El apoyo a Lula y las protestas por su condena se cuelan en el carnaval brasileño

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Contexto NODAL
Lula fue condenado en segunda instancia a 12 años y un mes de prisión por corrupción pasiva y lavado de dinero en el marco de la causa Lava Jato. Se lo acusa de recibir un departamento en carácter de soborno por parte de la constructora OAS. Ante la falta de pruebas, diversos sectores denuncian que se trató de una maniobra para impedir que Lula pueda presentarse a las elecciones presidenciales de este año. Los recursos presentados por la defensa serán juzgados en marzo. De ser rechazados, el exmandatario podrá apelar ante el Superior Tribunal de Justicia y el Supremo Tribunal Federal.

Brasileños celebran carnaval en apoyo a Lula

El bloque de celebración bautizado «Ladrón de Corazón» hace referencia a que Lula se robó el corazón de los brasileños.

En el marco del majestuoso Carnaval de Río de Janeiro, el pueblo brasileño realizó este miércoles el «Bloco (comparsas) de Carnaval Ladrón de Corazón», en apoyo y defensa al expresidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado en segunda instancia a 12 años de prisión.

Con samba, alegría, disfraces, pancartas y carrozas, los movimientos sociales defendieron el derecho de Lula a ser candidato para las elecciones presidenciales de Brasil, que se celebrarán en octubre.

Pese a la falta de pruebas, Lula da Silva fue sentenciado a 12 años y un mes de prisión por supuesta corrupción pasiva y lavado de dinero.

El fallo deja al fundador del Partido de los Trabajadores (PT) cerca de su inhabilitación política, puesto que la legislación brasileña prohíbe expresamente que condenados en segunda instancia se postulen para cargos electivos. La última palabra sobre su candidatura dependerá de la Justicia Electoral, en agosto de este año.

Telesur


Política na folia de BH: Carnaval terá blocos apoiando Lula e Bolsonaro

O Carnaval sempre foi o momento do brasileiro se divertir, extravasar e ironizar – o que inclui «cutucadas» no âmbito político. Mas, em 2018, ano de eleição presidencial, a folia também se tornou um palco ainda mais explícito neste último segmento. Em BH, dois blocos chamam atenção: o “Ai que saudade do meu ex”, que apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o “Melhor Jair Festejando”, que usa o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) como tema. Saindo na segunda-feira (12) e terça-feira (13) de Carnaval, respectivamente, os blocos politizados escolheram duas figuras polêmicas para exaltar.

Afinal, um bloco do Lula e outro do Bolsonaro não vemos todo dia, não é mesmo? “Os setores mais politizados aproveitam a maior visibilidade do Carnaval. É algo histórico. Além disso, o momento atual é muito propício para a politização e grandes movimentos culturais são ideais para isso”, comenta ao SouBH Robson Sávio, coordenador do núcleo de pesquisas sociopolíticas da PUC Minas.

A folia de um lado

Apesar desta realidade, o organizador do “Melhor Jair Festejando”, Pedro Soares, garante que seu bloco não tem nada de política. “A questão não é política. Não nos associamos a movimento algum, apenas gosto da visão patriótica que o Bolsonaro possui. O bloco é independente da política, por isso a principal motivação é festejar e utilizar o Jair como um ícone”.

O bloco, que vai acontecer na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul, ainda contará com abadás estampando o rosto do deputado federal. Mesmo assim, o “Melhor Jair Festejando” estará aberto a todas as pessoas, como garante o idealizador. “O bloco está aberto a todos, com ou sem abadá, todo mundo é bem-vindo. Por isso, não acho que não vai ter nenhuma confusão ou manifestação, o Carnaval é para festejar”, pontua.

Porém, o momento é um pouco diferente, como aponta o professor de Ciências Políticas Robson Sávio. “Esses blocos e manifestações são expressões de preferência política bem públicas, existe uma agenda e consequentemente um cunho político nestas ações”.

O Carnaval do outro lado

O outro bloco que desfilará pelas ruas belo-horizontinas é o “Ai que saudade do meu ex”. Apoiando o ex-presidente Lula, o cortejo se concentrará na Praça Duque de Caxias, na região Leste. A ideia para o movimento surgiu logo após o julgamento do petista, com a intenção de protestar. “Juntamos militantes, não somente do PT, para a organização. O movimento está aberto a receber todos aqueles que acreditam na inocência do Lula. Por isso a ideia de fazer um bloco e continuar na resistência”, comenta uma das organizadoras, Andréa Cangussú.

Mesmo com a política latente, o Carnaval não é deixado de lado pelo «Ai que saudade do meu ex». O bloco contará com bateria e música produzida pelos próprios foliões. «É uma coisa muito aberta, as pessoas podem levar seus instrumentos. Tudo vai acontecer de forma bem espontânea. A ideia é reunir pessoas com o mesmo ideal, sem embates e conflitos. Afinal, o Carnaval é um momento de festa e muito democrático», afirma a militante.

Soubh

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