General del Ejército brasileño amenaza con un golpe militar si Lula no va preso

2.877

Contexto NODAL
Lula fue condenado a 12 años y un mes de prisión por corrupción pasiva y lavado de dinero en el marco de la causa Lava Jato. Se lo acusa de haber recibido un departamento en el balneario paulista de Guarujá en carácter de soborno por parte de la constructora OAS. Lula denuncia falta de pruebas y persecución política. Aún queda por definirse si el exmandatario irá a prisión y si podrá competir en los comicios presidenciales de octubre.

Crisis en Brasil: un militar amenazó con un golpe de Estado si Lula no va preso

Luego del intento de homicidio contra Lula Da Silva ocurrido la semana pasada en el estado de Paraná, ahora un militar dejó en claro su postura: si el Tribunal Superior Federal (la Corte Suprema brasileña) no habilita la detención del ex presidente y precandidato en estas elecciones, entonces «no quedará otra alternativa que la intervención militar».

Quien lo dijo es es el general Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, quien afirmó en declaraciones a la prensa que que el TSF sería «inductor» de la violencia en el país vecino si le permite a mantenerse en libertad mientras se desarrolla la campaña presidencial, en la cual Lula es favorito para un tercer mandato.

De acuerdo a las declaraciones citadas en el diario Estadao y reproducidas en Nodal, Schroeder Lessa afirmó que «si ocurriese tantos cambios en la ley, no tengo duda de que solo queda la intervención militar. Las Fuerzas Armadas deben restaurar el orden», afirmó.

Las declaraciones de Schroeder Lessa no son las únicas de sus compañeros de armas. Otro general, Paulo Chagas, afirmó que «nuestro objetivo es evitar que se cambie la ley y que el jefe de una organización criminal, condenado a 12 años de prisión, circule libremente, pregonando el odio y la lucha de clases».

La semana pasada, el TSF concedió un habeas corpus preventivo hasta el próximo 4 de abril, fecha en la que deberá tratar otros pedidos de la defensa del ex presidente. Según la jurisprudencia brasileña, una persona puede ir a prisión si ya fue condenado en dos instancias a pesar de que el proceso judicial no está concluido. Ese punto es lo que la defensa del líder del PT está apuntando revertir para que Lula pueda seguir libre y hacer campaña de cara a las elecciones de octubre.

Según todos los sondeos, Lula es el favorito para imponerse en las elecciones de octubre, en el marco de un alto desprestigio de las fuerzas políticas brasileñas y sin que el establishment haya podido encontrar un candidato seductor ante la opinión pública. El actual presidente Michel Temer tiene solo un 2% de imagen positiva.

El Destape Web


Supremo pode ser ‘indutor’ de violência, diz general da reserva

O general de exército da reserva Luiz Gonzaga Schroeder Lessa afirmou ao Estado que, se o Supremo Tribunal Federal (STF) deixar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva solto, estará agindo como “indutor” da violência entre os brasileiros, “propagando a luta fratricida, em vez de amenizá-la”.

Lessa foi além. Disse que, se o tribunal permitir que Lula se candidate e se eleja presidente, não restará outra alternativa do que a intervenção militar. “Se acontecer tanta rasteira e mudança da lei, aí eu não tenho dúvida de que só resta o recurso à reação armada. Aí é dever da Força Armada restaurar a ordem. Mas não creio que chegaremos lá.”

As declarações de Lessa se inserem na onda manifestações de oficiais generais da reserva contra a concessão de habeas corpus para impedir a prisão de Lula e a possibilidade de o petista se candidatar à Presidência. “Nosso objetivo principal nesse momento é impedir mudanças na lei e colocar atrás das grades um chefe de organização criminosa já julgado e condenado a mais de 12 anos de prisão que, com o respaldo desse supremo fortim (o STF), tem circulado livre e debochadamente por todo o território nacional, contando mentiras, pregando o ódio e a luta de classes”, escreveu o general Paulo Chagas, que é pré-candidato ao governo do Distrito Federal.

Lessa já havia se manifestado na semana passada à Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre, quando também foi enfático. Disse que a confrontação não será pacifica. “Vai ter derramamento de sangue, infelizmente é isso que a gente receia.” E acrescentou que essa crise “vai ser resolvida na bala.” Nesta segunda-feira, 2, ao Estado, disse: “O que querem no momento é abdicar da Justiça e fazer politicagem na mais Alta Corte do País.”

Lessa foi comandante militar do Leste e da Amazônia e presidiu o Clube Militar. “Vejo o general Villas Bôas (comandante do Exército) preocupado com a estado atual e defendendo solução pela via democrática, constitucional, pois a interferência das Forças Armadas, sem dúvida, vai causar derramamento de sangue. ” No mesmo sentido, Chagas afirmou que se “as Forças Armadas se julgarem na obrigação de agir, haverá muito mais sangue do que o das 60 mil vítimas anuais da violência, porque, dessa vez, somam-se aos interesses globalistas, políticos e ideológicos, os do crime organizado.”

O Exército informou que as declarações de Lessa representam a “opinião pessoal” dele. “O Exército brasileiro pauta sua atuação dentro dos parâmetros legais balizados pela Constituição Federal e outras normas que regem o assunto.” O STF disse que não se manifestaria sobre o caso.

Estadão



Tempos estranhos: generais fazem ameaça e procurador, greve de fome

Não apenas a mídia, juízes e procuradores, até com greve de fome, pressionam o Supremo Tribunal Federal para que negue o habeas corpus a Lula. Militares da reserva também decidiram entrar na festa, como os generais Luiz Gonzaga Lessa e Paulo Chagas, inclusive com ameaça de intervenção militar. «Se acontecer tanta rasteira e mudança da lei – disse o general Lessa – aí eu não tenho dúvida de que só resta o recurso à reação armada. Aí é dever da Força Armada restaurar a ordem». O general provavelmente não conhece o mecanismo do regime democrático, pois quem faz e muda as leis é o Congresso Nacional. O Supremo apenas cumpre e faz cumprir as leis aprovadas pelo Parlamento. No caso presente, o que se espera é justamente que a Suprema Corte cumpra a Constituição, a Lei Maior, que determina que ninguém pode ser preso antes do trânsito em julgado, ou seja, antes do esgotamento de todos os recursos, o que significa que, de acordo com a Carta Magna, Lula não pode ser preso.

Outro general, Paulo Chagas, pré candidato ao governo do Distrito Federal, segundo o «Estadão», também abandonou o pijama para dizer a mesma coisa: «Nosso objetivo principal nesse momento é impedir mudanças na lei e colocar atrás das grades um chefe de organização criminosa já julgado e condenado a mais de 12 anos de prisão que, com o respaldo desse supremo fortim (o STF), tem circulado livre e debochadamente por todo o território nacional, contando mentiras, pregando o ódio e a luta de classes». O general Chagas também se equivocou, pois o chefe de organização criminosa, segundo a própria Policia Federal, é o presidente ilegítimo Michel Temer. E até hoje ele não disse nada sobre colocar Temer na cadeia, nem se manifestou contra a entrega do nosso petróleo, da Base Espacial de Alcântara e da Embraer para os americanos. A atitude desses dois generais, porém, embora da reserva, deve servir de alerta para os democratas deste país.

Não é difícil perceber que estamos mesmo vivendo «tempos estranhos», como costuma dizer o ministro Marco Aurélio Mello. Generais da reserva já ameaçam com intervenção militar, juízes e procuradores fazem manifesto contra o cumprimento da Constituição e até um procurador faz greve de fome para que um ex-presidente seja preso. O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato que a mídia transformou em celebridade por ter se juntado ao juiz Sergio Moro na perseguição covarde e despudorada a Lula, anunciou nas redes sociais que ficará em jejum e fará orações a Deus para que Lula seja preso, uma tentativa desesperada para chantagear o Supremo Tribunal Federal, para que negue o habeas corpus solicitado por sua defesa. A atitude, além de revelar a sua imaturidade e despreparo para o cargo que ocupa e, sobretudo, para a tarefa para a qual foi designado, evidencía um fanatismo absurdo, que mistura religião com política, como se o seu Deus fosse diferente do Deus de Lula e do resto do mundo. Dellagnol, com esse comportamento, se mostra um farsante, um evangélico que substituiu o amor pelo ódio, orando ao Deus sanguinário de Moisés, que mandava matar sua própria criação, e que foi substituído depois pelo Deus de Jesus, Deus-pai, de amor, de bondade, de justiça. Deveria ser para este Deus que ele precisava orar: Deus de Justiça. Até porque, como evangélico, ele deveria saber que Jesus, na oração do monte, pregou: «Bem-aventurados os perseguidos pela Justiça, pois é deles o reino dos céus».

Paralelamente a essa atitude infantil do procurador-astro, que denota desequilíbrio, centenas de outros procuradores e juízes também decidiram exercer pressão sobre a Corte Suprema, produzindo um abaixo-assinado em que apelam aos ministros para que mantenham a prisão em segunda instância, negando o habeas corpus a Lula. Não tão fanáticos quanto Dellagnol, eles não pretendem jejuar e muito menos orar, talvez porque o Deus deles seja o deus-penduricalho, que engordou os seus salários. Todos eles, incluindo Dellagnol, poderiam aproveitar a oportunidade para, mostrando que realmente buscam a justiça, renunciar aos auxilios de toda ordem que recheiam suas contas bancárias, especialmente o auxilio-moradia, já que a grande maioria, senão todos, possui casa própria. Se não fizerem nada que sugira boas intenções, ficará a impressão de que esse movimento não passa de uma manifestação política às avessas, ou seja, reivindicando ao Supremo que não cumpra a Constituição. É a primeira vez, na história deste país, que juízes e procuradores defendem publicamente o desrespeito à Carta Magna, o que cria sobre eles uma suspeição sobre o seu senso de justiça, com grave prejuízo para suas atividades profissionais.

A presidenta do Supremo, ministra Carmen Lúcia, que é a grande responsável pelo clima de tensão hoje existente e pelo desgaste da Corte ao se negar colocar em pauta a questão da prisão em segunda instância, foi para a televisão pedir serenidade e respeito à Constituição. Parece piada. As Ações Declaratórias de Inconstitucionalidade sobre a prisão em segunda instância, desde dezembro de 2017 no STF à espera de decisão, já poderiam ter sido votadas há muito tempo, antes mesmo da condenação de Lula em segunda instância, mas a ministra Carmen, por um inexplicável ódio ao homem que a colocou na Corte, vem procrastinando desde aquela época em submeter a questão ao plenário. Tudo isso que está acontecendo agora, portanto, a ameaça de golpe militar por parte de generais da reserva, que chamam o Supremo de «fortim»; a revoada de juízes e procuradores contra a Constituição e, inclusive, o jejum cafajeste de Dallagnol, poderiam ter sido evitados. Agora ela deve arcar com o ônus da sua decisão política impensada.

Brasil 247


General Mourão diz que Exército agirá: ‘se STF não cumprir com sua responsabilidade, entraremos na rota do caos, e só as Forças Armadas podem impedir isso’

Em entrevista à Rádio Cultura Riograndina, da cidade de Rio Grande (RS), o General Hamilton Mourão reafirmou a possibilidade de o Exército agir caso o Supremo Tribunal Federal não cumpra seu papel de combater a corrupção e a impunidade. O General Mourão afirmou que, se o STF não cumprir seu papel, colocará o Brasil no caminho do caos. E completou: “só tem alguém que pode impedir isso: são as Forças Armadas”.

Leia trecho da entrevista:

Meu pensamento é muito claro: nós vivemos uma crise político-policial. A política foi tomada por elementos totalmente desqualificados, muito bem definidos pelo José Padilha quando analisa o mecanismo que domina as relações entre os Poderes em nosso país. A realidade é que agora o Poder Judiciário tem a preponderância e a responsabilidade de executar a limpeza do cenário nacional, não permitindo que pessoas que roubaram, que participaram desse processo de corrupção, que praticamente colocaram o país com uma dívida enorme, e nos deixaram, no momento atual, praticamente sem norte, continuem a participar da vida pública. Essas pessoas têm que pagar pelos seus crimes e não podem mais participar da vida pública. A legislação é clara a esse respeito. Não podemos ter uma lei que serve para uns e não serve para outros. O princípio básico da democracia é que todos somos iguais perante a lei. O STF hoje tem a preponderância e, se ele não cumprir com a sua responsabilidade, nós entraremos na rota do caos. E a rota do caos, só tem alguém que pode impedir isso: são as Forças Armadas.

Comentando o salvo-conduto ao ex-presidente condenado Lula, Mourão fez alusão ao ex-ministro Sepúlveda Pertence, que está advogando pelo presidente Lula: “Mostra claramente que, no nosso país, o camarada que tem dinheiro para pagar um bom advogado jamais será preso, por piores que sejam os crimes por ele cometidos. Enquanto isso, as cadeias estão lotadas de ladrões de galinhas. Tem um sujeito que roubou bilhões dos brasileiros e surrupiou o futuro de milhões de brasileiros e se considera impune. Se a coisa for seguir nesse diapasão, não restará outra alternativa senão impor uma decisão ao STF”.

República de Curitiba

Más notas sobre el tema