Brasil: masivas movilizaciones en apoyo a Haddad a días de las elecciones

Foto: Ricardo Stuckert
1.570

AS RUAS DO BRASIL SÃO DE FERNANDO HADDAD

Centenas de milhares de brasileiros e brasileiras saíram às ruas em vários pontos do País nos últimas dias para defender a democracia e a candidatura de Fernando Haddad (PT) a presidente.

Nesta sexta-feira (26), em Salvador, pelo menos 200 mil pessoas lotaram a orla em defesa de Haddad. Movimentos parecidos também foram feitos no Recife, em João Pessoa, em São Paulo e no Rio de Janeiro nesta semana.

Por todo o País, homens, mulheres, jovens, idosos que estão na luta incessante para converter indecisos, eleitores que não iriam votar e bolsonaristas não convictos a votarem no candidato petista.

Politicamente, Haddad já virou a eleição, mas a batalha do vira voto deve seguir até domingo (28). «Obrigado a todos os brasileiros e brasileiras que estão nas ruas empenhados em fazer acontecer essa histórica virada! Domingo celebraremos juntos a vitória da democracia!», disse Haddad pelo Twitter.

Brasil 247


De las fake news a las amenazas

Al menos 141 periodistas fueron amenazados o agredidos en la campaña electoral para las elecciones presidenciales del próximo domingo, dominada por la violencia promovida por los grupos de choque vinculados directa o indirectamente al candidato Jair Bolsonaro.

Una misión de observadores de la Organización de Estados Americanos (OEA) fue informada sobre la violencia contra los trabajadores de prensa, un tema que fue denunciado por la Federación Nacional de Periodistas (Fenaj).

La Asociación Brasileña de Periodismo de Investigación (Abraji) realizó un relevamiento de las agresiones e intimidaciones, como las sufridas por una reportera del diario Folha de San Pablo, que reveló una red de distribución de fake news financiada por empresarios bolsonaristas.

«Pretendemos llevar (la denuncia) a los relatores a cargo de los capítulos sobre libertad de expresión de la OEA y de la ONU», declaró la gerente ejecutiva de lAbraji, Marina Iemini Atoji.

La expresidenta de Costa Rica, Laura Chinchilla, que encabeza la misión de la OEA, expresó su «preocupación» sobre la violencia y consideró que Brasil es un caso inédito por la magnitud del bombardeo con fake news para aturdir a los electores.

Este tipo de ataque de desinformación a través de WhatsApp no tiene «precedentes» en el mundo, declaró Chinchilla, quien se reunió en Brasilia con autoridades de la Procuraduría y el Tribunal Superior Electoral.

La Abraji «está en contacto con la misión de observadores de la OEA, a la que le aportamos un panorama y datos sobre la situación», apuntó Iemini Atoji en diálogo con Página/12.

Consultada sobre si esta campaña que concluirá con el balotaje del domingo fue la más violenta de los últimos años, la representante de la Abraji respondió que «por lo menos fue una de las más intensas en materia de intimidaciones a la prensa», la mayoría realizadas a través de las redes sociales.

Por lo pronto, agregó, «no es posible afirmar categóricamente que fueron las peores elecciones (en materia de violencia) porque faltan parámetros de comparación, lo más destacable son los ataques en el ambiente digital». «Se trata de un fenómeno nuevo que tiene una característica muy específica, ya que son difusos y masivos, son poco previsibles y es difícil poder pararlos».

Entre los episodios más resonantes está el hostigamiento del que fue víctima Patricia Campos Mello, la periodista de Folha de San Pablo que publicó un extenso artículo sobre el esquema de fake news montado con dinero de aliados de Bolsonaro.

«Representantes del diario Folha afirmaron que están ofreciendo todo el soporte de seguridad jurídica, digital y física a Patricia, a partir de la evaluación del riesgo al cual puede estar expuesta», explicó Iemini Atoji, quien agregó, «de acuerdo con informaciones dadas por la propia Folha Patrícia continúa trabajando».

Con todo, «lo más preocupante es la situación de los profesionales que son víctimas de ataques y trabajan en medios más modestos y los periodistas independientes que no tienen estructura para protegerse de los ataques», explicó.

Las repetidas amenazas a periodistas también fueron motivo de denuncias por parte de Reporteros Sin Fronteras, Humans Right Watch y la Federación Nacional de Periodistas. Hasta el expresidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) se manifestó sobre el tema.

«Las intimidaciones a personas, a diarios o a quien sea son algo inadmisible, repudio con energía las amenazas a Folha y a sus periodistas», afirmó el líder histórico del Partido de la Socialdemocracia Brasileña.

El ministro de Seguridad Pública, Raul Jungmann, anunció que abrirá una investigación sobre el caso de Patricia Campos Mello.

La intimidación contra la periodista se suma a los ataques del propio candidato y capitán retirado Bolsonaro, quien prometió que si es electo su gobierno no dará publicidad oficial al diario Folha.

Página 12


Presidente de partido de Bolsonaro diz que direitos humanos devem ser primeiro para ‘as vítimas e pessoas de bem’

Presidente do PSL, partido de Jair Bolsonaro , o advogado Gustavo Bebianno disse, nesta sexta-feira, que a Organizações das Nações Unidas ( ONU ) tem «um viés globalista e de esquerda» com a qual a equipe do presidenciável não concorda. Segundo o dirigente, se eleito, o novo governo do capitão da reserva do Exército precisará «rever essa questão de Direitos Humanos». Bebianno também defende uma escala de prioridades na questão dos direitos humanos: primeiro «as vítimas e pessoas de bem».

– Direitos Humanos em primeiro lugar para as vítimas. Em primeiro lugar para as pessoas de bem. As pessoas que matam as outras, que agridem as outras, essas têm que ser colocadas em segundo plano – disse Bebianno, em entrevista a jornalistas na manhã desta sexta-feira, no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

O dirigente da legenda defendeu uma escala de prioridade na defesa dos direitos humanos:

– Então, toda essa questão de direitos humanos ninguém, nenhum ser humano normal pode ter algum tipo de prazer ou satisfação em ver o outro sofrer, por pior que seja aquela pessoa. Por piores que tenham sido as suas atitudes. Mas, numa ordem de prioridade, que se priorize primeiro as vítimas e não os agressores.

O presidente do PSL atacou ainda a Organização dos Estados Americanos (OEA) e afirmou que a entidade tem «zero credibilidade» para falar sobre disseminação de fake news durante a campanha. Nesta quinta-feira, a responsável pela missão de obervação das eleições brasileiras da organização, a ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, destacou que o uso do WhatsApp para propagação de conteúdo falso na eleição brasileira » talvez não tenha precedentes «. É a primeira vez que uma missão da OEA acompanha o pleito no país – segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para «fortalecer a cooperação em favor da democracia». Segundo Bebianno, o órgão que acompanha as eleições presidenciais no país também é alinhado com a esquerda.

O Globo


MPF abre investigação contra Paulo Guedes, economista de Bolsonaro

O Ministério Público Federal do Distrito Federal abriu nesta quinta-feira (25) uma investigação contra o economista Paulo Guedes, economista escolhido para ser ministro da Fazenda em possível governo de Jair Bolsonaro (PSL), por supostas irregularidades na gestão de dinheiro de fundos de pensão de estatais. É a segunda apuração aberta contra o economista por procuradores do Distrito Federal no âmbito da Operação Greenfield. Advogados de Guedes afirmam que a investigação se baseia em «relatório fragilíssimo» e dizem estranhar a ação nas vésperas da eleição.

O despacho de instauração de investigação do MPF aponta a apuração de duas possíveis irregularidades por Guedes: crimes de gestão fraudulenta ou temerária de instituições financeiras equiparadas e emissão e negociação de títulos mobiliários sem lastros ou garantias.

A apuração do MPF gira em torno de investimentos feitos por fundos de pensão na empresa BR Educacional, que tinha Guedes como sócio. O dinheiro foi aplicado durante os anos de 2009 e 2013 pelos fundos Funcef, Petros, Previ, Postalis, Infraprev, Banesprev.

Segundo advogados de Guedes, esses investimentos geraram um ganho de 50% para os fundos de pensão. O MPF reconheceu que o fundo de Guedes gerou aumento de capital para os fundos de pensão, mas afirma que o valor poderia ser bem superior se não houvesse altas taxas.

«Desde já, independentemente do avanço natural dos trabalhos em curso de auditoria e investigação, é possível verificar, por exemplo, que a cobrança de taxa de administração de 1,75% sobre o capital subscrito em vez do capital investido pode ser considerada abusiva», afirma a peça do Ministério Público Federal. «Não há, pois, qualquer sentido em que a cobrança da taxa de administração tenha por base de cálculo, em vez do capital efetivamente sob gestão e administração, um capital abstrato meramente subscrito, em detrimento do interesse dos fundos de pensão investidores.»

No despacho, o MPF apontou que o fundo de Guedes ganhou R$ 85,7 milhões de taxa de administração em valores históricos. Corrigido pela taxa Selic, o montante atinge R$ 152 milhões.

Segundo o documento da Procuradoria, esse será o ganho econômico a ser considerado caso sejam comprados crimes ao final da investigação.

O MPF intimou Paulo Guedes para depor em 6 de novembro, e seu irmão Gustavo Guedes, em 8 de novembro, para dar explicações sobre o caso.

Outro lado
O escritório de advocacia que defende Paulo Guedes soltou uma nota dizendo que os investimentos geraram lucro para os fundos de pensão. E ressaltou estar surpresa com uma instauração de investigação às vésperas da eleição:

«A investigação se baseia em um relatório fragilíssimo, que tratou de apenas um, dentre quatro investimentos realizados pelo fundo. O relatório omite o lucro considerável que o fundo tem propiciado aos investidores e a perspectiva de lucro de mais de 50% do valor investido. Ou seja, não houve qualquer prejuízo às partes envolvidas. Vale ressaltar ainda que o senhor Paulo Guedes jamais teve qualquer poder de deliberação sobre o destino dos investimentos, os quais foram todos aprovados pelo Comitê de Investimentos, formado por membros indicados pelos cotistas. Por fim, causa perplexidade que, a setenta duas horas das eleições, o Ministério Público instaure uma investigação para apurar um investimento que deu lucro aos fundos de pensão.»

A nota é assinada pelos advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso.

Noticias UOL


Steve Bannon, ex asesor político de Trump, expresa su apoyo a Bolsonaro de cara a las elecciones brasileñas

Steve Bannon, el ex asesor político del presidente estadounidense, Donald Trump, ha expresado este viernes su apoyo al líder ultraderechista Jair Bolsonaro de cara a la segunda vuelta de las elecciones presidenciales en Brasil que se celebrará el domingo.

«El capitán Bolsonaro es un patriota brasileño y creo que un gran líder para su país en este momento histórico», ha dicho Bannon en un texto enviado a Reuters.

Bannon, una figura clave en la campaña de Trump y su principal estratega político ya en la Casa Blanca, fue perdiendo peso en el convulso entorno del magnate neoyorquino hasta que en agosto de 2017 se consumó su despido por razones que aún no están claras.

Antes de sumarse al equipo de Trump era el editor jefe de la web ultraconservadora ‘Breitbart News’, cargo que después ha recuperado.

Notimerica


Steve Bannon, ex-assessor de Trump ligado à extrema direita , declara apoio a Bolsonaro

Acusado de ser o responsável pela campanha de Fake News que teria elegido Donald Trump nos Estados Unidos anunciou seu apoio formal a candidatura de Jair Bolsonaro, do PSL, nesta sexta-feira. Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano e ligado à direita conservadora, era o cérebro por trás da Cambridge Analytica , consultoria de dados acusada de ter interferido nas eleições americanas e também no referendo do ‘Brexit’, no Reino Unido.

– O capitão Bolsonaro é um patriota brasileiro e creio que um grande líder para seu país neste momento histórico – declarou Bannon em texto enviado à Reuters nesta sexta-feira.

Em entrevista à BBC Brasil, Bannon chamou Bolsonaro de ‘brilhante’, negou fazer parte da campanha e disse que esse é a primeira vez que ele endossa a campanha de alguém publicamente:

– Sou apenas um apoiador. Eu estou aqui endossando com alegria o capitão Bolsonaro e sua campanha para se tornar o próximo líder do Brasil. Como você sabe, eu não endosso muita gente. Na verdade, acho que tecnicamente nunca endossei ninguém. Então isso seria uma primeira vez para mim, certamente a primeira vez em uma perspectiva internacional – disse Bannon, que acrescentou que o candidato do PSL «parece o tipo de cara que poderia ser um líder nesta crise e acho que ele merece o apoio da comunidade internacional».

Em agosto, Bannon teve um encontro em Nova York com Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável. Na ocasião, o brasileiro, eleito para deputado federal por São Paulo com votação recorde, publicou uma foto do encontro e disse que o ex-estrategista de Trump era um ‘entusiasta de seu pai’:

O Globo


VOLVER

Más notas sobre el tema