Elecciones en Brasil: Bolsonaro se recupera y militares reconocen que no quieren a Lula candidato

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Chefe do exército revela que militares não aceitam Lula candidato

A posição das Forças Armadas pode ser a explicação para juízes do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral estarem violando tratados assinados pelo Brasil, ao não cumprir determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que garante os direitos políticos do ex-presidente Lula. Em entrevista à jornalista Tânia Monteiro, o general Eduardo Villas Bôas, chefe das Forças Armadas, deixou claro que os militares não aceitam a candidatura Lula. «O pior cenário é termos alguém sub judice, afrontando tanto a Constituição quanto a Lei da Ficha Limpa, tirando a legitimidade, dificultando a estabilidade e a governabilidade do futuro governo e dividindo ainda mais a sociedade brasileira. A Lei da Ficha Limpa se aplica a todos», disse ele.

O general também contestou a decisão da ONU. «É uma tentativa de invasão da soberania nacional. Depende de nós permitir que ela se confirme ou não. Isso é algo que nos preocupa, porque pode comprometer nossa estabilidade, as condições de governabilidade e de legitimidade do próximo governo», afirmou.

Na sua visão, o próximo presidente poderá ter sua legitimidade contestada. «O atentado confirma que estamos construindo dificuldade para que o novo governo tenha uma estabilidade, para a sua governabilidade, e podendo até mesmo ter sua legitimidade questionada. Por exemplo, com relação a Bolsonaro, ele não sendo eleito, ele pode dizer que prejudicaram a campanha dele. E, ele sendo eleito, provavelmente será dito que ele foi beneficiado pelo atentado, porque gerou comoção. Daí, altera o ritmo normal das coisas e isso é preocupante», disse ele.

Segundo o general, Bolsonaro não é o candidato das Forças Armadas. «Quem chancela isso é o povo brasileiro. Nós somos instituição de Estado que serve ao povo. Não se trata de prestar continência para A ou B. Mas, sim, de cumprir as prerrogativas estabelecidas a quem é eleito presidente. Não há hipótese de o Exército provocar uma quebra de ordem institucional.»

Brasil247


Jair Bolsonaro «apresenta nítida melhora clínica», diz boletim médico

Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, «apresenta nítida melhora clínica», diz novo boletim médico divulgado na manhã deste domingo (9). O capitão da reserva está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Segundo o comunicado, «não há sinais de infecção». O informe também aponta que «o quadro abdominal apresentou melhora nas últimas 24 horas». Jair Bolsonaro deve passar mais tempo fora do leito e fazer mais caminhadas acompanhadas por enfermeiras e fisioterapeutas. O candidato «mantém jejum oral, recebendo nutrientes por via endovenosa.

Fazem parte da equipe médica do candidato o cirurgião Antônio Luiz Macedo, o clínico e cardiologista Leandro Echenique e o diretor-superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo.

Em boletim médico divulgado no início da noite de sábado (8), divulgou que o presidenciável não apresentava sinais de infecção e já havia se movimentado. Bolsonaro, à tarde, passou cerca de 30 minutos sentado em uma poltrona na UTI. Ele também caminhou, por 5 minutos, com a ajuda de um fisioterapeuta e uma enfermeira e acompanhado por um médico.

O boletim informou também que o tempo de fisioterapia do candidato será aumentado gradativamente nos próximos dias conforme “a tolerância do paciente às atividades”. O objetivo dessas atividades, diz ainda o documento médico, é reduzir os riscos de trombose, complicações pulmonares e acelerar a recuperação do funcionamento do intestino.

Transferência

Bolsonaro saiu da Santa Casa de Juiz de Fora (MG), onde estava internado, após ser esfaqueado durante campanha na cidade na quinta-feira (6), na manhã de sexta-feira (7), em um avião que pousou no Aeroporto de Congonhas. De helicóptero da Polícia Militar, ele seguiu até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. De lá, o candidato foi colocado em uma ambulância com destino ao Hospital Albert Einstein, no Morumbi. Bolsonaro foi transferido para São Paulo a pedido da família.

O candidato deu entrada no hospital da capital paulista por volta das 10h45, quando iniciou uma série de exames que durou cerca de 3 horas, segundo a assessoria do hospital. Na ocasião, seu estado de saúde era considerado grave, mas estável.

JB


PF continua investigando se há mais envolvidos em ataque a Bolsonaro

Com a quebra do sigilo telefônico e de dados, a Polícia Federal vai aprofundar as investigações sobre Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter esfaqueado, na última quinta-feira (6), o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG). Ainda não foi revelado quem está pagando os honorários dos quatro advogados que o defendem –.Fernando Magalhães, Zanone Oliveira Júnior, Marcelo da Costa e Pedro Possa.

Os advogados disseram que foram contratados por um fiel da igreja Testemunhas de Jeová de Montes Claros, frequentada pela família de Adélio. Em comunicado à imprensa, a igreja Testemunhas de Jeová no Brasil disse que não contratou os advogados e que nem Adélio nem sua família são seguidores da igreja. «Portanto, a declaração do advogado de que foi contratado por Testemunha de Jeová, conforme veiculada pela mídia, não é verídica», diz a nota.

Polícia Federal investiga se há mais envolvidos

A Polícia Federal (PF) está investigando se Adélio recebeu ajuda para praticar o ato. Mais duas pessoas, sendo que uma está internada após se envolver em uma briga durante a agressão, são suspeitas de participação no ataque ao candidato.

A investigação vai levantar se Adélio agiu sozinho e como se mantinha na cidade, onde estava hospedado em uma pensão. Ele pagou adiantado R$ 400 pelo maior quarto da hospedagem. A PF poderá rastrear a movimentação de Adélio a partir da quebra de seu sigilo telefônico, autorizada pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora.

A magistrada converteu a prisão em flagrante de Adélio em prisão preventiva, sem prazo determinado. O agressor foi transferido para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), onde está em uma cela individual, para resguardar sua integridade física.

A defesa de Adélio descarta a participação de outras pessoas no ataque a Bolsonaro, inclusive de um mentor intelectual. Os advogados disseram que ele agiu sozinho e de rompante. A ideia de atacar o candidato, segundo a defesa, surgiu três dias antes, e Adélio foi estimulado pelo discurso de Bolsonaro sobre quilombolas.

Mas a familia de Jair Bolsonaro tem falado, sem apontar indícios, em «crime premeditado».

Agencia Brasil


A pedido de Bolsonaro, TSE proíbe mais uma propaganda de Lula na TV e aumenta multa para R$ 800 mil

O ministro Luis Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu neste sábado (8) a veiculação de uma propaganda eleitoral do PT sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão de Salomão foi tomada atendendo a um pedido apresentado pela coligação do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro.

Na inserção, as pessosa dizem «Eu sou Lula!» e usam máscaras com o rosto do ex-presidente. Ainda na gravação, o candidato a vice-presidente Fernando Haddad diz: «Não adianta impedir que Lula ande o país, porque somos milhões de Lula!».

«No contexto da cena, induz que ele [Lula] é postulante ao cargo de presidente, e leva a concluir pela inegável afronta ao que foi deliberado pela Corte, uma vez configurada campanha eleitoral de candidato reconhecidamente inelegível, com pedido de registro indeferido por este tribunal», escreveu Luis Felipe Salomão na decisão.

Na semana passda, o TSE rejeitou a candidatura de Lula, por seis votos a um, com base na Lei da Ficha Limpa. A lei define que uma pessoa se torna inelegível após ser condenada em segunda instância ou quando o processo transitar em julgado (ou seja, em que não cabe mais recurso).

Em janeiro, Lula foi condenado pelos três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4) num processo da Lava Jato. O ex-presidente está preso em Curitiba desde abril e diz ser inocente.

Propagandas

Durante a semana, Salomão e outros ministros já haviam proibido outras propagandas de Lula no rádio e na TV. Para o ministro, a propaganda descumpre, mais uma vez, decisão da Corte que barrou Lula da eleição e proibiu a coligação de apresenta-lo como candidato.

Salomão impôs multa de R$ 800 mil em caso de descumprimento, valor maior que o imposto em outras decisões. Ele e outros ministros já haviam ameaçado punir o PT com multa de R$ 500 mil em caso de repetição de outras propagandas.

Globo


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