Brasil: el Partido de los Trabajadores aprueba resolución para respaldar la candidatura de Lula

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Partido de Lula Da Silva aprueba resolución para respaldar su candidatura

El Partido de los Trabajadores de Brasil (PT) aprobó el sábado respaldar formalmente la candidatura del expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva.

El comité nacional del PT, reunido en la ciudad sureña de Sao Paulo, resolvió tras dos días de deliberación respaldar la candidatura de Lula da Silva para las elecciones presidenciales de 2018 mientras la derecha busca proscribirlo, reseñó Hispan TV en su portal web.

“Llegamos a 2018, un año electoral, con la candidatura de Lula consolidada de tal manera que no pertenece al PT, pertenece al pueblo brasileño”, indica el manifiesto emitido por el PT.

“Debemos defender la candidatura contra los ataques sistémicos de los golpistas, que van a utilizar todos los medios para evitar que la gente exprese su voluntad en las elecciones”, expresa el comunicado.

El pasado 13 de julio, el exmandatario fue condenado a nueve años y seis meses de cárcel por los delitos de blanqueo de capitales y corrupción pasiva. El juez Sergio Moro consideró probado que el líder del PT recibió un triple de lujo en Sao Paulo como pago de la constructora brasileña OAS a sus favores políticos.

Lula da Silva, de 72 años de edad, recurrió la sentencia y el Tribunal Federal de la Cuarta Región de Brasil, con sede en la ciudad de Porto Alegre, anunció que el 24 de enero dará a conocer su fallo. En el caso de que ratifique la condena, el expresidente verá esfumarse sus opciones de volver al Palacio de Planalto.

“Si se atreven a declarar culpable a Lula, demostrará la naturaleza política de todo el proceso”, señala la resolución del PT.

Algunas encuestas indican que Lula da Silva tiene una intención de voto que llega al 43 por ciento, mientras varios analistas se atreven a pronosticar que ganaría en primera vuelta. Todos, hasta los más feroces opositores del exmandatario, reconocen que es el candidato con mayor intención de voto. La derecha también lo sabe y puso en acción, una vez más, al Poder Judicial para tratar de ponerle un freno al líder de izquierda.

VTV


PT aprova resolução para apoiar candidatura de Lula

O ex-presidente passou por hotel onde a cúpula petista se encontrou, e por lá participou de reuniões paralelas para discutir políticas para alianças regionais.

«Absolutamente convencido» de que Lula é o «plano A do povo brasileiro» e único nome com «condições de ganhar a eleição», o PT trabalhará para evitar a fratura no campo de centro-esquerda. E o caminho é «dialogar com companheiros» que ventilam candidaturas paralelas, como PSOL (Guilherme Boulos), PC do B (Manuela D’ávila) e PDT (Ciro Gomes). Movimentos como a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo também serão procurados.

«É muito mais fácil convencê-los disso do que de qualquer outra coisa», disse Alexandre Padilha, vice-presidente do partido, em reunião do Diretório Nacional da legenda neste sábado (16), num hotel na região central paulistana.

No encontro, a sigla aprovou uma resolução para apoiar a candidatura de Lula independentemente do resultado de 24 de janeiro, dia do julgamento do recurso apresentado por Lula no caso do tríplex do Guarujá.

Da CUT ao MTST de Boulos, vários grupos de esquerda combinam um acampamento em frente ao tribunal, num desagravo ao réu.

O ex-presidente passou pelo hotel onde a cúpula petista se encontrou, e por lá participou de reuniões paralelas para discutir políticas para alianças regionais. Segundo Padilha, elas serão analisadas «caso a caso» e submetidas à «lógica nacional».

Na prática, significa dizer que, «para eleger a maior bancada possível [no Congresso], o PT pode se aliar a legendas hoje êmulas no campo federal, como o PMDB de Michel Temer, a quem petistas chamam de «golpista». «Mas as dinâmicas regionais têm que ser devidamente acompanhadas pela Executiva [da sigla], fazendo a esperança vencer o ódio.»

A reportagem apurou que alas mais à esquerda do partido defenderam restringir as alianças àqueles que não foram favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff. Mas a cúpula decidiu não fechar questão, ao menos por ora.

Por apoio a Lula, o PT pode se unir a algozes que selaram a destituição de Dilma, como o jornal mostrou em outubro. O partido abriria mão de lançar candidatos a governador em até 16 Estados em 2018 para apoiar nomes de outras legendas. Em troca, os petistas querem espaço em palanques regionais fortes para sua chapa presidencial.

Há dúvidas, em outros partidos de centro-esquerda e nos bastidores de setores petistas, de que Lula consiga concorrer, já que seu futuro político depende de uma decisão a ser tomada pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região no dia 24 de janeiro.

É quando os desembargadores da corte porto-alegrense votarão os recursos que a defesa do petista apresentou para recorrer da condenação de Lula a nove anos e meio de prisão na Lava Jato.

Há vários quadros possíveis, da absolvição a uma campanha em 2018 com liminares e novos recursos.

Portal O Dia

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