Brasil: simpatizantes de Bolsonaro asesinaron a puñaladas a una travesti

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Gritando por Bolsonaro: Adherentes mataron a puñaladas a mujer trans en Sao Paulo

El martes 16 de octubre un grupo de hombres adherentes del candidato ultraderechista brasileño asesinaron a una mujer trans en el centro de la ciudad de Sao Paulo de múltiples puñaladas mientras gritaban “Bolsonaro, él si” en clara respuesta a la protesta feminsita del “Ele Nao”.

La noticia publicada por el portal de noticias G1 de O Globo señala que el hecho ocurrió en la madrugada de ayer, cuando la Policía Militar recibió una denuncia de que una persona estaba sangrando en la calledurante la madrugada. Según informan, la víctima fue llevada a un centro de salud por el Cuerpo de Bomberos, pero murió de camino al hospital.

Una vecina contó a G1reveló que oyó los gritos de la discusión de una mujer trans con un grupo de hombres adherentes de Bolsonaro que no dudaron en agredirla. “Ella estaba con cuatro o cinco hombres frente al bar, y ahí empecé a oír gritos, una discusión, una pelea, la llamaban de varios nombres, agresiones verbales, y gritaban ‘Bolsonaro’“, dijo. La testigo contó que luego los hombres huyeron y oyó a la víctima pidiendo ayuda, diciendo que “iba a morir”.

Otra vecina del sector aseguró oír cánticos de “Bolsonaro, ele sim (Bolsonaro, él sí)” durante la discusión, un grito de los simpatizantes del candidato ultraderechista en respuesta al “Ele Não (él no)” de sus opositores. Tras el ataque, la mujer trans caminó media cuadra hasta un hotel donde personal de seguridad se comunicó con la Policía Militar y Bomberos para acudir en su ayuda, sin embargo, fue insuficiente debido al ataque transfóbico de los adherentes del candidato ultraderechista.

El Desconcierto


Travesti é assassinada no centro de SP sob gritos de ‘Bolsonaro presidente’

Uma travesti identificada, até o momento, como Priscila foi morta a facadas no Largo do Arouche, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (16/10). Segundo uma testemunha que preferiu não se identificar, ela ouviu do apartamento os gritos de socorro. “É bem comum discussão aqui nessa região. Sempre tem um vidro quebrando, garrafa. Não é a primeira vez que acontece. O problema é que dessa vez estava bem alto. Eu abri a janela e consegui ver que tinha umas quatro ou cinco pessoas discutindo na frente do bar”, disse. “Estavam gritando, chamando de prostituta, vagabunda, agressões verbais que não lembro. E ouvi, sim, o nome de Bolsonaro nessa hora, de ‘Bolsonaro presidente’, essas coisas”, relata.

Com medo, decidiu fechar a janela. De acordo com as informações de investigadores do caso, os golpes de faca foram feitos ainda na porta do bar. Na sequência, uma outra testemunha que estava próxima ao Hotel San Raphael, no Largo do Arouche, conta que a vítima foi cambaleando para a frente do local, se apoiou em uma porta de vidro e acabou caindo perto do tapete do estabelecimento.

“No meio da briga, ouvi ‘com Bolsonaro presidente, a caça aos viados vai ser legalizada’”, afirma uma testemunha que também pediu para não se identificar.

A travesti foi socorrida e levada até a Santa Casa de Misericórdia, também no centro da capital paulista, mas morreu no caminho. No momento da chegada da Polícia Militar ao local, não havia documento de identificação da vítima. O corpo foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) e, de acordo com as investigações, até o início da noite desta terça-feira não havia sido reconhecido. A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou, em nota, que um inquérito foi aberto no 3º DP, nos Campos Elíseos, e que “diligências estão nas ruas procurando testemunhas e imagens de câmeras de segurança que possam auxiliar na identificação da autoria do crime”. A Ponte entrou em contato com o hotel e, por telefone, um atendente informou que a Polícia Civil já está com imagens de câmeras que possam ajudar a elucidar o caso.

Ponte


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