El Papa se reunió con la madre de Marielle Franco

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Papa Francisco recibe a la madre de Marielle Franco

El papa Francisco recibió este viernes a la madre de la concejal y luchadora social brasileña asesinada Marielle Franco, Marinete Silva quien forma parte del grupo que expone al sumo pontífice la violación de derechos humanos en Brasil.

Se conoció que durante el encuentro la La madre de Franco le entregó una camiseta con imágenes de su hija. El pontífice le dijo que acompañaba el caso de cerca.

Además el grupo conversó con Francisco sobre las irregularidades del juicio y prisión del expresidente Luiz Inácio Lula da Silva. La comitiva esta compuesta por la abogada Carol Proner, coautora de un libro que critica la condena del ex presidente Lula, la pastora luterana Cibele Kuss y Paulo Sérgio Pinheiro, ex ministro de Derechos Humanos y ex coordinador de la CNV (Comisión Nacional de la Verdad).

Tras la reunión Carol Proner expresó que «El papa está muy preocupado por la situación de América Latina y nos ha dicho que está acompañando todo de cerca». La abogado informó que entregó dos libros al pontífice: uno sobre el juicio político a la expresidenta Dilma Rousseff y el otro sobre la sentencia del juez Sergio Moro, que condenó a Lula.

«Yo le expliqué que la forma en que la Operación Lava Jato está siendo conducida, con la flexibilización de pruebas, de forma selectiva, y con los medios eligiendo jueces héroes, acaba generando injusticias», afirmó la abogada.

«El propio Supremo Tribunal Federal violó un derecho universal, que es el de la presunción de la inocencia. «He explicado que esto perjudica no sólo a Lula sino a miles de personas que están en la misma situación y que han violado sus derechos de forma irreparable». Añadió la defensora del expresidente brasileño y líder social.

Proner dijo que el papa repitió palabras semejantes a las de un discurso que hizo en mayo, sobre la forma en que, según él, «los medios empiezan a hablar mal de las personas, de los dirigentes, y con la calumnia y la difamación las personas se manchan «.

El pasado jueves el santo sacerdote mantuvo un encuentro con el exembajador brasileño Celso Amorim quien hizo entrega a Francisco de un un libro sobre Lula, y recibió de vuelta un saludo del papa para el ex presidente Lula da Silva.

Telesur


PAPA RECEBE MÃE DE MARIELLE E DEFENSORES DA LIBERDADE DE LULA

O papa Francisco recebeu nesta sexta (3) mais um grupo de brasileiros que o procuraram para denunciar a violação de direitos humanos no país e criticar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os membros da comitiva foram Marinete Silva, mãe da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), assassinada em março, a jurista Carol Proner, co-autora de um livro que critica a condenação do ex-presidente Lula, a pastora luterana Cibele Kuss e Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro de Direitos Humanos e ex-coordenador da CNV (Comissão Nacional da Verdade).

O encontro ocorreu um dia após o papa receber o ex-embaixador brasileiro Celso Amorim, que entregou um livro sobre Lula, e recebeu de volta um bilhete do papa para o ex-presidente pedindo que o petista orasse por ele. «O papa está muito preocupado com a situação da América Latina e nos disse que está acompanhando tudo de perto», diz Carol Proner.

A advogada informou que foram entregues ao Papa dois livros: «A Resistência Internacional ao Golpe de 2016», (Canal6 Editora, 2016, com vários artigos, entrevistas e documentos) e «Comentários a uma Sentença Anunciada – o Processo Lula» (Projeto Editorial Práxis, 2017, com textos de vários juristas).

«Eu expliquei a ele que a forma como a Operação Lava Jato está sendo conduzida, com a flexibilização de provas, de forma seletiva, e com a mídia elegendo juízes heróis, acaba gerando injustiças», afirma ela. «Disse que o próprio Supremo Tribunal Federal violou um direito universal, que é o da presunção da inocência. Expliquei que isso prejudica não apenas o Lula mas milhares de pessoas que estão na mesma situação e que têm violado seus direitos de forma irreparável».

Proner afirma que o papa repetiu palavras semelhantes às de um discurso que fez em maio, sobre a forma como, segundo ele, «a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas». No mesmo discurso, ele disse que «depois chega a Justiça, as condena e, no final, se faz um golpe de Estado».

De acordo com a advogada, desta vez ele afirmou que tem observado como «alguém acusado por corrupção através da mídia é destruído publicamente. Depois o juiz inventa uma legislação, não respeitando direitos, para confirmar o processo de condenação antecipado»

Brasil 247


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