Brasil: campesinos llegan al quinto día de marcha por la libertad de Lula
45 kilómetros después miles de campesinos llegan a Brasilia en apoyo a Lula
Cada una de las tres columnas de la Marcha Nacional Lula Libre ya recorrió 45 kilómetros y llegará este martes a Brasilia, capital de Brasil, donde acompañarán la movilización que preparan para el registro del expresidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato a la Presidencia.
En su cuarto día de actividad, el lunes, recorrieron unos 15 kilómetros y ahora los cerca de cinco mil integrantes del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) se unirán para exigir la libertad del ex jefe de Estado.
Desde las localidades de Formosa y Luziania, en el Estado de Goiás, y Engenho das Lages, en el Distrito Federal, partieron los manifestantes el sábado pasado para recorrer cerca de 50 kilómetros hasta la capital.
«Esa es una causa mía y de todo el pueblo brasileño (…). El mundo entero sabe que la prisión de Lula es una gran mentira», denunció la jubilada María Antonia Dalbelo, citada por Brasil de Fato.
Además, el MST quiso plasmar en la calle el rechazo de la ciudadanía a las reformas económicas lideradas por el mandatario no electo Michel Temer, así como llamar la atención de la población hacia la crisis económica que padece el país.
En la víspera, el Premio Nobel de la Paz, Adolfo Pérez Esquivel, participó en la Marcha Nacional Lula Libre «en solidaridad del pueblo de Brasil y por la liberación de Lula, quien es un preso político», dijo.
Mobilização popular em Brasília para o registro da candidatura de Lula. Confira a programação de atividades
A mobilização popular para o registro da candidatura de Lula à Presidência da República começou a agitar Brasília já na manhã da segunda-feira (13) com a chegada das três colunas que compõem a marcha dos trabalhadores rurais. O ato de registro da candidatura acontece na quarta-feira, dia 15, às 16h, em frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Marcha Lula Livre trouxe a Brasília cerca de 5 mil camponeses em caminhada de aproximadamente 50 km. A Coluna Tereza de Benguela partiu de Engenho das Lajes/DF, pela BR 060, com agricultores dos estados da região Centro-Oeste. Os agricultores dos estados do Sul e Sudeste se reuniram na Coluna Prestes, em Luziânia/GO, e caminharam pela BR 040. A Coluna Ligas Camponesas reuniu os agricultores dos estados do Nordeste, saindo em caminha de Formosa/GO.
Os integrantes das caravanas que chegam de ônibus à capital federal, vindos de diferentes pontos do país, se juntam aos agricultores às 14h de quarta-feira (15), em frente ao Centro de Convenções Ulisses Guimarães, e vão em passeata pelo Eixo Monumental até o TSE, onde será feito o registro da Candidatura de Lula, às 16h.
O estacionamento do Ginásio Nilson Nelson é local de acampamentos dos trabalhadores rurais, das mulheres mobilizadas pelo projeto Elas por Elas e da juventude.
Estão programadas atividades nos acampamentos e também eventos e manifestações pela cidade.
Elas Por Elas – As mulheres debatem a pauta feminista construída pelo projeto Elas Por Elas e realizam ato político e cultural no Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson, a partir de 19h desta quarta-feira.
Aula pública com Adolfo Pérez Esquivel – O ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, ministrará aula pública na Universidade de Brasília (UNB), também nesta quarta, às 19h, no auditório da ADUNB, no campus Darcy Ribeiro, com o tema Educação e Democracia no Século 21. O evento é promovido pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pela Associação dos Docentes da UnB (Adunb) e pela Frente Brasil Popular.
Filme “O Galo Missioneiro” – A liderança do PT na Câmara promove em parceria com o Sindicato dos Bancários do DF o lançamento do documentário “O Galo Missioneiro – a trajetória de um militante”, que conta fatos da vida política e pessoal do ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra. O longa-metragem do diretor Thiago Köche tem 1h10 de duração e é dividido em cinco partes, sempre interligando imagens do passado e do presente. O evento tem início às 19h30, no Teatro dos Bancários – entrequadra 514/515 sul.
Livro Caravana da Esperança – Nesta quarta-feira (15), será lançado às 11h, no hotel San Marco, em Brasília, o livro “Caravana da Esperança – Lula pelo Nordeste”, com as fotografias de Ricardo Stuckert e apresentação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O livro retrata através de fotos a a jornada de Lula pelos 60 municípios que percorreu no Nordeste. O ex-presidente começou seu trajeto no dia 17 de agosto e terminou 5 de setembro do ano de 2017.
Lula reafirma candidatura e diz que falará pelas vozes de Haddad e Manuela
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou a candidatura dele à Presidência da República em carta, divulgada nesta segunda-feira, e disse que falará à população pelas vozes do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e da deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB) enquanto permanecer preso.
«Sou candidato sim à Presidência da República», disse Lula em carta a um radialista do Ceará divulgada no site oficial do ex-presidente, afirmando que está preso «sem provas» e com o único motivo de tirá-lo das eleições presidenciais.
«Acharam que me isolando aqui me calariam, mas eu falarei pela voz do companheiro Fernando Haddad e da companheira Manuela D’Ávila, que irão viajar o Brasil dizendo o que estamos propondo para consertar tudo que o golpe desarrumou neste país», acrescentou.
Apesar de estar preso desde abril por condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP), Lula terá sua candidatura presidencial registrada pelo PT nesta semana, com Haddad como vice.
Manuela, por sua vez, assumirá a vaga de candidata a vice na chapa presidencial quando a situação jurídica de Lula se resolver, como parte de acordo fechado entre PT e PCdoB. Haddad deve ficar com a cabeça de chapa se Lula for barrado da disputa eleitoral devido à Lei da Ficha Limpa.
Lula, que nega quaisquer irregularidades, afirma ser alvo de uma perseguição política montada por setores do Ministério Público, da imprensa, da Polícia Federal e do Judiciário para impedi-lo de ser novamente candidato.
O ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários em que é incluído como candidato.
Uma semana decisiva: registro de Lula pesquisas debates e manifestações
Uma semana decisiva para o país a caminho das eleições de outubro. No centro, o registro da candidatura Lula na quarta (15) que acontecerá com uma manifestação em Brasília para a qual convergirão a marcha dos sem terra e pessoas de todo o país. Em torno do registro da candidatura, um semana tensa, com eventos importantes a cada dia. Veja a seguir.
Segunda-feira (13): manifestações pela liberdade de Lula na África do Sul, Áustria, Canadá, Cuba, Estados Unidos e Inglaterra; o PT ingressa com pedidos formais para que o Conselho Nacional de Justiça, o Ministério da Justiça e o Senado da República se pronunciem sobre as violações feitas por agentes do Estado contra o ex-presidente Lula a partir das revelações de Rogério Gallor, diretor-geral da PF (aqui); a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, solicita ao Senado a convocação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para explicar sua atuação no episódio que resultou na permanência do ex-presidente Lula na prisão, a despeito de um habeas corpus determinando que ele fosse libertado.
Terça-feira (14): posse de Rosa Weber na presidência do TSE, em substituição a Luiz Fux, Luis Roberto Barroso passa a ser o vice; manifestação pela liberdade de Lula na França; pesquisa eleição presidencial do instituto Paraná Pesquisas.
Quarta-feira (15): registro da candidatura de Lula no TSE em Brasília com manifestação à qual deverão acorrer milhares de pessoas; protestos pela liberdade de Lula na Suíça e Portugal; pode haver ação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contra a candidatura de Lula.
Quinta (16): no dia seguinte ao registro das candidaturas de Lula e outros candidatos no TSE, começam as batalhas judiciais; início da propaganda eleitoral paga na mídia impressa.
Sexta (17): debate entre candidatos à Presidência na Rede TV.
Surgen detalles de cómo Lula fue retenido en julio, contradiciendo una orden judicial
«El juez [João Pedro] Gebran Neto admitió ante sus amigos que ignoró la letra fría de la ley al tomar una decisión contra la liberación de Lula”, escribió este fin de semana la revista Veja, refiriéndose a lo que sucedió el 8 de julio, cuando el ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva podría haber sido liberado de la prisión de Curitiba, donde permanece desde abril.
Ese día empezó la feria judicial y el juez de guardia del Tribunal Regional Federal de la Cuarta Región (TRF-4), Rogério Favreto, aceptó un recurso presentado por la defensa del ex presidente, que pedía su liberación. Una vez emitido el fallo, el juez Sérgio Moro, que condenó a Lula en un tribunal de primera instancia, se comunicó con el presidente del TRF-4, Thompson Flores, con la intención de detener la aplicación de la orden, todavía pendiente. Flores le recomendó a Moro que llamara a Gebran Neto, encargado del caso Lula en ese tribunal.
Pese a que Gebran Neto estaba de licencia, emitió un dictamen judicial para anular la decisión de Favreto, y este, a su vez, reafirmó su orden en otro pronunciamiento. Finalmente, intervino el presidente del tribunal, Flores, para anular las decisiones de ambos y dejar la situación como estaba antes, aunque con una gran confusión agregada.
De acuerdo con Veja, Gebran Neto reconoció ante sus amigos que sabía que estaba incumpliendo la ley “al emitir una decisión contraria a la liberación de Lula sin tener en cuenta la competencia del juez que estaba de guardia”, en referencia a Favreto. Para el juez, “era la única salida para evitar un error todavía más dañino: liberarlo”.
Después de que trascendiera esta información, el Partido de los Trabajadores emitió un comunicado en el que señaló que “llama la atención el descaro en admitir que vale todo para mantener a Lula preso, callado, luchando por sus derechos más fundamentales”. El texto concluye: “Si hasta los más altos jerarcas del Poder Judicial violan la ley sin ningún remordimiento y se valen de ella para atender deseos personales, ¿cómo creer en la Justicia?”.
Gebran Neto no fue el único que reconoció que en julio hubo elementos extrajudiciales que interfirieron sobre las decisiones acerca de Lula. El director general de la Policía Federal, Rogério Galloro, dijo que la institución que dirige no cumplió con la orden judicial de Favreto de liberar a Lula debido a un llamado telefónico de Flores.
En una entrevista con el diario O Estado de São Paulo, Galloro contó que ese día “ante las divergencias” entre las decisiones judiciales la Policía Federal decidió hacer su propia interpretación, que era la de liberar a Lula. Se lo comunicó al ministro de Seguridad Pública, Raul Jungmann, después de lo cual recibió dos llamadas. La primera fue de la fiscal general de Brasil, Raquel Dodge, quien le comunicó que estaba por presentar un recurso ante el Supremo Tribunal de Justicia para evitar la liberación del ex presidente. La segunda fue del titular del TRF-4, Flores, quien le dijo: “Estoy decidiendo, no lo suelten”. Galloro dijo que ese llamado lo recibió mientras corría la hora de plazo que el juez Favreto le dio a la Policía Federal para que cumpliera con su segunda orden de liberar a Lula.
En las calles
El reclamo por la libertad de Lula por parte de movimientos sociales tuvo un punto alto en abril, después de su detención, más adelante retrocedió y ahora está creciendo otra vez, a medida que se acercan las elecciones del 7 de octubre. El Partido de los Trabajadores (PT) proclamó a Lula como su candidato la semana pasada y se dispone a inscribirlo ante el Tribunal Supremo Electoral mañana, al cierre del plazo para oficializar las candidaturas. Para esa instancia el PT convocó a una movilización masiva, a la que asistirá, entre otros, el Movimiento de los sin Tierra. Esta organización convocó a una movilización que tiene como destino la sede del Tribunal Supremo Electoral en Brasilia y que partió de tres lugares diferentes del país durante el fin de semana.
Esta manifestación se suma a una huelga de hambre que mantienen desde hace dos semanas siete referentes sociales cercanos al PT que la semana pasada fueron recibidos por uno de los magistrados del Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Ellos también participaron ayer en una manifestación interreligiosa que se llevó a cabo frente a la casa de otro de los jueces de esa corte, Edson Fachin, y que contó con la presencia de autoridades religiosas de la tribu Xavante y de algunos jerarcas de las iglesias Asamblea de Dios, Católica y Presbiterana.
