Brasil | «La elección terminó pero la lucha recién comienza»: movimientos sociales marchan contra Bolsonaro

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Atos nesta terça-feira iniciam a resistência popular diante da vitória de Bolsonaro

A população brasileira insatisfeita com a ascensão da extrema direita ao poder no Brasil vai às ruas nesta terça-feira (30), para protestar contra a ruptura democrática representada pela eleição de Jair Bolsonaro (PSL), no último domingo, com 55% dos votos válidos. Cerca de 58 milhões de votos garantiram a vitória do capitão reformado – outros 89 milhões de brasileiros não aderiram ao projeto conservador.

Confira a lista completa:

São Paulo: Masp, a partir das 18h, na Avenida Paulista, em São Paulo

Ceará: Praça Gentilândia, a partir das 16h, na rua Paulino Nogueira, em Fortaleza

Distrito Federal: Praça Zumbi dos Palmares, a partir das 17h, em Brasília

Rio Grande do Sul: Esquina da Democracia, a partir das 18h, em Porto Alegre

Pernambuco: Praça do Derby, a partir das 17h, no Recife

Rio de Janeiro: Cinelândia, a partir das 17h, no Rio de Janeiro

Confira a convocatória feita pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo:

A eleição terminou, mas a luta está apenas começando: seguimos de cabeça erguida resistindo pelo Brasil!

Vivemos um processo eleitoral totalmente atípico. Desde o encerramento do período militar não tínhamos a prisão política de um líder, como a de Luiz Inácio Lula da Silva, injustamente condenado, e que teve sua candidatura impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Um processo em que forças que atuavam, até então, nos porões do país, emergiram a disputa presidencial provocando uma grande onda de ódio e violência contra o povo brasileiro.

Nossa candidatura foi uma resposta democrática ao arbítrio que contamina o cenário político desde o golpe parlamentar que, em 2016, derrubou a presidenta Dilma Rousseff. Enfrentamos abusos e patifarias praticados por correntes comprometidas com mesquinhos interesses antipopulares, antidemocráticos e antinacionais.

A eleição de Bolsonaro representa uma ruptura política, cujos sinais estão representados no assassinato de Marielli, de Moa Katendê – líder capoeirista, Charlione – jovem cearense que ainda ontem participava de uma carreata. Eles ameaçam as nossas vidas por lutarmos por um país igual e justo.

Mesmo sob balas, resistimos em defesa da soberania nacional, violentada de tantas maneiras nos últimos dois anos. Protegido por setores do sistema judicial e da mídia monopolista, o candidato deputado Bolsonaro ficou de mãos livres para financiar sua máquina de mentiras com dinheiro clandestino, incitar a violência contra seus adversários, fugir de debates públicos e burlar regras eleitorais.

Essas forças, através da tramoia e da truculência, com manobras ainda sujeitas a investigações e julgamentos, chegaram à Presidência da República.

Apesar de tantos obstáculos, nossa aliança organizou uma poderosa resistência por todo o país, que levou à realização do segundo turno e a um formidável movimento em defesa da civilização contra a barbárie, da democracia contra a ditadura, do amor contra o ódio.

Nesse segundo turno, que hoje se encerra, homens e mulheres de todos os quadrantes se manifestaram a favor dos pilares constitucionais de nosso país. Essa jornada jamais teria sido possível, porém, sem a dedicação e a valentia dos movimentos sociais e setores democráticos da sociedade.

Continuaremos a defender a Constituição, a tolerância, um Brasil de todos e a combater o perigo da ditadura, a eliminação das conquistas sociais, a venda do patrimônio público, a entrega das riquezas nacionais, o racismo e a misoginia, a homofobia e a ameaça da violência institucionalizada.

Neste momento, é fundamental continuarmos juntos e coesos em torno da democracia, da soberania nacional e dos direitos. Portanto, orientemos que na próxima semana se organizem plenárias em todas as cidades, reunindo a militância e todos aqueles que se somaram nessa batalha. Onde for possível devemos também organizar manifestações, tal como já está marcado para a próxima terça-feira, 30 de outubro em São Paulo.

Não devemos deixar nos abater pelo medo, pois temos uns aos outros. Diferente do que eles pensam, o povo brasileiro saberá resistir.

28 de outubro de 2018

Frente Brasil Popular

Frente Povo Sem Medo

Brasil de Fato


Movilh envía mensaje a gays de Brasil y anuncia protesta contra Bolsonaro en su visita Chile

El Movimiento de Integración y Liberación Homosexual (Movilh) expresó toda su solidaridad “con las personas lesbianas, gays, bisexuales, trans e intersexuales (LGBTI) y con las familias homoparentales de Brasil, las cuales viven en la incertidumbre sobre el respeto a sus derechos humanos más básicos tras la elección de Jair Bolsonaro como presidente”.

“Vemos con profunda preocupación que Brasil vaya a tener desde enero próximo como máxima autoridad a un personaje que ha amenazado incluso con golpear a personas LGTBI. Como movimiento de derechos humanos no podemos ser indiferentes a esta cruel realidad, por lo que desde ya les decimos a las personas LGBTI que no están solas”, sostuvo el Movilh.

El vocero del movimiento, Oscar Rementería, añadió que “nuestra organización, como muchas otras de América Latina y del mundo, estará atenta frente a cualquier abuso que cometa el futuro gobierno brasileño en razón de la orientación sexual o identidad de género de las personas. Acompañaremos a la población LGBTI de Brasil en todas las denuncias que formulen o informes que presenten ante organismos internacionales de derechos humanos, brindándoles todo nuestro respaldo”.

Entre otros discursos de odio, Bolsonaro ha indicado que “no voy a combatir ni a discriminar, pero si veo a dos hombres besándose en la calle, les voy a pegar” o si “el hijo empieza a estar así medio gay, lleva una zurra (golpiza) y cambia su comportamiento”.

En este contexto, Rementería calificó de “deseable y necesario que en sus felicitaciones de protocolo a Bolsonaro, los gobiernos y Eestados del mundo expresen solidaridad con grupos históricamente discriminados que hoy están más atemorizados que nunca en Brasil. Ningún protocolo, ni la diplomacia, pueden imponerse sobre el respecto total a la universalidad de los derechos humanos”.

El dirigente advirtió, por último, “que estamos preparando manifestaciones contra la primera visita de Bolsonaro a Chile. El presidente electo debe saber que no será bien recibido en ningún país por la población LGBTI mientras no garantice el más pleno respeto a los derechos humanos de todas las personas con orientación sexual o identidad de género diversa”.

El Dínamo

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