Ministro confirma investigación a concejal y a expolicía por el crimen de Marielle Franco

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La investigación sobre el asesinato de Marielle Franco está en «la etapa final»

La investigación del asesinato en Rio de la concejal de izquierda y activista negra Marielle Franco está a punto de concluir, afirmó este jueves el ministro brasileño de Seguridad Pública, a casi dos meses de ocurrido el crimen que conmocionó al país.

«La investigación del caso Marielle está llegando a la etapa final. Creo que en breve vamos a tener resultados», afirmó el ministro Raul Jungmann al sitio UOL.

El titular de Seguridad confirmó igualmente que el concejal y el miembro de las milicias parapoliciales a los que un presunto testigo apuntó esta semana como responsables están en el radar de las autoridades.

«Lo que puedo decir es que ellos y otros son investigados», añadió.

Franco, una socióloga de 38 años oriunda de una favela, fue acribillada dentro de su automóvil junto a su conductor Anderson Gomes el pasado 14 de marzo, en un episodio que derivó en multitudinarias manifestaciones de repulsa pero que sigue sin resolverse.

La policía es objeto de cuestionamientos crecientes por esa falta de resultados.

Franco era una aguda crítica de la violencia policial y de las ejecuciones extrajudiciales en las barriadas pobres. Su figura como portavoz de minorías, en particular de las mujeres negras y de la comunidad LGBT, estaba en pleno crecimiento luego de que se convirtiera en la quinta concejal más votada de Rio.

El mes pasado, el propio Jungmann ya había adelantado que las milicias parapoliciales eran las principales sospechosas del asesinato.

Marielle participó en una comisión parlamentaria (CPI) que en 2008 se atrevió a desenmascarar y castigar a estos grupos hasta entonces intocables.

El miércoles, el diario O Globo publicó las declaraciones de un presunto testigo, que pidió protección, implicando al concejal Marcello Siciliano y al ex policía Orlando Oliveira de Araújo, actualmente detenido, como responsables de la ejecución.

Según su testimonio, ambos se habrían sentido irritados por las acciones comunitarias de Marielle Franco en la empobrecida zona oeste de Rio, donde Siciliano tiene intereses electorales y De Araújo dirigía una milicia.

El concejal negó todas las acusaciones el miércoles, cuando afirmó ante periodistas que estaba siendo «masacrado en las redes sociales por algo que dijo una persona cuya credibilidad es desconocida. Nunca tuve conflictos políticos [con Franco]».

En busca de nuevas pistas sobre el crimen, la policía realizó la noche de este jueves una reconstrucción de la escena del asesinato de Franco y Gomes.

«Como todos saben no tenemos imágenes del momento en que el crimen ocurrió. En investigaciones en las que eso ocurre, la reproducción simulada se muestra como una herramienta imprescindible», dijo el delegado de la Delegacía de Homicidios, Giniton Lajes, a los medios apostados en el lugar de la reconstrucción.

Para la recreación del crimen fueron cerradas calles aledañas al lugar, así como el espacio aéreo. Unos 200 funcionarios de la Policía Militar y el Ejército participaron en la acción.

Infobae


Jungmann diz que vereador, policial militar e ex-PM estão entre os investigados no caso Marielle

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta quinta-feira (10) que entre os investigados no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco estão o vereador Marcello Siciliano (PHS), um policial militar e o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, que está preso acusado de chefiar uma milícia. Segundo o ministro, a investigação está chegando ao fim.

De acordo com informações obtidas pelo jornal «O Globo», uma testemunha contou à polícia que o vereador e o ex-PM queriam a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL). O vereador e o ex-policial militar negam participação no crime.

Durante entrevista concedida após a primeira reunião da Câmara Intersetorial de Prevenção Social e Segurança Pública, o ministro foi indagado se os três estavam entre os investigados.

“Eu disse lá atrás que tudo apontava para as milícias, não estou dizendo que são esses especificamente. O que eu posso dizer é que esses e outros são investigados e que a investigação do caso Marielle está chegando à sua etapa final, e eu acredito que em breve nós devemos ter resultados”, disse o ministro.

Sobre a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, Jungmann disse que a percepção de mudança “ainda não alcançou a maioria da população, mas as medidas saneadoras estão sendo tomadas e elas vão apresentar resultados”.

O Globo


Em busca de pistas, Polícia do Rio reconstituirá assassinato de Marielle

A Polícia realizará nesta quinta-feira (10) no Rio de Janeiro uma reconstituição do assassinato da vereadora do PSOL e ativista negra Marielle Franco, em uma tentativa de impulsionar a investigação sobre um crime que ainda não deteve ninguém.

Em 14 de março, Marielle, socióloga de 38 anos, foi alvejada dentro de seu carro junto com o motorista Anderson Gomes, em um episódio que causou comoção no país, mas que ainda não foi resolvido.

A Polícia é alvo de críticas crescentes pela falta de resultados.

Na noite desta quinta-feira, agentes da Delegacia de Homicídios da Capital reconstituirão o momento em que Marielle e Anderson foram assassinados por 13 disparos feitos de um automóvel que estava a apenas dois metros de distância.

“Durante a reprodução poderão ser disparados tiros em pontos específicos para análise da perícia. Por esse motivo toda a área será bloqueada para o acesso de pedestres e veículos”, anunciou a Polícia em comunicado.

Marielle era uma ferrenha crítica da violência policial e das execuções extrajudiciais nas comunidades. Sua figura como porta-voz das minorias, em particular das mulheres negras e da comunidade LGBT, estava em pleno crescimento após ter se tornado a quinta vereadora mais votada do Rio.

No mês passado, o ministro da Segurança, Raul Jungmann, já havia adiantado que as milícias eram as principais suspeitas do assassinato.

Em 2008, Marielle participou de uma CPI que desmascarou e puniu as até então intocáveis milícias.

Na quarta-feira, o jornal O Globo publicou as declarações de uma suposta testemunha que envolveu um vereador e um membro das milícias como responsáveis pela execução.

Segundo a testemunha, que pediu proteção, o vereador Marcello Siciliano e o ex-policial Orlando Oliveira de Araújo, atualmente preso, teriam ficado irritados com as ações de Marielle Franco na Zona Oeste do Rio, onde o primeiro tem interesses eleitorais e o segundo comandava uma milícia.

Siciliano negou as acusações na quarta, afirmando à imprensa que estava “sendo massacrado nas redes sociais por algo que foi dito por uma pessoa que a gente não sabe nem a credibilidade que tem. Nunca tivemos conflitos políticos”, declarou.

Istoé

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