presidenciales con el 46% de los votos y el favorito en los sondeos de intención de voto para la segunda vuelta con el 59%, se medirá en el balotaje a Haddad, que obtuvo el 29% de los votos y tiene el 41% del apoyo para el domingo.

El Mostrador


HADDAD DIZ TEMER GUERRA ENTRE BRASIL E VENEZUELA CASO BOLSONARO SEJA ELEITO

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira acreditar que «possa ter algum fundamento» a possibilidade de um conflito armado entre Brasil e Venezuela, caso seu adversário no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL), seja eleito presidente no próximo domingo.

«Eu recebi um vídeo de um discurso, que precisa ser checado, mas supostamente do filho do Bolsonaro… dizendo que uma das primeiras providências seria derrubar o governo Maduro», disse Haddad em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, ao ser questionado sobre a possibilidade de um conflito armado entre os dois países.

Haddad não mencionou qual filho do presidenciável do PSL estaria no vídeo citado.

«Eu não sei se esse vídeo, ele teria sido em um discurso na avenida Paulista em que ele teria dito isso. Pela hostilidade que ele manifesta, com relação a esse vizinho em particular, quero crer que possa ter algum fundamento, lembrando que o Brasil está há 140 anos sem conflito com seus vizinhos», acrescentou o petista.

«Agora, a ideia também de colocar uma base militar americana no Brasil também é fonte de preocupação porque nós não temos essa tradição, montar uma base militar no território brasileiro. O Bolsonaro, e isso eu ouvi, declarou que a Base de Alcântara seria cedida para os americanos. Então há preocupações, pode haver uma escalada armamentista na região.»

Bolsonaro tem repetido na campanha eleitoral que o Brasil pode se transformar em uma Venezuela —que vive uma grave crise político-econômica e humanitária— se o petista ganhar a eleição.

Na entrevista, Haddad disse que o Brasil está fazendo de conta que não sabe quem é Bolsonaro, mas que todos sabem.

O petista avaliou que o volume de notícias falsas diminuiu após reportagem do jornal Folha de S.Paulo sobre suposto pagamento por empresários para envio em massa de mensagens no WhatsApp contra sua candidatura.

Haddad acusou o adversário, no entanto, de agora usar o horário eleitoral gratuito para propagar mentiras.

Brasil 247


Contra Bolsonaro, ativistas cobram apoio de FHC, Ciro e Barbosa a Haddad

Dez ativistas de direitos humanos e ambientais produziram um apelo público direcionado ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ao ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (PSB) e aos candidatos derrotados à Presidência Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) para que somem forças e se engajem em prol da candidatura de Fernando Haddad (PT).

O texto destaca os políticos como “grandes lideranças, com trajetórias comprometidas com a construção democrática de nosso país” e cobra um posicionamento explícito a favor do candidato para mudar o rumo das eleições, citando os riscos de uma vitória de Jair Bolsonaro (PSL).

“A vitória do candidato do PSL aprofundará ainda mais a destruição ambiental, o desmatamento de nossas florestas, a destruição dos ecossistemas e dos bens comuns. A vitória de Bolsonaro estimulará ainda mais o ódio, o racismo, o preconceito, as perseguições, a violência: do cotidiano às instituições públicas. Neste exato momento, os ataques contra pessoas que discordam do candidato se multiplicam em vários lugares do país.”

Integrante da Ação Educativa e defensora do direito à educação de meninas e mulheres da Rede Internacional Gulmakai a convite de Malala Yousafzai, Denise Carreira conta que o manifesto começou a ser elaborado na quinta (18) diante da necessidade de fazer um apelo direto e com foco em pouco tempo. Segundo pesquisa Datafolha, Bolsonaro tem 59% das intenções de voto contra 41% de Haddad.

Carreira considera a declaração de voto de Marina Silva em Haddad nesta segunda (22) importante, mas diz que o gesto não é suficiente. Ela afirma que entende que as diferenças partidárias entre os líderes pode ser uma barreira, mas que o momento é “dramático e requer gestos ousados”.

Haddad telefonou nesta segunda para o ex-presidente e disse, em entrevista ao Roda Viva, que o tucano só não declarava apoio público a ele por questões partidárias.

“Estamos vivendo a multiplicação de ataques e precisamos que essas lideranças deem esses passos a mais”, diz.

Também assinam o apelo público os ativistas de direitos humanos Margarida Genevois, Djamila Ribeiro, Ivo Herzog, Eloisa Machado, Maria Victória Benevides, Silvia Pimentel e Flávia Schilling, e os ambientalistas Marcos Sorrentino e Nilo d´Ávila.

Além do pedido de apoio, os ativistas também se comprometem a exigir que Haddad e o PT priorizem em sua agenda de governo uma profunda reforma política.

Um apelo público pela democracia a FHC, Ciro Gomes, Marina Silva e Joaquim Barbosa

Margarida Genevois, Djamila Ribeiro, Ivo Herzog, Denise Carreira, Eloisa Machado, Maria Victória Benevides, Silvia Pimentel, Flávia Schilling, Marcos Sorrentino e Nilo d´Ávila

Estamos aqui para apelar a vocês pelo futuro do nosso país, pelo nosso povo, pelas nossas crianças, adolescentes e jovens. Como ativistas de direitos humanos e ambientalistas reconhecidos no Brasil e internacionalmente, que contribuíram para o fortalecimento da sociedade civil nas últimas décadas e que votaram no primeiro turno em diferentes partidos, estamos aqui para pedir que, neste momento extremamente dramático da democracia brasileira, vocês coloquem as diferenças partidárias de lado. Pedimos que somem forças, de forma engajada, em prol da candidatura de Fernando Haddad. Temos pouco tempo!

Vocês são grandes lideranças do nosso povo, com trajetórias comprometidas com a construção democrática de nosso país. Este é o momento de se posicionar mais explicitamente e agir. O engajamento de vocês pode mudar o rumo deste momento histórico.

Vocês sabem: a vitória de Jair Bolsonaro levará o país a um gigantesco retrocesso e quem mais sofrerá será a população mais pobre, negra, do campo e das periferias, as pessoas LGBT, as mulheres –em especial, as mulheres negras e indígenas– e o meio ambiente.

A vitória do candidato do PSL aprofundará ainda mais a destruição ambiental, o desmatamento de nossas florestas, a destruição dos ecossistemas e dos bens comuns. A vitória de Bolsonaro estimulará ainda mais o ódio, o racismo, o preconceito, as perseguições, a violência: do cotidiano às instituições públicas. Neste exato momento, os ataques contra pessoas que discordam do candidato se multiplicam em vários lugares do país.

Sabemos que o que está em jogo não é a disputa entre dois candidatos comprometidos com a ordem democrática e com a Constituição Federal de 1988. Por isso, precisamos ativamente do poder de convocatória de vocês para barrar essa ameaça, para alertar o nosso povo –mulheres e homens– das manipulações que estão sendo promovidas por meio das chamadas fake news (para as quais, nossa democracia tem se mostrado tão despreparada) e selar um voto de confiança em Fernando Haddad.

Ao mesmo tempo estaremos juntos exigindo de Haddad e do Partido dos Trabalhadores o compromisso público de promover ativamente essa aliança política do campo democrático e de priorizar em sua agenda de governo uma profunda reforma política, considerando propostas já amplamente discutidas na sociedade brasileira, como a da Plataforma pela Reforma do Sistema Político.

Precisamos de vocês juntos neste momento político! Precisamos de gestos grandiosos e ousados, em prol de algo muito maior e que vai fazer toda a diferença na vida de milhões e milhões de crianças, adolescentes, jovens a adultos e no futuro do país. É isso o que importa!

Margarida Genevois, integrante histórica da Comissão de Justiça e Paz de São Paulo;

Djamila Ribeiro, filósofa, feminista negra e acadêmica brasileira. É pesquisadora e mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo.

Ivo Herzog, presidente do Conselho do Instituto Wladimir Herzog;

Denise Carreira, feminista, integrante da coordenação da Ação Educativa e da Plataforma DHESCA e defensora do direito à educação de meninas e mulheres da Rede Internacional Gulmakai a convite da Prêmio Nobel Malala Yousafzai;

Eloisa Machado, professora, advogada do Coletivo de Advogados em Direitos Humanos (CADHU), ganhadora do Prêmio Outstanding International Woman Lawyer 2018, da International Bar Association IBA;

Maria Victória Benevides, professora da Faculdade de Educação da USP e diretora da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Direitos Humanos;

Silvia Pimentel, advogada, professora da Pontifícia Universidade Católica (SP), cofundadora do Comitê Latino-americano e do Caribe em Defesa dos Direitos da Mulher e ex-presidente do Comitê da ONU sobre a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (CEDAW);

Flávia Schilling, escritora, socióloga e professora livre-docente da Universidade de São Paulo. Foi integrante do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos e da Cátedra Unesco de Educação para a Paz, Democracia, Direitos Humanos e Tolerância;

Marcos Sorrentino, ambientalista, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, fundador da Rede Brasileira e da Rede Lusófona de Educação Ambiental.

Nilo d’Avila, ambientalista, engenheiro florestal. Foi integrante do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais.

Folha de S. Paulo


TSE nega pedido de Bolsonaro para tirar do ar propaganda de Haddad com menção a notícia da Folha

O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Sérgio Banhos negou nesta terça (23) um pedido da coligação do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) de direito de resposta e para retirar do ar uma propaganda de Fernando Haddad (PT) que cita reportagem da Folha sobre compra de mensagens no WhatsApp.

“A propaganda apontada pelos representantes como inverídica, ao menos neste exame prefacial, está situada dentro dos limites referentes aos direitos à livre manifestação do pensamento e à liberdade de expressão e informação, de alta relevância no processo democrático”, escreveu Banhos.

“Não se trata da veiculação de ofensas ao candidato representante [Bolsonaro], mas da retransmissão de notícia amplamente divulgada pela imprensa, as quais se inserem na órbita da garantia constitucional da livre manifestação do pensamento”, completou.

Os advogados da coligação do militar reformado haviam afirmado ao TSE que a propaganda de Haddad não fazia críticas a ele, mas veiculava informação falsa “apresentada pela Folha de S.Paulo e exibida de forma enérgica pelos representados [Haddad] em sua propaganda eleitoral gratuita, tudo isso sem qualquer prova ou veracidade, tentando única e exclusivamente impor aos representantes a pecha de corruptos e [de] organização criminosa”.

Folha de S. Paulo


Bolsonaro promete fim do “coitadismo” de negro, gay, mulher e nordestino

Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL e favorito para vencer as eleições, prometeu acabar com o que julga como “coitadismo” de alguns grupos da sociedade.

A entrevista para a TV Cidade Verde, do Piauí, foi concedida neste sábado (20) do seu apartamento no Rio de Janeiro e divulgada nesta terça-feira (23).

Diante de uma pergunta sobre violência dentro das escolas, Bolsonaro fala do que vê como necessidade de reafirmar a autoridade do professor.

O candidato então volta a classificar como “kit gay” e estímulo à sexualização da infância o material de combate à homofobia do Ministério da Educação, desenvolvido em 2011 e que tinha como público-alvo adolescentes e professores.

A cartilha, aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pelo Conselho Federal de Psicologia, nunca trouxe representações de crianças mantendo relações sexuais e não chegou a ser distribuída.

Quando o jornalista Joelson Giordani aponta que “o preconceito existe e precisa ser combatido”, Bolsonaro afirma que quando era pequeno “não tinha essa história de bullying, o gordinho dava pancada em todo mundo, hoje o gordinho chora”.

Ele completa que “não tem que ter uma política” específica para grupos vulneráveis e faz a sua listagem:

“Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitado da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino, coitado do piauiense. Vamos acabar com isso”.

O candidato já disse em entrevistas que é “homofóbico, com muito orgulho” e que preferia ter um filho morto a um filho homossexual, entre outras declarações homofóbicas ao longo dos anos.

Em uma palestra no ano passado, no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, o então deputado disse que ao visitar um quilombo constatou que “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais”.

Uma denúncia de racismo foi protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) mas não foi aceita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em relação aos mulheres, ficou notório o caso em que ele disse para a deputada Maria do Rosário que não a estupraria porque ela “não merece”, assim como sua fala de que sua única filha foi uma “fraquejada”, assim como suas repetidas afirmações de que a desigualdade salarial de gênero não deve ser combatida por novas políticas públicas.

Imprensa e Piauí

Sobre as acusações da Folha de São Paulo de que empresários estariam pagando para enviar disparos em massa no WhatsApp em seu favor, o que é ilegal, Bolsonaro diz na entrevista da rede piauiense que foi uma “matéria plantada” de “um jornal que não tem qualquer compromisso com a verdade”.

Ele negou que seu histórico de declarações agressivas em relação ao PT possam significar um prejuízo à sua relação com o governador eleito pelo partido no estado, Wellington Dias.

“Não podemos prejudicar o povo do Piauí, qualquer estado que seja, porque tem um governador que não se alinhe ideologicamente conosco. Vamos tratar todos os estados de forma republicana”.

Exame


WhatsApp bloquea cuentas de noticias falsas en Brasil

La plataforma de mensajería instantánea WhatsApp bloqueó este martes cientos de miles de cuentas en Brasil vinculadas a la difusión en masa de mensajes falsos a favor del candidato a la Presidencia ultraderechista Jair Bolsonaro contra del candidato por el Partido de los Tabajadores (PT), Fernando Haddad.

Esta acción se genera luego de las denuncias emitidas ante el Tribunal Supremo Electoral de Brasil (TSE), por el PT en la cual se acusa al candidato Jair Bolsonaro de estar vinculado con los casos de fake news en contra de Haddad y del partido.

«La empresa está comprometida en reforzar las políticas de WhatsApp por igual y de manera justa para proteger las experiencias del consumidor», así lo indicó la vicepresidente de Políticas y Comunicación de WhatsApp, Victoria Grand.

WhatsApp confirmó que no modificará el límite de destinatarios que pueden recibir un mensaje simultáneo (20) en Brasil, pese a las recomendaciones que hicieron algunas voces a raíz de la problemática ocasionada por la difusión masiva de fake news durante la campaña presidencial.

La empresa prevé no reducir el número de destinatarios ya que «la forma de detectar una spam es a través del comportamiento inusual marcado en una cuenta por el alto envío de mensajes en un breve período de tiempo», así lo indicó el portavoz del equipo anti-spam de WhatsApp, Matt Jones,.

Telesur


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