Elecciones en Brasil: Haddad confía en que Ciro Gomes apoye al PT en la segunda vuelta

977

Contexto de Nodal
Este 7 de octubre se realizarán las primeras elecciones presidenciales tras la destitución de Dilma Rousseff en 2016. En caso de que ningún candidato obtenga más del 50% de los votos, se disputará el balotaje el 28 de octubre. Los que aparecen con más chances son el militar retirado y ultraderechista Jair Bolsonaro (PSL) y Fernando Haddad (PT), quien reemplazó a Lula tras su impugnación. También se elegirán a los 27 gobernadores, a los 513 diputados y a 27 de los 81 senadores.

Após Ciro querer distância do PT, Haddad diz que estarão juntos no 2º turno

Horas após ouvir Ciro Gomes (PDT) dizer que «prefere governar sem o PT», o candidato petista ao Planalto, Fernando Haddad, disse que isso «não faz sentido». «Olha, lá no Ceará, não é verdade. Lá no Ceará [estado já administrado por Ciro], o PT governa junto com o PDT. E é o estado dele. Não faz sentido isso, sabe? Nós somos muito próximos», disse Haddad durante ato de campanha nesta quinta-feira (27) em Caxias do Sul (RS).

No debate promovido por UOL, Folha de S.Paulo e SBT na quarta-feira (26), Ciro disse que, caso ganhe a disputa presidencial, pretende governar sem o PT. «Se eu puder governar sem o PT, eu prefiro, porque o PT, nesse momento, representa uma coisa muito grave para o país, menos pelos benefícios, que não foram poucos, que produziu, mas mais porque se transformou em uma estrutura de poder odienta que criou o Bolsonaro, essa aberração», disse o pedetista.

«Esse conflito entre os dois [entre PT e Bolsonaro] vai levar nosso país para o fundo do poço», complementou.

Perguntado sobre se espera o apoio de Ciro na próxima etapa do pleito, caso avance, Haddad disse que eles estarão «juntos no segundo turno». «Eu tenho certeza disso. Posso te assegurar que a nossa vontade é estar junto», falou o petista durante a agenda na cidade gaúcha.

Nas pesquisas de intenção de voto, Ciro aparece com 12%, atrás de Haddad, com 21%, e Jair Bolsonaro (PSL), com 27%. Como pertencem ao mesmo campo político, a esquerda, Ciro tem Haddad como seu principal adversário para conquistar os votos necessários para chegar ao segundo turno.

Em 3º, Ciro diz querer 2º turno com Haddad

Em declaração também nesta quinta, o candidato do PDT disse preferir que o segundo turno seja entre ele e Haddad. «É claro que eu deveria dizer que venha quem vier, mas precisamos proteger Brasil do poço sem fundo do Bolsonaro. Eu e o Haddad seria uma disputa entre dois democratas, duas pessoas respeitadas, que respeitam a democracia, as diferenças, portanto independentemente de ser mais fácil para mim derrotar o Bolsonaro, eu preferiria, para proteger o Brasil, que fosse eu com Haddad», disse à rádio Jornal, de Pernambuco.

No começo do ano, Ciro e Haddad chegaram a negociar uma chapa única à Presidência, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve sua intenção de concorrer, mesmo estando inelegível em razão da Lei da Ficha Limpa.

O PT também interferiu nas negociações do pedetista com outros partidos de esquerda, como o PSB, para alianças da eleição presidencial. Desde então, Ciro tem elevado o tom das críticas aos petistas. Com a confirmação de Haddad como substituto de Lula na cabeça de chapa do PT, Ciro chegou a dizer que o país não merecia outro «presidente fraco». O petista passou a responder dizendo que seu adversário precisa ter «autocontrole», ao refutar as críticas.

UOL


Haddad relaciona fala de Mourão sobre 13º salário com Alckmin e Temer

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, comentou nesta 5ª feira (27.set.2018) a declaração do candidato a vice-presidente general Hamilton Mourão (PRTB) de que o 13º salário é “uma jabuticaba” e que não era para existir. O petista relacionou a fala de Mourão com o presidente Michel Temer (MDB) e o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB).

Mourão é candidato a vice de Jair Bolsonaro (PSL).

“O problema é que o governo Temer abriu a porteira. Isso o Alckmin defende, vários candidatos defendem, o Bolsonaro defende. É uma linha de que o trabalhador tem de pagar a conta e não o capital. Eles abriram a porteira de tirar direitos dos trabalhadores.”

A declaração foi dada nesta 5ª feira (26.set.2018), em Canoas, no Rio Grande do Sul.

Na cidade gaúcha Haddad também disse que “com mais 15 dias” ele pode ficar em 1º nas pesquisas de intenções de voto.

“Se em 15 dias de campanha já estamos em 2º lugar, encostando no 1º, com mais 15 dias a gente fica em 1º. Mas nós temos que trabalhar”, declarou diante de plateia de apoiadores de sua candidatura.

Pesquisa Ibope divulgada nesta 4ª (26.set) indica que Haddad está com 21% das intenções de voto, atrás do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que tem 27%.

Durante o ato de campanha, o petista disse que “daqui para dia 7 de outubro [1º turno das eleições] é pouco tempo” e pediu para a plateia presente no comício que “dedicasse uma hora do dia” para convencer as pessoas a votarem no PT.

“Liga para o companheiro que não está bem do juizo e vai votar errado. Senta com parente, com colega de trabalho, não adianta a gente festejar com quem ja está do nosso lado, temos que conquistar quem não está. Temos que ter 51% [dos votos válidos] no 2º turno”, disse.

Também participaram do evento a candidata a vice-presidente de Haddad, Manuela D’Ávila (PC do B), e o candidato ao governo do Rio Grande do Sul Miguel Rosseto (PT).

Os 3 participam de atos em cidades do Rio Grande do Sul. Na tarde desta 5ª a campanha presidencial petista esteve em Caxias. Depois do comício em Canoas, Haddad, Manuela e Rosetto seguem para a capital Porto Alegre.

Poder 360

 


Caos no bolsonarismo: candidato diz que seu vice ofende trabalhador

Se agrava o clima de desentendimentos entre o candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro (PSL), e o seu candidato a vice, Hamilton Mourão (PRTB); nesta tarde, pelo Twitter, Bolsonaro criticou as declarações de Mourão em defesa do fim do décimo-terceiro salário, afirmando ser uma “jabuticaba”.

O candidato a presidente, que se recupera em um hospital do atentado à faca que foi alvo no dia 6, não fez qualquer menção direta a seu colega de chapa no tuíte.

Em palestra no Clube dos Diretores Logistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira, Mourão criticou o pagamento dessa verba remuneratória.

“Jabuticabas brasileiras, décimo terceiro salário. Se a gente arrecada 12, como é que nós pagamos 13? É complicado. É o único lugar onde a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil. São coisas nossas, a legislação que está aí. É sempre a visão dita social com o chapéu dos outros, não com o chapéu do governo”, disse.

O candidato a vice sugeriu também a realização de uma nova reforma trabalhista a fim de reduzir encargos para o empregador.

“Nós sabemos perfeitamente o custo que tem o trabalhador, essa questão do imposto sindical e tal em cima da atividade produtiva, é o maior custo que existe”, disse, ao considerar que há “algumas jabuticabas” que comparou serem “mochilas nas costas” de todo o empresariado.

Na reta final da campanha do primeiro turno, os adversários de Bolsonaro na corrida presidencial não perderam tempo.

“Eu não posso ser a favor, como disse aí o general Mourão, que o décimo terceiro é uma jabuticaba brasileira”, disse o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira, após participar de uma feira com entidades religiosas na capital paulista.

“Não é possível achar que o trabalhador que a trabalhadora, que sua a camisa, que trabalha, que muitas vezes é até explorado, não tenha direito nem a ter um décimo terceiro salário, isso não é razoável”, acrescentou o tucano.

A campanha de Bolsonaro já tinha se envolvido em outra séria polêmica econômica, quando a mídia noticiou que o coordenador econômico, Paulo Guedes, estaria estudando a possibilidade de recriar um tributo nos moldes da CPMF.

Na ocasião, o presidenciável também teve que intervir para tentar evitar um estrago maior na sua candidatura.

“Ignorem essas notícias mal intencionadas dizendo que pretendemos recriar a CPMF. Não procede. Querem criar pânico pois estão em pânico com nossa chance de vitória. Ninguém aguenta mais impostos, temos consciência disso”, escreveu o presidenciável em sua conta no Twitter.

Brasil 247


Mourão fala em ‘arapuca’ e nega constrangimento após tuíte de Bolsonaro

O general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente da República na chapa liderada pelo deputado Jair Bolsonaro (PSL), negou que esteja pregando o fim do 13º salário e que «arrumaram uma arapuca» para ele, «mais uma vez, ao distorcerem» as suas palavras.

Mourão disse à reportagem que «não se sentiu desautorizado» por Bolsonaro, «nem constrangido» e «nem pensou» em se afastar da campanha por causa disso. «Estamos em combate, e quando a gente está em combate, ocorrem estas coisas. A gente tem de ter resiliência e determinação para levar avante aquilo que a gente está pensando», declarou, depois de ressaltar que esse assunto «morrerá em 24 horas e amanhã a notícia será outra».

Para ele, os assuntos que tinham de estar em voga nesta quinta-feira, 27, deveriam ser a saída de Anthony Garotinho da campanha ao governo do Rio, barrado pela Justiça, e o candidato do PT, Fernando Haddad, denunciado por corrupção pelo Ministério Público, ter nomeado tesoureiro de campanha acusado de caixa 2 pela Polícia Federal.

Por conta das seguidas polêmicas, com «interpretações distorcidas» de suas falas, Mourão afirmou que pretende se impor silêncio. «Vou ficar igual ao frei Leonardo Boff. Vou ficar em silêncio obsequioso. É uma boa linha de ação», comentou ele que, no fim de semana pretende visitar Bolsonaro.

Mourão informou que, antes de Bolsonaro divulgar o tuíte, lhe mandou a íntegra da mensagem informando o seu teor. «E eu achei que estava muito bem colocado e disse a ele: siga em frente». O general ressaltou que não se sentiu desautorizado. «Eu não falei o que estão dizendo que eu falei. Falei dentro de um contexto de gerenciamento. Um alerta sobre o custo extra para os empresários e os próprios governos, de um planejamento gerencial necessário para que o 13º salário seja pago, ou seja, governos e empresários devem reservar, ao longo do ano, recursos de modo a fazer frente à despesa. Trata-se de um custo social, que faz parte do chamado custo Brasil», comentou ele, que também se explicou em uma nota.

«Obviamente eu não disse que sou contra o 13º obviamente porque eu não posso ser contra algo que eu recebo, até porque isso é uma cláusula pétrea da Constituição, que não pode ser mexida. O problema é que, dentro deste contexto que estamos vivendo, a pessoa pega e distorce. Estou aguardando a onda passar.»

Questionado se achava que, com estas polêmicas causou problemas para a campanha de Bolsonaro, Mourão respondeu: «Não resta dúvida de que se levantou uma polêmica de algo que não era pra ser polêmico porque obviamente a pessoa que lançou isso, fez de má-fé porque não defendi fim de nada porque, repito, 13º é cláusula pétrea da Constituição». Para ele, «os ataques fazem parte desta histeria coletiva que toma conta nestas vésperas da eleição». Observou também que, quando visitá-lo, os dois conversarão, com calma.

O general Mourão afirmou que a sua agenda de compromissos foi totalmente encerrada nesta quinta-feira e que ninguém mandou ele cancelar nada, «até porque não tem mais nada para cancelar». Segundo ele, quando Bolsonaro sair do hospital, irão conversar sobre a última semana de campanha. Ele acredita que o candidato do PSL poderá até ganhar as eleições em primeiro turno.

Mourão, que é general de Exército da reserva, rechaçou críticas de que poderia haver mal-estar nas Forças Armadas porque Bolsonaro, um capitão, teria desautorizado um general no Twitter, patente superior a dele. Mourão lembrou que Jair Bolsonaro «é o candidato», «ele é o político», justificando que a questão é de campanha.

Em seguida, informou: «Bolsonaro é deputado e, por isso mesmo, ele é mais antigo do que eu desde 1990, quando foi eleito. Ele me precede em qualquer cerimônia por ser deputado, conforme manual da Presidência da República. Não existe essa questão hierarquia neste caso. Ele foi capitão e desde 1990 é deputado quando passou a me preceder em qualquer solenidade e nada mudou, assim continua».

O candidato a vice acentuou que «existe uma deslealdade muito grande, que não se discutem as ideias, mas única e exclusivamente se procura distorcer o que está sendo falado». Na opinião do general, «existe uma campanha de nível muito baixo contra Bolsonaro».

EM

Más notas sobre el tema