Inicia el Foro Social Mundial con la presencia de Lula, Cristina Fernández, Pepe Mujica y Dilma Rousseff
Abre Foro Social Mundial al clamor de ¡Fora Temer!
Por Moisés Pérez Mok
Al grito de ¡Fora Temer!, replicado en decenas de miles de voces en el trayecto de la plaza Campo Grande hasta la conocida como Plaza del Pueblo, esta ciudad abrió sus puertas hoy al XIII Foro Social Mundial (FSM).
La tradicional marcha dejó oficialmente abierto el encuentro, que hasta el día 17 tendrá su núcleo central de desarrollo en el Campus Ondina, de la Universidad Federal de Bahía, pero se extenderá también a otros espacios periféricos de la urbe, según anunció Mauri Cruz, miembro del Consejo Internacional del FSM.
El propio Cruz explicó esta mañana en conferencia de prensa que a diferencia de otros eventos, el Foro Social Mundial no tiene los tradicionales actos de apertura, porque aquí ‘cada uno de los participantes que marcha inaugura el encuentro’ por tratarse de una construcción colectiva y horizontal.
Colorida, alegre, llena de música y con los más diversos reclamos enarbolados, la caminata puso así en movimiento un intenso programa para el cual fueron registradas más de mil 600 actividades autogestionadas por cerca de mil 500 colectivos, organizaciones y entidades inscritas.
Este año, según los facilitadores del FSM, existe una gran expectativa respecto a la realización, el día 16, de la Asamblea Mundial de Mujeres, que se espera reúna a más de 20 mil asistentes y a partir de la cual se pretende dejar constituido un frente único para defender sus derechos y enfrentar, entre otros, el machismo y la violencia.
En la propia conferencia de prensa, y al referirse a la trascendencia de esta decimotercera edición del Foro Social Mundial, la presidenta de la Unión Nacional de Estudiantes (UNE), Mariana Dias, subrayó que éste transcurrirá en medio de una difícil coyuntura, tanto en Brasil como en Latinoamérica y el mundo.
Recordó que en los últimos años se produjeron retrocesos históricos, desde los puntos de vista social y político, como consecuencia de los cuales ‘hay una retirada perversa de los derechos’ conquistados en muchos años de lucha.
En Brasil, remarcó, vivimos un momento delicado tras la interrupción del proceso democrático (con el golpe parlamentario-judicial perpetrado en 2016 contra la presidenta constitucional Dilma Rousseff) y hoy se aplica una agenda neoliberal que no fue consultada con el pueblo y que éste no aprobó.
Dias instó a reflexionar no solo sobre el momento actual, sino también sobre problemas históricos como la violencia, el racismo y la opresión.
Desde su surgimiento en el 2001, esta es la séptima ocasión en que Brasil sirve de sede al Foro Social Mundial.
El acta de nacimiento de estos multitudinarios encuentros fue expedida en Porto Alegre, donde se reeditó en 2002, 2003, 2005 y 2012. En 2009 otra urbe brasileña, la ciudad paraense de Belém, fue la encargada de dar continuidad a la cita.
Además de Brasil, otras cinco naciones fueron ya testigos de estos eventos: la India, en 2004; Kenya, en 2007; Senegal, en 2011; Túnez, en 2013, y Canadá, sede de su más reciente edición, en 2016.
Resistir es transformar: el llamado del Foro Social Mundial desde Brasil
Entre los planes del Foro figura un gran acto en defensa de la democracia, que se desarrollará hoy en el estadio Pituacu y en el cual se espera la asistencia de los expresidentes de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva y Dilma Rousseff; de Argentina, Cristina Fernández; de Uruguay, José Mujica, y de Paraguay, Fernando Lugo.
Antes de la marcha inaugural, la primera denuncia lanzada en el Foro fue contra los intentos del gobierno de Michel Temer de dejar sin voz a la sociedad civil brasileña. La acusación fue hecha después de conocerse que la red de medios públicos, Empresa Brasil de Comunicación (EBC), no dará cobertura al evento, porque la dirección de la misma no autorizó a que sus enviados viajaran a la sede, reporta PL.
Concebido como un espacio de articulación, en su edición del 2018 el FSM buscará definir estrategias de resistencia a las políticas neoliberales de desmantelamiento de los derechos sociales y de enfrentamiento a los golpes antidemocráticos ocurridos en diversos países latinoamericanos en los últimos años.
La delegación cubana tiene programados varios paneles para el miércoles y el jueves, donde serán centrales los temas de América Latina y su resistencia contra el imperialismo; así como la lucha de la Mayor de las Antillas por eliminar el bloqueo económico, financiero y comercial impuesto por Estados Unidos, y la devolución del territorio ocupado ilegalmente por la base naval en Guantánamo.
Confira local e horário das principais atrações do Fórum Social Mundial
O início do 13° Fórum Social Mundial, evento que pretende reunir em Salvador cerca de 50 mil pessoas, acontece nesta terça-feira (13) e vai até o sábado (17), com mais de mil atividades, debates e palestras que vão acontecer em vários pontos da cidade.
Alguns nomes importantes da política nacional e internacional já confirmaram presença, como o ex-presidentes Lula e Dilma, além de José Mujica, ex-presidente do Uruguai e Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina.
Nesta terça, o Fórum começa com uma marcha de abertura: a Marcha das Mulheres, que segue do Campo Grande até a Praça Castro Alves. A concentração acontece a partir das 15h. A assessoria de comunicação do evento, ainda não confirmou a presença do cantor Chico Buarque, que estava cotado para fazer uma apresentação musical durante o ato.
Já na quarta-quinta (15), no Estádio de Pituaçu, acontece a Assembleia da Democracia com a partipação de Lula, José Mujica e Cristina Kirchner. Também na quarta, Dilma participa do lançamento do livro do jornalista Mino Carta na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Ondina, a partir das 15h.
As inscrições para participar das atividades ainda podem ser feitas pelo site do Fórum até esta segunda-feira (12). Os interessados devem pagar R$35 e as credenciais para ter acesso à programação serão distribuídas na Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa, localizada no campus de Ondina. Mas quem perder o prazo, pode fazer a inscrição antes das atividades pagando um pouco mais: entre R$50 e R$60.
Confira parte da programação
Terça (13), Marcha das Mulheres, às 15h, concentração no Campo Grande
Quarta (14), Lançamento do Livro de Mino Carta com a participação da ex-presidente Dilma, às 15h, na Faculdade de Comunicação da Ufba.
Quarta (14), Assembleia da Democracia, Estádio de Pituaçu, com Lula, José Mujica e Cristina Kirchner, às 17h
Clique aqui para conferir parte das atividades previstas.
Lula desembarca em Salvador nesta quarta e janta com governador Rui Costa
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Salvador (BA) nesta quarta-feira (12) para participar do Fórum Social Mundial, que acontece na capital baiana desde esta terça-feira e segue até quinta (15). A noite, o ex-presidente irá jantar com o governador da Bahia, Rui Costa.
A informação foi confirmada pelo próprio governador durante o programa Papo Correria, nas redes sociais. Rui aproveitou para defender Lula, que foi condenado a 12 anos de prisão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso envolvendo o tríplex do Guarujá.
“Grande ex-presidente, que fez muito pelo Brasil. Ele vai ao evento quinta e vamos conversar bastante. Oro para que a justiça seja feita. Homem que devia está sendo homenageado por tudo que fez pelo Brasil. Mas é assim, as árvores que dão mais frutos, são as que recebem mais pedras”, disse o governador.
Lula participa na quinta-feira (15) do Fórum Social Mundial, junto com a ex-presidente Dilma e diversos políticos. Ele participará do “Ato em Defesa das Democracias”, no estádio do Pituaçu, às 18h.
Marcha dos Povos abre o Fórum Social Mundial com mensagem de otimismo
Conhecida pela marca da diversidade, Salvador teve acentuada essa característica, nesta terça-feira (13), com a realização da Marcha dos Povos, que tomou as ruas do centro da capital baiana para declarar aberto, oficialmente, o Fórum Social Mundial (FSM) 2018. Gente do Brasil inteiro e de mais de 120 países marchou da praça do Campo Grande até a praça Castro Alves, chamada de Praça do Povo, para mostrar a força do Fórum, que chega este ano à 13ª edição.
O FSM 2018 está atento aos problemas mundiais e às dificuldades por qual passa a luta progressista, atualmente, mas trouxe, já na marcha de abertura, uma mensagem otimista, traduzida no lema ‘Resistir é criar. Resistir é transformar!’. Aproximadamente 1.500 coletivos, organizações e entidades estão inscritos para participar do evento, onde deverão se realizar 1.300 atividades autogestionadas, distribuídas ao longo de cinco dias de intensos debates, encerrados no sábado (17).
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) está, junto a outras entidades, na linha de frente da realização do Fórum. O presidente nacional da central, Adilson Araújo, defendeu a importância do encontro dos povos, principalmente, pela marca da diversidade – de gente, de lutas e de experiências. Para ele, o FSM acontece em um momento delicado, “em que o mundo reclama as repercussões da grave crise econômica mundial”, e servirá para denunciar uma agenda ultraliberal que quer se firmar.
Para Adilson Araújo, é preciso estar sempre atento para impedir o avanço da agenda ultraliberal, que, segundo ele, significa retroagir em relação às conquistas históricas de direitos fundamentais. “Ganhar as ruas é também fortalecer o processo de mobilização contra todo e qualquer retrocesso”, afirmou.
Além da CTB, outra entidade participante é a União dos Negros pela Igualdade (Unegro). A presidenta nacional, Ângela Guimarães, avaliou, com entusiasmo, a realização do FSM em Salvador como uma grande oportunidade para o movimento social da cidade. “Salvador vai vivenciar um processo que nunca viveu. A gente tem a convicção de que vai ser um momento de efervescência política muito grande, mas que também vai dar frutos. Do Fórum, precisa sair uma agenda unificada de luta”.
Para Ângela, o acesso a experiências distintas de atuação, em diferentes contextos, deverá dar aos participantes do FSM uma consciência global da luta por melhores condições de vida. “[Serão] Várias apresentações dos movimentos sociais que atuam em escala global, que denunciam esse capitalismo selvagem, ultraliberal, que denunciam a derrocada das democracias no mundo, o avanço do fascismo e o impacto disso para as populações”.
Também participante do Fórum, a União Nacional dos Estudantes (UNE) está sendo representada pela presidenta nacional, a baiana Marianna Dias. Durante a marcha, Marianna defendeu que o encontro internacional no País significa, também, uma possibilidade de mostrar ao mundo os efeitos do golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, em 2016.
“A interrupção democrática, o autoritarismo de medidas que tiram o direito do povo, a desvalorização da universidade pública. Toda adversidade que o nosso povo tem passado, nós temos condições de passar para o mundo e, assim criar, ainda mais, uma rede de solidariedade internacional a tudo que o Brasil tem vivido”, explicou a presidenta da UNE.
Oriundo da luta dos trabalhadores, o deputado estadual do PCdoB da Bahia, Fabrício Falcão, também esteve na abertura do Fórum e celebrou a realização na Bahia. Segundo ele, o evento mostra o poder da organização dos povos e reafirma a luta pela igualdade, para “acabar com essa extrema concentração de riqueza, em que meia dúzia de pessoas tem mais da metade da riqueza do planeta”, disse.
Aberto, o Fórum Social Mundial inicia, nesta quarta-feira (14), os debates, que acontecerão em vários pontos da cidade.