Cuatro militares integrarán el gabinete de Bolsonaro

1.107

Staff militar: Bolsonaro confirma quatro ministros para seu governo

Definição do ministério do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá se acelerar nos próximos dias, mas os primeiros nomes foram confirmados hoje por ele. No poderoso ministério da Fazenda, que poderá ser renomeado para Economia, figura desde o início o economista Paulo Guedes. Para a estratégica Casa Civil, foi escolhido o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS). E para o Ministério da Defesa, a escolha recaiu sobre o general reformado Augusto Heleno.

Na pasta de Ciência e Tecnologia, o astronauta brasileiro Marcos Pontes, que é tenente-coronel da Aeronáutica, também foi confirmado por Bolsonaro e ele próprio admitiu que aceitaria a missão.

A meta máxima de 15 ministérios, por exemplo, já não é uma certeza. A primeira polêmica surgiu com a tão anunciada e propagada pelo candidato fusão entre as pastas da Agricultura e Meio Ambiente. Após receber visitas de empresários, exportadores, e de representantes do agronegócio, ficou claro que é preciso analisar eventuais prejuízos na economia internacional com as possíveis mudanças. Hoje, o principal discurso de Bolsonaro é afirmar que irá ouvir e avaliar todas as vertentes políticas e econômicas antes de tomar qualquer decisão.

Civis

Paulo Guedes

Paulo Guedes é carioca, tem 69 anos, é formado em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com mestrado pela Universidade de Chicago. É conhecido no meio acadêmico, tendo lecionado na PUC-Rio e na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi um dos fundadores, em 1983, do Banco Pactual.

Também foi sócio-fundador e diretor executivo da JGP Gestão de Recursos, onde era um dos responsáveis pela supervisão da gestão do Fundo JGP Hedge e pela estratégia das operações. Tornou-se membro do conselho diretor da PDG Realty Empreendimentos e Participações, da Abril Educação e da Localiza Rent a Car. Ajudou a fundar o Instituto Millenium, um centro de pensamento econômico, e também foi sócio-fundador do grupo financeiro BR Investimentos, que se tornaria parte da Bozano Investimento.

Onyx Lorenzoni

O deputado gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM-RS) foi escolhido para a Casa Civil pelo trabalho de articulação legislativa desempenhado com sucesso no Congresso, meses antes do início da campanha, arregimentando maioria parlamentar de sustentação a Bolsonaro.

Onyx tem 64 anos, nascido em Porto Alegre, formado em medicina veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Está em seu quarto mandato como deputado federal, depois de exercer dois mandatos como deputado estadual.
No Congresso, Onyx é apontado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) como um dos parlamentares mais influentes. Participou de 12 CPIs, com destaque para a dos Correios, e a da Petrobras. Em 2016, foi relator do projeto que transforma as 10 Medidas contra Corrupção, propostas pelo Ministério Público Federal (MPF), em lei.

Generais na Esplanada

General Augusto Heleno

O general Heleno tem 70 anos, é nascido em Curitiba e formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). É considerado uma das pessoas que gozam do maior prestígio e respeito por parte de Bolsonaro.

Heleno foi o primeiro comandante da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), de junho de 2004 a setembro de 2005. Antes disso, no início de sua carreira, foi primeiro colocado de sua turma de cavalaria na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme).

No posto de major, integrou a missão militar brasileira de instrução no Paraguai. Como coronel, comandou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas, e foi adido militar da Embaixada do Brasil em Paris, acreditado também em Bruxelas.

Como oficial-general, foi comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e do Centro de Capacitação Física do Exército, chefe do Centro de Comunicação Social do Exército e do Gabinete do Comandante do Exército. O general também foi comandante militar da Amazônia.

Marcos Pontes

O tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Marcos Pontes tem 55 anos e é natural de Bauru (SP). Notabilizado como o primeiro astronauta brasileiro, que atingiu o espaço em março de 2006, à bordo de uma nave russa, após anos treinando na Nasa, irá comandar a pasta de Ciência e Tecnologia.

Formou-se no Colégio Liceu Noroeste, em Bauru em 1980. Em 1984, recebeu o bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga. Em 1989, iniciou o curso de engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, recebendo o título de engenheiro em 1993. Em 1998, obteve o mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrey, Califórnia.

Em junho de 1998, foi selecionado para o programa espacial da Nasa, para a candidatura a que o país tinha direito no programa espacial do governo americano, pelo fato de integrar o esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional.

Iniciou o treinamento obrigatório em agosto daquele ano no Centro Espacial Lyndon Johnson, em Houston. Em dezembro de 2000, ao concluir o curso, foi declarado oficialmente astronauta da Nasa.

Cotados

Também aparece cotado para um ministério da Infraestrutura o general da reserva Oswaldo de Jesus Ferreira, 64 anos, que atuou em Brasília como um dos coordenadores do plano de governo de Bolsonaro. O general, que chegou ao posto máximo da carreira como chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, tem como meta retomar as obras paralisadas, o que exigirá aumento das verbas para investimentos, hoje reduzidas.

Na área de educação e comunicações, surge o nome do general Aléssio Ribeiro Souto, que tem coordenado esta área do programa de governo, mas há políticos do DEM cotados para ser ministro da Educação – como o próprio ex-ministro Mendonça Filho.

Rufando Bombo


Primeras apreciaciones de Bolsonaro como presidente electo de Brasil

El mandatario electo de Brasil, Jair Bolsonaro ofreció este lunes su primera entrevista como nuevo presidente de la nación, a través de la que dejó entrever varios aspectos relacionados con su Gobierno.

Bolsonaro fue elegido presidente el pasado domingo con el 55 por ciento de los votos válidos, ante un 45 por ciento de su adversario, Fernando Haddad del Partido de los Trabajadores (PT).

Entre los temas que abordó durante el encuentro con un periodista del medio Récord TV, están la conformación de su Gabinete, así como su opinión sobre diversos tópicos, como es el caso del controvertido porte de armas y las minorías.

Conformación del Gabinete

Uno de los aspectos más destacados de la entrevista es la confirmación de quiénes integrarán su Gabinete de Gobierno. Por los momentos, el presidente brasileño confirmó a cuatro nombres.

Onyx Lorenzoni comandará la Casa Civil, junto a Paulo Guedes (Economia), el general Heleno (Defensa) y Marcos Pontes (Ciencia y Tecnología) conformarán parte del Gobierno de Bolsonaro.

Asimismo, el nuevo jefe de Estado destacó su intención de nombrar ministro de Justicia o miembro del Supremo “si hay una vacante” a Sérgio Moro, juez del caso Lava Jato y quien ordenó la detención del exmandatario Luiz Inácio Lula da Silva.

El mandatario electo anticipó que recortaría de 29 a 15 el número de ministerios y que no generaría una alianza a cambio de puestos.

¿Movimientos sociales terroristas?

En una de las opiniones más polémicas, el mandatario electo ratificó en varias ocasiones que considerará que las invasiones de terreno serán tipificadas como terrorismo.

Durante el mandatario, Bolsonaro se mostró inflexible y ratificó que no pretende dialogar con los movimientos de los Sin Techo (MST) y de los Trabajadores Sin Techo (MTST).

«Toda acción del MST y del MTST debe ser tipificada como terrorismo. La propiedad privada es sagrada», sostuvo el mandatario.

Porte de armas

Bolsonaro señaló que, a su juicio, Brasil está en guerra, en relación a los altos índice de violencia que atraviesa el país suramericano. También criticó que actualmente la ley obligue a los compradores a demostrar la necesidad de portar un arma.

El ultraderechista se mostró a favor de que las fuerzas policiales usen más las armas, debido que cuando aumentan las muertes provocadas por agentes “la violencia cae”.

“Un camionero armado que reacciona si alguien le está robando la rueda de repuesto, puede dar ejemplo. Dispara, el elemento es abatido y es legítima defensa. Tendrá que responder pero no será castigado, eso va a reducir la violencia en Brasil con toda certeza”, indicó Bolsonaro.

Relación con su vicepresidente

El general Hamilton Mourão, será el vicepresidente de un Bolsonaro que tuvo que corregirlo repetidamente durante la campaña.

“No es que yo sea capitán y él sargento, somos todos soldados de Brasil. Él es una persona extremadamente preparada. Tiene un bagaje cultural muy grande”, aseguró el ultraderechista.

Bolsonaro, capitán, ya aclaró en reiteradas ocasiones que, aunque él defienda valores militares y tenga un vicepresidente que le supera en rango, el general Mourão no le manda. Pero sí mandará en su Gobierno.

“No quiero un vicepresidente decorativo. Más que vicepresidente, será un consejero para cualquier momento”, indicó el mandatario, aunque reconoce que debe «mejorar cómo conversa con la prensa”.

Durante la campaña, Mourão manifestó diversas opiniones radicales ante la prensa, como lo referente a que los “héroes matan” en referencia a los crímenes de la dictadura, así como que “no hace falta consultar al pueblo” para reformar la Constitución.

Desconfía de Mercosur

Sobre el Mercado Común del Sur (Mercosur), Bolsonaro coincidió con las declaraciones de su futuro ministro de Hacienda, el economista Paulo Guedes y para quien el bloque integrado por Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay (Venezuela fue suspendida ilegalmente) «no es una prioridad».

«Mercosur tiene su importancia sí pero, en mi opinión, está supervalorizado(…) Nadie quiere detonar el Mercosur pero queremos darle su debida estatura», sostuvo el nuevo mandatario de Brasil.

Según Bolsonaro, su país pretende librarse «de algunas amarras del Mercosur».

Postura sobre minorías

Bolsonaro también fue preguntado por su desinterés con relación a las minorías sociales.

“Yo querría saber qué es eso de minoría. Nosotros somos iguales, según el artículo quinto de la Constitución. No podemos tomar ciertas minorías y pensar que tienen superpoderes. Si conseguimos la igualdad, estarán todos satisfechos”, afirmó el presidente brasileño.

Bolsonaro va a dirigir un país donde, en 2017, fueron asesinadas 445 personas LGBTQI solo por su condición sexual. Uno cada 19 horas (un 30 por ciento más que el año anterior, según el Grupo Gay da Bahia). Igualmente, de cada cien víctimas de homicidios, 71 son negras, según el Fórum Brasileño de Seguridad Pública.

Y esa organización contó 4.539 asesinatos de mujeres el año pasado, de los que 1.133 fue por violencia de género.

Telesur


Primer entrevista a Jair Bolsonaro como presidente electo de Brasil


Bolsonaro vai convidar Moro para o Ministério da Justiça ou STF

Em sua primeira entrevista exclusiva após ser eleito presidente, Jair Bolsonaro (PSL), disse à RecordTV que vai convidar o juiz responsável pela Operação Lava Jato, Sérgio Moro, para o ocupar o cargo de ministro da Justiça.

«Pretendo sim (convidar Sérgio Moro), não só para o Supremo, quem sabe até chamá-lo para o Ministério da Justiça. Pretendo conversar com ele, saber se há interesse dele neste sentido também», afirmou durante entrevista à TV Record.

Bolsonaro também voltou atrás em relação a ideia de aumentar o número de integrantes no STF (Supremo Tribunal Federal) e sobre o fato de já ter questionado a isenção dos ministros.

«Ficou no passado. Eu estava embarcando em um rumo equivocado. Agora, domingo, eu conversei com o Dias Toffoli (presidente do STF). Chegando a Brasília, conversarei com o presidente do Supremo. Eu tenho certeza que teremos uma convivência harmônica e ainda disse mais, que não é o Executivo que vai fazer não, vamos fazer com o Judiciário, todos nós somos responsáveis pelo futuro», disse Bolsonaro.

PREVIDÊNCIA

O presidente eleito pelo PSL também disse que uma das primeiras medidas no governo será enxugar a máquina pública, diminuindo o número de ministérios, cargos comissionados e colocando limites nos cartões corporativos.

Bolsonaro também contou que vai encontrar o governo do presidente Michel Temer (MDB) na próxima semana para discutir projetos que possam ser aprovados ainda este ano no Congresso Nacional, incluindo a reforma da Previdência. Ele também disse que vai buscar maneiras de evitar pautas-bomba, para que não afetem ainda mais as contas públicas do país.

Ele ainda falou sobre o Teto de Gastos, que está em vigor, e é algo de críticas. «Seria até dispensável a condição do Teto, porque nossa economia já está deficitária, então não adianta você querer revogar a emenda total do Teto, porque não tem como investir mais no Brasil. O Teto ao meu entender é importante e se puder ser aperfeiçoado, será bem-vindo», disse Bolsonaro à Record.

OPOSIÇÃO

Depois, em entrevista ao SBT, o presidente eleito disse que não vai perseguir ninguém da oposição e que esta deve ser feita de forma responsável. Mas não deixou claro se aceitaria conversar com o PT durante o governo. «Estou aberto sempre ao diálogo, mas eu conheço o PT e eles também me conhecem», afirmou Bolsonaro.

Presidente eleito agradece felicitações de Haddad pela vitória nas eleições

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) agradeceu, na sua conta do Twitter, hoje (29) os desejos de «boa sorte» do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, derrotado por eles nas eleições. «Senhor Fernando Haddad, obrigado pelas palavras! Realmente o Brasil merece o melhor.» Pela manhã, Haddad postou no Twitter a mensagem para Bolsonaro. «Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte.» Bolsonaro passou o dia seguinte à eleição em casa, mantendo uma agenda apenas de visitas. O isolamento na área próxima à residência de Bolsonaro foi reduzido e menos policiais permaneceram na segurança.

Ovale


«A prioridade não é o Mercosul», diz Paulo Guedes

Pra Guedes, o Mercosul é um mecanismo de integração “totalmente ideológico” no qual o “Brasil ficou preso por alianças ideológicas e isso foi mal para a economia” e advertiu que “se queremos negociar com outros países, podemos”.

Poucos dias antes de ser eleito presidente, Bolsonaro havia qualificado como “ideológicas” as alianças regionais do Mercosul para insistir na demonização dos governo de Lula e Dilma, apesar de o bloco ter sido criado nos anos 90, em plena onda neoliberal no continente.

A Unasul sim foi uma aliança política criada durante o ciclo de governos progressistas e foi abandonada rapidamente pelas gestões de Michel Temer e Macri, nesta onda conservadora.

“Não vamos romper nenhuma relação. Se vou comercializar só cm a Argentina? Não. Vou comercializar só com a Venezuela, Bolívia? Não. Vamos negociar com o mundo”, afirmou Guedes durante uma coletiva.

Vale destacar que durante a gestão de Lula (2002 – 2010) o Brasil ampliou relações comerciais e passou a negociar com países do Oriente Médio e da Ásia, reduzindo assim a dependência econômica com os Estados Unidos. Já no governo Dilma (2011 – 2016) o país integrou o Brics, bloco composto também por Rússia, Irã, China e África do Sul.

Vermelho


CCBB em Brasília recebe militares para assegurar transição do governo

Chegaram a Brasília, nesta segunda-feira (29), cerca de 50 militares que devem se revezar em turnos para proteger o Centro Cultural Banco do Brasil, local que sediará o gabinete do presidente e do vice-presidente eleitos durante os trabalhos de transição de governo do atual chefe do executivo, Michel Temer, do MDB, para o recém-eleito Jair Bolsonaro, do PSL. Também foram instalados detectores de metais nas entradas das salas que serão utilizadas pela equipe.

Já é praxe que o CCBB de Brasília seja utilizado para a transição de governos. A primeira vez que o local sediou os trabalhos foi em 2002, quando o então presidente do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito presidente do Brasil. Na época, Fernando Henrique Cardoso, que deixava seu segundo mandato, promoveu a transição fazendo valer medidas provisórias. A transição já foi regulamentada e está prevista em lei, dispensando o uso de medidas provisórias.

O presidente eleito terá direito a escolher e nomear 50 pessoas para trabalharem na equipe a partir do segundo dia útil após o resultado das eleições, ou seja, a partir de terça-feira (30). Servidores públicos não podem acumular funções, portanto Bolsonaro deve indicar pessoas que não estejam na folha de pagamento pública.

Apesar de a nomeação ser responsabilidade do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, Bolsonaro tem direito a indicar exclusivamente os civis que quiser. Além disso, uma pessoa deve ser escolhida pelo militar reformado para ocupar o cargo de ministro Extraordinário do atual governo. O nomeado coordenará a equipe e terá acesso a contas públicas, orçamento, programas e projetos do Governo Federal. Ao que tudo indica, quem deve assumir essa posição é o deputado Onyx Lorenzoni, do DEM-RS, indicado previamente para ministro da Casa Civil de Bolsonaro.

Todos os integrantes da equipe de transição são obrigados por lei a manter sigilo sobre os assuntos tratados em suas funções, podendo haver responsabilização legal em caso de descumprimento.

Jovem Pan


VOLVER

Más notas sobre el tema