Autoridades de Colombia, Ecuador y Perú se reúnen para tratar la migración venezolana

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Migración venezolana: Perú se reunirá este lunes 27 con Ecuador y Colombia

Este sábado, se publicó en el diario oficial El Peruano la autorización del viaje del superintendente de Migraciones, Eduardo Sevilla, a Colombia para sostener una reunión con sus pares de ese país y de Ecuador para analizar el fenómeno migratorio venezolano en la región.

La carta de invitación fue enviada el 23 de agosto por la Dirección General de Migraciones del Ministerio de Relaciones Exteriores de la República de Colombia a la Superintendencia Nacional de Migraciones de Perú. La reunión se llevará a cabo del lunes 27 al martes 28 de agosto en la ciudad de Bogotá (Colombia).

Esta convocatoria permitirá a las autoridades competentes de cada país intercambiar opiniones respecto a las medidas que se pretenden adoptar frente al fenómeno migratorio venezolano que actualmente se presenta.

Entre las medidas asumidas por Perú, a partir de hoy se exigirá a los ciudadanos venezolanos la presentación del pasaporte para ingresar al país. De acuerdo con las últimas cifras, han ingresado a Perú 400.200 venezolanos.

El Comercio


SOS del gobierno Duque a la ONU por crisis de migrantes venezolanos

El Gobierno Nacional le solicitó a la Organización de Naciones Unidas (ONU) que envíe una misión especial a Colombia para atender la crisis por el éxodo de migrantes venezolanos en el país.

De acuerdo con el Ministerio de Relaciones Exteriores, el objetivo es que un grupo de efectivos de las Naciones Unidas pueda coordinar los mecanismos urgentes para dar una respuesta a los países de la región por el número de ciudadanos del vecino país que están llegando a Colombia.

El canciller Carlos Holmes Trujillo manifestó que el Gobierno continuará elevando ese tipo de solicitudes para que la ONU nombre un enviado especial con facultades de acción multilateral que permita afrontar la crisis humanitaria.

Además, Trujillo sostuvo que las autoridades internacionales deben crear un fondo con carácter multilateral de emergencia que esté también encaminado al propósito de atender a miles de venezolanos que están migrando al sur del continente.

Sin embargo, en Estados Unidos el canciller colombiano anunció que la ONU va a poner en marcha un mecanismo para coordinar la respuesta a la «crisis humanitaria» creada por la emigración masiva de venezolanos.

«Encontramos una gran receptividad de parte del secretario general, quien anunció que prepararía el mecanismo de coordinación necesario (…) para contribuir a que se atienda de mejor manera esta crisis», dijo.

Ese mecanismo, según el canciller, involucrará a la Agencia de la ONU para los Refugiados (ACNUR) y a la Organización Internacional para las Migraciones (OIM), también dependiente de Naciones Unidas.

Para Trujillo, con esa medida se dará «un paso adelante» para responder a una crisis que, insistió, debe recibir un «tratamiento multilateral».

El canciller dijo que para Colombia la situación plantea un asunto humanitario y de seguridad nacional porque afecta a múltiples sectores como los de la salud y la educación.

Según aseguró, el Gobierno quiere por ello movilizar a la comunidad internacional, «tanto desde el punto de vista regional como desde el punto de vista multilateral».

En ese sentido, explicó que las autoridades migratorias del país están en contacto permanente con las de otros Estados afectados como Ecuador, Perú o Brasil y se mostró a favor de convocar una sesión del Consejo Permanente de la Organización de Estados Americanos (OEA) para tratar «exclusivamente la crisis migratoria venezolana».

La FM


Brasileiros voltam a protestar contra venezuelanos em Pacaraima

Após uma semana de aparente calma, a tensão entre brasileiros e venezuelanos voltou a crescer na cidade fronteiriça de Pacaraima, no extremo norte de Roraima. Moradores do pequeno município de 13 mil habitantes voltaram a exigir neste sábado 25 a saída dos imigrantes da cidade e foram confrontados por venezuelanos revoltados com o tratamento que têm recebido no Brasil.

Na região central de Pacaraima, grupos de brasileiros e venezuelanos bateram boca e, por pouco, não teve início uma briga generalizada entre os dois grupos. Soldados da Polícia Federal e da Polícia Militar de Roraima acompanharam, de longe, as discussões, mas preferiram não intervir.

“Nós não vamos sair daqui, vamos continuar aqui, temos direito de estar aqui e não merecemos o que estão fazendo conosco”, gritava, quase aos prantos, Ricardo Delgado, um dos imigrantes que teve seus pertences queimados pelos enfurecidos brasileiros no dia 18 de agosto.

Diante dele, a vendedora Maria de Fátima Reis afirmava que a maior parte dos venezuelanos que estão no Brasil não querem trabalhar e que preferem roubar a buscar emprego. “Esse é um problema da Venezuela, nós não temos que pagar pelos problemas que o Maduro criou”, dizia ela, aos gritos, a poucos metros da fronteira entre o Brasil e a Venezuela.

Indígenas

O confronto teve início após mais uma manifestação organizada contra a presença de imigrantes venezuelanos na pequena cidade. Dessa vez, o protesto teve como mote as reivindicações dos povos indígenas de Roraima. Incentivados pelos mesmos moradores que comandaram a onda de violência que culminou com a saída de cerca de 1.200 imigrantes venezuelanos da cidade.

Índios da etnia Macuxi decidiram fechar parcialmente a BR-174 – que liga Boa Vista a Manaus – para protestar contra o apoio que o governo brasileiro tem oferecido aos indígenas do país vizinho que têm imigrado em massa para o Brasil. De acordo com eles, Brasília tem oferecido toda sorte de apoio aos indígenas da etnia Warao, sem oferecer nenhuma contrapartida aos povos de Roraima. Originários do Delta do Rio Orinoco, o Nordeste da Venezuela, os Warao têm se transferido para o Brasil por conta da crise venezuelana.

Ao contrário dos imigrantes não indígenas que chegam do país vizinho, os Warao têm recebido acolhida do governo brasileiro em Pacaraima, Um abrigo com cerca de 500 pessoas – quase a metade delas crianças – foi construído na cidade para receber os indígenas. O local é protegido pelo Exército brasileiro. “Esses índios ai tem casa, comida, médicos, entram e saem pra onde querem a hora que querem e nós não recebemos nenhuma ajuda do governo”, diz Gisele Macuxi, moradora de uma comunidade indígena a poucos quilômetros de Pacaraima.

Apesar de contar apenas com poucas dezenas de participantes, o protesto – uma marcha pelas principais ruas da cidade – acirrou os ânimos entre venezuelanos e brasileiros. Pela primeira vez desde que foram expulsos das ruas da cidade os imigrantes do país vizinho protestaram publicamente sobre os ataques que sofreram.

“Nós não estamos aqui porque queremos, estamos porque precisamos, porque não temos comida, não temos nada e ainda assim nos tratam como animais”, dizia José Ortiga, um venezuelano que veio da cidade de Tigre e que teve todos os seus pertences queimados no último sábado. Falando do alto de um pequeno muro para um grupo de compatriotas, foi ovacionado aos gritos de “Venezuela, Venezuela”.

Organização

Os brasileiros afirmam, no entanto, que não suportam mais a presença dos venezuelanos na cidade e que vão “limpar” a cidade daqueles que ficaram em Pacaraima. “Quase todos aí são bandidos, a polícia e o Exército não fazem nada, estão roubando tudo aqui, sujando tudo, há trabalho lá do outro lado, eles não precisam vir para cá”, dizia uma das organizadoras do protesto contra os imigrantes que não quis se identificar.

Ela faz parte de um grupo de brasileiros comandados por Fernando Abreu, um professor aposentado que vive na cidade há cinco anos e que se tornou uma espécie de agitador local contra os imigrantes. Foi ele quem assumiu o carro de som nos protestos que culminaram na onda de violência contras os imigrantes e quem convenceu os indígenas da etnia Macuxi a se integrar à luta contra os imigrantes venezuelanos.

“Temos que defender nossa cidade, quase todos que estão chegando aqui são bandidos”, dizia ele, enquanto era acusado pela imigrante venezuelana Xiomayira Muñoz de ter sido o responsável por atear fogo nos pertences dos imigrantes. “Você fala de paz, mas eu vi você jogando gasolina em nossas coisas”, dizia ela, enquanto um coro de brasileiros a chamava de mentirosa.

Fernando Abreu é um defensor ferrenho do candidato à Presidência pelo PSL Jair Bolsonaro. Em seu carro pintou uma foto do candidato e colou diversos adesivos. “Quando nosso presidente chegar ao Planalto tudo isso vai mudar, as leis finalmente vão ser para os brasileiros, não para os estrangeiros que estão nos invadindo”. Abreu acusa a imprensa de distorcer a realidade dos acontecimentos em Pacaraima e afirma que os jornalistas que estão na cidade são pagos para contar mentiras sobre a população.

Efeito

Apesar de ter recebido apoio dos empresários locais para organizar o movimento, Abreu começa a encontrar resistência. A onda de violência reduziu o número de indigentes nas ruas, mas também fez o comércio da cidade despencar. Pelos cálculos dos empresários locais, houve uma redução nas vendas de até 50% desde o último sábado. “A limpeza foi boa, mas ele precisa pegar mais leve, essa cidade depende da Venezuela, não pode assustar a todos”, dizia um empresário local que viu suas vendas caírem 40%.

Praticamente toda a economia de Pacaraima está ligada à venda de bens de consumo aos venezuelanos. A crise de abastecimento no país fez com os negócios aqui passassem por um verdadeiro boom nos últimos anos. Pelas contas da Associação Comercial de Pacaraima, apenas entre 2016 e 2018 o faturamento do comércio da cidade dobrou.

Já no início da tarde deste sábado, os ânimos voltaram a se acalmar na cidade. Na rua principal, venezuelanos voltaram a circular. Mas o medo e os rumores só aumentaram.

“Nos disseram que não é para nenhum venezuelano estar na rua hoje depois das seis da tarde porque será perigoso”, dizia Jorge Bello, um imigrante que teve seus pertences queimados. “As coisas parecem calmas, mas nunca estiveram tão tensas”, dizia o imigrante que passa os dias vendendo café aos seus compatriotas que chegam todos os dias à fronteira brasileira fugindo da fome e da crise que assola a Venezuela. “Hoje vou para casa mais cedo, não convém dar chance ao inimigo”.

Carta Capital


Venezolanos al Perú: Ingreso se redujo tras exigencia de pasaporte

En las primeras 24 horas de vigencia del requisito de pasaporte para los ciudadanos venezolanos al Perú, 1630 personas de dicha nacionalidad ingresaron por la frontera norte, menos de la mitad del promedio diario reciente, informó hoy el Superintendente Nacional de Migraciones, Eduardo Sevilla Echevarría.

Destacó que hasta hace tres semanas el récord de ingreso diario llegó a 5193 personas venezolanas por el Centro Binacional de Atención Fronteriza CEBAF Tumbes; y luego de ello se mantuvo en un promedio de 3500 ingresos al día.

Sevilla Echevarría precisó que de los 1630 ingresos de ayer sábado 25 de agosto, más de 200 fueron para menores de edad que se presentaron con su acta de nacimiento, en el caso de los menores de 9 años; o con su cédula de identidad, si eran mayores de 9 años.

“Ellos estaban acompañados de mamá o papá, que tenían su cédula de identidad deteriorada. En la línea de lo señalado por el Gobierno no se puede retirar a un niño de los brazos de su madre, no se puede impedir el ingreso a una madre gestante, a un adulto en un estado de salud deteriorado”, expresó en declaraciones a la radioemisora RPP.

Destacó el trabajo articulado del Poder Ejecutivo y del Poder Judicial en las primeras 24 horas de aplicada la medida para atender de la mejor manera a los venezolanos que cruzan el CEBAF Tumbes. “Hay equipos del Ministerio de Educación para atender a los niños y el Ministerio de Salud tiene identificado no menos de 48 mil menores para la recepción de vacunas”, acotó.

El superintendente precisó que los ciudadanos venezolanos que están en el Perú (o ingresen hasta el 31 de octubre próximo) tienen plazo hasta el 31 de diciembre de este año para tramitar su Permiso Temporal de Permanencia (PTP), a fin que puedan regularizar su situación migratoria y trabajar dentro de la formalidad.

En tal sentido, invocó a las miles de personas venezolanas que todavía no han tramitado ese documento a que acudan a las sedes de MIGRACIONES de Lima o las jefaturas zonales del interior del país para que registren sus datos y no caigan en la irregularidad.

Resaltó que MIGRACIONES atiende 2,200 citas al día para tramitar el PTP y que esta cifra de atenciones se podría incrementar próximamente para poder registrar a todos.

Respecto a la reunión que tendrá mañana lunes con sus pares de Ecuador y Colombia, manifestó que servirá para intercambiar cifras e información sobre los hechos suscitados con la permanencia y desplazamientos de los ciudadanos venezolanos por los territorios de los tres países.

“Vamos a evaluar y compartir el intercambio de datos”, apuntó.

La República


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