Inicia la Marcha Nacional Lula Livre en apoyo a su candidatura
Movimiento Sin Tierra encabeza Marcha Nacional Lula Libre por Brasil
Alrededor de 5.000 campesinos de todas las regiones de Brasil participarán este viernes en la Marcha Nacional Lula Libre, que encabeza el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en favor de la liberación del expresidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde este viernes y hasta el 15 de agosto, los movimientos campesinos se movilizarán para demandar que se cumpla el derecho a la participación de Lula en las elecciones del 7 de octubre próximo.
? A Juventude Sem Terra segue animada para Marcha Nacional Lula Livre ✊????#JuventudeSemTerra#MarchaLulaLivre pic.twitter.com/6w4oliSJrJ
— MST Oficial (@MST_Oficial) 9 de agosto de 2018
El 15 de agosto llegarán a la capital (Brasilia), donde habrá una gran movilización para acompañar el registro del ex jefe de Estado como candidato presidencial.
Además, el MST quiere plasmar en la calle el rechazo de la ciudadanía a las reformas económicas lideradas por el mandatario no electo Michel Temer, así como llamar la atención de la población hacia la crisis económica que padece el país.
«La marcha tendrá la denuncia sobre lo que está pasando y apelación por mejoras a este país», indicó Jandira Feghali, integrante del Partido Comunista de Brasil, citada por el portal del MST.
Mientras que el diputado del Partido de los Trabajadores (PT), Nilto Tatto, destacó el caso. «Es la primera vez en la historia del país que usted ve un proceso de movilización social, en el que el pueblo, los movimientos sociales, la sociedad civil organizada y varios partidos políticos — incluso los que tienen candidatura propia— se organizan y se solidarizan para exigir la libertad del presidente Lula y garantizar que participe en el proceso electoral”.
MST FAZ MARCHA NACIONAL LULA LIVRE EM DIREÇÃO A BRASÍLIA
Mais de cinco mil trabalhadores rurais, organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), iniciam nesta sexta-feira 10 a Marcha Nacional Lula Livre. A marcha percorrerá as cidades do entorno de Brasília até chegar à capital federal no próximo dia 15, data do registro da candidatura de Lula à presidência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A marcha será composta por três colunas, com saídas de Formosa (rodovia BR-020), Luziânia (rodovia BR 040) e Engenho das Lages (rodovia BR 060). A chegada a Brasília no dia 15 será simultânea a partir de três entradas da cidade. Serão percorridos cerca de 50 km até Brasília.
Na ausência de Lula, primeiro debate presidencial mostra Brasil dividido
O primeiro debate televisivo das eleições presidenciais de outubro mostrou nesta quinta-feira um país dividido antes de suas eleições mais incertas e transcorreu praticamente sem referências à ausência do favorito nas pesquisas: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba.
O evento, realizado na TV Bandeirantes, em São Paulo, com a participação de oito dos treze aspirantes ao Palácio do Planalto que vão disputar a preferência do eleitorado em 7 e outubro, se estendeu até a uma da madrugada desta sexta-feira.
Participaram do debate o capitão do Exército na reserva Jair Bolsonaro (PSL) – segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto em que Lula aparece como favorito e primeiro em sua ausência – Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Álvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota).
Corrupção, violência e as dificuldades econômicas que assolam o Brasil dominaram o debate, que foi menos polêmico do que o esperado, apesar de alguns atritos.
Um dos principais focos da noite era o desempenho do deputado de extrema direita Jair Bolsonaro, incluindo em relação a seus principais adversários para um eventual segundo turno, em 28 de outubro: a ambientalista Marina Silva e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.
O ex-capitão do Exército se mostrou mais moderado que em suas aparições nas redes sociais, mas retomou suas propostas de legalizar o porte de armas, da «castração química voluntária» para estupradores e de criação de mais «escolas militares».
A violência no Brasil, que bateu recordes em 2017 com 64 mil homicídios, é culpa da «equivocada política de direitos humanos», disse Bolsonaro, que se apresentou como alternativa à velha política corrupta.
«Você é farinha do mesmo saco (…). Como se sente em ter mais casas do que projetos (aprovados no Congresso)?!» – alfinetou o candidato de esquerda Guilherme Boulos, o único a citar a ausência de Lula no debate.
Geraldo Alckmin se apresentou como o homem sério e experiente que o país precisa «para que a economia cresça e cresça com força» por meio das reformas reclamadas pelo mercado.
O candidato do PSDB se esforçou para tomar distância do governo de Michel Temer, que promoveu várias destas reformas desde que assumiu o poder, em 2016, após o ‘impeachment’ de Dilma Rousseff.
«Os que criaram o problema não vão resolvê-lo», disparou a evangélica Marina Silva, que se manteve sóbria e contundente na defesa dos menos favorecidos e advogou pela volta da «credibilidade» do Brasil.
– Discreto «debate» paralelo do PT –
Com a participação discreta de Ciro Gomes e da ‘revelação’ extravagante do deputado e pastor evangélico Cabo Daciolo, a ausência de Lula no debate da TV Bandeirantes passou quase despercebida.Lula insistia em participar deste primeiro encontro por videoconferência de sua cela em Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas a Justiça lhe negou nesta quinta este pedido.
Esta decisão «viola o direito do povo brasileiro e também dos outros candidatos de discutir as propostas da minha candidatura e até de me criticarem olhando na minha frente, e eu tendo o direito de responder. O nome disso é censura», disse Lula em carta enviada à emissora e publicada nas redes sociais.
Na mesma hora da transmissão na Band, o Partido dos Trabalhadores organizou um debate paralelo com Fernando Haddad, companheiro de chapa do ex-presidente (2003-2010), transmitido pelas redes sociais.
Com assistência de pouco mais de 7.000 pessoas, o debate reuniu Haddad, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Manuela D’Ávila (PCdoB), que será vice de Haddad se ele substituir Lula – cuja candidatura muito provavelmente será impugnada segundo a Lei da Ficha Limpa.
O PT vai inscrever formalmente a candidatura de Lula em 15 de agosto, último dia do prazo legal, e planeja reunir milhares de simpatizantes em Brasília neste dia para dar seu apoio ao líder histórico do partido.
Nas eleições de outubro também serão eleitos os 27 governadores, 513 deputados e dois terços do Senado, que tem um total de 81 assentos.
Os debates, juntamente com o tempo de propaganda gratuita de rádio e televisão a partir de 31 de agosto, e os recursos eleitorais que são distribuídos de acordo com o tamanho dos partidos e coalizões, são chave para o desempenho dos candidatos.
Lula Critica Veto Da Justiça Em Debate De Candidatos Em Carta Divulgada Nas Redes Sociais
O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou em suas redes sociais uma carta na qual lamenta seu não comparecimento ao debate desta quinta-feira, 9, na TV Bandeirantes – o primeiro da campanha eleitoral nas eleições 2018.
No texto, que foi divulgado nas redes sociais do petista, Lula, condenado e preso pela Operação Lava Jato desde abril, diz que a decisão da Justiça Federal de impedir sua participação no programa viola o direito do povo brasileiro e também dos outros candidatos de discutir as propostas de sua candidatura.
“A candidatura que lidera as pesquisas é impedida de debater com as demais suas propostas e ideias defendidas por milhões de brasileiros”, diz Lula no texto. “Viola também a liberdade de imprensa, impedindo que um veículo de comunicação cumpra seu dever de informar e proibindo o público de exercer seu direito de ser informado. O nome disso é censura.”
Na carta, enviada da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, Lula diz ainda que é candidato porque não cometeu nenhum crime e deixou o cargo em 2010 com avaliação positiva recorde de 87%. “O Brasil precisa debater seu futuro de forma democrática. Ter eleições onde o povo, que já viveu dias melhores em um passado recente, possa escolher que caminho quer para o País, com a participação de todas as forças políticas da nação”, concluiu.
Mais cedo, a desembargadora Cláudia Cristina Cristofani, do Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4), negou o mandado de segurança do PT que pedia a participação do ex-presidente no debate. Os advogados do ex-presidente tinham entrado na quarta-feira com um recurso contra a decisão da juíza Bianca Arenhart, também do TRF-4, que negou o pedido para que o petista participe do debate eleitoral.
Ainda da prisão, Lula disse, segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, que o visitou nesta tarde, que o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad, seu candidato a vice, será “sua voz e pernas” enquanto ele estiver preso.
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