La Justicia rechaza un nuevo recurso de Lula y expresidentes europeos piden por su candidatura
STJ nega habeas corpus e mantém Lula preso em Curitiba
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e relator dos processos da Lava Jato na Corte, Felix Fischer, negou pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Em abril, no dia 6, na véspera da prisão, Fischer já havia negado uma liminar em favor do ex-presidente. Em sua decisão, Fischer considerou o recurso «prejudicado», ou seja, perdeu o objeto da ação. Lula ainda poderá recorrer junto à Quinta Turma do STJ, mesmo colegiado que decidiu, por unanimidade, que ele poderia ser preso após condenação em segunda instância.
Lula está preso em Curitiba desde o dia 7 de abril. Ele foi condenado por Sérgio Moro a cumprir uma pena de 12,1 anos de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá.
Seis ex mandatarios respaldan a Lula
Seis ex jefes de Estado o de gobierno de países europeos pidieron ayer que el expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril pasado bajo cargos de corrupción, pueda ser candidato a las elecciones presidenciales en su país. El pedido fue respaldado por el socialista francés Francois Hollande, los socialdemócratas italianos Massimo D’Alema, Romano Prodi y Enrico Letta, el socialista español José Luis Rodríguez Zapatero y el también socialista, el ex premier belga Elio di Rupo. “Llamamos solemnemente a que el presidente Lula pueda mañana presentarse libremente ante el sufragio del pueblo brasileño”, escribieron los líderes europeos.
Los seis repudiaron la “operación que cuestiona los principios de la democracia y el derecho de los pueblos a elegir a sus gobernantes” en un texto contra la prisión de Lula. El manifiesto, bajo el título “Llamamiento de Líderes Europeos en apoyo a Lula”, fue organizado por Jean-Pierre Bel, quien fue el enviado personal de Hollande para América Latina (2015-2017) y presidente del Senado francés (2011-2014).
Los dirigentes, todos del arco socialdemócrata, señalaron en la declaración que una eventual proscripción no puede justificarse en la “lucha legítima y necesaria contra la corrupción”, y recordaron que Lula es un “incansable artífice de la disminución de las desigualdades en Brasil, defensor de los pobres de su país”.
El manifiesto también expresa la “preocupación seria” de los ex gobernantes por la destitución de la presidencia Dilma Rousseff, sucesora de Lula, “democráticamente elegida por su pueblo y cuya integridad jamás ha sido puesta en entredicho”.
Finalmente, apela “solemnemente a que el presidente Lula pueda presentarse libremente ante el sufragio del pueblo brasileño”.
El líder de la izquierda brasileña, de 72 años, está recluido desde el 7 abril en una célula habilitada especialmente para él en la sede de la Policía Federal en Curitiba (sur), tras ser condenado a 12 años y un mes de cárcel por corrupción y lavado de dinero.
Hasta ahora la posibilidad de que Lula se presente como candidato está en entredicho debido a que está condenado en segunda instancia, y su caso aún está esperando sentencia en el Supremo Tribunal, que aún no se ha pronunciado.
Lula, que fue dos veces presidente de Brasil (2003-2010) y es favorito en las encuestas para las elecciones de octubre, se declara inocente y afirma ser víctima de un complot de las élites para evitar que vuelva al poder.
El ex mandatario figura como líder en las encuestas para vencer en primera y segunda vuelta ante cualquier rival.
Seis líderes europeus manifestam apoio a Lula e pedem sua presença nas eleições
Seis personalidades da política europeia – incluindo dois ex-presidentes e três ex-primeiros-ministros – se manifestaram nesta terça-feira (15) em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reivindicando sua presença na disputa eleitoral à Presidência da República, em outubro. Lula está preso na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde 7 de abril, após ter sido condenado em primeira e segunda instâncias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um processo eivado de irregularidades envolvendo um apartamento no Guarujá, litoral sul de São Paulo.
A declaração é assinada por François Hollande, ex-presidente da França; Elio di Rupo, ex-primeiro-ministro da Bélgica; José Luis Rodriguez Zapatero, ex-presidente da Espanha; e três ex-primeiros-ministros da Itália: Massimo D’Alema, Enrico Letta e Romano Prodi. Com o título «Chamada de Líderes Europeus em apoio a Lula», o manifesto, segundo a agência EFE, foi organizado por Jean-Pierre Bel, enviado pessoal de Hollande para a América Latina (2015-2017) e ex-presidente do Senado francês (2011-2014).
No texto, os líderes afirmam que “a luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos a escolher seus governantes”.
“A prisão precipitada do presidente Lula, incansável artífice da diminuição das desigualdades no Brasil e defensor dos pobres, só pode suscitar nossa comoção”, afirmam os signatários do manifesto.
No documento, os seis líderes também demonstram “uma séria preocupação”, em relação ao impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, e destacam que ela foi “democraticamente escolhida pelo seu povo e cuja integridade jamais foi posta em interdição”.
Por fim, os autores do texto solicitam “solenemente que o presidente Lula possa concorrer livremente perante o sufrágio do povo brasileiro”.
Leia o manifesto na íntegra:
A prisão apressada do presidente Lula, incansável arquiteto da redução das desigualdades no Brasil, defensor dos pobres de seu país, só pode despertar nossa emoção.
O impeachment de Dilma Rousseff, eleita democraticamente por seu povo e cuja integridade nunca foi questionada, já era uma preocupação séria. A luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos de eleger os seus governantes.
Nós solenemente solicitamos que o presidente Lula possa se submeter livremente ao sufrágio do povo brasileiro.
François HOLLANDE, ex-presidente da República francesa
Massimo D’ALEMA, ex-presidente do Conselho de ministros da República italiana
Elio DI RUPO, ex-primeiro-ministro da Bélgica
Enrico LETTA, ex-presidente do Conselho de ministros da República italiana
Romano PRODI, ex-presidente do Conselho de ministros da República italiana
José Luis RODRIGUEZ ZAPATERO, ex-presidente do Governo da Espanha
PT estima aliança com o PSB em dez estados; em PE só com apoio a Lula
Moeda de troca
Em encontro nesta terça (15), Carlos Siqueira, do PSB, e Gleisi Hoffmann, presidente do PT, identificaram a possibilidade de fechar alianças em dez estados. Um acerto em PE, porém, continua vinculado à questão nacional: o PT só abre mão de candidatura no estado se o PSB apoiar Lula.
Amigo oculto
Os petistas fecham nesta quarta (16) o calendário de lançamento da candidatura do ex-presidente, que está preso. Uma ideia é mesclar eventos grandes com reuniões pequenas.
Formiguinha
Dirigentes do PT defendem o resgate de modelo antigo, com parlamentares indo a pequenas cidades, só com banquinho e megafone.