La Corte Suprema de Brasil posterga la definición del hábeas corpus de Lula para el 4 de abril

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La Corte Suprema de Brasil votará el 4 de abril el recurso de hábeas corpus presentado por Lula para evitar la prisión

La Corte Suprema de Brasil decidió este jueves que la votación del hábeas corpus solicitado por el ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva se llevará a cabo el próximo 4 de abril.

Los magistrados votaron este jueves el merito del recurso presentado por el jefe de Estado, quien busca evitar ir a prisión luego de ser condenado a 12 años de prisión por corrupción.

La moción fue aceptada por 7 votos contra 4. De esta manera, los jueces blindaron, momentáneamente, al líder del Partido de los Trabajadores (PT). Al menos hasta el 4 de abril.

Sin embargo, el Tribunal Regional Federal de la Cuarta Región, con sede en Porto Alegre, fijó para el próximo lunes el juicio por el recurso interpuesto por Lula contra la pena a 12 años de prisión a que fue condenado por corrupción y cuya decisión puede llevarlo a prisión.

Este juicio es determinante para el futuro del ex mandatario brasileño ya que si la mayoría de los 11 magistrados acepta el recurso de hábeas corpus, Lula podrá librarse de la prisión tras su condena en segunda instancia.

La legislación brasileña establece que los condenados por un tribunal colegiado tienen que comenzar a cumplir la sentencia cuando ya no tengan posibilidad de recursos ante la segunda instancia, como en el actual caso del ex mandatario.

En caso de que el Tribunal de Porto Alegre rechace el lunes el recurso interpuesto por Lula contra su condena y si la Corte Suprema no acepta el hábeas corpus, el juez federal Sergio Moro podía ordenar el encarcelamiento del ex mandatario la próxima semana. No obstante, esta posibilidad quedó postergada, al menos por una semana, tras el fallo de este jueves de la Corte.

Lula fue hallado culpable de recibir 2,25 millones de reales (unos 700.000 dólares) por sobornos de parte la constructora OAS, los cuales se habrían materializado en la reserva y reforma de un apartamento tríplex en el balneario de Guarujá, en el litoral del estado de Sao Paulo.

Para evitar su encarcelamiento, la defensa de Lula presentó un recurso de «hábeas corpus» preventivo ante el Tribunal Superior de Justicia, el cual le fue negado; y otro ante un juez de la Corte Suprema, que también lo rechazó, pero decidió trasladar el dictamen final sobre el asunto al pleno de esa corte, lo que ahora quedó programado para este jueves.

El líder del Partido de los Trabajadores (PT), que ha reiterado que sufre una «persecución» judicial que busca impedir su vuelta al poder, se encuentra en estos momentos en una gira por algunos de los estados del sur de Brasil.

Lula ha manifestado su deseo de presentarse a las elecciones presidenciales del próximo octubre y aparece como líder en todos los sondeos de opinión, pero puede quedar inhabilitado políticamente, pues según la legislación brasileña los condenados en segunda instancia no pueden presentarse a cargos electivos.

Infobae


STF decide adiar para dia 4 conclusão do julgamento de Lula; antes disso, ex-presidente não pode ser preso

Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram no início da noite desta quinta-feira (22) adiar para o próximo dia 4 de abril a conclusão do julgamento do habeas corpus preventivo de Luiz Inácio Lula da Silva, impetrado pela defesa com o objetivo de evitar a prisão do ex-presidente.

Com a decisão, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de segunda instância, que condenou Lula a 12 anos e 1 mês em regime fechado, não poderá decretar a prisão do ex-presidente na próxima segunda-feira (26), quando julgará o único recurso da defesa contra a condenação – esse tipo de recurso não modifica o resultado do julgamento do TRF-4.

A retomada do julgamento pelo Supremo foi marcada para 4 de abril porque é a data da próxima sessão de plenário do STF, já que na semana que vem não haverá julgamentos em razão do feriado de Semana Santa.

O julgamento do habeas corpus de Lula no Supremo se iniciou na sessão desta quinta, com as manifestações da defesa e do Ministério Público Federal.

Mas, antes de apreciar o mérito (a concessão ou não do habeas corpus), os ministros resolveram decidir primeiro uma «questão preliminar»: se o pedido do ex-presidente era ‘cabível’ de ser julgado pelo Supremo.

Por 7 votos a 4, eles admitiram julgar o habeas corpus. Mas, quando essa decisão foi tomada, às 18h30, já tinham transcorrido mais de quatro horas da sessão, e parte dos ministros tinha compromissos e necessitava viajar.

Diante da decisão do adiamento, o advogado José Roberto Batochio, integrante da defesa de Lula, pediu a concessão de uma liminar (decisão provisória) para que o ex-presidente não seja preso antes da conclusão do julgamento, no próximo dia 4.

A presidente Cármen Lúcia submeteu então o pedido aos demais ministros. Por 6 votos a 5, a liminar foi concedida.

Votaram em favor de impedir a prisão de Lula antes do dia 4 os ministros Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. Em favor de permitir, votaram ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Votos sobre a prisão
Na parte final do julgamento, quando se decidiu impedir a prisão até o próximo dia 4, a maioria dos ministros ressaltou que não estava decidindo sobre a possibilidade de executar a pena de 12 anos à qual Lula foi condenado, mas apenas garantindo a liberdade do petista até o término da análise pela questão no STF.

O relator Edson Fachin explicou que, até o momento, o entendimento majoritário da Corte permite a prisão após segunda instância e, por isso, não haveria motivo para impedir eventual ordem de prisão pelo TRF-4.

Rosa Weber foi a primeira a votar pela possibilidade de Lula ficar livre da prisão até o dia 4. Disse que se não fossem terminar o julgamento nesta quinta, teriam que permitir que Lula ficasse em liberdade até a decisão final. “Ou ficamos aqui ou temos que deferir. Se nós vamos suspender o julgamento, temos que necessariamente deferir [a liminar para impedir a prisão]”, afirmou.

Luís Roberto Barroso votou pela possibilidade de Lula ser preso. Afirmou que a condição de ex-presidente não dá a ele direito a tratamento diferenciado. “Considero irrelevante se tratar de ex-presidente da República. Deve ser tratado como qualquer brasileiro. Não vejo razão para a concessão da medida liminar. Nosso papel é cumprir a Constituição e as leis”, disse.

Condenação e habeas corpus
Em janeiro, o ex-presidente Lula foi condenado a 12 anos e 1 mês em regime inicialmente fechado pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4) , responsável por analisar os processos da Lava Jato em segunda instância.

Os desembargadores do TRF-4 decidiram que a pena deverá ser cumprida quando não couber mais recurso ao próprio tribunal. O único recurso possível já foi apresentado e será julgado na próxima segunda (26).

Ao julgar Lula, os desembargadores decidiram que a pena deverá ser cumprida quando não couber mais recurso ao TRF-4. O único recurso possível já foi apresentado e será julgado na próxima segunda (26).

A defesa do ex-presidente, porém, recorreu ao STF pedindo que Lula só seja preso quando o processo transitar em julgado, ou seja, quando não couber recurso a mais nenhuma instância da Justiça.

Os advogados de Lula argumentam que, segundo a Constituição, «ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória».

Em 2016, a maioria dos ministros do STF entendeu que a pena pode começar a ser cumprida após condenação na segunda instância da Justiça. Ações na Corte, contudo, visam mudar esse entendimento.

Lula foi condenado no caso do triplex em Guarujá (SP). No entendimento do TRF-4, a OAS deu um apartamento ao ex-presidente em retribuição a contratos firmados pela construtora com a Petrobras. Lula se diz inocente, e a defesa alega que não há provas contra ele.

G1


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