Brasil: Bolsonaro saca de campaña a su candidato a vice el general Mourão por dichos ofensivos contra los trabajadores

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CAOS NO BOLSONARISMO: CANDIDATO DIZ QUE SEU VICE OFENDE TRABALHADOR

Se agrava o clima de desentendimentos entre o candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro (PSL), e o seu candidato a vice, Hamilton Mourão (PRTB); nesta tarde, pelo Twitter, Bolsonaro criticou as declarações de Mourão em defesa do fim do décimo-terceiro salário, afirmando ser uma «jabuticaba».

O candidato a presidente, que se recupera em um hospital do atentado à faca que foi alvo no dia 6, não fez qualquer menção direta a seu colega de chapa no tuíte.

Em palestra no Clube dos Diretores Logistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira, Mourão criticou o pagamento dessa verba remuneratória.

«Jabuticabas brasileiras, décimo terceiro salário. Se a gente arrecada 12, como é que nós pagamos 13? É complicado. É o único lugar onde a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil. São coisas nossas, a legislação que está aí. É sempre a visão dita social com o chapéu dos outros, não com o chapéu do governo», disse.

O candidato a vice sugeriu também a realização de uma nova reforma trabalhista a fim de reduzir encargos para o empregador.

«Nós sabemos perfeitamente o custo que tem o trabalhador, essa questão do imposto sindical e tal em cima da atividade produtiva, é o maior custo que existe», disse, ao considerar que há «algumas jabuticabas» que comparou serem «mochilas nas costas» de todo o empresariado.

Na reta final da campanha do primeiro turno, os adversários de Bolsonaro na corrida presidencial não perderam tempo.

«Eu não posso ser a favor, como disse aí o general Mourão, que o décimo terceiro é uma jabuticaba brasileira», disse o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira, após participar de uma feira com entidades religiosas na capital paulista.

«Não é possível achar que o trabalhador que a trabalhadora, que sua a camisa, que trabalha, que muitas vezes é até explorado, não tenha direito nem a ter um décimo terceiro salário, isso não é razoável», acrescentou o tucano.

A campanha de Bolsonaro já tinha se envolvido em outra séria polêmica econômica, quando a mídia noticiou que o coordenador econômico, Paulo Guedes, estaria estudando a possibilidade de recriar um tributo nos moldes da CPMF.

Na ocasião, o presidenciável também teve que intervir para tentar evitar um estrago maior na sua candidatura.

«Ignorem essas notícias mal intencionadas dizendo que pretendemos recriar a CPMF. Não procede. Querem criar pânico pois estão em pânico com nossa chance de vitória. Ninguém aguenta mais impostos, temos consciência disso», escreveu o presidenciável em sua conta no Twitter.

Brasil 247


Ignorante, Mourão critica o décimo terceiro salário como se ele beneficiasse o trabalhador

O general Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) para presidente, criticou, em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, o 13.º salário e o pagamento de adicional de férias, afirmando que eles são “jabuticabas” (só existem no Brasil).

“Temos umas jabuticabas que a gente sabe que são uma mochila nas costas de todo empresário. Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Como a gente arrecada 12 (meses) e pagamos 13? O Brasil é o único lugar onde a pessoa entra em férias e ganha mais. São coisas nossas, a legislação que está aí. A visão dita social com o chapéu dos outros e não do governo.”

PS do Viomundo: Como Ciro Gomes notou, o general é um “jumento”. Apesar de ser dividido em 12 meses, o ano tem 52 semanas, o que dá 13 meses. Nos Estados Unidos não existe décimo terceiro. Por que? Porque o pagamento de salários é semanal. Ao longo do ano, você recebe todas as 52 semanas trabalhadas (13 meses), sem atraso. No Brasil, o décimo terceiro joga para o final do ano o pagamento das quatro semanas trabalhadas mas não pagas durante o ano. Portanto, o décimo terceiro não beneficia o trabalhador, mas o patrão, que fica com o dinheiro das horas que você trabalhou rendendo juros.

Vio Mundo


Após polêmicas, campanha veta Mourão em debate de candidatos a vice General da reserva não participará de eventos marcados para a próxima semana

Após uma série de declarações polêmicas nas últimas semanas, o general da reserva Antonio Hamilton Mourão (PRTB), companheiro de chapa de Jair Bolsonaro (PSL), não vai participar de debates de candidatos a vice marcados para a próxima semana. A decisão foi tomada pela coligação e anunciada pela assessoria de Mourão nesta quinta-feira.

«Por decisão da coligação, ele não participará dos debates de vices da última semana antes do processo de votação, no dia 7 de outubro», informou a assessoria, ao divulgar a agenda do general.

Estão previstos para a próxima semana um debate no programa Roda Viva, da TV Cultura, e outro, no dia seguinte, organizado pela Folha de S. Paulo e pelo SBT. A agenda divulgada não prevê mais nenhum evento público do vice até o dia do primeiro turno das eleições, 7 de outubro.

A última polêmica do general foi em uma palestra realizada na quarta-feira, em Uruguaiana (RS), quando ele criticou o 13º salário e o adicional de férias. Nos últimos dias, ele já tinha provocado polêmica ao defender a realização de uma constituição feira por «notáveis», sem pessoas eleitas para tal, e por ter afirmado em palestra que casas só de mães e avós são «fábricas de desajustados», além de usar o termo «mulambada» ao se referir a acordos comerciais do Brasil com países da África e da América do Sul.

Após o atentado contra Jair Bolsonaro, militares que atuam na campanha defenderam que o vice ganhasse mais protagonismo e sugeriram até que ele substituísse o candidato em debates de presidenciáveis. O núcleo político da campanha barrou a ideia na ocasião.

Oglobo


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